O seu lugar para falar asneiras e discutir assuntos variados

 V-Brake
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    urubuzepelim escreveu:
    V-Brake escreveu:
    urubuzepelim escreveu: opinião de inclusão leigo, mas pelo que entendi, o fim da neutralidade é ruim por conta dos monopólios que já existem. o que acho confuso é tratarem isso como se um 'caso contra a liberdade de expressão' sendo que mesmo com a 'Net Neutrality' as empresas de sempre já censuravam e boicotavam serviços rivais (com pequena ou nenhuma consequência). procede, @V-Brake ?
    Sim. É uma discussão bem complicada. Existem argumentos pró-não-neutralidade, mas é melhor q se atinja a neutralidade.

    Por exemplo, esses planos q as operadoras vendem de whatsapp ilimitado, spotify, sei lá, "teoricamente" (e ainda é cinzento) são ilegais, pq, apesar de vantajosos pro cliente, quebram a neutralidade. Uma telegram da vida poderia reclamar no governo daqui q esses planos privilegiam o facebook.

    Esse é o argumento dos q defendem q ñ haja neutralidade, se encaixa no q vc disse, a 'liberdade do mercado', ou algo do tipo.

    Só q eu penso q ñ dá pra comparar a internet e os serviços q vc tem nela desse jeito. É especial. As empresas já boicotavam, mas, apesar da punição baixa, caso os clientes soubessem, poderiam protestar. Elas ficavam mal, a operadora concorrente q ñ fazia isso ganharia mais clientes, etc.

    Agora, eles podem fazer isso, falar q fazem abertamente e cagarem na cara do cliente, e o pior, todas ao mesmo tempo.
    quanto a isso eu não sei. os clientes reclamavam e as coisas pareciam que continuavam parecidas, afinal não é algo que dá para se reclamar com o seu ISP, já que (em tese) o ISP não tem nenhum controle sobre a Net Neutrality.

    se for para manchar a imagem de uma ISP por preferências (ou preferências ruins), agora me parece algo mais fácil de se fazer abertamente, mas concordo: o argumento do mercado não tem valor num ambiente que é controlado para início de conversa.
    Os ISP querem mais q a neutralidade se foda, eles tem um monte de lobbistas por trás da FCC, te garanto.

     Mota Offspring
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    V-Brake escreveu:
    urubuzepelim escreveu: opinião de inclusão leigo, mas pelo que entendi, o fim da neutralidade é ruim por conta dos monopólios que já existem. o que acho confuso é tratarem isso como se um 'caso contra a liberdade de expressão' sendo que mesmo com a 'Net Neutrality' as empresas de sempre já censuravam e boicotavam serviços rivais (com pequena ou nenhuma consequência). procede, @V-Brake ?
    Sim. É uma discussão bem complicada. Existem argumentos pró-não-neutralidade, mas é melhor q se atinja a neutralidade.

    Por exemplo, esses planos q as operadoras vendem de whatsapp ilimitado, spotify, sei lá, "teoricamente" (e ainda é cinzento) são ilegais, pq, apesar de vantajosos pro cliente, quebram a neutralidade. Uma telegram da vida poderia reclamar no governo daqui q esses planos privilegiam o facebook.

    Esse é o argumento dos q defendem q ñ haja neutralidade, se encaixa no q vc disse, a 'liberdade do mercado', ou algo do tipo.

    Só q eu penso q ñ dá pra comparar a internet e os serviços q vc tem nela desse jeito. É especial. As empresas já boicotavam, mas, apesar da punição baixa, caso os clientes soubessem, poderiam protestar. Elas ficavam mal, a operadora concorrente q ñ fazia isso ganharia mais clientes, etc.

    Agora, eles podem fazer isso, falar q fazem abertamente e cagarem na cara do cliente, e o pior, todas ao mesmo tempo.
    não acho que se possa cagar na cara do cliente assim tão facil, até porque americano não é otário que nem a gente aqui

     Mucamo
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    De um post que peguei:

    Ele revogou uma lei do obama que não tinha antes do mandato do Obama, nem por isso a internet era um lixo.
    Nos EUA, desde o surgimento da internet até o ano de 2015, nunca teve uma queda de investimentos no setor. A cada ano os investimentos aumentavam em relação ao ano anterior.

