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algoz do Flu na Libertadores passada, José Buitrago apita o jogo de estréia





O Fluminense já se prepara para encarar o seu primeiro contratempo logo na estreia na Taça Libertadores. Isso porque o árbitro escalado para a partida contra o Caracas, na próxima quarta-feira, às 22h, na Venezuela, é um velho conhecido dos tricolores. Foi o colombiano José Buitrago quem apitou a derrota por 1 a 0 para o Boca Juniors na Bombonera, no jogo de ida das quartas de final da edição do ano passado. Partida que gerou muita reclamação por parte do time das Laranjeiras.

Os tricolores reclamaram de um pênalti não marcado no fim do primeiro tempo, quando a bola bateu no braço de Roncaglia dentro da área após cabeçada de Anderson que tinha a direção do gol. Também houve queixas quanto à expulsão de Carlinhos e à não expulsão de Schiavi, que teria agredido Marcos Junior e Bruno. Para o diretor executivo Rodrigo Caetano, Buitrago definiu a eliminação tricolor na Libertadores de 2012 naquela partida.

- Não preocupa porque ainda será o primeiro jogo, e não uma fase de mata-mata. Mas comprova que a Conmebol não leva em consideração o histórico do árbitro. Ele foi o único de quem o Fluminense fez reclamações públicas em uma partida recente da competição. Ele intercedeu no resultado daquele jogo. No Brasil, quando isso acontece, normalmente o árbitro fica um tempo sem apitar partidas daquele clube, mas, infelizmente, na Conmebol não é assim. A situação é muito recente. Lembramos dele, a torcida lembra dele. Buitrago definiu a nossa eliminação em 2012. Foram dois lances capitais na Bombonera. A expulsão do Carlinhos no primeiro tempo e o pênalti não marcado. Isso tornou nossa vida mais difícil no Engenhão. E agora colocam logo ele para apitar? Acho que poderia ser evitado - lamentou Caetano.

No jogo de volta, no Engenhão, o Fluminense ficou no 1 a 1 com o Boca Juniors e acabou eliminado. O gol da classificação argentina foi marcado por Santiago Silva aos 45 minutos do segundo tempo.

Além de Boca Juniors x Fluminense, José Buitrago também gerou polêmica no jogo entre Emelec e Corinthians, no Equador, pelas oitavas de final. Tite e o presidente Mário Gobbi detonaram a arbitragem e a Conmebol após o empate sem gols.

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Nem deixa o treino com dores no tornozelo esquerdo e preocupa o Flu



O atacante Wellington Nem foi poupado da partida do último sábado, contra o Quissamã, por causa de dores no tornozelo esquerdo e tinha presença garantida no clássico do próximo fim de semana diante do Vasco. Pelo menos até o treino desta quarta-feira. Durante a atividade técnica comandada pelo técnico Abel Braga, o atacante se machucou em uma dividida com o volante Fábio. Depois da pancada, Nem ficou caído no gramado, tirou a chuteira do pé esquerdo e seguiu mais cedo para o vestiário amparado pelo massagista Pedrão.

O coordenador médico do Fluminense, Victor Favilla, também acompanhou tudo de perto. Nem já iniciou o tratamento com gelo no local e será reavaliado para saber se terá condições de enfrentar o Vasco no próximo sábado, às 17h (de Brasília), no Engenhão, pela sexta rodada da Taça Guanabara. Caso o camisa 11 seja vetado, a vaga deve ficar com Marcos Junior.

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Com campeões do Fluminense, Gallo convoca a Seleção sub-17



Pouco mais de uma semana após assumir o comando das categorias de base da CBF, o técnico Alexandre Gallo já começa a mostrar serviço. Nesta sexta-feira, ele convocou a seleção brasileira sub-17 para período de treinamentos na Granja Comary, em Teresópolis, visando a preparação para o Sul-Americano da categoria. A competição acontece na Argentina, entre março e abril.

