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Diga-me, pra qual time vc torce na Árabia?

Al-Hilal - 18 títulos
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Vou torcer pelos pequenos
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 Farofas
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    daqui a pouco tem bola rolando no Irã

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    o outro jogo dessa chave terminou 0-0

     Farofas
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    ta jogando facil o menino :emocao: :emocao:

     Farofas
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    lembrando que em 2016 o Kawasaki perdeu o titulo do 1° turno, e a vaga na final por causa de uma derrota pro Urawa em casa

    eu e o Turin choramos muito naquela madrugada

     Turin
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    Caralho, tá 2x0 pro frontalao

    Não vejo a hora de chegar Grêmio x Grêmio no mundial :ohnoes: :ohnoes:

     Turin
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    Zica instantânea, postei e o urawa descontou :facepalm:

    2x1 não é bom resultado se tiver gol qualificado

     Turin
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    Kobayashi fez o terceiro no finalzinho

    3x1 ficou bom

     Farofas
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    Turin escreveu: Kobayashi fez o terceiro no finalzinho

    3x1 ficou bom
    excelente resultado :emocao: :emocao: :emocao: :emocao:

    Elsinho mais uma vez desequilibrou

    e o Kawasaki enfim virou um time copeiro com sangue frio pra mata-mata

    to apostando todas minhas fichas no tricolor

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    Deu Kawasaki Frontale no jogo de ida do confronto japonês das quartas de final da Liga dos Campeões da Ásia. 3x1 e de forma incontestável. Com o apoio da torcida, o Frontale partiu para cima do Urawa Reds desde o primeiro tempo e foi para o intervalo com a vantagem de um gol no placar, marcado por Yu Kobayashi aos 33 minutos depois de uma jogada meio que no improviso de Kengo Nakamura. O meia tentou um passe para Ienaga dentro da área adversária, mas ficou curto demais e seu companheiro passou da bola; Kengo então correu para pegar o próprio passe, enquanto deixou Endo e Maurício para trás, e cruzou rasteiro, na medida para o artilheiro do Kawasaki.

    No segundo tempo, foi a vez do Urawa jogar no campo ofensivo, mas o Frontale aproveitou os espaços e fez o segundo em contra-ataque aos cinco minutos. Eduardo Neto lançou Yu Kobayashi, que mandou um chute forte e exigiu difícil defesa de Nishikawa, mas o lateral Elsinho, que acreditou no lance até o fim, apareceu livre para concluir no rebote: 2x0. O domínio era completo do time da casa, enquanto os visitantes pareciam perdidos em campo. O fio de esperança do clube de Saitama veio aos 31, em um lançamento de Aoki que encontrou Muto livre, nas costas de Taniguchi. O atacante chutou por baixo do goleiro e descontou. Do nada, o Reds estava vivo no confronto, mas levou outro balde de água fria a cinco minutos do fim, quando Ienaga recebeu de Abe, foi à linha de fundo e cruzou para Kobayashi fazer o terceiro, de cabeça. Sexto gol dele na ACL, vice-artilheiro atrás de Hulk (Shanghai SIPG) e Omar Abdulrahman (Al Ain), ambos com sete gols.

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    Formações iniciais e notas dos jogadores: o quarteto ofensivo do Kawasaki desequilibrou o jogo, com Kengo e Ienaga na armação, Abe movimentando-se pela frente como um falso nove e Yu Kobayashi chegando para finalizar pelo lado direito. As principais chances do Frontale vieram com Kobayashi, que fez dois gols e participou de mais um. Brilhante atuação do jogador que vive o melhor ano da carreira e mostrou tudo que é capaz diante do técnico da seleção japonesa, que estava no Todoroki. Méritos também para a defesa, que anulou o melhor ataque da competição durante quase o jogo inteiro.

