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    Como a China se tornou uma potência militar global
    A modernização militar chinesa está avançando a passos largos - entenda como isso pode mudar o equilíbrio de poder no mundo.

    A modernização das forças armadas chinesas está acontecendo mais rápido do que a maioria dos especialistas esperava.

    Cada vez mais, dizem observadores do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), são os chineses (e não mais a Rússia) que estabelecem o padrão usado por Washington para avaliar a capacidade de sua própria máquina de guerra.

    E esta constatação é especialmente verdadeira para a Marinha e a Aeronáutica, que são o foco do esforço de modernização da China. O IISS é sediado em Londres, no Reino Unido.

    O aumento do poder chinês foi discutido na última edição do Balanço Militar, um relatório publicado anualmente pelo IISS desde o ano de 1959. O estudo é uma avaliação ampla da capacidade e dos gastos bélicos de cada país.

    As mudanças nas forças armadas chinesas já estão em andamento há alguns anos. Mas agora o país asiático atingiu - ou está muito próximo de atingir - o ponto no qual se torna um rival sério para os Estados Unidos.
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    O progresso técnico acumulado pela China é impressionante em várias áreas - desde mísseis balísticos de longo alcance até caças militares de quinta geração. No ano passado, por exemplo, a China colocou na água seu último navio de combate - o cruzador Type 55. O poder de fogo da embarcação não fica aquém de nenhum equipamento da Otan, a aliança militar ocidental liderada pelos Estados Unidos.

    Neste momento, a China está trabalhando em um segundo navio porta-aviões (o primeiro, construído totalmente pelo país, foi lançado em abril de 2017). Também está reformando a estrutura hierárquica do comando de suas forças. E, em termos de artilharia e defesa anti-aérea, já possui alguns armamentos mais avançados que os controlados pelos Estados Unidos.

    Desde o fim dos anos 1990, a Marinha chinesa passou a receber transferências de tecnologia russa, e renovou a maior parte de sua frota de navios e submarinos.
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    O primeiro drone "stealth" (invisível) da China foi apresentado em 2013 | foto: lt.cjdby.net
    O novo jato de combate para um tripulante, o J-20, também já está em operação.

    No jargão militar, o J-20 é o que se chama "jato de quinta geração". Significa que a aeronave traz a tecnologia "stealth" e quebra a barreira do som quando está em velocidade de supercruzeiro (supersônica), entre outras coisas.

    "A Força Aérea chinesa ainda precisa desenvolver táticas viáveis para operar com estes aviões de quinta-geração", dizem eles, "e criar doutrinas militares capazes de mesclar os novos jatos de combate com os modelos de 'quarta geração' já existentes".

    "Apesar disso, o progresso chinês é muito claro", dizem os especialistas do IISS. "Além dos aviões em si, eles agora têm toda uma linha de mísseis disparados por aviões que não devem nada aos que existem nos arsenais do Ocidente", dizem.
    Empurrar a guerra para o Pacífico
    A edição deste ano do Balanço Militar dedica um capítulo inteiro aos desenvolvimentos no armamento aéreo de Rússia e China - segundo a publicação, um dos principais desafios ao domínio ocidental.

    Desde o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos e seus aliados usaram ataques aéreos em várias ocasiões, com um número muito pequeno de baixas. Mas esse domínio, segundo o IISS, será desafiado cada vez mais nos próximos anos.

    A China está desenvolvendo uma linha de mísseis de longo alcance disparados por jatos contra outros aviões (no jargão, esses projetos são chamados de "míssil ar-ar"). O alvo dessas armas são aeronaves de comando e de abastecimento que hoje estão fora de alcance. Estas últimas são peças-chave - ainda que muito vulneráveis - de qualquer ataque aéreo.

    De acordo com os autores do Balanço Militar, é possível que estes novos mísseis chineses ar-ar "forcem os Estados Unidos e seus aliados regionais a rever não só suas táticas, técnicas e procedimentos, mas o próprio direcionamento de seus programas de combate aeroespacial" nos próximos anos.

    Já em terra, o Exército chinês está ficando para trás da Marinha e da Força Aérea no esforço de modernização, segundo o relatório do IISS. Mas, mesmo nesta área, há progresso sendo feito.