Entre os 28 jogadores convocados, destaque para os campeões da Al Kass Cup, no Catar. Entre eles, o goleiro Marcos Felipe e a dupla de ataque formada por Kennedy e Robert. No torneio, o Tricolor eliminou clubes com Inter de Milão, Real Madrid e PSG.

Em Teresópolis, a delegação ficará concentrada no hotel Bel Air, devido às obras na Granja Comary. Somente os treinos serão realizados no CT da CBF. A equipe treinará entre 18 e 27 de fevereiro.

Alexandre Gallo assumiu as categorias de base da Seleção após o fiasco brasileiro no Sul-Americano sub-20, em janeiro, na Argentina. Sob o comando de Émerson Ávila, o Brasil foi eliminado na primeira fase, realizando sua pior campanha na história do torneio e ficando fora do Mundial da categoria. Após a competição, José Maria Marin convidou Bebeto para ser o coordenador da base da CBF.

Confira a lista dos convocados:


Goleiros
Carlos - RB Brasil
Marcos Felipe - Fluminense
Thiago - Flamengo

Laterais direito
Alef - Bahia
Jeferson - Ponte Preta

Zagueiros
Eduardo - Internacional
Leo - Atlético Paranaense
Lincoln - Flamengo
Lucas - São Paulo

Laterais esquerdo
Abner - Coritiba
Arthur - Grêmio

Volantes
Danilo - Vasco
Fernando - Santos
Gustavo - São Paulo
Matheus Oliveira - Internacional
Sávio - Cruzeiro

Meias
Ewandro - São Paulo
Boschilia - São Paulo
Índio - Vasco

Atacante
Alisson - Internacional
Caio - Flamengo
Gabriel - Fluminense
Igor - Cruzeiro
Matheus - Santos
Pabrício - América Mineiro
Robert - Fluminense
Kenedy - Fluminense
Yan Petter - Internacional

[Farofas]

Fred elogia Felipão e deixa de lado ‘era Mano’: 'Esquecer o que passou'





A passagem de Mano Menezes pela seleção brasileira foi conturbada para o atacante Fred. Ele chegou a jogar na Copa América, depois acabou deixado de lado após o seu pai dizer que ele havia simulado uma lesão para não enfrentar a Argentina, no Superclássico das Américas, também em 2011. Em ótima fase em 2012, artilheiro do Brasileiro, disparou contra o treinador e voltou a ser chamado, novamente no Superclássico. Mas agora é tudo passado. Sem demonstrar grandes recordações da “era Mano”, Fred voltou de Londres em alta após marcar o gol na derrota para a Inglaterra, e com muitos elogios a Felipão e sua comissão técnica.

O centroavante do Fluminense entrou no intervalo, no lugar de Luis Fabiano, e empatou o jogo logo em seu primeiro lance, num chute de pé esquerdo. Em seguida, acertou a trave, com a perna direita. Questionado sobre as diferenças entre a equipe atual, e a de Mano Menezes, Fred ressaltou a necessidade de se adequar à filosofia de trabalho pregada por Felipão.

- Fui convocado só na última com o Mano. Acho que a gente tem de esquecer o que passou, temos é de estar atentos às coisas boas que estão sendo feitas lá. O Felipão é um treinador com muita experiência, qualidade, se cercou de pessoas bacanas, boas, muito competentes. Nós vamos procurar entender essa filosofia dele para conquistarmos esse título.

Uma das pessoas a quem Fred se refere é o coordenador Carlos Alberto Parreira, que, em 2006, na função de técnico da Seleção, levou o jogador para a Copa do Mundo. Fred era reserva, mas até fez um gol na partida contra a Austrália. Para o artilheiro, sua presença na comissão técnica é mais um trunfo para seguir convocado por Scolari.

- Nesse grupo havia quase dez jogadores que trabalharam com o Parreira. É bom porque ele conhece as características dos atletas, e pode ajudar. O Felipão também conhece, assiste a vários jogos e conhece de jogar contra, mas toda ajuda é bem vinda, sem dúvida.


