O seu lugar para falar asneiras e discutir assuntos variados
  • 1
  • 136
  • 137
  • 138
  • 139
  • 140
  • 286

 1+2=7
  •  23870 posts
  •  

    Avatar do usuário

    Klimt escreveu: Pessoal que acreditava e acredita tem que comprar, pô. Não deixa ninguém te desanimar achando que sabe mais, esse negócio é novo e obscuro, ninguém sabe muito...mesmo hoje. Só entender os riscos e prazos certinho.

    Tem que ser Buy Side na vida sempre, put your money where your mouth is. Esse negócio de Sell Side não tá com nada.

    Quando eu tava num estágio, um trader que odiava economista estilão Taleb chegou para mim e disse (relacionado a dólar acho):"Tá ouvindo o que eu to falando? Presta atenção, presta aí...porque eu vou comprar agora, vou ganhar dinheiro para caralho e depois você vai escrever relatório explicando com mil motivos porque subiu, porque economista é assim, explica o que aconteceu. Eu não sei que porque aconteceu, mas eu volto para casa de bolso cheio.".

    Ele tá certo, não sejam zumbis de Sell Side.
    Sim cara, foda é quando você não tem dinheiro para investir.

    O que me deixa aliviado é que na época por mais que eu quisesse, não tinha como investir.

    Olho quem tem grana e deixa passar oportunidade das cripto-moedas, me da uma angustia enorme.

    Certo ta o Pedro que coloca todo o dinheiro nas moedas digitais, daqui um ou dois anos vai estar rindo ainda mais.
    Quer ver com uma eminente crise do Yuan e da bolsa americana. Alia isso com a queda do real que BTC só tende a disparar, principalmente para nós.

     Turin
  •  23566 posts
  •  

    Avatar do usuário

    Não posso mais ler esse tópico. Cada vez que entro aqui tenho vontade de passar todo meu dinheiro pra bitcoin.
    Mas sou leigo demais pra isso.

    Nessas horas, a ignorância é uma benção.

     LeOo
  •  6273 posts
  •  

    Avatar do usuário

    Klimt escreveu: Pessoal que acreditava e acredita tem que comprar, pô. Não deixa ninguém te desanimar achando que sabe mais, esse negócio é novo e obscuro, ninguém sabe muito...mesmo hoje. Só entender os riscos e prazos certinho.

    Tem que ser Buy Side na vida sempre, put your money where your mouth is. Esse negócio de Sell Side não tá com nada.

    Quando eu tava num estágio, um trader que odiava economista estilão Taleb chegou para mim e disse (relacionado a dólar acho):"Tá ouvindo o que eu to falando? Presta atenção, presta aí...porque eu vou comprar agora, vou ganhar dinheiro para caralho e depois você vai escrever relatório explicando com mil motivos porque subiu, porque economista é assim, explica o que aconteceu. Eu não sei que porque aconteceu, mas eu volto para casa de bolso cheio.".

    Ele tá certo, não sejam zumbis de Sell Side.
    Pós-keynesianos dão salto de alegria com uma história dessa

     Klimt
  •  6086 posts
  •  

    Quantos Walton.

    Falando no Lemann, aquilo que comentamos páginas atrás...mais pessoas descobrindo a maravilha do tax shield.

     Klimt
  •  6086 posts
  •  

    Brasil bem representado.

    Mas percebam que o único jeito de entrarmos na lista foi com um gestor no punho mesmo, na raça...o talento dele é simplesmente enxergar oportunidades e gestão.

    Mas fora isso, não temos menor capacidade de criar pessoas pra brigar lá no topo dessa lista. Ambiente ruim e longe da fronteira em tecnologia.

    EUA consegue atacar de mais lados porque tá na fronteira e tem ambiente acima da média. Então consegue via gestão e criação de marcas, bem como no lado tech, que é onde vão estar os grandes bilionários dos próximos anos.

    China evoluindo, mas tá mal representada, é justo porque ambiente não é tão bom assim. Muita SOEs e ser grande empresário ainda exige passar pelo gov. Ainda assim creio que vá conseguir emplacar mais 1 ou 2 nos próximos anos. Aliás, Ásia no geral decepciona nessa lista.

     FooFighters
  •  8264 posts
  •  

    E mais uma vez, respeitem o Bezos, extremamente underrated.

     Klimt
  •  6086 posts
  •  

    Outra coisa interessante notar é o seguinte:

    (i) EUA tem muitos bilionários top 25, país com mais no mundo.

    (ii) Ninguém fica rico top 10 global sem poder de mercado ou monopólio.


    Esses dias postaram um vídeo daquele cara lá do Mamãe Falei batendo naquele programa do Gregório...e tudo que ele disse tava certo, mas ele acabou no final dizendo que monopólio era culpa do gov. e tudo (em todos os casos).

    Mas percebam que não é verdade, você tem monopólios que surgem naturalmente. E monopólio NÃO é ruim necessariamente. Muitas dessas empresas com poder de mercado absurdo que tão na lista aí (representadas por seus bilionários) melhoram bastante nossa vida. Claro que se você compara com o mundo com competição perfeita, ok, o consumidor está pior, pois o preço praticado atualmente é maior. Mas quando não existe essa opção (no caso de algo inovador, como muitas dessas da lista), o consumidor está melhor mesmo com o monopólio, então não há motivo para reclamar.

    EUA tá aí de exemplo, ambiente competitivo acima da média e muitos empresários com poder de mercado grande.

     FooFighters
  •  8264 posts
  •  

    Klimt escreveu: Outra coisa interessante notar é o seguinte:

    (i) EUA tem muitos bilionários top 25, país com mais no mundo.

    (ii) Ninguém fica rico top 10 global sem poder de mercado ou monopólio.


    Esses dias postaram um vídeo daquele cara lá do Mamãe Falei batendo naquele programa do Gregório...e tudo que ele disse tava certo, mas ele acabou no final dizendo que monopólio era culpa do gov. e tudo (em todos os casos).