    A China tem um objetivo estratégico claro por trás do desenvolvimento dos novos armamentos. A ideia é que, na eventualidade de um conflito armado, o poder militar dos Estados Unidos seja empurrado o mais longe possível das fronteiras chinesas. De preferência, para o meio do Oceano Pacífico.
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    Um exemplar do drone de combate chinês vendido para outros países. Este modelo chama-se "Yi Long
    No jargão militar, a estratégia é conhecida como "defesa de território por negativa de acesso", ou A2AD, na sigla em inglês. A estratégia está por trás da escolha chinesa de armas aéreas e marítimas de longo alcance, capazes de colocar em risco destacamentos inteiros da Marinha dos Estados Unidos.

    Então, em uma analogia com o futebol, como adversária militar, pode-se dizer que a China chegou com êxito à Premier League (divisão de elite do Campeonato Inglês). Mas esse, porém, não é o fim do impacto militar global de Pequim. O país também está perseguindo uma estratégia ambiciosa de exportação de armamentos. Com frequência, a China tem tentado vender tecnologias avançadas para outros países.
    Guerra comercial
    O mercado de drones militares é um bom exemplo. Esta é uma tecnologia que está se expandindo rapidamente e que põe em questão a fronteira entre os tempos de paz e de guerra.

    Os Estados Unidos, que foram pioneiros na área, recusaram-se a vender certos drones armados mais sofisticados para outros países, com exceção de aliados tradicionais, como o Reino Unido. A França, que já opera com drones Reaper, de origem americana, anunciou planos para armar os equipamentos.

    Já os chineses nunca tiveram limitações parecidas: exibiram em feiras militares do mundo todo seus veículos aéreos não-tripulados, junto com os armamentos que eles podem carregar. Segundo o relatório do IISS, a China já vendeu estes drones (chamados de UAVs, na sigla em inglês) para vários países, incluindo Egito, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Miamar, entre outros.

    Este é um ótimo exemplo de como uma política para a área militar trouxe resultados imprevistos: a relutância de Washington em vender tecnologia deixou o caminho aberto para Pequim.

    É inegável também que a decisão política dos Estados Unidos acabou estimulando países que, até então, só usavam drones para fins de inteligência, a irem atrás da variante de combate.

    Exportadores de armas dos Estados Unidos e do resto do Ocidente veem a China como uma ameaça comercial crescente. Na comparação com o cenário de dez anos atrás, houve um aumento importante da presença chinesa no mercado, oferecendo equipamentos de boa qualidade.

    O país do extremo Oriente, como mostra o exemplo dos drones, está tentando entrar em mercados que os fabricantes ocidentais e seus governos consideram "sensíveis demais".

    E, como me disseram os especialistas do IISS, a China tende a levar vantagem nesta disputa. Geralmente, o armamento chinês oferece algo como 75% da capacidade do concorrente ocidental, mas por 50% do preço. Uma bela oferta.
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    Exército da Tailândia testa um tanque chinês recém-adquirido, o VT4, em janeiro de 2018
    Mas em 2014, quando o governo ucraniano perdeu o prazo de entrega de uma remessa de tanques comprados pela Tailândia, os tailandeses recorreram a um armamento chinês - o tanque VT4. E parecem ter gostado: no ano passado, a Tailândia encomendou uma nova remessa.

    Os especialistas do IISS também dizem que a China está trabalhando em armas voltadas para mercados específicos - mencionam, por exemplo, um tanque de guerra leve pensado para países africanos, cujas estradas e infraestrutura não aguentam os modelos mais pesados desenvolvidos em outros países.
    Armas da China em mãos de terceiros
    O papel crescente da China como fonte de armamento sofisticado é algo que aterroriza vários países e não só os vizinhos do gigante asiático.

    As forças aéreas ocidentais tiveram cerca de três décadas de superioridade. Mas a estratégia de "negativa de acesso" dos chineses acabou dando origem a armas que podem ser usadas para a mesma finalidade por outros países também.

    Um país da Europa Ocidental pode nunca enfrentar um conflito com a China, mas pode um dia ter de lidar com armas chineses nas mãos de outros países. Como diz um pesquisador do IISS, "a percepção de que os riscos serão baixos ao intervir num território estrangeiro agora precisa ser revista", diz.

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    China vai abrir a mais longa ponte do mundo sobre o mar



    A China tem já um grande historial no que toca a obras de engenharia que desafiam as leis da física. Agora será uma ponte com 55 quilómetros de extensão. A ponte Hong Kong-Zhuhai-Macao (HKZM) está finalmente terminada e a China está a mostrar ao mundo do que é capaz quando o assunto são obras titânicas.