Apesar de ter começado bem o ano, Fred tem certeza de que vai melhorar ainda mais com o andamento do Campeonato Carioca e da Libertadores. Para ele, a sequência de jogos importantes deixará os jogadores mais preparados técnica e fisicamente. Se nada anormal acontecer, o atacante deverá estar na lista de Felipão para o amistoso contra a Rússia, no dia 25 de março.

Ainda na linha de elogios ao novo chefe, o goleador disse que a equipe tem obrigação de se encaixar no estilo de jogo que Scolari deseja daqui para frente.

- Minha obrigação, e a de todos os jogadores da Seleção, é fazer o que o Felipão vai determinar para cada um, encontrar um bom time para conquistarmos esses títulos tão importantes no Brasil: a Copa das Confederações e, principalmente, a Copa do Mundo.

[Farofas]

[DAC]

Carai, vamo ser estuprado.

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Carai, vamo ser estuprado.

[Farofas]

Carai, vamo ser estuprado.

você falou a mesma coisa contra o Botafogo.


dessa vez não vai dar certo

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Fred marca no fim, e Fluminense empata com o Vasco no Engenhão



O Vasco viu Fred perder uma chance, viu Fred desperdiçar uma segunda oportunidade, mas cometeu o erro de dar uma terceira vida ao goleador tricolor. Assim, jogou fora a vitória no clássico. Gol do camisa 9 do Fluminense aos 42 minutos do segundo tempo determinou o empate por 1 a 1 na tarde deste sábado, em um Engenhão esvaziado pelo carnaval. O Vasco havia pulado na frente com gol contra de Jean. Acabou sentindo mais o empate.

- A gente lutou, lutou, lutou e no fim levou duro golpe, que não pode acontecer - lamentou o meia Carlos Alberto.

Os cruz-maltinos foram superiores no primeiro tempo, apresentaram momentos de solidez defensiva e deram pinta de que encerrariam o mau momento, marcado por duas derrotas. Mas o Fluminense corrigiu a limitação dos três volantes iniciais no segundo tempo. Na reestreia de Felipe, conseguiu uma pressão no final, o suficiente para buscar a igualdade.

- Foi um clássico estranho. Fluminense foi muito superior no primeiro tempo e não fez os gols, e eles, bem piores do que a gente, marcaram. No segundo tempo, eles foram bem melhores do que nós, e conseguimos chegar ao empate - opinou Fred.

Com isso, a equipe de Abel Braga segue invicta na temporada. Tem 12 pontos, na segunda colocação do Grupo B do Campeonato Carioca - quatro atrás do Flamengo. Na quarta-feira, começa a pensar na Libertadores. Pega o Caracas na Venezuela. Já o Vasco volta a campo domingo, diante do Audax. Com dez pontos, é o terceiro no Grupo A.

Fred perde, Jean faz – mas contra

Abel Braga podia escolher: ou colocava Felipe ao lado de Wagner e ia a campo com um meio-campo mais aberto, ou escalava Edinho e deixava o setor mais resguardado. Preferiu a segunda opção. E acabou tirando criatividade do time. Houve momentos em que o próprio Edinho, um volante tipicamente caçador, apareceu como articulador. Por outro lado, mesmo com tantos defensores tricolores, o Vasco encontrou espaços. Teve superioridade em boa parte do primeiro tempo e mereceu sair na frente.

O Fluminense, é bem verdade, teve duas chances claras. Ambas com Fred, ambas desperdiçadas. Na primeira, Alessandro fez defesa espantosa, em tiro à queima-roupa do goleador; na segunda, o camisa 9 acertou o travessão. Mas o Vasco foi mais sólido. Começou e terminou melhor. Ameaçou com Eder Luis duas vezes, teve gol de Tenório bem anulado (tocou com a mão na bola), apoiou bem com Nei na direita e viu Carlos Alberto bastante livre no meio. O gol saiu quase no final do período, aos 42 minutos, em um misto de sorte cruz-maltina e azar tricolor. Após cobrança de escanteio, Tenório desviou de cabeça, e Jean mandou contra.

