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 Bruceexx
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    Já começou a choradeira

     .Kiko.
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    Pós-Brexit: entenda o que é e o que acontecerá com o Reino Unido a partir de janeiro

    https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020 ... eiro.ghtml


    A União Europeia e o Reino Unido finalizaram, nesta quinta-feira (24), após 11 meses de negociações, o acordo comercial que vai determinar como serão as relações após o Brexit, a saída dos britânicos do bloco.

    O acordo começa a valer em 1º de janeiro. Porém, antes, ele precisa ser ratificado tanto pelos parlamentos dos 27 países da UE como pelos britânicos.

    O Reino Unido deixou oficialmente a UE em 31 de janeiro de 2020, mas continuou aplicando suas normas durante um período de transição que terminou em 31 de dezembro.

    Entenda o que foi o Brexit e o que mudará a partir de 1º de janeiro.

    O que é o Brexit?

    “Brexit” é a junção das palavras em inglês “British” e “exit” e significa “saída britânica”. O termo é usado para se referir à saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

    A pauta tem origem em grupos da direita da Inglaterra inicialmente minoritários e ganhou força ao longo dos anos 2010. A discussão sobre o Brexit avançou em 2016, após a proposta ser aprovada em referendo com 52% de votos favoráveis dos britânicos, contra 48% que rechaçaram a saída da UE.

    O que mudará em 1º de janeiro?

    Imigração: Pessoas que planejam se mudar entre o Reino Unido e a União Europeia não terão mais permissão automática para a nova residência.

    Novas regras de viagem: britânicos e europeus em geral agora precisarão de passaportes distintos, seguro saúde e demais documentos pessoais que antes eram unificados na figura da União Europeia. Além disso, para quem chega de qualquer país do bloco, voltará a ter limites de valores de bens trazidos por passageiros e voltará a existir o duty-free nos aeroportos britânicos.

    Intercâmbio: O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta quinta-feira (24), após o acordo comercial concluído, que o país sairá do programa de intercâmbio universitário Erasmus, que será substituído por um novo programa de intercâmbio, totalmente nacional, que será denominado Alan Turing, em homenagem ao célebre matemático britânico. Segundo a France Presse, cerca de 150 mil universitários europeus estudam em algum centro de ensino superior britânico. A partir de janeiro, pós-Brexit, entrar em uma dessas universidades será mais caro e complicado.

    Novos impostos: as empresas britânicas podiam comprar e vender produtos dentro das fronteiras da União Europeia sem pagar impostos. Agora, sem estar no bloco, serviços e produtos importados da Europa terão novas tarifas. Porém, acordo garante o intercâmbio dos produtos sem direitos aduaneiros, nem cotas para "todos os bens que respeitarem as regras de origem apropriadas", condições inéditas nos acordos comerciais, segundo a France Presse.

    Algumas coisas não devem mudar, contudo.

    Para que o acordo fosse firmado nesta quinta, por exemplo, o Reino Unido precisou garantir que não vai alterar suas regras ambientais ou de direito do trabalho e nem subsidiar suas empresas, o que daria a eles uma vantagem que as concorrentes do continente não têm.

    Além disso, Boris Johnson precisou fazer concessões e permitir a pesca pelos europeus em mares do país: os pescadores europeus continuarão tendo acesso às águas britânicas durante um período transitório, que durará até junho de 2026.

    O que acontecerá com o Reino Unido?

    Os pró Brexit defendem a ideia de um "Reino Unido global", o "Global Britain". Ou seja, um Reino Unido mais voltado às relações bilaterais para firmar acordos de livre comércio em todo o mundo, especialmente com os Estados Unidos.

    Com base na ideia do "Global Britain", o Reino Unido já assinou acordos comerciais pós-Brexit com Japão, Canadá, Suíça, Singapura e vários países latino-americanos liderados pelo México e Chile. E está negociando com Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, entre outros, segundo informações da agência France Presse.

    Apesar de poder se "voltar" para o mundo a partir de janeiro, as cláusulas do acordo entre os britânicos e o bloco europeu vão permitir a continuidade do comércio entre as duas partes. A a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o Reino Unido agora é um "terceiro país", mas continuará sendo um parceiro confiável.

    O que acontecerá com a Irlanda do Norte?