    Mas percebam que não é verdade, você tem monopólios que surgem naturalmente. E monopólio NÃO é ruim necessariamente. Muitas dessas empresas com poder de mercado absurdo que tão na lista aí (representadas por seus bilionários) melhoram bastante nossa vida. Claro que se você compara com o mundo com competição perfeita, ok, o consumidor está pior, pois o preço praticado atualmente é maior. Mas quando não existe essa opção (no caso de algo inovador, como muitas dessas da lista), o consumidor está melhor mesmo com o monopólio, então não há motivo para reclamar.

    EUA tá aí de exemplo, ambiente competitivo acima da média e muitos empresários com poder de mercado grande.
    O seu post é exatamente o que o Peter Thiel fala no livro dele, Zero to One. Recomendo.

     Mota Offspring
  •  56714 posts
  •  

    Avatar do usuário

    quem deve estar rico é o daniel fraga, ele falava lá atrás que tinha todo o dinheiro em bitcoin

    até parou de fazer vídeo pra viver de renda provavelmente

     Butcher
  •  7779 posts
  •  

    Avatar do usuário

    Klimt escreveu: Pessoal que acreditava e acredita tem que comprar, pô. Não deixa ninguém te desanimar achando que sabe mais, esse negócio é novo e obscuro, ninguém sabe muito...mesmo hoje. Só entender os riscos e prazos certinho.

    Tem que ser Buy Side na vida sempre, put your money where your mouth is. Esse negócio de Sell Side não tá com nada.

    Quando eu tava num estágio, um trader que odiava economista estilão Taleb chegou para mim e disse (relacionado a dólar acho):"Tá ouvindo o que eu to falando? Presta atenção, presta aí...porque eu vou comprar agora, vou ganhar dinheiro para caralho e depois você vai escrever relatório explicando com mil motivos porque subiu, porque economista é assim, explica o que aconteceu. Eu não sei que porque aconteceu, mas eu volto para casa de bolso cheio.".

    Ele tá certo, não sejam zumbis de Sell Side.

     1+2=7
  •  23870 posts
  •  

    Avatar do usuário

    Mota Offspring escreveu: quem deve estar rico é o daniel fraga, ele falava lá atrás que tinha todo o dinheiro em bitcoin

    até parou de fazer vídeo pra viver de renda provavelmente
    Eu postei vídeo dele na outra pagina, comprava quando tava custando $13 e incentivava todo mundo a comprar.
    Duvido que não seja milionário hoje em dia :lol:

     Galho
  •  16328 posts
  •  

    Não sei qual pode ser o problema... Vou colar aqui

    Plano Popular de Emergência

    A Frente Brasil Popular apresenta suas propostas para restabelecer a ordem constitucional
    democrática, defender a soberania nacional, enfrentar a crise econômica, reverter o desmonte
    do Estado e salvar as conquistas históricas do povo trabalhador.
    A pré-condição das medidas aqui listadas é o fim do governo usurpador, originário do golpe
    que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, com a eleição direta de um novo chefe de Estado e
    o estabelecimento de um governo oriundo das forças políticas e sociais progressistas e democráticas.