Fred empata

A atuação apagada do primeiro tempo convenceu Abel Braga a mexer no time. Ele tirou Edinho e colocou Marcos Júnior. O efeito, porém, não foi o esperado. O Vasco seguiu estável em campo, sem brechas para que os tricolores fizessem pressão. Resultado: com 25 minutos, o treinador finalmente colocou Felipe, novamente sacando um volante, Valencia. O meia, ex-Vasco, foi vaiado pelos torcedores cruz-maltinos a cada toque na bola, mas recebeu apoio dos tricolores.

Duas cobranças de falta, uma de Carlos Alberto e outra de Nei, assustaram o Fluminense. A reação tricolor demorou a acontecer. Bem postado, o time cruz-maltino conseguiu administrar o jogo quase até o final. A proximidade do fim, porém, intensificou a presença do Flu no ataque. Marcos Júnior perdeu gol dentro da área. E voltou a desperdiçar depois. Toque de letra dele, quase dentro do gol, fez Alessandro agir de novo. A defesa com a ponta dos dedos pareceu um aviso de que o Vasco venceria a partida. Mas não foi. Nei foi desarmado por Carlinhos, que logo acionou Fred. Depois de perder dois gols, ele não jogou fora mais uma chance. A conclusão foi precisa. E desenhou o empate no sábado de carnaval.

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Audax encostou na tabela

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Sem prazo para o fim da parceria, Celso Barros quer Flu preparado



A Unimed chegou ao Fluminense em 1999, ano em que o Tricolor carioca vivia o pior momento de sua história: a disputa da Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. Pouco mais de uma década depois, deixando para trás os três rebaixamentos consecutivos no fim dos anos 90, o clube vive um período de graça: três títulos nacionais nos últimos cinco anos (a Copa do Brasil de 2007 e o Brasileirão de 2010 e 2012). Mesmo num grande momento, o presidente da parceira, Celso Barros, lembra que o clube precisa ser forte e independente para estar preparado no dia em que a Unimed deixar as Laranjeiras, o que não tem data para acontecer.

Para Celso Barros, os clubes brasileiros de maneira geral não podem depender dos patrocínios como única ou principal fonte de recursos. Do contrário, poderão ser surpreendidos.

- O Fluminense tem avançado na sua gestão, com o presidente Peter Siemsen, as gestões do sócio-torcedor. Os clubes têm que criar condições de viver com o patrocínio não como algo fundamental, mas sim adicional às receitas de televisão, de venda de jogadores, de marketing e de bilheteria dos estádios. Esta hoje me parece abandonada. Não posso dizer até quando o Fluminense vai ter o patrocínio da Unimed, mas espero que possa estar preparado no futuro. Não é fácil andar com as próprias pernas - disse Barros durante o primeiro dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí.

A Unimed tem contrato com o Fluminense até o fim deste ano. As duas partes afirmam não ter pressa para iniciar a negociação para a renovação da mais longa parceria entre um clube e uma empresa do futebol brasileiro.

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Sem Felipe, Fluminense embarca rumo à Venezuela para a estreia



O elenco do Fluminense embarcou nesta segunda-feira para a Venezuela, onde faz sua estreia na Taça Libertadores diante do Caracas, na próxima quarta-feira. Da lista de 30 atletas enviada à Conmebol no domingo, apenas 22 jogadores viajaram para o país vizinho. Felipe foi um dos que não embarcou. O diretor Rodrigo Caetano apenas afirmou que o meia precisa se preparar melhor.

Além do veterano, ficaram fora da viagem o zagueiro Gum e o meia Deco, que ainda se recuperam de lesões. Completam a lista dos ausentes o goleiro Marcos felipe, o zagueiro Elivélton, o volante Fabio, o meia Eduardo e o atacante Samuel.