    A ponte HKZM está quase pronta para abrir ao público e servirá para unir três das mais importantes regiões comerciais da Ásia: Hong Kong, Zhuhai, cidade da província de Guangdong, e Macau. Além disso, reduzirá os tempos de transferência de três horas para apenas 30 minutos.

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    Esta estrutura é uma obra de arte no que toca à complexidade de engenharia e tecnologia. Ao fazer os tabuleiros atravessar o Canal Lingding Ocidental, no centro do estuário do Rio das Pérolas, uma das áreas marítimas mais movimentadas do sul da China, os 55 quilómetros de comprimento, dos quais 6,7 quilómetros são subterrâneos (devido ao tamanho dos navios que viajam de e para os portos de Hong Kong), fazem desta ponte a mais imponente. Chega a ser quase 20 vezes maior que o Golden Gate de San Francisco, EUA, e a mais longa do mundo sobre o mar.



    Aço que dava para construir 60 Torres Eiffel

    Na sua construção foram necessárias 420 mil toneladas de aço, equivalentes a 60 Torres Eiffel, além de 1,08 milhões de metros cúbicos de betão.

    Um dos aspetos que recebeu uma atenção redobrada foi a segurança. O empreendimento foi concebido para aguentar um tremor de terra de grau 8 na escala de Richter, um super tufão com rajadas de vento entre 184 e 202 quilómetros por hora ou uma colisão com um cargueiro com arqueação bruta de 300 mil toneladas, além de garantir que a sua vida útil seja de 120 anos.



    A Ponte é uma passagem... para outra margem!

    A ponte estará ao serviço de uma das áreas mais movimentadas do mundo, com mais de 4000 barcos a navegar por baixo dos seus tabuleiros todos os dias e aviões descolando e aterrando a cada minuto no aeroporto de Hong Kong. Será também a primeira ponte a abranger dois sistemas sociais: socialismo e capitalismo.

    Esta ponte, porque liga sistemas políticos diferentes e sociedades com as suas próprias características, está a juntar à mesa as entidades que estão a discutir as quotas de utilização, permissões de tráfego, serviços de transporte público, bem como serviços de emergência. Toda esta logística ainda deverá levar o seu tempo o que não permite ter, para já, uma data de abertura anunciada.

    https://pplware.sapo.pt/informacao/chin ... ndo-55-km/
    Editado pela última vez por Bom Caráter em 31/07/2020, 22:01, em um total de 3 vezes.

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    Estudo põe China na frente dos EUA na corrida pela inteligência artificial

    A China e os Estados Unidos vêm competindo já há alguns anos no ramo da inteligência artificial (IA), em uma corrida que muitos comparam com a “Guerra Fria”. E uma nova pesquisa, realizada pela firma de análise de tecnologia CB Insights, coloca mais lenha nessa fogueira: os números mostram que os orientais superam os ianques em 48% a 38% quando se fala em investimentos em startups do setor em 2017.

    Impulsionada pela imensa quantidade de dados de um população de quase 1,4 bilhão de habitantes, a China conta com apoio governamental para essa área, enquanto os Estados Unidos alimentam um mercado de menor movimento atualmente. Além disso, a regulamentação menos rígida favorece um cenário em que suas empresas possam experimentar com mais liberdade.

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    Liderança chinesa também vem com maior perda de privacidade

    O avanço agressivo da China para se tornar uma “superpotência da IA” traz suas consequências para a população. Enquanto o reconhecimento facial vai se tornando onipresente em todo o país, incluindo a identificação de pedestres e até mesmo em máquinas de reposição de produtos, o governo também segue aumentando o monitoramento e rastreamento de pessoas — o que é duramente criticado nos Estados Unidos.

    https://www.tecmundo.com.br/software/12 ... ficial.htm

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    Xi Jinping, o novo Imperador da China
    Xi Jinping, atual presidente da República Popular da China, está à beira de reforçar o seu poder colossal e deverá transformar-se no novo Imperador da China, agora no século XXI.