    Confronto decidido? Ainda não. É bom lembrar que o Urawa saiu de uma situação ainda mais difícil nas oitavas de final. Havia perdido a ida para o Jeju United, na Coreia do Sul, por 2x0, e reverteu em Saitama ao vencer por 3x0. O Reds veio para o jogo de hoje com a esperança de um bom resultado porque ainda não tinha perdido com o técnico Takafumi Hori (vinha de três vitórias seguidas) e a defesa mostrava sinais de melhora. Kashiwagi, que estava na escalação oficial, mas foi cortado de última hora porque se lesionou no aquecimento, fez bastante falta. Aoki e Yajima não foram capazes de reger o ataque como costuma fazer o camisa 10, apesar do lampejo de Aoki que fez um excelente lançamento para o gol do Yuki Muto - ter marcado um fora de casa dá esperança ao time de Saitama, que precisará vencer a volta, daqui a três semanas, por 2x0 ou por três gols de diferença.


     Farofas
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    imagem da semana: torcida do Kofu limpando o estádio do Sanfrecce após a partida do último domingo

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     Farofas
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    jornais repercutindo o vexame do Felipenta

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     Farofas
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    que fase do Vissel Kobe

    perdeu a 4° seguida e já começa a lutar pra não cair

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     Farofas
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    Sogahata, mais uma vez, representou o 'espírito de campeão' do Kashima Antlers


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    A dez rodadas do fim da temporada 2017 da J-League (isso mesmo, só faltam mais dez jogos!), o Kashima Antlers deu um grande passo em direção ao eneacampeonato. Venceu o então vice-líder Cerezo Osaka em pleno Nagai e ainda contou com tropeços dos dois times que estavam logo abaixo na tabela, Kawasaki Frontale e Kashiwa Reysol. O Antlers agora tem cinco pontos de vantagem para o segundo colocado, que neste momento é o Yokohama F-Marinos.

    O "espírito de campeão" parece sempre brilhar em momentos decisivos para o Kashima. Não importa se joga mal. Não importa se é dominado o jogo inteiro, se o adversário chega com perigo a todo momento ou se o ataque faz o goleiro adversário ser quase um espectador. Eles dão um jeito de sair com a vitória no final. O fim da temporada passada foi o exemplo máximo desse roteiro, que se repetiu na partida disputada neste sábado em Osaka. O Cerezo, que tem perdido pontos recentemente pelo excesso de cautela, deixou seu futebol reativo de lado e resolveu ir para cima do Antlers. Tomou a iniciativa e dominou o jogo do início ao fim. Era o único ainda invicto como mandante no campeonato e se impôs dentro de seus domínios.

    É difícil um time sair derrotado jogando tão bem quanto o Cerezo jogou, de forma tão intensa e sufocante, criando tantas chances claras e dando tão pouco espaço ao adversário. Mas Sogahata defendia tudo que ia na direção do gol e deixava o Kashima vivo no jogo. Shoji não estava no seu melhor dia e em duas ocasiões foi driblado dentro da área, uma por Sugimoto e outra por Ricardo Santos. Por outro lado, seu parceiro Ueda compensou com uma apresentação segura. Já a dupla de zaga da Cerejeira, Jonjic e Yamashita, foi praticamente perfeita. Souza, um leão no meio-campo. Defensivamente, o Cerezo foi quase impecável. Porém, no minuto 88 o acuado cervo desferiu um golpe fatal no lobo.

    Kanazaki, até então anulado em campo, cruzou pelo lado direito e encontrou Leandro completamente livre na segunda trave. Matsuda, o lateral direito que deveria estar em cima do brasileiro, havia corrido para o centro da área na perseguição a Yuma Suzuki e estava na mesma posição que Jonjic quando Leandro dominou a bola com tranquilidade e colocou com categoria no canto esquerdo de Kim Jin-hyeon. Um erro que custou caro ao Cerezo.

    O Kashima era o favorito para esse jogo, mesmo fora de casa, e tem o melhor time no papel. Ainda assim, a estratégia de Oiwa foi jogar de forma reativa contra uma equipe que é reativa por essência e não está acostumada a tomar a iniciativa. Ficar na defensiva, esperando o momento certo de atacar, não deu certo contra o Frontale (derrota por 3x1 pela 22ª rodada), mas funcionou contra o Cerezo, até então o principal concorrente na disputa pelo título.