    A saída democrática que propomos tem como pressuposto a antecipação das eleições presidenciais
    para 2017. Esse é primeiro passo para se travar uma ampla e persistente disputa politica
    capaz de criar uma correlação de forças favorável a oportuna convocação de uma Assembleia
    Nacional Constituinte, destinada a refundar o Estado de direito e estabelecer reformas
    estruturais democráticas.
    Este Plano Popular de Emergência representa, portanto, uma alternativa para enfrentar a crise
    gestada pela agenda antipatriótica, antipopular, antinacional e autoritária dos golpistas.
    Tratam-se de medidas a serem imediatamente implementadas ou encaminhadas por um novo
    governo, escolhido soberanamente pelo voto popular.
    As proposições aqui contidas têm como objetivo inverter, no mais curto espaço de tempo, os
    indicadores econômicos, sociais e políticos que resultaram do interregno golpista. E fazem
    conexão com as reformas estruturais necessárias para romper com o modelo de capitalismo
    dependente que tem produzido, entre outras chagas, o empobrecimento dos trabalhadores,
    especialmente das trabalhadoras e da população negra, injustiça social extrema, perda de independência
    e recessão econômica, ao mesmo tempo em que concentra renda, riqueza e propriedade
    nas mãos de um punhado de barões do capital.
    A libertação dos trabalhadores da cidade e do campo de sua condenação secular à exclusão
    está vinculada à luta por um plano de desenvolvimento soberano, emancipador, sustentável e
    integrado aos vizinhos sul-americanos.
    Trata-se de implementar um projeto nacional de desenvolvimento que vise a fortalecer a economia
    nacional, o desenvolvimento autônomo e soberano, enfrentar a desigualdade de renda,
    de fortuna e de patrimônio como veios fundamentais para a reconstrução da economia brasileira,
    para a recomposição do mercado interno de massas, da indústria nacional, da saúde
    financeira do Estado e da soberania nacional, um modelo social baseado no bem-estar e na
    democracia.
    A Frente Brasil Popular propõe debater esse programa junto às bases das entidades, movimentos
    e partidos do campo democrático, popular e progressista, inclusive influenciando as cam-
    panhas das candidaturas democráticas, populares e progressistas, tanto para cargos majoritá-
    rios quanto legislativos.
    A Frente Brasil Popular trabalha, também, para aprofundar o diálogo e a unidade entre as correntes
    democráticas, populares e progressistas, fortalecendo e ampliando alianças imprescindíveis
    para derrotar o bloco conservador que tomou de assalto o comando da República.
    Este Plano é, portanto, uma proposta aberta para a discussão com a sociedade brasileira e
    integra o esforço coletivo da Frente Brasil Popular visando a unificação das forças democráticas,
    populares e progressistas, na luta pela derrogação do atual governo e construção de uma
    nova coalizão popular que enseje a retomada democrática e a ascensão das grandes massas
    como sujeito da História.
    São Paulo, 19 de maio de 2017
    Envie sugestões e comentários sobre o Plano Popular de Emergência para o endereço eletrô-
    nico: sugestaoplanofbp@gmail.com
    I - DEMOCRATIZAÇÃO DO ESTADO
    1. Antecipação das eleições presidenciais para 2017.
    2. Aprovação urgente da reforma política, com adoção do voto em lista partidária, financiamento
    público exclusivo de campanhas eleitorais, alternância entre homens e mulheres,
    cotas por raças e geracional de acordo com a densidade eleitoral de cada estado.
    3. Revisão da atual lei do impeachment, com a adoção de referendos revogatórios para
    todos os cargos executivos e a realização de plebiscitos impositivos convocados por 20% do
    eleitorado ou convocados pelo presidente da República, além do Congresso Nacional.
    4. Democratização da mídia, com adoção de legislação erradicando a propriedade monopolista
    de meios de comunicação, criando mecanismos de incentivo e proteção à pluralidade
    dos veículos de informação e da indústria cultural.
    5. Democratização do Poder Judiciário, com o estabelecimento de mandatos para ministros
    das cortes superiores, ampliação e democratização do Conselho Nacional de Justiça, aprovação
    da lei contra abuso de autoridade, eliminação de privilégios e fortalecimento das salvaguardas
    constitucionais contra erros judiciais.
    II - POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO, EMPREGO E RENDA
    6. Revogação de todas as medidas de caráter antipopular, antinacional e antidemocrático
    aprovadas durante o governo usurpador.
    7. Revogação da Emenda Constitucional 55 (que limita o crescimento dos gastos públicos
    por vinte anos), da Lei 4567/16 (que desobriga a Petrobras de ser operadora em todos os blocos
    do pré-sal), da Lei 4302/1998 (que libera terceirização da mão de obra).
    8. Adoção de uma nova política econômica, tendo como vetor o desenvolvimento, adequando
    as taxas de juros, o câmbio e a política fiscal à realidade da economia brasileira e dentro
    de padrões internacionais, buscando elevar os investimentos a 25% do PIB no prazo de
    quatro anos.
    9. Suspensão e reversão das concessões e privatizações decididas durante o governo
    usurpador, incluindo a venda de ativos das empresas estatais e os leilões das áreas de pré-sal.
    10. Criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, financiado pelo uso
    parcial das reservas internacionais, a queda das despesas financeiras e a reorganização do
    sistema nacional de impostos - que destine R$ 100 bilhões anuais para obras de infraestrutura,
    saneamento, habitação, renovação energética e mobilidade urbana.
    11. Reorganização do Programa Minha Casa, Minha Vida, com expansão da construção de
    moradias populares e plano de financiamento a longo prazo para reformas e melhorias residenciais.
    12. Expansão e barateamento do crédito para produção e consumo, com prioridade para a
    economia popular e solidária, em movimento comandado pelos bancos públicos e lastreado
    pela redução dos depósitos compulsórios.
    13. Auditoria e redução do serviço da dívida interna, juros compatíveis com crescimento e
    geração de empregos, lei antitruste do sistema financeiro e fortalecimento dos bancos públicos.
    14. Reajuste de 20% do Bolsa Família, entre outras medidas de expansão de gastos e investimentos
    sociais.
    15. Adoção de um plano de desenvolvimento industrial, que articule investimentos estatais,
    política cambial, créditos dos bancos públicos e incentivos à iniciativa privada.
    16. Reformulação das medidas de proteção às micros, pequenas e médias empresas, além
    das formas cooperativas de produção, unificando as políticas de benefício fiscal, prioridade nas
    compras governamentais, concessão de créditos, medidas de fomento via BNDES, assistência
    técnica, refinanciamento das dívidas e impulso à exportação.
    17. Restabelecimento das regras de conteúdo nacional na indústria de petróleo e gás, extensiva
    ao setor elétrico e minerário, obrigando que as estatais comprem localmente 70% das
    embarcações, sondas, plataformas e equipamentos.
    18. Alteração do artigo 243 da Constituição Federal, expandindo o confisco de bens e propriedades
    empresariais, atualmente restrito aos condenados por trabalho escravo e drogas,
    também para os sentenciados por corrupção, cujos ativos seriam incorporados à economia
    estatal, garantindo a continuidade dessas empresas e o emprego de seus trabalhadores.
    19. Recuperar a política de investimentos em ciência, tecnologia e inovação como instrumento
    indispensável ao desenvolvimento soberano do país;
    20. Aplicar a Política Nacional de Defesa (lançada em 2012 pela presidenta Dilma), modernizando
    as forças armadas e fortalecendo a indústria nacional de defesa.
    III - REFORMA AGRÁRIA E AGRICULTURA FAMILIAR
    21. Retomada da reforma agrária e da desapropriação dos latifúndios improdutivos, com
    revisão imediata dos índices de produtividade e prioridade à distribuição de terras para famí-
    lias acampadas.
    22. Desapropriação das fazendas em dívida irregular com a União e bancos públicos, além
    das propriedades rurais cujos controladores estejam condenados por trabalho escravo, corrupção
    e desmatamento criminoso.
    23. Implantação de um programa nacional para a produção, industrialização e comercialização
    de alimentos saudáveis, com orçamento de R$ 3 bilhões anuais.
    24. Destinação de R$ 2 bilhões anuais para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)
    para garantir as compras governamentais junto a agricultores familiares e camponeses.
    25. Linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão, estabelecida pelo BNDES, para a implantação
    de agroindústrias cooperativadas de assentados e agricultores familiares.
    26. Implementação do Plano Nacional de Erradicação de Agrotóxicos (PRONARA) e do
    Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO), com a taxação de IPI e ICMS
    sobre todos os agrotóxicos.
    27. Assegurar a titulação de todas as terras de comunidades quilombolas e a demarcação
    de todas as áreas indígenas, bem como uma politica de fortalecimento e apoio à sua cultura e
    territórios.
    28. Recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e transformação da Companhia
    Nacional de Abastecimento (CONAB) em uma empresa estatal voltada à compra de
    alimentos da agricultura familiar e à adoção de programas públicos para distribuição de bens
    agrícolas.
    IV - REFORMA TRIBUTÁRIA
    29. Financiamento do Sistema Único de Saúde, a partir da recriação da CPMF (Contribui-
    ção Provisória sobre Movimentação Financeira), que deverá incidir sobre depósitos ou movimentações