    A Irlanda do Norte, integrante do Reino Unido, está situada na mesma ilha que a Irlanda, país independente e membro da UE. Os dois países viveram anos de conflito, e um acordo de 1998 que pôs fim à violência acabou com a “fronteira dura”, física, permitindo que cidadãos dos dois países possam circular livremente, sem passar por controle de migração. Contudo, o Brexit levantou a questão de como não criar uma barreira física entre as duas Irlandas novamente.

    Durante as negociações, Johnson prometeu manter os termos do acordo de paz de 1998. Além disso, segundo ele, o Brexit representa o fim de uma questão que atormentou a política do Reino Unido por décadas, e agora é a hora da Irlanda ser realmente independente.

    Veja abaixo um vídeo sobre as negociações dos termos do acordo entre o Reino Unido e a União Europeia.

    O que é a UE e o que motivou o Brexit?

    A União Europeia é um grupo formado por 27 países - desde a saída do Reino Unido -, com livre comércio entre si. O bloco também facilita o trânsito de seus cidadãos para trabalhar e morar em qualquer parte do território.

    A defesa do Brexit inclui argumentos como:

    restringir a entrada de imigrantes no país;
    aumentar a soberania dos britânicos para decidir sobre assuntos de interesse interno, como saúde, emprego e segurança;
    aumentar os recursos públicos disponíveis exclusivamente para os britânicos, com o fim dos valores repassados à UE;
    melhorar as possibilidades de negociação em acordos bilaterais com outros países.
    No entanto, para quem é contra a saída dos britânicos no bloco, o Brexit poderá:

    dificultar para cidadãos do Reino Unido viver em outros países da União Europeia;
    prejudicar negócios hoje favorecidos com regulamentação e burocracia comuns entre os países;
    reduzir lucros devido à cobrança de tarifas de exportação para os países europeus, destino de grande parte dos produtos britânicos exportados;
    não ter qualquer garantia de que o dinheiro hoje repassado à UE será aplicado em demandas internas, como serviços de saúde e segurança.

    Três primeiros-ministros em três anos

    Desde 2016, quando o Brexit foi aprovado em referendo, dois primeiros-ministros renunciaram. O conservador David Cameron deixou o cargo logo após a aprovação do referendo. Ele próprio havia convocado a votação, mas não concordava com a ideia de que o Reino Unido deixasse o bloco europeu.

    Depois, foi a vez de Theresa May, que assumiu o cargo após a saída de Cameron. Foi ela quem negociou com os líderes da União Europeia um acordo para o divórcio. May, no entanto, colocou o acordo para ser votado pelos parlamentares britânicos três vezes, e desistiu de ocupar o posto após a última tentativa frustrada.

    Ao assumir como primeiro ministro em julho de 2019, depois da saída de May, Boris Johnson prometeu um novo acordo com a União Europeia e afirmou que a saída do Reino Unido do bloco ocorreria em 31 de outubro.

    Votações futuras

    O Parlamento Europeu vai analisar os termos do acordo antes do fim do ano, disse David Sassoli, o presidente da Casa, em uma rede social. Veja abaixo o que ele afirmou:

    "Eu dou as boas-vindas ao acordo sobre o futuro da relação entre a União Europeia e o Reino Unido. Ele pode ser, agora, a base de uma nova parceria. No entanto, a natureza de 'último momento' dos termos não permite um escrutínio apropriado pelo Parlamento Europeu antes do fim do ano. Agora, o Parlamento Europeu vai analisar os termos em detalhe antes de decidir se concordarmos com eles. Nós vamos agir de forma responsável para minimizar os problemas dos cidadãos e evitar um cenário de caos."

    O Parlamento britânico vai votar no dia 30 de dezembro, de acordo com Johnson.
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     Paum cum Çalãmi
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    Deu ruim, galera.









     otzy
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    JUST IN: UK has put the army on standby amid fuel supply crisis

     Bruceexx
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    Paum cum Çalãmi escreveu: Deu ruim, galera.

    Quem falou que o Brexit foi por questão de imigração?

    Tanto que eles mudaram o sistema para pontos agora, querem pessoas qualificadas e não como antes em que qualquer um podia entrar e aproveitar dos benefícios.. um dos pontos era a questão dos ilegais.

    E não dá pra confundir bloco político/econômico com necessariamente facilitar a entrada de mercadoria e serviços, nem sempre é assim.