Para estrear na Libertadores, o elenco tricolor viverá uma maratona. Do Rio, a equipe viaja para São Paulo, onde terá que esperar até as 15h30m, horário da viagem para Caracas, estimada em seis horas. A chegada a capital da Venezuela será apenas às 21h30m, quase dez horas após a primeira decolagem. Na terça, o elenco faz o reconhecimento do gramado do Olímpico de Caracas às 16h (18h30m, no horário de Brasília).

Antes do embarque, o técnico Abel Braga prometeu uma equipe ofensiva para o primeiro jogo na Libertadores, grande meta do Fluminense para 2013.

- Está na hora de ser ofensivo. A gente não está com uma equipe totalmente alinhada, certinha e com problemas. Nós optamos em alguns jogos por uma formação mais segura. Não jogaremos pelo empate, mas vamos tentar ser aquela equipe que defende bem e ataca bem, principalmente fora de casa. Foi dessa maneira que nos comportamos no ano passado.

Confira a lista dos atletas que embaracaram:

Goleiros: Diego Cavalieri, Ricardo Berna e Klever
Zagueiros: Leandro Euzebio, Anderson e Digão
Laterais: Carlinhos, Monzón, Wellington Silva e Bruno
Volantes: Edinho, Diguinho, Jean e Valencia
Meias: Wagner, Thiago Neves e Rhayner
Atacantes: Wellington Nem, Fred, Marcos Junior, Rafael Sobis e Michael

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Depois quase dez horas de viagem, Flu enfim desembarca em Caracas



O Fluminense já está na Venezuela. A delegação tricolor desembarcou por volta de 21h30m desta segunda-feira na capital do país, onde na próxima quarta dá o pontapé inicial de sua terceira Libertadores seguida - algo inédito na história do clube - contrao Caracas, às 22h (de Brasília), no Estádio Olímpico, pela primeira rodada do Grupo 8 da competição. A delegação pisou em solo venezuelano após quase dez horas de viagem e escala em São Paulo.

O primeiro voo saiu do Rio às 11h40m. Depois, já em São Paulo, a segunda decolagem ainda atrasou cerca de 20 minutos por causa de uma forte chuva que atingiu a capital paulista e estava atrapalhando a visibilidade do piloto. Cansados, os jogadores seguiram direto para o hotel. Na proxíma terça, o elenco fará ainda o reconhecimento do Estádio Olímpico às 18h30m (de Brasília, 16h no horário local).

- Vamos entrar da mesma forma que disputamos as últimas competições. Com empenho total, bem focados, dando o nosso máximo e jogando no limite. Esse é o nosso espírito não somente para a estreia, mas para toda a competição. A viagem foi tranquila, um pouco longa, mas vai dar para descansar bastante até o jogo. Sabemos que o estádio vai estar cheio. É até bom jogar com essa pressão contra. Motiva mais. Jogar a Libertadores é bom por causa dessas coisas. O estádio cheio e a pressão deixam o espetáculo ainda mais bonito - disse Fred já em Caracas.

Durante a parte mais longa da viagem, o trecho entre São Paulo e Caracas, com seis horas de duração, vários jogadores aproveitaram para dormir ou se destraíram com jogos eletrônicos. O próprio Fred usou o fato de estar sozinho em uma fileira de três cadeiras para descansar após acompanhar a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio na Sapucaí.

Mistério na escalação: Edinho ou Wagner?

Dos 30 jogadores inscritos pelo Fluminense na Libertadores, 22 foram relacionados para a viagem a Caracas. A principal ausência além do zagueiro Gum e do meia Deco, que já estão recuperados de lesões musculares, mas ainda precisam de ritmo de jogo, foi Felipe. Por decisão da comissão técnica, ele ficou no Rio para aprimorar a parte física uma vez que não participou da pré-temporada em Atibaia com o restante do elenco.

A escalação da equipe para a primeira partida da Libertadores, no entanto, segue em segredo. A tendência é que o técnico Abel Braga mantenha o esquema com três volantes que iniciou o clássico diante do Vasco no último sábado. Outra opção seria atuar com dois meias de criação. Neste caso, Wagner disputa a posição com Edinho. O Tricolor deve ir a campo com: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Digão e Carlinhos; Valencia, Edinho (Wagner), Jean e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred.

