Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 04/11/2017, 12:12 04/11/2017, 12:12 última rodada foi espetacular pro Tianjin venceu o Evergrande fora de casa e contou com a incrivel derrota do Hebei para assumir a 3° posição e a vaga na Champions oucura total. Assim define-se a partida da madrugada deste sábado (no Brasil) entre o Shandong Luneng e o Hebei China Fortune pela última rodada da Super Liga da China. Com o Estádio Olímpico de Jinan lotado, os dois times fizeram uma partida com nove gols, muita emoção e reviravoltas, digna de filme de Hollywood. A derrota por 5x4 leva o Hebei para a quarta colocação com 52 pontos, já o Shandong termina a competição em sexto com 49 pontos. Quem se beneficiu da derrota dos visitantes foi o Tianjin Quanjian que bateu o Guangzhou Evergrande em partida no mesmo horário e estará na Champions da Ásia de 2018. Contudo o Hebei continua sonhando com uma vaga na próxima Champions Asiática. O time de Aloísio e Lavezzi agora torce para que o Shanghai SIPG vença o Shenhua e seja o campeão da Copa da China. Com isso o quarto colocado da LIga Nacional se benefeciaria com uma vaga, já que o time de Hulk terminou como vicecampeão. O jogo Ciente de que precisava da vitória para não precisar olhar para mais nenhum resultado, o Hebei foi pra cima desde o primeiro minuto, deixando assim espaços para o Shandong atacar em transição. Já o time da casa chegou para a partida sem nenhuma aspiração na tabela, porém com muita vontade e sob a liderança de Diego Tardelli, que fez uma partida incrível, mostrou que continua entre os melhores times da China. O primeiro tento do jogo saiu logo aos 15 minutos do primeiro tempo com o meia chinês Hao Junmin, que ao receber passe de Tardelli, ganhou na dividida do goleiro e de perna direita tocou para o gol vazio. Aos 38 minutos novamente Tardelli achou um companheiro na área, desta vez o atacante Papiss Cissè, que se antecipou a defesa e marcou o segundo do Shandong. O Shandong desceu para o intervalo com dois gols de vantagem e com muita festa do seu torcedor no estádio. Já na segunda etapa o que se viu foi uma "disputa" de gols entre os sulamericanos Tardelli e Lavezzi. O argentino marcou duas vezes. Primeiro aos 4 minutos em linda cabeçada após passe de Zhang Chengdong. E depois aos 11, quando o zagueiro chinês Dai Lin cometeu pênalti. O ex-Paris Saint-Germain bateu com categoria e não deu chances ao goleiro, assim empatando o jogo em 2x2. Com o empate no placar, a torcida do Hebei acordou e começou a acreditar na virada, porém Tardelli tinha outros planos para este jogo. Aos 14 minutos o ex-Atlético-MG recolocou o Shandong na frente com um lindo gol de falta. O lance gerou polêmica pelo fato do toque na mão na que originou na falta ter sido duvidoso, gerando reclamações do banco de reservas do Hebei com o árbitro. No minuto 26 o atacante chinês Dong Xuesheng, que havia entrado no intervalo, empatou novamente o jogo aproveitando escanteio cobrado na área. Foi neste momento que começou o show brasileiro em Jinan. No lance seguinte Diego Tardelli recebeu passe pela direita e bateu cruzado, vencendo o goleiro Cheng Yang e marcando seu segundo no jogo e o quarto do Shandong. O placar ficou intacto até quando aos os acréscimos, quando Aloísio sofreu pênalti de Wang Dalei. Lavezzi foi pra cobrança e marcou seu terceiro gol na partida, novamente igulando o marcador, desta vez em 4x4. Porém a história se repetiu. Após Lavezzi conseguir converter o pênalti e marcar seu terceiro no jogo, mais uma vez Tardelli marcou no minuto seguinte, logo após a saída de bola no círculo central. Sem forças, nem tempo para tentar algo mais, o Hebei se abateu e viu o apito final com uma derrota amarga e que pode custar a temporada para o time de Qinhuangdao. Editado pela última vez por Farofas em 04/11/2017, 19:29, em um total de 1 vez.
