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 Farofas
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    Marcado para acontecer entre os meses de julho e agosto deste ano, os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, não serão tão lucrativos assim para o Grupo Globo. O plano comercial da transmissão foi disponibilizado nesta semana para as agências de publicidade, e nele, a emissora carioca disponibilizou seis cotas pelo valor de de R$ 96,9 milhões cada uma. O valor é 62% menor do que a Globo cobrou dos patrocinadores nos Jogos do Rio, em 2016, quando cobrou R$ 255 milhões.

    No entanto, a queda nesse valor tem explicação. O plano comercial, obtido pela reportagem do Observatório da Televisão, contempla entregas comerciais apenas neste ano de 2020. Em Rio-2016, a Globo fez chamadas comerciais a partir um ano antes da competição, em 2015 – foram 30% das inserções prometidas, o que pode ajudar também a explicar a queda de arrecadação.

    Mas o principal motivo são os horários tardios das competições. O fato da maioria dos Jogos ocorrerem na madrugada e no horário da manhã fez a Globo reduzir o valor das cotas. Mas mesmo assim, o valor será robusto. Se conseguir vender cada um dos patrocínios, a Globo vai faturar R$ 581,4 milhões com Tóquio 2020.

    Também pesa o fator da Globo já ter colocado e ter vendido no mercado o pacote da transmissão do Futebol em 2020. O valor, na ocasião, foi de R$ 307 milhões cada cota, num valor total de R$ 1,8 bilhão apenas para este ano. Com o alto preço por este pacote, colocar o pacote olímpico de forma tão cara poderia afugentar o mercado.

    Pela primeira vez, a Globo está vendendo a sua transmissão de um grande evento de forma integrada – ou seja, o valor contempla SporTV, Globo e Globoesporte.com. O patrocínio na TV Globo, claro, é mais caro: R$ 52,7 milhões. Já para o SporTV, cada patrocínio custará R$ 34,2 milhões. Já ao Globoesporte.com, o valor é de R$ 10 milhões.

    Não existe a possibilidade de cotas serem vendidas separadamente por veículo. Quem comprar na Globo, também vai comprar a cota do SporTV e vice-versa. A expectativa é que os patrocinadores dos Jogos Olímpicos na Globo sejam definidos até abril. Na TV brasileira, apenas o Grupo Globo e o Band Sports irão exibir os jogos de Tóquio.

    Para a cobertura da Globo, estão previstas 200 horas de transmissão apenas em TV aberta. Já o SporTV terá oito canais para transmitir todos os detalhes das competições. Para reforçar o time de comentaristas, foram contratados nomes como Bernardinho (vôlei), Fabiana Murer (atletismo) e Thiago Pereira (natação).

    Em Tóquio, o estúdio do Grupo Globo ficará na baía da capital do Japão, com uma vista privilegiada. Além dos programas esportivos da Globo e do SporTV, seu canal esportivo da TV por assinatura, atrações jornalísticas da Globo também serão ancorados do estúdio. O Jornal Nacional é um deles.

    Vale ressaltar que o SporTV tem um outro plano comercial, específico para a sua gigantesca programação. Lançado no ano passado, o canal cobra R$ 110 milhões por cada uma das seis cotas, podendo faturar R$ 660 milhões. Esse plano comercial não foi anulado e vale especificamente para as 1.300 horas de transmissão prometidas pelo canal esportivo da Globo na TV paga.

    200h de conteúdo na TV aberta e 8 canais SporTV



    Para acompanhar tudo isso, a Globo prepara uma cobertura especial em todas as plataformas. Serão mais de 200 horas de conteúdo olímpico na TV aberta, OITO canais SporTV transmitindo as mais diversas modalidades com opiniões e análises dos craques do Time de Ouro da Globo: Fabi, Carlão, Nalbert, Gustavo Borges, Hortência, Marcelinho, Claudinei Quirino, Flávio Canto, Daiane dos Santos e Lars Grael, além dos estreantes, que estarão em sua primeira Olímpiada como comentaristas: Bernardinho, Diego Hypólito, Fabiana Murer, Tiago Camilo e Thiago Pereira.