    O acesso à internet fica dada vez mais amplo e universal, e a velocidade e a qualidade do tráfego de dados aumentavam

    Em 2015 os investimentos em banda larga cairam 6% em relação ao ano anterior. Foi a primeira vez que isso aconteceu.
    http://www.insidesources.com/investment ... mist-says/ Em fevereiro de 2015 que a FCC (agência do governo americano que regulamenta a área ) colocou a neutralidade de rede no país

    https://oglobo.globo.com/sociedade/tecn ... e-15445463 Então governo Obama decidiu que deveria "consertar" um problema que sequer existia. E cartelizou o setor..

    O que o trump fez foi revogar essa lei. Que piorou os serviços..

     Lscott3
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    Texugo escreveu:
    Lscott3 escreveu:É daí que a gente percebe que a maioria desses youtuber gamers gringos são loucos por uma regulação. Ficam com mimimi liberdade aqui e ali, mas mexe com a minha internet que eu vou chorar por regulação. Ah, vsf.
    Todo liberal é estadista quando beneficia ele, na política é a raça mais lixo que existe.

    Enviado de meu XT1635-02 usando Tapatalk
    ...inclusive nem eles mesmos se consideram liberais (vale lembrar que "Liberals" nos Eua equivale à esquerda moderada daqui, não que você não saiba disso, deve tá só bunda doída e joga liberal pra tudo de ruim :roll: )

     V-Brake
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    Mucamo escreveu: De um post que peguei:

    Ele revogou uma lei do obama que não tinha antes do mandato do Obama, nem por isso a internet era um lixo.
    Nos EUA, desde o surgimento da internet até o ano de 2015, nunca teve uma queda de investimentos no setor. A cada ano os investimentos aumentavam em relação ao ano anterior.

    O acesso à internet fica dada vez mais amplo e universal, e a velocidade e a qualidade do tráfego de dados aumentavam

    Em 2015 os investimentos em banda larga cairam 6% em relação ao ano anterior. Foi a primeira vez que isso aconteceu.
    http://www.insidesources.com/investment ... mist-says/ Em fevereiro de 2015 que a FCC (agência do governo americano que regulamenta a área ) colocou a neutralidade de rede no país

    https://oglobo.globo.com/sociedade/tecn ... e-15445463 Então governo Obama decidiu que deveria "consertar" um problema que sequer existia. E cartelizou o setor..

    O que o trump fez foi revogar essa lei. Que piorou os serviços..
    Tolice atribuir a queda de investimento a neutralidade. A fonte da reportagem é o Hal Singer, o economista de direita progressista :lol:

    http://teletela.com.br/telaviva/paytv/0 ... ma-semana/
    O dado é rebatido por entidades pró-neutralidade de rede como o grupo Free Press, que cita os próprios provedores em documentos na SEC ou conferências com investidores, nos quais nenhuma empresa teria admitido haver redução de investimentos em função da reclassificação da banda larga para Title II – a Comcast, por exemplo, aumentou os investimentos em 10,2% no primeiro trimestre de 2017, enquanto a Verizon aumentou em 3,1% o Capex no acumulado de dois anos após as mudanças das regras na administração Barack Obama. Pai contra-ataca ao citar um post do blog do economista Hal J. Singer, que reporta uma queda de 5,6% nas receitas de banda larga em 2016 – ou seja, sem considerar Capex em handsets ou em infraestrutura estrangeira, por exemplo.
    E o problema existia, é q vc ñ deve acompanhar mto os reddits da vida, só o noticiário básico br q ñ traz 5% dos casos.

    Isso começou a piorar com o crescimento dos sites de streaming, como o netflix, o próprio yt, hulu, etc.

     Rules
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    Será o fim da internet

     Hankey
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    V-Brake escreveu:
    urubuzepelim escreveu:
    V-Brake escreveu:
    urubuzepelim escreveu: opinião de inclusão leigo, mas pelo que entendi, o fim da neutralidade é ruim por conta dos monopólios que já existem. o que acho confuso é tratarem isso como se um 'caso contra a liberdade de expressão' sendo que mesmo com a 'Net Neutrality' as empresas de sempre já censuravam e boicotavam serviços rivais (com pequena ou nenhuma consequência). procede, @V-Brake ?
    Sim. É uma discussão bem complicada. Existem argumentos pró-não-neutralidade, mas é melhor q se atinja a neutralidade.

    Por exemplo, esses planos q as operadoras vendem de whatsapp ilimitado, spotify, sei lá, "teoricamente" (e ainda é cinzento) são ilegais, pq, apesar de vantajosos pro cliente, quebram a neutralidade. Uma telegram da vida poderia reclamar no governo daqui q esses planos privilegiam o facebook.

    Esse é o argumento dos q defendem q ñ haja neutralidade, se encaixa no q vc disse, a 'liberdade do mercado', ou algo do tipo.