    bancárias a partir de determinado valor, estabelecendo arrecadação compartilhada
    com estados e municípios
    30. Adoção do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), com alíquota anual variável entre
    0,5% e 1% sobre os detentores de patrimônio líquido superior a oito mil vezes o limite de isen-
    ção previsto no Imposto de Renda para Pessoa Física do período arrecadatório.
    31. Aumento do imposto sobre doações e grandes heranças, com repactuação do valor
    arrecadado entre União, estados e municípios.
    32. Tributação de juros sobre capital próprio, com a revogação do benefício fiscal previsto
    na lei 9249/1995, que permite a dedução de despesas financeiras da base de cálculo tributário
    das empresas, por conta de créditos aportados pelos próprios acionistas.
    33. Tributação sobre lucros e dividendos, eliminando isenção de Imposta de Renda sobre
    pessoas físicas e jurídicas (também prevista pela lei 9249/1995) na declaração de benefícios
    auferidos por suas participações acionárias.
    34. Adoção de regime progressivo para o Imposto Territorial Rural sobre as grandes propriedades
    improdutivas.
    35. Extensão do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para barcos,
    helicópteros e aviões.
    36. Diminuição da carga tributária sobre bens e produtos de consumo popular.
    37. Revisão da tabela do imposto de renda sobre pessoas físicas, com aumento do piso de
    isenção, ampliação progressiva das faixas de contribuição e redução da tributação sobre a
    produção e o consumo.
    38. Auditoria de todas as isenções fiscais. Fim da isenção de contribuição previdenciária
    dos exportadores agrícolas. Revisão da Lei Kandir, com adoção de regras tributárias que gravem
    a exportação de commodities, bens e serviços.
    V - DIREITOS SOCIAIS E TRABALHISTAS
    39. Aprovação da Consolidação de Leis Sociais, constitucionalizando o direito à renda mí-
    nima e a política de valorização do salario mínimo, entre outros benefícios.
    40. Redução da jornada máxima de trabalho para 40 horas semanais, visando aumentar a
    geração de emprego e a melhora da qualidade de vida e trabalho.
    41. Garantia do direito ao pagamento de salário igual para trabalho igual entre homens e
    mulheres, estabelecendo sistema de multas e exclusão das compras e créditos públicos às
    empresas infringentes.
    42. Extensão da licença-maternidade de seis meses para todas as trabalhadoras; e extensão
    da licença-paternidade. Universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de
    4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em cirandas (creches) de forma
    atender no mínimo, 50% das crianç três anos, priorizando as periferias das grandes
    cidades.
    43. Reconhecimento da Convenção 158 da OIT e regulamentação do art. 7º da Constitui-
    ção Federal que trata da proteção aos trabalhadores contra a demissão imotivada, como uma
    das formas de combate a altíssima rotatividade do mercado de trabalho brasileiro.
    44. Facilitar e ampliar a proteção social através do Programa de Seguro Desemprego, facilitando
    o acesso e estendendo a cobertura do programa para os setores mais atingidos pela
    crise.
    45. Revogação da Lei 13.429/2017 (terceirização irrestrita) e proposição de uma regulamentação
    que proteja os trabalhadores nessa condição, restringindo a terceirização às atividades-meio
    da empresa, além de garantir isonomia de salários, direitos e benefícios, bem como a
    liberdade de organização sindical e a responsabilidade solidária dos contratantes.
    46. Combater e criminalizar as práticas anti-sindicais e fortalecer a negociação coletiva,
    através dos sindicatos, como instrumento de exclusiva melhoria das condições sociais da classe
    trabalhadora, tendo como patamar mínimo e inegociável os direitos previstos na legislação
    trabalhista vigente até o golpe.
    47. Promover a sustentabilidade da seguridade social, garantido a manutenção dos benefícios
    e proteções existentes, ampliando e recompondo as receitas pela revogação da DRU,
    revisão das desonerações, aperfeiçoamento e ampliação dos instrumentos e estruturas de
    fiscalização previdenciária e do trabalho, combate a sonegação fiscal e revisão da legislação de
    execuções fiscais, com vista a uma maior efetividade na cobrança de débitos fiscais, previdenciários
    e trabalhistas.
    VI - DIREITO À SAÚDE, À EDUCAÇÃO, À CULTURA E À MORADIA
    48. Fortalecimento do SUS, viabilizando mudança do modelo de atenção à saúde, com
    reforço da atenção básica como referência para a organização da rede, elevando a qualidade,
    integralidade e equidade, priorizando as unidades próprias e reduzindo as desigualdades regionais
    (Revogação da emenda constitucional nº 95/2016 e aprovação da PEC 01/2015).
    49. Cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, aumentando os investimentos
    no setor para 7% do PIB até 2019 e 10% até 2024, com efetiva destinação de 75% dos royalties
    do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para que esse objetivo seja alcançado.
    50. Revogação da reforma do ensino médio e da alteração as normas curriculares. (MP
    746/16)
    51. Retomada do Programa Minha Casa Minha Vida, com priorização da faixa 1, para famí-
    lias com renda de até 1800 reais, com participação dos movimentos sociais na elaboração e
    execução de projetos. Construção até 2018 de 300 mil unidades na modalidade MCMV entidades
    e 400 mil no Minha Casa Minha Vida Rural. Para ajudar a cumprir essa meta é necessário
    destinar áreas da SPU e INSS para moradia popular.
    52. Revogação da MP 759/2016, sobre regularização fundiária urbana e rural, que desarticula
    conquistas históricas do direito à moradia segura, saneada, salubre, digna e saudável,
    protegendo os loteadores irregulares, grileiros de terras públicas e condomínios fechados de
    alto padrão.
    53. Aplicação rigorosa dos artigos 181 e 182 da Constituição Federal, além das leis
    10.257/2001 (Estatuto da Cidade), 12.587/2012 (Mobilidade Urbana), 11.445/2007 (Saneamento
    Básico), 12.305/2010 (Resíduos Sólidos) e 13.089 (Estatuto da Metrópole).
    54. Aprovação da PEC 282/2008, que vincula recursos diretos do orçamento para habita-
    ção popular.
    55. Promoção da cultura a partir do fomento de grupos culturais e através da retomada e
    reestruturação da Rede Cultura Viva de Pontos de cultura.
    VII - SEGURANÇA PÚBLICA
    56. Revisão da atual política de segurança pública, com a subordinação das ações das policias
    a rígida defesa dos direitos humanos e à liberdade de manifestação dos movimentos sociais.
    57. Adoção de uma nova política de combate às drogas, com sua legalização progressiva,
    que descriminalize usuários.
    58. Mutirão para libertar do sistema carcerário os presos com sentença cumprida, direito
    legal à progressão penal ou detidos irregularmente em caráter provisório.
    59. Eliminação efetiva dos autos de resistência, com a promoção de políticas públicas destinadas
    ao apoio e atendimento das famílias dos jovens negros assassinados ou agredidos por
    forças policiais.
    60. Mudanças no sistema judicial e no código penal, promovendo penas alternativas e
    justiça restaurativa.
    VIII - DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
    61. Descriminalização do aborto e regulamentação de sua prática no serviço público de
    saúde.
    62. Retomada do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher e do
    progr m “Mulh r, Viv r S m Violênci ”.
    63. Promoção de políticas públicas e educacionais de combate ao racismo, ao machismo, à
    homofobia e a toda forma de preconceito.
    64. Inclusão de orientações sobre identidade sexual e de gênero na Base Nacional Comum
    Curricular (BNCC).
    65. Criminalização da violência e discriminação contra população LGBT.
    66. Aprovação do PL 5002/13, conhecido como Lei João Nery, que regulamenta identidade
    de gênero.
    67. Recriação dos ministérios de Direitos Humanos, Políticas para Mulheres e Promoção da
    Igualdade Racial.
    IX - DEFESA DO MEIO-AMBIENTE
    68. Programa de revitalização da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco, com recuperação
    das fontes e nascentes, proteção das margens e saneamento básico das cidades ribeirinhas.
    69. Programa de controle, contenção e combate às queimadas, especialmente no Cerrado
    e na Amazônia.
    70. Programa de controle, contenção, combate e repressão ao desmatamento ilegal, de
    modo especial na região amazônica.
    71. Programa de recuperação, revitalização e conservação das fontes, nascentes e cursos
    ’água, particularmente no Cerrado e nas bacias hidrográficas de abastecimento dos grandes e
    médios centros urbanos.
    72. Programa de estímulo ao plantio de arvores, à proteção das nascentes e à proteção
    para o uso comum dos bens da natureza.
    73. Adoção de medidas concretas de proteção ao meio ambiente e de revitalização nas
    grandes cidades e periferias.
    X - POLÍTICA EXTERNA SOBERANA
    74. Retomada da política externa independente, com o fortalecimento da integração regional
    da América Latina e de blocos contra-hegemônicos como o BRICS, recuperando a orienta-
    ção por uma nova ordem mundial baseada na paz, na autodeterminação dos povos e no respeito
    à soberania das nações.
    75. Fortalecimento de instituições regionais como o Mercosul, a Unasul e a Celac, com
    prioridade à consolidação do Banco do Sul (BDS), dos projetos comuns de infraestrutura e dos
    planos unificados de desenvolvimento.
    76. Criação do Conselho Nacional de Política Externa, com participação pluriministerial e
    de representantes da sociedade civil.