    Conforme avança hoje a BBC, tudo isto deverá ser concretizado se o Partido Comunista Chinês aprovar, como se espera, uma alteração aos estatutos que até agora impunha um limite máximo de dois mandatos, de cinco anos cada, ao líder máximo que for escolhido para liderar os destinos da nação.
    O que o núcleo duro de Xi Jinping pretende é que deixe de haver qualquer limitação temporal de mandato aos políticos que ocupam o cargo de presidente da China.

    Isto significa que os titulares da presidência chinesa só poderão ser afastados por morte, doença, por resignação do próprio ou por algum outro motivo que seja considerado suficientemente justificativo para o seu afastamento do cargo pelo Comité Central do Partido Comunista Chinês.
    Editado pela última vez por Bom Caráter em 28/02/2018, 17:47, em um total de 2 vezes.

     Bom Caráter
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    Polícias na China começam a usar óculos para reconhecimento facial
    Agentes em estação de comboios em Zhengzhou tornam-se os primeiros do país a usar este tipo de óculos. Críticos dizem que vai servir para controle social.
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    Os polícias de uma estação de comboios no centro da China tornaram-se os primeiros do país a usar óculos para reconhecimento facial, ilustrando a rápida expansão daquele sistema no país, que críticos dizem servir para controle social.

    Segundo o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, os polícias na estação de comboios de Zhengzhou, capital da província de Henan, começaram a usar aquele tipo de tecnologia durante o Ano do Cachorro, a altura de maior afluência nos serviços ferroviários do país.

    Os óculos estão ligados a uma base de dados da polícia, que permite verificar as identidades dos passageiros e detectar criminosos, descreve o jornal.

    As estações de comboio e aeroportos nas principais cidades da China recorrem já a tecnologia de reconhecimento facial na área de embarque para verificar a identidade e documentos de viagem dos passageiros.

    Nos bancos, hotéis e até em casas de banho públicas do país é também cada vez mais comum o uso daquele tipo de sistema, que está ligado aos departamentos da polícia de todo o país.

    Em Xangai o sistema permitiu identificar e multar infratores de regras de trânsito, enquanto na cidade costeira de Qingdao ajudou a polícia a deter dezenas de alegados criminosos.

    Em outubro passado, o jornal de Hong Kong South China Morning Post avançou que o ministério chinês de Segurança Pública está a preparar um sistema de análise dos dados recolhidos sobre os quase 1,4 bilhão de habitantes do país através de reconhecimento facial.

    O sistema será ligado às vastas redes de câmaras de vigilância, que existem na maioria das cidades chinesas.

    Segundo um relatório recente da organização não-governamental (ONG) de defesa dos Direitos Humanos Human Rights Watch (HRW) o sistema visa "controlar e prever" os movimentos de ativistas, dissidentes e minorias étnicas e "não cumpre com os padrões de privacidade internacionais".

    "É assustador que as autoridades chinesas estejam a reunir e centralizar mais informação de pessoas, identificando aquelas cujo pensamento se desvia do que consideram ser 'normal' e colocando-as sob vigilância", escreveu Sophie Richardson, diretora da HRW, num relatório difundido em novembro passado.
    Editado pela última vez por Bom Caráter em 27/02/2018, 11:59, em um total de 1 vez.

     .Kiko.
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    Partido Comunista Chinês presente em congresso do PSB
    Brasil 01.03.18 21:09


    Carlos Siqueira, presidente do PSB, agora, durante abertura do congresso nacional do partido, registra a presença de representantes de partidos socialistas da Argentina, do Equador, do Uruguai, do Peru e de Cuba, e do Partido Comunista Chinês.


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    Como a China Comunista se tornou uma superpotência capitalista ?

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    Trump poderá prejudicar a China se colocar eletrônicos na mira

    Os dados mostram que Trump está atacando as importações erradas na tentativa de reduzir o enorme déficit comercial com a China

    As tarifas propostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para o aço e o alumínio não prejudicarão muito a China.

    Se ele realmente quiser abalar a maior potência comercial, ele precisaria colocar na mira os produtos eletrônicos, brinquedos e têxteis.

    Os metais corresponderam apenas a 5,1 por cento das importações feitas pelos EUA da China em 2016, mostram dados do Banco Mundial, mas as máquinas e os produtos eletrônicos representaram 48 por cento.

    Artigos diversos, como móveis e brinquedos, representaram 16,5 por cento das importações. Têxteis e roupas equivaleram a 8,6 por cento.

    https://exame.abril.com.br/economia/tru ... s-na-mira/
    Editado pela última vez por Bom Caráter em 05/03/2018, 10:11, em um total de 1 vez.