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 04/11/2017, 12:18 04/11/2017, 12:18 adivinhem quem foi vice-campeão pela 9° vez Cerezo conquista 1º título de sua história; Sugimoto e Souza decidem Eram dois times buscando o primeiro título expressivo de suas histórias. O Kawasaki Frontale já venceu a J2 nas duas vezes em que foi promovido (1999 e 2004), mas ainda não tem nenhuma taça na elite do futebol japonês. O Cerezo Osaka, então, não tem nem J2 e ainda não tinha inaugurado sua sala de troféus desde que ganhou o status de clube profissional em 1995. Alguém teria que quebrar o tabu hoje, na final da Copa da Liga disputada em um Saisuta quase lotado. Foi praticamente um duelo ataque contra defesa. O Cerezo marcou logo aos 47 segundos, em cobrança de lateral de Maruhashi que Kakitani escorou de cabeça para trás e Eduardo falhou ao tentar cortar. Sugimoto ficou com a bola de frente para o gol e concluiu bem, no canto esquerdo de Jung Sung-ryong. Em desvantagem, o Frontale mandou o time todo para o campo de ataque e pressionava com até oito jogadores cercando a área do Cerezo, mas sofria para acertar o último passe. Muito bem posicionado, o time do técnico coreano Yoon Jung-hwan não deixava espaços. Matej Jonjic, uma rocha na defesa, afastava tudo que ia em sua direção. Para o azar do Kawasaki, seus principais nomes não estavam em um dia bom. Elsinho errava cruzamentos e perdia a bola com frequência. Kengo Nakamura forçava demais alguns passes e errava jogadas que não costuma errar. Yu Kobayashi ficava perdido no meio da marcação cerrada da Cerejeira; e ainda foi atrapalhado pelo árbitro Yuichi Nishimura (sempre ele!), que deixou de marcar falta clara de Kimoto no atacante, que entraria na área em condições de finalizar. Para piorar, o técnico Toru Oniki mexeu mal no intervalo e tirou seu jogador de ataque que mais levava perigo, a promessa Koji Miyoshi. O domínio sem objetividade do Kawasaki continuou no segundo tempo. O time de Osaka, com duas linhas de quatro e até os dois atacantes, Sugimoto e Kakitani, marcando no campo de defesa, se defendia bem. E ainda matou o jogo em um contra-ataque nos acréscimos. Jogada que começou com Sugimoto recuperando a bola e um lançamento de Matsuda para o campo de ataque. Kiyotake dominou perto da lateral com apenas dois marcadores na cobertura e dois companheiros no apoio. Aí ficou fácil. Ele só rolou para Mizunuma, que deixou Souza livre para driblar o goleiro e fazer o gol do título. Além dos 150 milhões de ienes da premiação (R$ 4,3 mihões), o Cerezo ganhou o direito de disputar a Copa Suruga em 2018 contra o vencedor da Copa Sul-Americana. O Frontale amargou o nono vice em sua história (quatro na J1, quatro na Levain e um na Imperador), com a possibilidade real de ter o décimo dentro de poucos dias na J-League. Formações iniciais e notas dos jogadores: O Cerezo jogou a competição inteira com um time B, mas veio com força máxima para a decisão. Sugimoto marcou o primeiro gol e iniciou a jogada do segundo. Levou o prêmio oficial de MVP e também a maior nota em nossa avaliação. Souza e Jonjic também brilharam pela Cerejeira. No Kawasaki, o ponto positivo ficou para a dupla de volantes. Copa Levain - Final - Cerezo Osaka 2x0 Kawasaki Frontale - Saitama Stadium 2002 (53.452) Gols: Kenyu Sugimoto (1'), Souza (90+2') Galeria de campeões da Copa da Liga Japonesa: 6 - Kashima Antlers (1997, 2000, 2002, 2011, 2012, 2015) 3 - Tokyo Verdy (1992, 1993, 1994) 2 - Júbilo Iwata (1998, 2010) 2 - Kashiwa Reysol (1999, 2013) 2 - Urawa Reds (2003, 2016) 2 - FC Tokyo (2004, 2009) 2 - JEF United Chiba (2005, 2006) 2 - Gamba Osaka (2007, 2014) 1 - Shimizu S-Pulse (1996) 1 - Yokohama F-Marinos (2001) 1 - Oita Trinita (2008) 1 - Cerezo Osaka (2017) o gol do título: Editado pela última vez por Farofas em 04/11/2017, 14:17, em um total de 1 vez.