     Foo Lang III
  •  2552 posts
  •  

    Avatar do usuário

    Galho escreveu: Não sei qual pode ser o problema... Vou colar aqui

    Plano Popular de Emergência

    A Frente Brasil Popular apresenta suas propostas para restabelecer a ordem constitucional
    democrática, defender a soberania nacional, enfrentar a crise econômica, reverter o desmonte
    do Estado e salvar as conquistas históricas do povo trabalhador.
    A pré-condição das medidas aqui listadas é o fim do governo usurpador, originário do golpe
    que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, com a eleição direta de um novo chefe de Estado e
    o estabelecimento de um governo oriundo das forças políticas e sociais progressistas e democráticas.

    A saída democrática que propomos tem como pressuposto a antecipação das eleições presidenciais
    para 2017. Esse é primeiro passo para se travar uma ampla e persistente disputa politica
    capaz de criar uma correlação de forças favorável a oportuna convocação de uma Assembleia
    Nacional Constituinte, destinada a refundar o Estado de direito e estabelecer reformas
    estruturais democráticas.
    Este Plano Popular de Emergência representa, portanto, uma alternativa para enfrentar a crise
    gestada pela agenda antipatriótica, antipopular, antinacional e autoritária dos golpistas.
    Tratam-se de medidas a serem imediatamente implementadas ou encaminhadas por um novo
    governo, escolhido soberanamente pelo voto popular.
    As proposições aqui contidas têm como objetivo inverter, no mais curto espaço de tempo, os
    indicadores econômicos, sociais e políticos que resultaram do interregno golpista. E fazem
    conexão com as reformas estruturais necessárias para romper com o modelo de capitalismo
    dependente que tem produzido, entre outras chagas, o empobrecimento dos trabalhadores,
    especialmente das trabalhadoras e da população negra, injustiça social extrema, perda de independência
    e recessão econômica, ao mesmo tempo em que concentra renda, riqueza e propriedade
    nas mãos de um punhado de barões do capital.
    A libertação dos trabalhadores da cidade e do campo de sua condenação secular à exclusão
    está vinculada à luta por um plano de desenvolvimento soberano, emancipador, sustentável e
    integrado aos vizinhos sul-americanos.
    Trata-se de implementar um projeto nacional de desenvolvimento que vise a fortalecer a economia
    nacional, o desenvolvimento autônomo e soberano, enfrentar a desigualdade de renda,
    de fortuna e de patrimônio como veios fundamentais para a reconstrução da economia brasileira,
    para a recomposição do mercado interno de massas, da indústria nacional, da saúde
    financeira do Estado e da soberania nacional, um modelo social baseado no bem-estar e na
    democracia.
    A Frente Brasil Popular propõe debater esse programa junto às bases das entidades, movimentos
    e partidos do campo democrático, popular e progressista, inclusive influenciando as cam-
    panhas das candidaturas democráticas, populares e progressistas, tanto para cargos majoritá-
    rios quanto legislativos.
    A Frente Brasil Popular trabalha, também, para aprofundar o diálogo e a unidade entre as correntes
    democráticas, populares e progressistas, fortalecendo e ampliando alianças imprescindíveis
    para derrotar o bloco conservador que tomou de assalto o comando da República.
    Este Plano é, portanto, uma proposta aberta para a discussão com a sociedade brasileira e
    integra o esforço coletivo da Frente Brasil Popular visando a unificação das forças democráticas,
    populares e progressistas, na luta pela derrogação do atual governo e construção de uma
    nova coalizão popular que enseje a retomada democrática e a ascensão das grandes massas
    como sujeito da História.
    São Paulo, 19 de maio de 2017
    Envie sugestões e comentários sobre o Plano Popular de Emergência para o endereço eletrô-
    nico: sugestaoplanofbp@gmail.com
    I - DEMOCRATIZAÇÃO DO ESTADO
    1. Antecipação das eleições presidenciais para 2017.
    2. Aprovação urgente da reforma política, com adoção do voto em lista partidária, financiamento
    público exclusivo de campanhas eleitorais, alternância entre homens e mulheres,
    cotas por raças e geracional de acordo com a densidade eleitoral de cada estado.
    3. Revisão da atual lei do impeachment, com a adoção de referendos revogatórios para
    todos os cargos executivos e a realização de plebiscitos impositivos convocados por 20% do
    eleitorado ou convocados pelo presidente da República, além do Congresso Nacional.
    4. Democratização da mídia, com adoção de legislação erradicando a propriedade monopolista
    de meios de comunicação, criando mecanismos de incentivo e proteção à pluralidade
    dos veículos de informação e da indústria cultural.
    5. Democratização do Poder Judiciário, com o estabelecimento de mandatos para ministros
    das cortes superiores, ampliação e democratização do Conselho Nacional de Justiça, aprovação
    da lei contra abuso de autoridade, eliminação de privilégios e fortalecimento das salvaguardas
    constitucionais contra erros judiciais.
    II - POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO, EMPREGO E RENDA
    6. Revogação de todas as medidas de caráter antipopular, antinacional e antidemocrático
    aprovadas durante o governo usurpador.
    7. Revogação da Emenda Constitucional 55 (que limita o crescimento dos gastos públicos
    por vinte anos), da Lei 4567/16 (que desobriga a Petrobras de ser operadora em todos os blocos
    do pré-sal), da Lei 4302/1998 (que libera terceirização da mão de obra).
    8. Adoção de uma nova política econômica, tendo como vetor o desenvolvimento, adequando
    as taxas de juros, o câmbio e a política fiscal à realidade da economia brasileira e dentro
    de padrões internacionais, buscando elevar os investimentos a 25% do PIB no prazo de
    quatro anos.
    9. Suspensão e reversão das concessões e privatizações decididas durante o governo
    usurpador, incluindo a venda de ativos das empresas estatais e os leilões das áreas de pré-sal.
    10. Criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego, financiado pelo uso
    parcial das reservas internacionais, a queda das despesas financeiras e a reorganização do
    sistema nacional de impostos - que destine R$ 100 bilhões anuais para obras de infraestrutura,
    saneamento, habitação, renovação energética e mobilidade urbana.
    11. Reorganização do Programa Minha Casa, Minha Vida, com expansão da construção de
    moradias populares e plano de financiamento a longo prazo para reformas e melhorias residenciais.
    12. Expansão e barateamento do crédito para produção e consumo, com prioridade para a