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    China tem a sua versão própria do sonho americano

    Presidente Xi Jinping prometeu colocar o país 'no palco central do mundo'

    Em Morningside Heights, o bairro vizinho ao histórico Harlem onde está a Universidade de Columbia, o idioma predominante nas ruas é o chinês. Nas três quadras e meia que percorro diariamente até o campus há um dinner americano, uma deli italiana, um bistrô francês, e quatro restaurantes e fastfood chineses. Há hoje três vezes mais restaurantes chineses do que McDonald’s nos EUA e três em cada dez alunos estrangeiros de universidades americanas são chineses.

    Dizem por aqui que China — a ainda comunista China — está usando as armas do “inimigo” (o capitalismo) contra ele. O restabelecimento formal das relações entre os dois países, em 1979, ajudou a impulsionar as reformas que vinham sendo planejadas pela Partido Comunista da China (PCC), que adotou métodos capitalistas para estimular a economia sem, no entanto, abrir mão do controle estatal.

    A China ascendeu a segunda economia do mundo sob a mão de ferro do Partido Comunista que, no último domingo, revelou planos de acabar com o limite de cinco anos do mandato presidencial, abrindo caminho para o líder Xi Jinping permanecer no cargo por tempo indeterminado.

    No último congresso do PCC, Xi Jinping prometeu colocar a China “no palco central do mundo”. Em outras palavras, o presidente quer tornar a China grande de novo. É o que os delegados do partido chamam de “pensamento de Xi Jinping sobre o socialismo com características chinesas para a nova era”.

    O presidente Donald Trump declarou recentemente que a China “desafia o poder, a influência e os interesses americanos” e tenta “destruir a segurança e prosperidade” dos EUA.

    Semanas atrás, antes de viajar à América Latina, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, comparou os investimentos chineses no continente ao colonialismo europeu.

    Tillerson também acusou a China de ignorar os direitos de propriedade intelectual. Mas, segundo escreveu Rebecca Fannin, autora de “Silicon Dragon” (“O dragão do silício”), em artigo na “Forbes”, “copiar ideias do Ocidente” faz parte do passado da China. “Não é mais considerado piada dizer que a China está ganhando a corrida tecnológica”.

    Os EUA já não têm o monopólio das maiores empresas de tecnologia do mundo, dividem o pódio com as chinesas. Segundo o relatório da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, publicado em dezembro, os pedidos mundiais de patentes, marcas e desenhos industriais bateram recorde no ano anterior, graças à China. Os chineses depositaram mais patentes naquele ano do que os Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e o Instituto Europeu de Patentes somados.

    Empresas chinesas passaram a investir em massa no exterior, após o Banco Central da China anunciar reformas no sistema monetário e financeiro para transformar o yuan em moeda de reserva, ao lado do dólar e do euro. Em 2016, o yuan entrou para o clube fechado das moedas de referência do FMI, o que colocou o PCC na mesa de discussões sobre reforma monetária e rendeu-lhe benefícios extras no mercado internacional.

    Nos EUA, os chineses injetaram dinheiro nos setores de tecnologia, transportes, energia, agricultura e indústria, e se tornaram os maiores investidores do mercado imobiliário, o que inclui a compra de grandes redes hoteleiras americanas — e levou a Casa Branca a adotar medidas para limitar o fluxo de dinheiro chinês.

    Durante a Assembleia Geral da ONU, que acontece todos os anos em outubro, os presidentes americanos hospedavam-se tradicionalmente no Hotel Waldorf Astoria — de Herbert Hoover, em 1929, a Barack Obama, em 2014, todos os governantes americanos ocuparam a cobertura do hotel durante os dias em que líderes de todo o mundo reúnem-se em Nova York. O prédio chegou a ter uma plataforma de trem secreta para acesso de hóspedes habitués como Franklin Delano Roosevelt. A tradição foi quebrada após uma empresa chinesa comprar o hotel. Desde então, a delegação do PCC ocupa os três últimos andares do Waldorf Astoria durante a Assembleia da ONU.