    Méritos principalmente para Sogahata. Tecnicamente, ele está longe de ser um grande goleiro, tanto que sua posição foi um problema por vários anos e o clube sempre sondou outros nomes para tomar seu lugar. Mas ultimamente não há o que reclamar dele. Kwon Sun-tae, atual campeão da ACL e melhor goleiro da K-League nos últimos três anos, chegou nesta temporada para ser titular. O velho Sogahata perdeu o lugar que era seu desde 2001, mas vez ou outra ganhava uma chance de jogar. A partir de julho, depois que Kwon deslocou o polegar da mão esquerda contra o Reysol, é que ele finalmente teve uma sequência de jogos. E, com 38 anos completados, o veterano não tem decepcionado. Suas atuações não devem em nada ao colega sul-coreano, tanto que Oiwa optou por mantê-lo como titular contra o Cerezo mesmo com Kwon já recuperado.

    Sogahata é, sem sombra de dúvida, um dos maiores ídolos da história do clube mais vencedor do Japão. Tem 24 títulos na carreira, mais que qualquer outro jogador japonês. Mais até que qualquer outro clube japonês. Em toda a existência do Kashima, ele só não esteve presente em quatro de 28 conquistas, que aconteceram antes dele ser promovido da base, em 1998. Único do elenco nascido na própria cidade de Kashima, não há um jogador mais identificado com o clube e com seu espírito vencedor - que a torcida faz questão de exaltar com a faixa "Spirit of Zico" - do que Hitoshi Sogahata, o craque desta rodada na J-League.

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    Formações iniciais e notas dos jogadores: Sogahata foi o diferencial do Kashima. Ueda e Misao apareceram bem na marcação. O ataque errou muito mais que acertou, mas Kanazaki despontou no final com o cruzamento para Leandro. O brasileiro era o mais perigoso do Antlers desde o início e foi premiado com o gol da vitória. Pelo Cerezo, o bom desempenho de Souza e dos zagueiros não foi suficiente. Sugimoto e Sawakami deram trabalho, mas não ter feito um gol em 18 finalizações frustrou a torcida. Kakitani foi a principal decepção. Errou jogadas simples e não tem sido sombra do grande talento que prometia ser.

    Despedida sem muita pompa. Assim como o FC Tokyo, Shoya Nakajima faz temporada discreta. É um dos mais talentosos do elenco, mas foi reserva na maior parte do ano e não passou de dois gols e duas assistências na J1. Na Copa da Liga, onde era regularmente titular, registrou três gols e quatro assistências. O meia fez contra o Marinos sua última partida pelos Tanukis antes de embarcar para Portugal, onde defenderá o Portimonense, ex-clube de Mu Kanazaki e recém-promovido para a primeira divisão. Nakajima, que será emprestado até o fim do ano, entrou a dez minutos do fim e quase fez um belo gol por cobertura, mas a bola caprichosamente bateu no travessão.

    Ninguém perdeu na zona de rebaixamento. Mas ninguém ganhou também e a rodada acabou sendo ruim para todo mundo no Z-3, já que o Ventforet Kofu (15º) também pontuou (com um golaço do novo reforço, Lins), ao empatar com o Kawasaki Frontale, e o Consadole Sapporo subiu para 14º ao vencer o confronto direto contra o Vegalta Sendai (12º). Os desesperados Omiya Ardija (16º) e Sanfrecce Hiroshima (17º) não passaram de um 1x1 no Nack 5, em um dia inspirado dos goleiros, Nobuhiro Kato pelos Esquilos e Hirotsugu Nakabayashi pelos Arqueiros. O último colocado Albirex Niigata, que vinha de quatro derrotas seguidas, finalmente somou um ponto, mas o empate com o Kashiwa Reysol ficou com gosto amargo, pois o Albi havia saído na frente, em um gol de cabeça de Thiago Galhardo após cruzamento de Rony, e ficado com um jogador a mais ainda no primeiro tempo - o zagueiro Nakatani levou o segundo amarelo e foi expulso -, mas o clube da província de Chiba logo empatou e o Niigata não foi capaz de tirar proveito da vantagem numérica. Galhardo ainda acertou a trave na melhor oportunidade que teve.