    economia popular e solidária, em movimento comandado pelos bancos públicos e lastreado
    pela redução dos depósitos compulsórios.
    13. Auditoria e redução do serviço da dívida interna, juros compatíveis com crescimento e
    geração de empregos, lei antitruste do sistema financeiro e fortalecimento dos bancos públicos.
    14. Reajuste de 20% do Bolsa Família, entre outras medidas de expansão de gastos e investimentos
    sociais.
    15. Adoção de um plano de desenvolvimento industrial, que articule investimentos estatais,
    política cambial, créditos dos bancos públicos e incentivos à iniciativa privada.
    16. Reformulação das medidas de proteção às micros, pequenas e médias empresas, além
    das formas cooperativas de produção, unificando as políticas de benefício fiscal, prioridade nas
    compras governamentais, concessão de créditos, medidas de fomento via BNDES, assistência
    técnica, refinanciamento das dívidas e impulso à exportação.
    17. Restabelecimento das regras de conteúdo nacional na indústria de petróleo e gás, extensiva
    ao setor elétrico e minerário, obrigando que as estatais comprem localmente 70% das
    embarcações, sondas, plataformas e equipamentos.
    18. Alteração do artigo 243 da Constituição Federal, expandindo o confisco de bens e propriedades
    empresariais, atualmente restrito aos condenados por trabalho escravo e drogas,
    também para os sentenciados por corrupção, cujos ativos seriam incorporados à economia
    estatal, garantindo a continuidade dessas empresas e o emprego de seus trabalhadores.
    19. Recuperar a política de investimentos em ciência, tecnologia e inovação como instrumento
    indispensável ao desenvolvimento soberano do país;
    20. Aplicar a Política Nacional de Defesa (lançada em 2012 pela presidenta Dilma), modernizando
    as forças armadas e fortalecendo a indústria nacional de defesa.
    III - REFORMA AGRÁRIA E AGRICULTURA FAMILIAR
    21. Retomada da reforma agrária e da desapropriação dos latifúndios improdutivos, com
    revisão imediata dos índices de produtividade e prioridade à distribuição de terras para famí-
    lias acampadas.
    22. Desapropriação das fazendas em dívida irregular com a União e bancos públicos, além
    das propriedades rurais cujos controladores estejam condenados por trabalho escravo, corrupção
    e desmatamento criminoso.
    23. Implantação de um programa nacional para a produção, industrialização e comercialização
    de alimentos saudáveis, com orçamento de R$ 3 bilhões anuais.
    24. Destinação de R$ 2 bilhões anuais para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)
    para garantir as compras governamentais junto a agricultores familiares e camponeses.
    25. Linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão, estabelecida pelo BNDES, para a implantação
    de agroindústrias cooperativadas de assentados e agricultores familiares.
    26. Implementação do Plano Nacional de Erradicação de Agrotóxicos (PRONARA) e do
    Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO), com a taxação de IPI e ICMS
    sobre todos os agrotóxicos.
    27. Assegurar a titulação de todas as terras de comunidades quilombolas e a demarcação
    de todas as áreas indígenas, bem como uma politica de fortalecimento e apoio à sua cultura e
    territórios.
    28. Recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e transformação da Companhia
    Nacional de Abastecimento (CONAB) em uma empresa estatal voltada à compra de
    alimentos da agricultura familiar e à adoção de programas públicos para distribuição de bens
    agrícolas.
    IV - REFORMA TRIBUTÁRIA
    29. Financiamento do Sistema Único de Saúde, a partir da recriação da CPMF (Contribui-
    ção Provisória sobre Movimentação Financeira), que deverá incidir sobre depósitos ou movimentações
    bancárias a partir de determinado valor, estabelecendo arrecadação compartilhada
    com estados e municípios
    30. Adoção do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), com alíquota anual variável entre
    0,5% e 1% sobre os detentores de patrimônio líquido superior a oito mil vezes o limite de isen-
    ção previsto no Imposto de Renda para Pessoa Física do período arrecadatório.
    31. Aumento do imposto sobre doações e grandes heranças, com repactuação do valor
    arrecadado entre União, estados e municípios.
    32. Tributação de juros sobre capital próprio, com a revogação do benefício fiscal previsto
    na lei 9249/1995, que permite a dedução de despesas financeiras da base de cálculo tributário
    das empresas, por conta de créditos aportados pelos próprios acionistas.
    33. Tributação sobre lucros e dividendos, eliminando isenção de Imposta de Renda sobre
    pessoas físicas e jurídicas (também prevista pela lei 9249/1995) na declaração de benefícios
    auferidos por suas participações acionárias.
    34. Adoção de regime progressivo para o Imposto Territorial Rural sobre as grandes propriedades
    improdutivas.
    35. Extensão do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para barcos,
    helicópteros e aviões.
    36. Diminuição da carga tributária sobre bens e produtos de consumo popular.
    37. Revisão da tabela do imposto de renda sobre pessoas físicas, com aumento do piso de
    isenção, ampliação progressiva das faixas de contribuição e redução da tributação sobre a
    produção e o consumo.
    38. Auditoria de todas as isenções fiscais. Fim da isenção de contribuição previdenciária
    dos exportadores agrícolas. Revisão da Lei Kandir, com adoção de regras tributárias que gravem
    a exportação de commodities, bens e serviços.
    V - DIREITOS SOCIAIS E TRABALHISTAS
    39. Aprovação da Consolidação de Leis Sociais, constitucionalizando o direito à renda mí-
    nima e a política de valorização do salario mínimo, entre outros benefícios.
    40. Redução da jornada máxima de trabalho para 40 horas semanais, visando aumentar a
    geração de emprego e a melhora da qualidade de vida e trabalho.
    41. Garantia do direito ao pagamento de salário igual para trabalho igual entre homens e
    mulheres, estabelecendo sistema de multas e exclusão das compras e créditos públicos às
    empresas infringentes.
    42. Extensão da licença-maternidade de seis meses para todas as trabalhadoras; e extensão
    da licença-paternidade. Universalizar a educação infantil na pré-escola para as crianças de
    4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em cirandas (creches) de forma
    atender no mínimo, 50% das crianç três anos, priorizando as periferias das grandes
    cidades.
    43. Reconhecimento da Convenção 158 da OIT e regulamentação do art. 7º da Constitui-
    ção Federal que trata da proteção aos trabalhadores contra a demissão imotivada, como uma
    das formas de combate a altíssima rotatividade do mercado de trabalho brasileiro.