    É a versão chinesa do sonho americano.

    https://oglobo.globo.com/mundo/china-te ... o-22454061

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    Começa o congresso do Partido Comunista da China
    A Assembleia deve reforçar os poderes de Xi, a níveis nunca vistos desde a era do fundador do regime, Mao Tsé-tung
    Xi Jinping presidente vitalício da China? Cerca de 3.000 deputados chineses aplaudiram calorosamente nesta segunda-feira (5) a reforma que oferece ao homem forte de Pequim um mandato ilimitado. A sessão plenária anual da Assembleia Nacional Popular (ANP), submetida ao Partido Comunista Chinês (PCC), abriu na segunda-feira (5) e durará duas semanas.

    Instalado confortavelmente em seu assento no imenso Palácio do Povo, Xi Jinping escutou placidamente os aplausos dos 2.980 deputados após a leitura do projeto de emenda constitucional que acaba com o limite de dois mandatos presidenciais.

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    UE quer examinar investimentos estrangeiros para conter a China
    Franck Proust, membro francês do Parlamento Europeu, disse que os governos da UE poderiam chegar a um acordo até o fim do ano em relação à primeira norma do bloco para impedir que investimentos estrangeiros diretos ameacem a segurança nacional.

    Proust encabeça as deliberações do Parlamento da UE sobre uma lei de análise de investimentos proposta em setembro pela Comissão Europeia, o braço regulador do bloco de 28 países. A lei projetada precisa de mais força para garantir que a Europa não perca o controle sobre setores estratégicos, disse ele.

    "{A lei} é tímida", disse Proust, membro dos democratas-cristãos, o maior grupo do Parlamento da UE, em entrevista em 1 de março em seu gabinete, em um 13° andar em Bruxelas. "Queremos ser mais ambiciosos e agilizar o processo de aprovação."
    Tecnologias de ponta
    Há cada vez mais preocupação no Ocidente com os riscos à segurança nacional ligados a investimentos estrangeiros, em particular da China. No ano passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, impediu que um investidor com financiamento chinês comprasse a Lattice Semiconductor devido a receios ligados à segurança nacional, e a Alemanha interveio para proteger tecnologias de ponta depois que uma oferta da chinesa Midea Group pela fabricante de robôs Kuka provocou comoção.

    Na Europa, as dúvidas sobre as intenções das políticas de Pequim são agravadas pela polêmica iniciativa "Um cinturão, uma estrada", que pretende atualizar a infraestrutura internacional, pelo plano Made in China 2025, para fomentar a capacidade industrial.

    Em meio ao impasse, as aquisições chinesas na Europa se mantiveram fortes -- a última transação de alto nível foi a compra de parte da Daimler pelo bilionário Li Shufu.

    "Os chineses deixaram de avançar de forma dissimulada, eles estão avançando abertamente", disse Proust. "Há setores estratégicos em que eles querem ser os donos do mundo até 2025. Sabemos disso."

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    O ambicioso plano chinês de construir um avião hipersônico

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    O avião que os chineses tentam desenvolver voaria a uma velocidade cinco vezes maior que a do som | Foto: China Science Press
    Cientistas chineses apresentaram um novo conceito de design para um avião hipersônico, que dizem ser um grande passo em direção à tecnologia que ligaria Pequim e Nova York em poucas horas - um percurso hoje realizado em aproximadamente 14 horas pelos voos comerciais.

    Os chineses têm se dedicado a quebrar a barreira hipersônica, com um time na Academia Chinesa de Ciências focado em um dos dois maiores desafios dessa empreitada - a aerodinâmica. O segundo obstáculo é questão do motor, mais difícil de resolver do que o desenho da aeronave.

    O que tem de novo no design proposto e testado na China é uma segunda camada de asas, colocadas acima das asas principais e com a função de diminuir o "arrasto", uma estrutura semelhante à de um biplano. A partir do momento em que a aeronave atinge o 5 Mach, ela pode ser impulsionada pelo chamado motor "scramjet" – um tipo de motor de combustão interna que pode sugar o ar e usá-lo para queimar seu combustível.

    "A China criou um grande projeto nos últimos dois anos que serve basicamente para projetar esse motor [híbrido]", explica o professor Michael Smart, que estuda propulsão hipersônica na Universidade de Queensland. "Seria um avanço enorme."

    De acordo com a mídia chinesa, os cientistas por trás da pesquisa também estão envolvidos nos projetos hipersônicos do exército – e é o interesse dos militares que impulsiona a ambição chinesa pela ultravelocidade.