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    A "mão de Deus" do Vissel Kobe. Adailton faria um golaço. Já tinha vencido o zagueiro Iwanami, que saiu jogando de forma estabanada, e tocado por cima do goleiro Kim Seung-gyu. Hirofumi Watanabe tirou em cima da linha com o braço e, para desespero dos jogadores do Júbilo Iwata, o árbitro Fifa Junpei Iida marcou apenas escanteio. O mais incrível é que tanto Iida quanto seu auxiliar estavam em cima do lance e nenhum deles enxergou a infração. Para piorar, o Vissel abriu o placar logo depois, em cruzamento de Ogawa que Podolski completou - o alemão estava sem marcar desde sua estreia e quebrou um jejum de quatro jogos. Situação delicada para o Júbilo, desfalcado de seu craque Shunsuke Nakamura, que havia se sentido mal e não jogou.

    Na ausência de Nakamura, entretanto, seus substitutos deram conta do recado. O volante Kawabe, adiantado para a armação, criou a jogada do empate ao deixar Kawamata de frente para o gol. Matsuura, que entrou no segundo tempo, marcou o gol decisivo no melhor estilo Shunsuke: em uma cobrança de falta no ângulo. O Júbilo continua em sexto lugar, na disputa por uma vaga na ACL, enquanto o Vissel, em 11º, só tem as copas nacionais como esperança de salvar a desastrosa temporada.

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     Farofas
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    Copa Nabisco: Sendai surpreende Kashima no 1º jogo das quartas de final

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    Do confronto teoricamente mais desequilibrado das quartas de final da Copa da Liga, veio a zebra na rodada de ida. O Kashima Antlers não tinha sua dupla de zaga (Shoji e Ueda estão com a seleção), mas o forte elenco do líder da J1 dava todo o favoritismo ao time de Ibaraki contra o rival da província logo ao norte, o Vegalta Sendai, que não escalou seus dois principais nomes do ataque: Crislan, lesionado, ficou de fora, e Ishihara começou no banco.

    Apesar de tudo, o Vegalta mostrava mais disposição e foi premiado no início do segundo tempo com dois gols de bola parada em um intervalo de quatro minutos, primeiro com Nakano e depois com Okuno. Doi descontou pouco depois, um gol fora de casa que pode ser decisivo no segundo jogo, mas a reação parou quando Leandro recebeu cartão vermelho direto por pisar em um adversário caído. Okuno marcou novamente a cinco minutos do fim, ampliando a vantagem do Sendai, que pode chegar à semifinal da Copa da Liga pela primeira vez em sua história. O Antlers ainda perdeu Bueno, que também foi expulso no fim da partida, e, com Machida lesionado, não tem nenhum zagueiro de origem para o jogo de volta. Hoje o volante Misao já atuou improvisado na zaga ao lado de Bueno.

    O Kawasaki Frontale também deu um grande passo rumo às quartas de final. Venceu em casa o FC Tokyo com dois gols de Ienaga e não sofreu nenhum. Já os outros jogos não passaram de monótonos empates sem gols. O Cerezo Osaka, único que optou por poupar todos os titulares, pouco fez contra um Urawa Reds que veio com time misto. Em Kobe, no primeiro de três duelos seguidos que farão Vissel e Gamba (dois pela Levain e um pela J1), Podolski e companhia tiveram mais um dia frustrante e, mesmo jogando de forma ofensiva e tendo criado mais chances, não conseguiram furar a defesa do Gamba, que estava desfalcada dos selecionáveis Higashiguchi, Miura e Ideguchi. Os jogos de volta acontecem neste domingo (03/09).