    Só q eu penso q ñ dá pra comparar a internet e os serviços q vc tem nela desse jeito. É especial. As empresas já boicotavam, mas, apesar da punição baixa, caso os clientes soubessem, poderiam protestar. Elas ficavam mal, a operadora concorrente q ñ fazia isso ganharia mais clientes, etc.

    Agora, eles podem fazer isso, falar q fazem abertamente e cagarem na cara do cliente, e o pior, todas ao mesmo tempo.
    quanto a isso eu não sei. os clientes reclamavam e as coisas pareciam que continuavam parecidas, afinal não é algo que dá para se reclamar com o seu ISP, já que (em tese) o ISP não tem nenhum controle sobre a Net Neutrality.

    se for para manchar a imagem de uma ISP por preferências (ou preferências ruins), agora me parece algo mais fácil de se fazer abertamente, mas concordo: o argumento do mercado não tem valor num ambiente que é controlado para início de conversa.
    Os ISP querem mais q a neutralidade se foda, eles tem um monte de lobbistas por trás da FCC, te garanto.
    O próprio Ajit Pai :lol:

     Hankey
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    A ficção da neutralidade na internet

    Por Helio Gurovitz

    A expressão “neutralidade de rede” foi criada pelo jurista Tim Wu num artigo de 2002, para definir um tipo de tráfego na internet. Mas poderia ter sido criada por George Orwell no romance 1984. A tal “neutralidade” é tudo, menos neutra.

    Até a semana passada, vigorava nos Estados Unidos uma norma baixada pela Comissão Federal de Comunicações (FCC) em 2015 estabelecendo obrigações claras às empresas que fornecem a infra-estrutura de roteadores, centrais, cabos e antenas por onde circula a informação da rede. E apenas a elas.

    Ficavam proibidas de discriminar o tráfego de acordo com origem, conteúdo ou destino. Como uma transportadora ou correio, lhes cabia entregar sem alteração nem inspeção os “pacotes de dados” – o termo técnico é esse mesmo, e não é coincidência.

    Mas não eram proibidas, como insistiam os defensores da norma, de vender mais caro o acesso a diferentes tipos de conteúdo (desde que sem discriminação entre as empresas fornecedoras), nem de bloquear sites ou aplicações inadequados ou criminosos. Uma decisão da Justiça de 2016 lhes garantiu, em nome da liberdade de expressão, o direito de usar critérios “editoriais” na entrega do conteúdo.

    O que a norma criava era um constrangimento tácito. Ao classificar os provedores de infra-estrutura na categoria conhecida como “transportadora comum”, ela dava ao governo o poder (jamais usado) de regular as tarifas ou de intervir em caso de violação de regras criadas em 1934 para disciplinar o monopólio telefônico da AT&T.

    Faz sentido aplicar essas mesmas regras, cujo objetivo era coibir cobranças abusivas na telefonia, a um setor dinâmico, sujeito variáveis tecnológicas e econômicas distintas?

    Em certa medida, sim. Várias das obrigações das “transportadoras comuns”, vigentes para ferrovias, navios, caminhões, correios e telefones, são obviamente aplicáveis também à internet. Não deve, em tese, haver discriminação com base na mercadoria transportada ou em quem paga. Os preços por transportes equivalentes devem ser públicos. Para determiná-los, as variáveis avaliadas devem ser objetivas (como peso ou espaço ocupado).

    Mas a rede digital tem características próprias. As transportadoras da internet adotaram como modelo cobrar um preço fixo pelo tráfego de dados, até um limite. Isso vale tanto para tecnologias em que o investimento acarreta uma capacidade fixa de transmissão (como a fibra óptica) quanto para aquelas em que há gargalos independentes de quanto se invista (como redes sem fio).

    Tal modelo embute uma distorção evidente. Alguns pagam mais do que usam na prática. Outros, sobretudo usuários de serviços como vídeo, precisariam de mais qualidade de transmissão e não podem pagar para garanti-la. Se uma fornecedora de água ou energia cobrasse um preço fixo independente do consumo, haveria incentivo para uso (e abuso) do recurso até o limite.

    Qual a diferença na internet? Por que não cobrar pelo tráfego de acordo com o uso? “Preços transmitiriam um sinal sobre as aplicações mais sujeitas a congestionamento e alocariam a elas mais banda durante esse período – assim como os preços alocam recursos escassos na maioria das partes da economia capitalista”, escreve Daniel Lyons em estudo para a Free State Foundation.