    A vigilância aérea, por exemplo, poderia ser empregada muito rapidamente e seria difícil de interceptar. Podemos pensar também em mísseis hipersônicos que tornariam os atuais sistema de defesa anti-aéreos inúteis.

    Os principais competidores nessa corrida são os EUA, a China e a Rússia. Mas a pesquisa militar é muito mais secreta que a civil – por motivos óbvios – então é difícil dizer quem está mais à frente.

    "Os EUA historicamente têm a liderança, mas a China está se aproximando muito rapidamente", diz Smart. Então os planos para o jato hipersônico comercial, mesmo que ainda em estágio inicial, são um exemplo forte da ambição Chinesa.

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    Estados Unidos estão se preparando para guerra nuclear com a China ?
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    Enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, apresenta armas inovadoras, a China continua fortalecendo silenciosamente suas forças estratégicas nucleares, afirma um artigo da revista Asia Times, sublinhando que o crescimento militar chinês é um enigma para o resto do mundo.

    O caráter secreto das forças nucleares chinesas e seu possível uso foram os temas principais da nova estratégia nuclear recentemente adotada pelo Pentágono, que traçou uma nova política de "dissuasão adaptada" para a China. O novo plano tem por objetivo persuadir os líderes chineses a evitarem passos militares errados que possam resultar rapidamente em um conflito nuclear, segundo opina o autor do artigo, Bill Gertz. Entre tais passos estão possíveis ações provocadoras no mar do Sul da China ou atividades hostis relacionadas a Taiwan ou o Japão, detalha o autor, citado pelo RT.

    O documento leva em consideração o principal risco que poderia desencadear uma guerra nuclear entre os EUA e a China: um confronto militar que escale até um conflito regional resultando na utilização de mísseis chineses com cargas nucleares.

    "Nossa estratégia adotada em relação à China é elaborada para evitar que Pequim chegue à conclusão que poderia tirar vantagem através de uso limitado de suas capacidades nucleares, ou achar que qualquer uso de armas nucleares, mesmo limitado, seja aceitável", diz o documento.
    Posição de Pequim
    Bill Gertz recorda que um dos problemas para Washington é o fato de Pequim recusar participar de conversações oficiais que poderiam esclarecer os objetivos desta "dissuasão adaptada" por parte dos EUA. A China, por sua vez, argumenta que qualquer discussão sobre suas capacidades estratégicas nucleares e não nucleares mina a dissuasão nuclear.

    Segundo o jornalista, em 2008, durante negociações bilaterais em Pequim, funcionários estadunidenses insistiram que a China fosse mais aberta quanto às suas capacidades nucleares. Em resposta, o então vice-ministro das Relações Exteriores chinês, He Yafei, declarou que as forças nucleares de seu país são um "tema delicado" e que nem sequer os altos funcionários chineses conheciam o tamanho de seu arsenal nuclear.

    Mantendo seu poderio militar nuclear e não nuclear em segredo, a China supõe que os EUA não correrão o risco de um conflito armado sem saber ao certo que tipo de armas Pequim poderia usar. No entanto, a chamada Revisão da Postura Nuclear do Pentágono parece tomar em conta o segredo estratégico chinês, opina Bill Gertz.

    Enquanto a China continua desenvolvendo novas capacidades, ameaçando os interesses dos Estados Unidos e de seus aliados, o Pentágono está ampliando os limites das condições para utilizar suas próprias forças nucleares em resposta a ataques não nucleares, tais como a destruição de satélites ou ciberataques a redes de energia.

    "Os Estados Unidos estão preparados para responder decididamente a uma agressão chinesa nuclear ou não nuclear", aponta o documento.

    De acordo com a estratégia do Pentágono, os EUA continuarão buscando o diálogo com a China, utilizando ao mesmo tempo exercícios militares que demonstram suas capacidades nucleares, e aumentando o leque de "opções graduais de resposta nuclear disponíveis ao presidente", conclui Bill Gertz.

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    Médico-robô começa a tratar pacientes em ambulatório da China
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    MÉDICO-ROBÔ DESENVOLVIDO PELA EMPRESA CHINESA IFLYTEK, (REPRODUÇÃO YOUTUBE)
    Um robô dotado de inteligência artificial com capacidade para diagnosticar pacientes e dar receitas de acordo com os sintomas começou a trabalhar em um ambulatório da província oriental chinesa de Anhui.