    Resultados dos jogos de ida das quartas de final:

    Vissel Kobe 0x0 Gamba Osaka - Noevir Stadium (7.577)

    Cerezo Osaka 0x0 Urawa Reds - Yanmar Stadium Nagai (7.784)

    Kawasaki Frontale 2x0 FC Tokyo - Todoroki Stadium (10.998)
    Akihiro Ienaga (74'), Akihiro Ienaga (90')

    Vegalta Sendai 3x1 Kashima Antlers - Yurtec Stadium (6.659)
    Yoshihiro Nakano (60', 1x0), Hiroaki Okuno (64', 2x0), Shoma Doi (75', 2x1), Hiroaki Okuno (85', 3x1)

     Farofas
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    Vaga garantida! Japão vence Austrália em Saitama e está na Copa do Mundo

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    Serão seis Copas do Mundo consecutivas. Para um país que demorou para chegar ao seu primeiro Mundial, especialmente por aquilo que aconteceu na famosa ‘Agonia de Doha’ em 1993, o Japão se consolida cada vez mais como uma potência continental – em reflexo direto da J-League e da profissionalização do esporte no país. Nesta quinta, os Samurais Azuis confirmaram a presença na Rússia em 2018 com uma rodada de antecedência. Em confronto direto realizado na cidade de Saitama, diante de uma empolgada torcida, os nipônicos bateram a Austrália por 2 a 0. Chegaram aos 20 pontos e não podem mais ser alcançados na liderança do Grupo B. Dão à geração que se firmou na Europa mais uma chance de um bom papel na Copa.

    O Japão oscilou em suas últimas participações no Mundial. As expectativas foram grandes após a boa campanha em 2010. Os Samurais Azuis avançaram em um grupo equilibrado, vencendo Camarões e Dinamarca, antes de venderem caro a eliminação ante o Paraguai, caindo apenas nos pênaltis. Quando se esperava mais tarimba para lidar com os desafios em 2014, porém, o time de Alberto Zaccheroni ficou pelo caminho. Pegou outra chave equilibrada, mas sequer conseguiu vencer. Despediu-se do Brasil bem abaixo de suas possibilidades, considerando o elenco recheado de jogadores com passagens por clubes europeus tradicionais.

    O atual ciclo da seleção japonesa teve os seus percalços. Javier Aguirre começou o trabalho, mas não durou mais do que dez jogos. Apesar da queda nas quartas de final da Copa da Ásia, pesou para sua demissão as investigações sobre um caso de combinação de resultados quando o treinador trabalhava na Espanha. Para que a denúncia não influenciasse a preparação dos nipônicos, a federação anunciou a saída do mexicano. Buscaram para o seu lugar Vahid Halilhodžić, responsável pelo ótimo desempenho da Argélia no Mundial de 2014. Sob as ordens do bósnio, os Samurais Azuis tiveram suas oscilações e tropeços, especialmente pela estreia com derrota em casa na fase decisiva das Eliminatórias, perdendo para os Emirados Árabes Unidos em casa. No entanto, o time logo se recuperaria. Daria o troco contra os emiratenses em Abu Dabi e construiria sua classificação nos jogos como mandante.

    Em uma chave com três claros candidatos à Copa do Mundo, o Japão se garantiu com relativa tranquilidade, apesar de momentos de pressão e insatisfação. Sustenta a segunda melhor defesa das Eliminatórias e vê o ataque fazendo sua parte, com média de quase dois gols por partida, a mais alta desta etapa do qualificatório asiático. E considerando o compromisso difícil que terá na última rodada, visitando a Arábia Saudita em Jeddah, a vitória sobre a Austrália foi importantíssima. Qualquer tropeço poderia colocar em xeque o sucesso dos nipônicos, assim como colocaria em risco o emprego de Halilhodžić.

    Sem alguns de seus jogadores mais renomados, deixados no banco de reservas, o Japão foi bem mais ofensivo. Chegou a levar um susto em bola que explodiu na trave de Eiji Kawashima, mas abriu o placar com Takuma Asano pouco antes do intervalo. Já no segundo tempo, os Socceroos tentaram intensificar a sua pressão. Tinham mais posse de bola desde a primeira etapa, mas de maneira improdutiva, sem criar muitas ocasiões. Assim, os Samurais Azuis não sofreram apuros e fecharam o placar aos 37, em um chutaço de Yosuke Ideguchi, sem qualquer chance de defesa para o goleiro Matt Ryan. Foi um time bem mais pragmático do que em outros tempos, mas eficiente – e isso é o que realmente acabou importando para carimbar o passaporte.