    44. Facilitar e ampliar a proteção social através do Programa de Seguro Desemprego, facilitando
    o acesso e estendendo a cobertura do programa para os setores mais atingidos pela
    crise.
    45. Revogação da Lei 13.429/2017 (terceirização irrestrita) e proposição de uma regulamentação
    que proteja os trabalhadores nessa condição, restringindo a terceirização às atividades-meio
    da empresa, além de garantir isonomia de salários, direitos e benefícios, bem como a
    liberdade de organização sindical e a responsabilidade solidária dos contratantes.
    46. Combater e criminalizar as práticas anti-sindicais e fortalecer a negociação coletiva,
    através dos sindicatos, como instrumento de exclusiva melhoria das condições sociais da classe
    trabalhadora, tendo como patamar mínimo e inegociável os direitos previstos na legislação
    trabalhista vigente até o golpe.
    47. Promover a sustentabilidade da seguridade social, garantido a manutenção dos benefícios
    e proteções existentes, ampliando e recompondo as receitas pela revogação da DRU,
    revisão das desonerações, aperfeiçoamento e ampliação dos instrumentos e estruturas de
    fiscalização previdenciária e do trabalho, combate a sonegação fiscal e revisão da legislação de
    execuções fiscais, com vista a uma maior efetividade na cobrança de débitos fiscais, previdenciários
    e trabalhistas.
    VI - DIREITO À SAÚDE, À EDUCAÇÃO, À CULTURA E À MORADIA
    48. Fortalecimento do SUS, viabilizando mudança do modelo de atenção à saúde, com
    reforço da atenção básica como referência para a organização da rede, elevando a qualidade,
    integralidade e equidade, priorizando as unidades próprias e reduzindo as desigualdades regionais
    (Revogação da emenda constitucional nº 95/2016 e aprovação da PEC 01/2015).
    49. Cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, aumentando os investimentos
    no setor para 7% do PIB até 2019 e 10% até 2024, com efetiva destinação de 75% dos royalties
    do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para que esse objetivo seja alcançado.
    50. Revogação da reforma do ensino médio e da alteração as normas curriculares. (MP
    746/16)
    51. Retomada do Programa Minha Casa Minha Vida, com priorização da faixa 1, para famí-
    lias com renda de até 1800 reais, com participação dos movimentos sociais na elaboração e
    execução de projetos. Construção até 2018 de 300 mil unidades na modalidade MCMV entidades
    e 400 mil no Minha Casa Minha Vida Rural. Para ajudar a cumprir essa meta é necessário
    destinar áreas da SPU e INSS para moradia popular.
    52. Revogação da MP 759/2016, sobre regularização fundiária urbana e rural, que desarticula
    conquistas históricas do direito à moradia segura, saneada, salubre, digna e saudável,
    protegendo os loteadores irregulares, grileiros de terras públicas e condomínios fechados de
    alto padrão.
    53. Aplicação rigorosa dos artigos 181 e 182 da Constituição Federal, além das leis
    10.257/2001 (Estatuto da Cidade), 12.587/2012 (Mobilidade Urbana), 11.445/2007 (Saneamento
    Básico), 12.305/2010 (Resíduos Sólidos) e 13.089 (Estatuto da Metrópole).
    54. Aprovação da PEC 282/2008, que vincula recursos diretos do orçamento para habita-
    ção popular.
    55. Promoção da cultura a partir do fomento de grupos culturais e através da retomada e
    reestruturação da Rede Cultura Viva de Pontos de cultura.
    VII - SEGURANÇA PÚBLICA
    56. Revisão da atual política de segurança pública, com a subordinação das ações das policias
    a rígida defesa dos direitos humanos e à liberdade de manifestação dos movimentos sociais.
    57. Adoção de uma nova política de combate às drogas, com sua legalização progressiva,
    que descriminalize usuários.
    58. Mutirão para libertar do sistema carcerário os presos com sentença cumprida, direito
    legal à progressão penal ou detidos irregularmente em caráter provisório.
    59. Eliminação efetiva dos autos de resistência, com a promoção de políticas públicas destinadas
    ao apoio e atendimento das famílias dos jovens negros assassinados ou agredidos por
    forças policiais.
    60. Mudanças no sistema judicial e no código penal, promovendo penas alternativas e
    justiça restaurativa.
    VIII - DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
    61. Descriminalização do aborto e regulamentação de sua prática no serviço público de
    saúde.
    62. Retomada do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher e do
    progr m “Mulh r, Viv r S m Violênci ”.
    63. Promoção de políticas públicas e educacionais de combate ao racismo, ao machismo, à
    homofobia e a toda forma de preconceito.
    64. Inclusão de orientações sobre identidade sexual e de gênero na Base Nacional Comum
    Curricular (BNCC).
    65. Criminalização da violência e discriminação contra população LGBT.
    66. Aprovação do PL 5002/13, conhecido como Lei João Nery, que regulamenta identidade
    de gênero.
    67. Recriação dos ministérios de Direitos Humanos, Políticas para Mulheres e Promoção da
    Igualdade Racial.
    IX - DEFESA DO MEIO-AMBIENTE
    68. Programa de revitalização da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco, com recuperação
    das fontes e nascentes, proteção das margens e saneamento básico das cidades ribeirinhas.
    69. Programa de controle, contenção e combate às queimadas, especialmente no Cerrado
    e na Amazônia.
    70. Programa de controle, contenção, combate e repressão ao desmatamento ilegal, de
    modo especial na região amazônica.
    71. Programa de recuperação, revitalização e conservação das fontes, nascentes e cursos
    ’água, particularmente no Cerrado e nas bacias hidrográficas de abastecimento dos grandes e
    médios centros urbanos.
    72. Programa de estímulo ao plantio de arvores, à proteção das nascentes e à proteção
    para o uso comum dos bens da natureza.
    73. Adoção de medidas concretas de proteção ao meio ambiente e de revitalização nas
    grandes cidades e periferias.
    X - POLÍTICA EXTERNA SOBERANA
    74. Retomada da política externa independente, com o fortalecimento da integração regional
    da América Latina e de blocos contra-hegemônicos como o BRICS, recuperando a orienta-
    ção por uma nova ordem mundial baseada na paz, na autodeterminação dos povos e no respeito
    à soberania das nações.
    75. Fortalecimento de instituições regionais como o Mercosul, a Unasul e a Celac, com
    prioridade à consolidação do Banco do Sul (BDS), dos projetos comuns de infraestrutura e dos
    planos unificados de desenvolvimento.
    76. Criação do Conselho Nacional de Política Externa, com participação pluriministerial e
    de representantes da sociedade civil.
    Shitshow de primeira linha.