Turin 23675 posts 23/02/2012 Turin 23675 posts 04/11/2017, 14:06 04/11/2017, 14:06 Que clube fracassado
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 04/11/2017, 14:11 04/11/2017, 14:11 Turin escreveu: ↑ Que clube fracassado agr só sobrou a J-League pra salvar a temporada Editado pela última vez por Farofas em 05/11/2017, 08:59, em um total de 1 vez.
Bom Caráter 8884 posts 19/12/2015 Bom Caráter 8884 posts 04/11/2017, 20:27 04/11/2017, 20:27 Adeus de Felipão ao Guangzhou tem festa com troféu e banho de cerveja Treinador comanda equipe chinesa pela última vez, faz discurso de despedida para a torcida e entra em brincadeira com jogadores na comemoração de mais título nacional Luiz Felipe Scolari encerrou neste sábado sua passagem de três temporadas pelo Guangzhou Evergrande. Após anunciar sua saída do clube, o técnico brasileiro comandou a equipe pela última vez e, apesar de o resultado em campo ter sido uma derrota por 2 a 1 para o Tianjin Quanjian, o dia foi de festa com a torcida e os jogadores. Guangzhou Evergrande recebeu troféu de campeão chinês neste sábado (Foto: Reprodução/Sina.com) Felipão participou da cerimônia de entrega do troféu do Campeonato Chinês, conquistado pelo Guangzhou com duas rodadas de antecedência. Com a medalha de campeão no peito, o treinador fez um discurso para a torcida do clube e recebeu um banho de cerveja de alguns jogadores, entrando na brincadeira e retribuindo a "gentileza" na sequência. Contratado em junho de 2015 para substituir Fabio Cannavaro, o treinador deixa o Guangzhou com a conquista de três títulos do Campeonato Chinês e um da Liga dos Campeões da Ásia, além de uma Copa e duas Supercopas da China. Felipão ainda não anunciou seu futuro, mas apontou que não está descartada a possibilidade de seguir no futebol do país asiático. Treinador se despediu da torcida do Guangzhou (Foto: Reprodução/Sina.com) Comandante recebeu banho de cerveja dos atletas (Foto: Reprodução/Sina.com) Clima foi de festa na despedida do brasileiro (Foto: Reprodução/Sina.com) https://globoesporte.globo.com/futebol/ ... veja.ghtml Farofas isso
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 05/11/2017, 07:09 05/11/2017, 07:09 Ninguém segura mais o 9° título é questão de tempo Kashima Antlers closed in on a record-extending ninth J. League championship title with a 1-0 win at home to Asian Champions League finalist Urawa Reds on Sunday. Brazilian midfielder Leandro settled the contest late in the second half as the defending champions opened up a seven-point lead over Kawasaki Frontale at the top of the table. Kashima improved to 70 points with two games left and can clinch the title if Kawasaki (63) loses its game in hand against Gamba Osaka on Nov. 18. Kashima’s game against Urawa was moved forward from Nov. 18 to Sunday due to Reds’ ACL final first-leg match away to Saudi Arabia’s Al Hilal on that date. “We played well over the course of the game so I was delighted when Leandro scored,” said Kashima manager Go Oiwa. “The players were thorough in what they set out to do today.” Oiwa did not touch upon the Kawasaki game, preferring to focus on his own team. “We have two more games left and we will just try and prepare ourselves properly for our next one against Kashiwa Reysol (on Nov. 26),” he said. “It is our last game at home and hopefully we will get a good turnout from the fans.” Kashima was the better side in a game of few clear chances. Yasushi Endo hit the post in the first half and Shoma Doi also went close after the interval before the home side finally made the breakthrough 10 minutes from time. Daigo Nishi whipped in a pinpoint cross from the right flank and Leandro was perfectly positioned at the back post to clip the ball through the legs of Urawa goalkeeper Shusaku Nishikawa. “It was a team goal and a team victory. The goal was the fruit of our efforts,” said Leandro. “Nishi controlled the ball and gave the impression he was going to cross so I didn’t hesitate to run to the far post. I was able to keep a cool head and score. “We will take a rest now and then focus fully on what we have to do. I don’t know what will happen in the Frontale game and just want to get ready for our next match.”