     GAMEXR BR
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    Eles precisam agora de pessoas qualificadas como motoristas de caminhões :lolsuper:

     Bruceexx
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    GAMEXR BR escreveu: Eles precisam agora de pessoas qualificadas como motoristas de caminhões :lolsuper:
    Motorista de caminhão tá em falta em toda a Europa e a UE não consegue resolver esse problema

    https://vagaspelomundo.com.br/carreira/ ... issionais/

    Portugal inclusive tava pegando gente do Brasil até um tempo atrás, mas como huebr só ficava lá até pegar cidadania e vazava pra outro país com maior salário, eles restringiram bastante.

    E não é tão simples, além da CNH precisa de um curso (não é barato) específico e seguir umas regras bem chatas

    https://trucao.com.br/portugal-tem-defi ... nhoneiros/

     Paum cum Çalãmi
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    Bruceexx escreveu: Quem falou que o Brexit foi por questão de imigração?

    Tanto que eles mudaram o sistema para pontos agora, querem pessoas qualificadas e não como antes em que qualquer um podia entrar e aproveitar dos benefícios.. um dos pontos era a questão dos ilegais.

    E não dá pra confundir bloco político/econômico com necessariamente facilitar a entrada de mercadoria e serviços, nem sempre é assim.
    Meu caro, você está ignorando os fatos.

    O discurso anti-imigratório é parte da plataforma da alt-right americana e britânica. Este discurso tem bastante apelo entre a classe média branca de distritos historicamente industriais destas nações, pois este grupo é um notório perdedor do processo de globalização que se intensificou após a década de 1980, já que seus empregos foram transferidos para a China e outros países asiáticos e não houve uma recolocação no mercado de trabalho. O discurso simplista e sem fundamentação de que a mão-de-obra estrangeira, seja ela ilegal ou não, rouba os empregos dos trabalhadores nacionais reverbera bem entre este grupo e sequer dá para negar que ele foi utilizado durante a campanha do Brexit.

    Inclusive, você cita uma política proposta pelo UKP do Nigel Farage, que foi um dos líderes do Brexit e é abertamente anti-imigração.

    Estas são as campanhas durante a votação sobre o Brexit:

    Imagem



    Por fim, a imigração na Inglaterra era majoritariamente legal antes do Brexit, já que, como o Reino Unido era membro da União Europeia, qualquer cidadão do bloco tinha o direito de trabalhar em qualquer nação-membro. Inclusive, os motoristas do Reino Unido na Inglaterra eram portugueses, espanhóis, checos ou poloneses, que são países de renda baixa dentro do bloco, só que agora, por conta da saída do Reino Unido e a burocracia para conseguir um visto, estes mesmos cidadãos preferem preencher a demanda por motoristas dos países da União Europeia do que atravessar o Canal da Mancha, o que intensifica ainda mais a falta de caminhoneiros na ilha.

     Paum cum Çalãmi
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    GAMEXR BR escreveu: Eles precisam agora de pessoas qualificadas como motoristas de caminhões :lolsuper:
    Sim, só aceitam caminhoneiro com ensino superior agora.

     .Kiko.
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    Obviamente o Brexit é uma mudança gigantesca. O Reino Unido vai passar o resto da década se reajustando nessa nova realidade, assim como ocorre em qualquer ruptura desse nível.
    Bruceexx  isso

     UltraRS
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     .Kiko.
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    Boris Johnson sobrevive a voto de confiança no partido conservador
    Redação O Antagonista
    06.06.22 17:04



    O primeiro-ministro britânico Boris Johnson manteve seu cargo na noite desta segunda-feira (6), após o partido conservador rejeitar um “voto de desconfiança” contra seu líder. Dos 350 membros do partido que poderiam votar, 211 escolheram a permanência do premiê do cargo e 148 foram a favor de sua saída.

    Johnson foi acusado de promover festas com seu gabinete entre maio de 2020 e abril de 2021, quando o país passava por lockdown motivado por severas ondas de Covid.

    Conhecido como “partygate”, o escândalo foi formalmente investigado pelo governo, que considerou que o evento demonstrou “falta de liderança e julgamento”, motivando comportamentos “difíceis de serem justificados.”

    De perfil mais popular que sua antecessora Theresa May, Johnson – que era prefeito de Londres antes de chegar ao parlamento – assumiu o cargo em junho de 2019. A jornalistas antes da votação, Johnson disse que faria tudo de novo.

    Boris "Festinha" Johnson escapou por enquanto.

    @Bruceexx vai analisar a situação política da Inglaterra. ;)

     Bruceexx
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    Neocons tão ruins no mundo todo. Tomaram bucha na Austrália para os trabalhistas tbm
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