    - Vai ser um pouco diferente, mas foi uma experiência super bacana comentando nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Agora em Tóquio vai ser um grande momento, uma Olimpíada é sempre algo maior. Tem brasileiros amigos e gente de muitos países que competi junto. Eu sei um pouco de cada um. Esse é o legal de ter um ex-atleta comentando: os detalhes, a vivência de quem esteve lá - afirmou Thiago Pereira



    Bernardinho não vai se limitar apenas ao vôlei, vai participar também dos programas especiais do SporTV e de momentos da programação da Globo. Como jogador, ganhou uma prata em Los Angeles-1984. Como técnico, conduziu a seleção masculina de vôlei a dois ouros (2004 e 2016) e a duas pratas (2008 e 2012); e a seleção feminina a dois bronzes (1996 e 2000). Agora, vai usar toda a experiência para falar além do esporte.

    No GloboEsporte.com haverá transmissões ao vivo, gráficos, análises, cobertura em tempo real e vídeos com melhores momentos para não perder nada do que rolou nas madrugadas olímpicas (vale lembrar que, como a competição é no Japão, os horários de boa parte das provas serão na madrugada do Brasil)

    Um estúdio especial com vista para a Baía de Tóquio está sendo preparado para ser a nossa casa no Japão, recebendo os programas do SporTV e os telejornais da Globo.



    A delegação brasileira terá cerca de 250 atletas, até o momento 154 já estão classificados, mas muitos pré-olímpicos ainda não foram realizados. E o Brasil terá três grandes objetivos no quadro geral de medalhas:

    Superar as 19 medalhas conquistadas na Rio 2016 (recorde histórico)
    Superar os 7 ouros conquistados na Rio 2016 (recorde histórico)
    Melhorar a 13ª posição conquistada no quadro de medalhas (melhor da história)

    - Estou muito animada para as Olimpíadas de Tóquio. O Brasil está colhendo fruto dos investimentos da Rio 2016. Vai ser bem legal em uma cidade diferente, com uma boa estrutura. Os atletas vão ter as melhores condições possíveis. Estou bem confiante que o Brasil vai trazer algumas medalhas. No atletismo, pode sair uma medalhinha, pois temos grandes chances, principalmente com o Darlan Romani (arremesso de peso) e o revezamento 4x100m. Também tem o Thiago Braz (salto com vara), que já sabe como ser campeão olímpico e melhorou os seus resultados nos últimos tempos após dois anos sem grandes saltos - analisou Fabiana Murer.

    Para Daiane dos Santos, a expectativa é por um desempenho melhor em Tóquio, inclusive na ginástica.

    - Falando da ginástica artística, que é minha área, nós ganhamos três medalhas no Rio e podemos aumentar esse número em Tóquio: com o Rei das Argolas, Arthur Zanetti, podendo ganhar mais uma medalha, com o nosso supercampeão Arthur Nory, que foi bronze no solo e, agora, é campeão mundial na barra fixa. Tem também o Chico Barreto, que foi o quinto melhor do mundo e pode fazer uma dobradinha com o Nory na barra fixa. E tem a Flavinha Saraiva, a Miss Simpatia, que pode conquistar a primeira medalha olímpica da ginástica feminina brasileira. E também a Rebeca Andrade ainda pode garantir sua vaga olímpica e brigar por medalha. Podemos ter chuva de medalhas em Tóquio.

    Tóquio contará ainda com cinco novas modalidades em sua grade de competição: surfe, skate, caratê, escalada e beisebol/softbol. Nas três primeiras, o Brasil tem boas chances de medalha, o que dá possibilidade de superar a marca de sete ouros, conquistada no Rio de Janeiro, em 2016.


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