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 05/11/2017, 07:51 05/11/2017, 07:51 fim de campeonato dramatico na J2 Tokyo Verdy, Yokohama FC, JEF United Chiba e Oita Trinita, 4 campeões nacionais lutando desesperadamente por uma vaga no mata-mata. se acabasse hj nenhum deles iria subir. o JEF aliás virou piada nacional por estar na segundona a 8 anos seguidos, mas agora estão numa sequencia de 5 vitorias consecutivas. e o Nagoya Grampus, que era o grande favorito ao título no inicio do campeonato, tbm não esta conseguindo a vaga direta na 1° divisão Editado pela última vez por Farofas em 05/11/2017, 11:03, em um total de 1 vez.
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 05/11/2017, 14:08 05/11/2017, 14:08 O título da J-League está a um passo de ser decidido. O líder Kashima Antlers venceu hoje o clássico contra o Urawa Reds por 1x0 e agora só precisa de uma vitória nas duas rodadas finais para comemorar o eneacampeonato japonês. O Antlers pode até ser campeão sem entrar em campo, caso o segundo colocado Kawasaki Frontale perca para o Gamba Osaka no Todoroki Stadium, na continuação da 32ª rodada que acontece no dia 18/11. O jogo de hoje foi o único adiantado da rodada, por causa da decisão da Liga dos Campeões da Ásia, na qual o Urawa Reds enfrenta o campeão saudita Al Hilal duas vezes, dia 18/11 em Riad e dia 25/11 em Saitama. Mesmo na sétima colocação da J1, a motivação era forte para o Reds, que tinha no jogo de hoje a última chance de se classificar para a ACL 2018, já que o campeão não tem vaga garantida para o ano seguinte. Em caso de vitória contra o Kashima, ainda haveria chance de terminar em terceiro ou quarto lugar na J1 e ficar com uma das quatro vagas do país para o torneio continental do ano que vem. Além, é claro, de ser uma "revanche" pelo título perdido em 2016. Porém, o Urawa tem engolido em seco todas as tentativas de revanche contra seu algoz. Só este ano, foram quatro confrontos e o Kashima venceu todos os quatro. 3x2 na Supercopa, 1x0 na 10ª rodada da J1 (jogo em que o Antlers assumiu a liderança pela primeira vez no campeonato), 4x2 na Copa do Imperador e agora 1x0 pelo returno da J1. "Fico feliz pelo gol e mais ainda pela vitória", declarou Leandro após a partida de hoje. "Era o nosso objetivo conseguir esses três pontos, para abrir ainda mais nossa vantagem na liderança e ficar mais perto do título. Fizemos nossa parte e agora é aguardar o término da rodada", disse o meia brasileiro, que foi eleito melhor em campo e tem sido um dos destaques do time desde que o técnico Go Oiwa assumiu, após a eliminação na ACL no final de maio. Mesmo que o Frontale vença todos os três jogos restantes (contra G. Osaka em casa, Urawa fora e Omiya em casa), só chegaria a 72 pontos. Para o Antlers, que já tem 70, basta uma vitória na penúltima rodada, em casa contra o Kashiwa, para garantir a nona conquista da J-League. Na rodada final, o Kashima enfrenta o Iwata como visitante. O Kashima Soccer Stadium recebeu seu maior público na temporada para o clássico contra o Urawa: 33.356 pessoas
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 09/11/2017, 13:54 09/11/2017, 13:54 25 anos do título que transformou a seleção japonesa – e com tempero brasileiro A Data Fifa guarda um encontro de seleções-irmãs para o Japão. Afinal, o Brasil é muito mais do que um mero adversário aos Samurais Azuis. O desenvolvimento do futebol local teve grande ajuda dos “embaixadores brasileiros” em seu processo de profissionalização. A idolatria por Zico e outros personagens que atravessaram o mundo, fincando a bandeira da J-League em seus primeiros anos, perdura até os dias de hoje. E a gratidão também respinga sobre o primeiro grande título internacional da seleção japonesa. Coincidentemente, na antevéspera do amistoso que será realizado em Lille, se completam 25 anos da Copa da Ásia de 1992, a primeira das quatro conquistas continentais dos nipônicos. Se o Japão se