     Klimt
  •  6086 posts
  •  

    Butcher escreveu:
    Klimt escreveu: Pessoal que acreditava e acredita tem que comprar, pô. Não deixa ninguém te desanimar achando que sabe mais, esse negócio é novo e obscuro, ninguém sabe muito...mesmo hoje. Só entender os riscos e prazos certinho.

    Tem que ser Buy Side na vida sempre, put your money where your mouth is. Esse negócio de Sell Side não tá com nada.

    Quando eu tava num estágio, um trader que odiava economista estilão Taleb chegou para mim e disse (relacionado a dólar acho):"Tá ouvindo o que eu to falando? Presta atenção, presta aí...porque eu vou comprar agora, vou ganhar dinheiro para caralho e depois você vai escrever relatório explicando com mil motivos porque subiu, porque economista é assim, explica o que aconteceu. Eu não sei que porque aconteceu, mas eu volto para casa de bolso cheio.".

    Ele tá certo, não sejam zumbis de Sell Side.
    :lolsuper:
    • 1
    • 136
    • 137
    • 138
    • 139
    • 140
    • 286

    MENSAGENS RECENTES

    Vai ser campeão

    A Lagoa dos Patos começou a encher. :ohnoe[…]

    https://twitter.com/_rodrigomattos_/status/1786722[…]

    Quero ver a CBF se virar nos 30 pra alocar no seu […]



    O melhor conteúdo: seguro, estável e de fácil manutenção, desde 2012