    O chamado "Médico AI", desenvolvido pela firma chinesa iFlytek, realiza as práticas no centro médico Shuanggang, da cidade de Hefei, capital provincial.

    O médico-robô, de aspecto humanoide, grandes olhos azuis e com um permanente sorriso, é capaz de diagnosticar e dar receitas.

    O robô já havia ganhado fama no ano passado ao se transformar no primeiro do mundo a superar o exame para obter a licenciatura para trabalhar como médico.

    Robôs chineses já são usados no país para tarefas até agora pouco convencionais para estas máquinas, como a redação de notícias, a composição de poemas e o cuidado de pessoas, desde crianças em creches até idosos nos asilos.

     Bom Caráter
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    A evolução impressionante dos sistemas de metrô na China
    Famosa por construir linhas e estações em ritmo acelerado, a China fechou o ano de 2017 anunciando mais expansões em sistemas de metrô do país. No sul do país, o metrô da cidade de Cantão recebeu um total de 82 quilômetros de novos trilhos, incluindo três linhas novas e extensões em trechos existentes. No total, a cidade conta agora com quase 400 quilômetros de metrô. Em Wuhan foram adicionadas duas novas linhas e extensões que totalizaram 55,3 quilômetros de metrô novo em folha. Finalmente, em Guiyang, cidade do sudoeste do país que foi transformada na capital do "Vale do big data", pela concentração de empresas de tecnologia, ganhou sua primeira linha de metrô, de 12,8 quilômetros e 10 estações. O que o país já tem No ano de 1990, a China tinha 1,1 bilhão de habitantes e sistemas de metrô em apenas três cidades: a capital Pequim, Hong Kong e Tianjin. Até 2020, serão 38 cidades com metrôs, com sistemas em 60 novas cidades para os anos seguintes. Veja na imagem abaixo o ritmo de crescimento dos sistemas chineses.
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    As redes metroviárias de Pequim e Xangai tiveram crescimento assombroso, se tornando os dois maiores sistemas do mundo. Em 2016, Xangai totalizava 637 quilômetros de linhas, e Beijing, 599,4 quilômetros. O aumento das duas redes tem sido exponencial, se levarmos em conta seu tempo de operação: Pequim teve seu metrô inaugurado em 1979 e Xangai, em 1993. As duas cidades ultrapassaram em quilometragem os sistemas de cidades como Londres, o mais antigo, inaugurado em 1863, com 420 quilômetros, e Nova York, de 1904, com 331 quilômetros. As imagens abaixo ilustram a dimensão da expansão nas duas cidades:
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    O metrô de São Paulo, inaugurado cinco anos antes do sistema de Pequim, tem hoje 80,2 quilômetros de linhas.
    Investimentos são maciços
    De acordo com informações divulgadas pelo governo chinês em 2016, o país prevê investimentos de US$ 148 bilhões em metrôs até 2020 (cerca de R$ 463 bilhões). A título de comparação, em 2016, o governo de São Paulo investiu R$ 2,34 bilhões no metrô da capital paulista, o menor valor em cinco anos. Em 2015, o valor havia sido de R$ 3,3 bilhões, em valores do ano passado. O orçamento do Ministério dos Transportes do Brasil para 2015 foi de pouco mais de R$ 20 bilhões. A China priorizou o transporte sobre trilhos em suas cidades nas últimas décadas. Nesse período, a expansão urbana apresentou números recordes no país. Em 2017, a China registrou 102 cidades com mais de um milhão de habitantes. Nove cidades têm áreas urbanas que concentram mais de dez milhões de pessoas. Até pouco tempo, cidades imensas dependiam apenas do transporte sobre rodas para a mobilidade dos habitantes. A cidade de Hangzhou tinha mais de 9 milhões de habitantes em 2012, mas não contava com sistema de metrô. No fim do mesmo ano, ganhou suas primeiras estações.

    Para o governo chinês, a construção frenética de sistemas de trilhos é uma corrida contra a asfixia de suas metrópoles. Nos últimos 20 anos, com o crescimento do país, centenas de milhões de chineses puderam comprar um carro pela primeira vez. Outros elementos que favorecem a rapidez são baixo custo de mão de obra, simplicidade de desapropriação de imóveis (em um país em que as propriedades pertence ao próprio governo) e a facilidade em driblar a burocracia.
    Metrô maglev de Changsha
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    Metrô maglev de Pequim
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