acostumou a figurar na Copa do Mundo, partindo à sua sexta edição consecutiva em 2018, naquele momento o peso dos Samurais Azuis não era muito grande. Nunca tinham figurado no Mundial e sequer davam tanta importância à Copa da Ásia, abrindo mão de várias edições até fazerem sua estreia em 1988, quando ficaram na lanterna de seu grupo na primeira fase. Se existia alguma honra à seleção japonesa, esta se concentrava nos Jogos Olímpicos, com duas campanhas até as quartas de final, além da medalha de bronze conquistada na Cidade do México, em 1968. Entretanto, o futebol nacional sofria uma profunda transformação na virada da década de 1990, com o nascimento da J-League. As empresas às quais os clubes estavam ligados no sistema semi-profissional dariam o impulso. E, neste contexto, a Copa da Ásia de 1992 teve seu papel central. Pela primeira vez, o Japão sediava a competição continental. A organização do torneio ficou por conta da Prefeitura de Hiroshima, que realizou as partidas em dois estádios da região: o Big Arch, ainda hoje principal praça esportiva local, e o pequenino Bingo Athletic, na cidade vizinha de Onomichi. Mais importante que a infraestrutura para o certame, entretanto, era o impacto esportivo que ele poderia causar neste momento. Depois de três anos de preparação, a liga de clubes tinha sido formada. A J-League tinha seu pontapé inicial estipulado para meses depois, em maio de 1993. Por isso, uma boa campanha dos Samurais Azuis poderia referendar a guinada. O elenco era formado por jogadores de clubes que disputaram a última temporada da Japan Soccer League em 1991/92 e, majoritariamente, participariam da edição inaugural da J-League – a exceção ficava para os membros do Yamaha, futuro Jubilo Iwata, que integrou inicialmente a segunda divisão. Além disso, o grupo contava com atletas formados na estrutura universitária e cujas experiências se resumiam à realidade semi-profissional do futebol local, alguns deles convocados à seleção desde a década de 1980. Apenas dois nomes fugiam à regra geral. Dois jogadores míticos aos Samurais Azuis e que ofereciam o “tempero brasileiro” naquela Copa da Ásia: Ruy Ramos e Kazu Miura. Os dois craques daquele time haviam seguido caminhos bastante distintos até se tornarem companheiros. Ruy Ramos nasceu em uma família humilde no Rio de Janeiro, antes de se mudar para São Paulo. Atuou na várzea e nas divisões inferiores do Campeonato Paulista, até surgir, em 1977, a oportunidade de jogar no time do Grupo Yomiuri – grande conglomerado de mídia de Tóquio. Foi pelo dinheiro que ganharia no campeonato semi-profissional e teve dificuldades para se adaptar. Contudo, o zagueiro transformado em camisa 10 deu a volta por cima e se transformou num dos principais jogadores do país na década de 1980. Naturalizou-se em 1989 e logo ganhou as primeiras convocações. O veterano era um nome óbvio para a Copa da Ásia, mesmo aos 35 anos. Kazu, por sua vez, pegou a ponte aérea na direção inversa. Filho do herdeiro de uma cadeia de lojas, viajou para o Brasil aos 15 anos, em 1982. O intuito? “Aprender futebol” com os especialistas na arte. Obviamente, o garoto tinha boa dose de habilidade e não demorou a se dar bem. Chegou ao Juventus, ganhou notoriedade no XV de Jaú, defendeu Santos, Palmeiras, CRB e Coritiba. Em meados de 1990, logo depois de sua segunda passagem pela Vila Belmiro, decidiu que era hora de voltar para casa. Ajudaria a transição ao profissionalismo e se tornaria protagonista da seleção. Jogou justamente no Yomiuri, futuro Verdy Kawasaki, ao lado de Ruy Ramos. E não demorou para cavar seu espaço nos Samurais Azuis, vestindo a camisa 11 na Copa da Ásia. Já no comando daquela geração, estava o primeiro estrangeiro a assumir os Samurais Azuis, o holandês Hans Ooft. Ex-jogador do Feyenoord e de outros clubes médios em seu país, precisou pendurar as chuteiras em 1976, aos 29 anos, por causa de uma lesão. Três anos depois, teve o seu