    Defensores da norma revogada argumentam que, sem neutralidade na circulação das informações, empresas jovens e inovadoras perderiam a competição com gigantes capazes de pagar por tráfego prioritário. As empresas de transporte sufocariam tudo o que ameaçasse seus negócios – um desincentivo à inovação. Poderiam, no limite, funcionar como censoras do conteúdo bloquado.

    “Alguém acredita que haveria Netflix ou YouTube se os donos de cabos de TV usados para banda larga pudessem bloquear ou tornar mais lento seu conteúdo?”, diz em texto no Medium o advogado Larry Lessig, um dos pioneiros na defesa da neutralidade de rede. “Ou que haveria Skype se as redes telefônicas pudesse bloquear aplicações de que não gostam? As maiores inovações da internet surgiram porque a plataforma em si era independente delas.”

    Mas há exagero nessa visão. Enquanto as provedoras da infra-estrutura da internet ainda não eram classificadas como “transportadoras comuns”, houve nos Estados Unidos apenas dois casos de abuso de monopólio. No primeiro, em 2005, a Madison RIver foi multada por bloquear serviços de voz que competiam com suas ofertas de telefonia. Três anos depois, a Comcast também foi multada por diminuir a velocidade dos dados usados pelo programa BitTorrent.

    Inovações como YouTube e Skype surgiram antes da classificação de 2015. A dificuldade de estabelecer prioridade no tráfego da rede dificulta o desenvolvimento de várias outras aplicações que precisam de garantia de qualidade de serviço, como tratamento médico ou ensino à distância. As próprias experiências com novas tecnologia de banda larga acabam desencorajadas se as empresas não puderem experimentar novos modelos de negócio.

    As “transportadoras comuns” de outros setores podem cobrar mais por serviços como entrega expressa, segurada, com aviso de recebimento etc. Mesmo a monopolista AT&T cobrava tarifas distintas por ligações de longa e curta distância. Aqui no Brasil, é comum o uso gratuito das redes de telefonia celular por aplicativos de bancos ou redes sociais, serviço que viola o princípio da neutralidade.

    A maior falácia dos partidários da norma revogada é acreditar que a classificação dos provedores como “transportadoras comum” se traduzisse em neutralidade de fato. Ela trazia apenas desequilíbrio regulatório, ao sujeitar um tipo de empresa (de infra-estrutura), mas isentar as demais (de software, hospedagem, conteúdo e redes sociais).

    Quando há cerceamento à expressão dos usuários, ele é em geral resultado da ação de empresas de hospedagem ou redes sociais. A pretensa neutralidade na transmissão não impediu o surgimento de mastodontes capazes de regular o discurso sem nenhum tipo de mandato para isso, nem muita preocupação com o espírito cívico. “Nossa experiência da internet é cada vez mais controlada por um punhado de empresas, mais especialmente Google e Facebook”, afirma Megan McArdle na Bloomberg.

    Várias ofertas na internet não são neutras. Basta lembrar o uso gratuito de aplicativos bancários ou de redes sociais no celular (privilégio que nem serviços públicos podem desfrutar) ou o Kindle, que só permite a navegação para download de livros da Amazon. A verdade é que existe demanda por serviços não neutros – e, com regulação menos draconiana, a oferta se encarregará de atendê-la.

    “Você pode acreditar que racionar com base na quantidade ou acesso será mais justo ou eficiente que com base no preço. É possível”, diz economista Tyler Cowen em seu blog, Marginal Revolution. “Mas quando leio os defensores da neutralidade de rede, tenho mais chance de ver uma pancadaria violenta nos incentivos comerciais, ou empresas de cabo, do que uma avaliação equilibrada. A neutralidade não é neutra, passou da hora de superar esse mito.”
    songohan2  isso

     Rod
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    Governo atual brasileiro se posiciona oficialmente a favor da neutralidade (isonomia) na rede (divergindo, assim, da recente decisão dos americanos, que a revogou)

    Kassab, Ministro da Ciência e Tecnologia, diz que isso é uma discussão ainda totalmente fora de contexto e época no Brasil, que ainda busca se estruturar devidamente:

    "É posição do governo. Somos contra (revisar o Marco Civil para retirar a isonomia da rede). Eu pessoalmente sou contra. O Brasil não está preparado para essa discussão. É uma decisão de poder político. Não terá iniciativa política nesse sentido."

    "(...) Há regiões no Brasil que, adensadas, não têm internet. Não está na hora de discutir a neutralidade ou não. Está na hora de expandir a internet..."



    FOLHA
    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... ssab.shtml

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