    Atuando em variações do 4-2-3-1 e do 4-3-3 com Halilhodžić, o Japão possui as suas bases bem definidas. A espinha dorsal do elenco continua formada por alguns jogadores de carreira estabelecida na Europa, como Kawashima, Yoshida, Nagatomo, Kagawa, Hasebe e Osako. Antigos protagonistas, Keisuke Honda e Shinji Okazaki permanecem como lideranças, mas sem mais o lugar intocável de outrora. Além disso, há jogadores mais jovens despontando, como Takuma Asano e Yuya Kubo ao ataque, ou mesmo Yosuke Ideguchi, que marcou justamente seu primeiro tento com a camisa dos Samurais Azuis nesta quinta-feira. Revelação do Gamba Osaka, o meio-campista de 21 anos é uma das grandes esperanças dos nipônicos para o futuro.

    Por sua representatividade na confederação asiática, o Japão cumpre a sua obrigação. Ainda assim, em uma edição das Eliminatórias na qual os favoritos não estão conseguindo deslanchar como nos últimos anos, vide os casos da Coreia do Sul ou da própria Austrália, a classificação antecipada é representativa. E se as atuações não são tão fluídas quanto em outros tempos, os pés no chão podem revigorar a confiança dos nipônicos na Copa do Mundo. Halilhodžić sabe o caminho das pedras e a experiência internacional dos jogadores só tem a agregar. Dá para fazer bem mais em 2018 do que aconteceu em 2014.

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    GRUPO A
    1º Irã (21PG, +8SG) [Classificado]
    2º Coreia do Sul (14PG, +1SG)
    3º Síria (12PG, +1SG)
    4º Uzbequistão (12PG, -1SG)
    5º China (9PG, -3SG)
    6º Catar (7PG, -6SG)

    GRUPO B
    1º Japão (20PG, +11SG) [Classificado]
    2º Arábia Saudita (16PG, +6SG)
    3º Austrália (16PG, +4SG)
    4º Emirados Árabes Unidos (13PG, -2SG)
    5º Iraque (8PG, -2SG)
    6º Tailândia (2PG, -17SG)

     Farofas
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    China vai precisar de um milagre na última rodada

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     Farofas
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    A matemática chinesa para chegar à Rússia em 2018

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    A vitória por 1x0 sobre o Uzbequistão manteve a Seleção Chinesa viva no sonho de disputar a Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia. Mas os comandados do italiano Marcello Lippi não terão vida fácil para alcançar o sonhado objetivo.

    A China já não tem mais chance de disputar uma vaga direta à Copa do Mundo de 2018, concorrendo apenas a uma vaga na repescagem asiática contra o terceiro colocado do Grupo B (hoje a Austrália).

    Quinto lugar com nove pontos e saldo de -3, a China precisa vencer o já eliminado Catar em Doha e torcer por vitórias da Coreia do Sul fora de casa contra o Uzbequistão e do Irã em casa sobre a Síria.

    Sírios e uzbeques estão em terceiro e quarto lugares com 12 pontos cada. A Síria tem saldo 1 contra -1 do Uzbequistão e por isso, hoje, iria à repescagem asiática.

    Além da vitória e de torcer por um tropeço dos adversários diretos, a China também precisa reverter o saldo fazendo gols e novamente torcendo por muitos gols de Irã e Coreia do Sul.

     Farofas
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    Que temporada! QUE TEMPORADA!


    Jogando na casa do maior rival, o Kawasaki sapecou 5-1 no dérbi (7-1 no agregado) e esta nas semis da Copa Nabisco



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    outros semifinalistas:

    Gamba Osaka (eliminou o Vissel Kobe de Podolski)

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    Vegalta Sendai (eliminou o Kashima) e o Cerezo Osaka (eliminou o Urawa)
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