primeiro contato com o futebol japonês, treinando a seleção sub-18 em excursão à Europa. Faria o mesmo no ano seguinte, até ser convidado a trabalhar no Japão. Comandou as equipes semi-profissionais e havia voltado à Holanda, para ser diretor técnico do Utrecht, até ser convidado a assumir a seleção em 1992. Em um momento crucial para o esporte local, trabalhava em cooperação para o desenvolvimento da J-League. Antes da estreia na Copa da Ásia, o Japão se preparou especialmente para o torneio. Chegou a disputar dois amistosos com a Juventus, em excursão pelo país, com os dois empates bastante comemorados pelos japoneses. A Velha Senhora de Giovanni Trapattoni estava com a equipe completa, incluindo Roberto Baggio no comando de seu setor ofensivo. Além disso, os nipônicos conquistaram a Dinasty Cup, quadrangular realizado contra China, Coreia do Sul e Coreia do Norte. Motivos para elevar as expectativas sobre o time. Classificado automaticamente à fase final da Copa da Ásia, por ser sede, o Japão não teria vida fácil em sua estreia. Enfrentaria os Emirados Árabes Unidos, um dos representantes asiáticos na Copa do Mundo de 1990. E apesar do domínio dos Samurais Azuis, o empate por 0 a 0 saiu amargo. Na segunda partida, mais um susto. Diante da Coreia do Norte, esperava-se que os nipônicos cumprissem o seu papel com autoridade, especialmente depois da goleada por 4 a 1 na Dinasty Cup. Na realidade, os anfitriões precisaram correr atrás do prejuízo. Os norte-coreanos abriram o placar no primeiro tempo, em uma cobrança de pênalti, enquanto Masashi Nakayama marcou o gol do empate por 1 a 1 apenas aos 35 do segundo tempo, completando cruzamento de Kazu. Desta maneira, só a vitória interessava aos donos da casa na última rodada, diante do Irã. Mais de 37 mil torcedores encheram as arquibancadas do Big Arch de Hiroshima. E os torcedores puderam comemorar a vitória apenas nos últimos suspiros. Em uma partida bastante movimentada, com chances para ambas as equipes, o Japão precisou perseverar até os 42 do segundo tempo. Após um passe em profundidade, Kazu acreditou no lance e saiu de frente para o gol. Encheu o pé para estufar as redes. Na comemoração, saiu desembestado até a pista de atletismo do estádio, fazendo sua tradicional ‘sambadinha’ – inspirada no artilheiro Careca. Ao apito final, todos os jogadores nipônicos abraçaram o Rei. A vitória colocou o Japão nas semifinais, diante da China. Um clássico em Hiroshima. E por mais que os chineses também vivessem um momento pouco expressivo de seu futebol, deram trabalho. Xie Yuxin abriu o placar para os Dragões, enquanto a reação dos Samurais Azuis aconteceu apenas no segundo tempo. Em mais um escanteio de Kazu, Masahiro Fukuda empatou e a virada saiu em boa jogada individual de Tsuyoshi Kitazawa. A China voltou a empatar, com Li Xao. Mas os japoneses marcaram o terceiro a seis minutos do fim. Mais uma bola na área que fez a diferença, para Nakayama cumprimentar rumo às redes e decretar o 3 a 2. Na decisão, um desafio e tanto. A Arábia Saudita também pegava embalo na competição e preparava a geração que colocaria o país nas três Copas do Mundo seguintes. Entre os destaques individuais, estava o imparável camisa 7 Saeed Al-Owairan. O Japão, de qualquer maneira, tinha as suas armas. E contava com o apoio da empolgada torcida, que esgotou entradas para a final. Cerca de 60 mil lotavam as arquibancadas do Big Arch, sedentos por uma conquista que coroasse os Samurais Azuis. O gol do título nasceu aos 36 minutos de jogo. Ruy Ramos, em seu estilo peladeiro, mas cheio de qualidade técnica, deu um lançamento primoroso à ponta esquerda. O cruzamento saiu e Takuya Takagi (atacante justamente do Sanfrecce Hiroshima) apareceu livre na área. Teve tempo de matar no peito e bater de canhota, rasteiro, vencendo o goleiro Shaker Al-Shujaa. Os sauditas não conseguiriam recobrar o prejuízo, derrotados por 1 a 0. Ao apito final, uma enorme festa tomou