[Farofas]

Abel solta o verbo por gramado ruim em Caracas: 'Inacreditável'



O treino de reconhecimento do gramado do Estádio Olímpico de Caracas, na tarde desta terça-feira, na capital venezuelana, trouxe grande preocupação ao Fluminense. Na atividade, time e comissão técnica observaram a má qualidade do campo e, após o treinamento, Abel Braga deixou clara a sua insatisfação com o palco da estreia tricolor na Taça Libertadores.

- Inacreditável, lamentável. Nunca vi nada assim. Está muito pior do que o de Macaé na semana passada, quando enfrentamos o Quissamã. E até do que o de São Januário na estreia no Carioca. Em São Januário tinha muita areia, mas a bola rolava. Aqui, nem isso. Por isso que, nos vídeos dos jogos do Caracas em casa, eu vi que eles sempre jogam longo. Porque não dá para tocar a bola. Nesta terça mesmo estivemos com o presidente do Caracas, e ele nos disse que o time joga melhor fora de casa, porque é um time que toca muito a bola. Recentemente eu falei que a Libertadores é a nossa Champions League, mas nunca mais digo isso - desabafou o treinador.

Em pelo menos dois pontos próximos ao círculo central do Estádio Olímpico de Caracas, que fica dentro da Universidade Central da Venezuela, o desgaste é tanto que praticamente não se nota grama. O técnico e os jogadores ficaram observando por um longo tempo as condições precárias do piso antes da atividade, e alguns chegaram a testar o quique da bola em determinados locais do campo, que tem uma pista de atletismo em seu entorno.

Além de Abel, o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano também comentou as condições do gramado e fez uma comparação com os campos utilizados no Campeonato Carioca.

- Não há gramado como esse nem na Primeira, nem na Segunda Divisão do Rio. O Caracas nos explicou que, como o estádio é de uma universidade e eles o alugam, eles não têm como ter controle sobre o campo. Infelizmente, um gramado como esse nivela por baixo o jogo e gera o risco de lesões nos jogadores - frisou o dirigente.

[Farofas]

lembrando que o tricolor jamais foi derrotado em estréias pela Copa Libertadores

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Tricolores de Roraima encaram 36 horas de ônibus até Caracas



Um grupo de torcedores do Fluminense mostrou disposição e amor ao clube para acompanhar de perto a estreia pela Libertadores. São 45 tricolores da Flu Roraima que encararam 36 horas de viagem de Boa Vista até a capital venezuelana para ver a partida contra o Caracas no Estádio Olímpico, às 22h (de Brasília) desta quarta-feira.

Os torcedores chegaram na tarde desta quarta-feira à cidade e foram para a frente do hotel do Fluminense, onde cantaram músicas e chamaram a atenção das pessoas que passavam pelo local. Cada um gastou R$ 230 para participar da viagem. Devido à desvalorização do bolívar venezuelano, o ingresso para o jogo custou apenas R$ 8.

- Essa turma é magnífica. Foram 36 horas de viagem de Boa Vista até Caracas, e todos cooperaram. São tricolores de coração mesmo, que vão apoiar muito o time no estádio. Nossa torcida tem um total de 1.300 membros em Roraima, e apenas um é carioca - disse o emprésario Kennedy Bernardino de Oliveira, de 47 anos, presidente da torcida.

No ano passado, a Flu Roraima compareceu ao jogo contra o Zamora, em Barinas, também pela fase de grupos da Libertadores. Devido à distância (três dias de viagem), no entanto, apenas cinco torcedores encararam a aventura.

- Hoje esses cinco fazem parte da diretoria, e estamos iniciando o processo para cadastrar a torcida junto ao Fluminense. Criamos a Flu Roraima há apenas um ano - explicou.

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mais uma vitória na estréia

[CrisisCore]

Peguem leve contra o meu greminho