o estádio, com centenas de bandeiras tremulando nas arquibancadas. Pela primeira vez o troféu da Copa da Ásia ia para os japoneses, erguido pelo capitão Tetsuji Hashiratani – símbolo da J-League em seu início, defendendo também o Verdy Kawasaki. Já o prêmio de melhor jogador da competição acabou com Kazu Miura. Mesmo anotando apenas um gol, a qualidade técnica do atacante foi fundamental aos nipônicos. “Esse torneio mostrou o quão longe nossa seleção poderia ir. Não éramos cotados entre os favoritos e, depois que ganhamos do Irã e da Arábia Saudita, começaram a falar sobre o fortalecimento do Japão. Eu coloquei a alma nos meus pés. A cada partida que o time vencia, as pessoas se empolgavam, a mídia crescia e a torcida aumentava”, comentou Kazu, em entrevista ao Soccer King, em 2015. “A seleção não estava preparada anteriormente. Ooft fez suas demandas por melhorias e, então, vários instrumentos foram providenciados. A comissão técnica cresceu, o ambiente rapidamente mudou. O Japão começou a vencer, conquistou a Copa da Ásia. E então, a atenção aumentou, a imprensa toda se voltou ao time durante as Eliminatórias. É por isso que a Copa da Ásia foi um marco. Penso que o futebol japonês se transformou a partir dela. Se não ganhássemos o título, o crescimento poderia ter sido mais lento. Talvez a J-League não fizesse tanto barulho quanto aconteceu naquele momento. Havia um sentimento verdadeiro de que a seleção e a liga poderiam crescer juntas. Acredito que foi a Copa da Ásia que nos colocou nesse embalo”, complementou. O Japão, de fato, entrou nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994 sob outros olhares. Enfim, se colocava entre as principais seleções do continente e sobrou na primeira fase, antes de chegar ao famoso hexagonal final disputado no Catar. Na última rodada, aconteceu a traumática ‘Agonia de Doha’, que culminou na eliminação dos nipônicos, quando tinham a vaga ao Mundial nas mãos. Não foi isso, de qualquer forma, que interrompeu a progressão da J-League e da seleção. Em 1998, a equipe viajou à Copa da França, com dois remanescentes da Copa da Ásia de 1992: o agora capitão Masami Ihara e o velho herói Masashi Nakayama, autor do primeiro tento japonês em Mundiais. Já a reconquista do torneio continental aconteceria em 2000, 2004 e 2011. O caminho firme pavimentado há exatos 25 anos.
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 12/11/2017, 13:56 12/11/2017, 13:56 falta 1 rodada pro fim da J2 4 times seguem vivos na briga pelo mata-mata JEF e Verdy subindo juntos seria épico, mas infelizmente ñ vai rolar
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 12/11/2017, 14:38 12/11/2017, 14:38 Vivendo apenas seu quinto ano como clube profissional, o V-Varen Nagasaki passou por uma crise administrativa no início de 2017 que quase o levou à falência. Em março, não havia dinheiro em caixa nem para pagar os salários dos funcionários no mês seguinte. Como no Japão os salários não atrasam em hipótese alguma, isso configuraria a quebra do clube, que seria imediatamente rebaixado para a JFL, liga amadora equivalente à quarta divisão nacional. Foi um mês de correria e mobilização de torcedores em Nagasaki. Shunichi Ikenoue, o antigo presidente que havia pedido demissão em fevereiro, era acusado de ignorar os torcedores e não comparecer a reuniões, demitir arbitrariamente funcionários (entre eles o escritor oficial, que foi até proibido de entrar nas dependências do clube) e usar fundos de forma irregular em uma clínica de quiropraxia que ele mesmo abriu. Tudo isso enquanto as dívidas só aumentavam. A Japanet Takata, empresa local de teleshopping que já patrocinava o V-Varen desde 2009, veio então ao resgate. Akira Takata, carismático empresário que fundou a Japanet, assumiu a presidência do clube em abril, encarregou-se de saldar os débitos e em maio adquiriu 100% das ações do time. Dentro de campo, não houve muitas mudanças na equipe, que capengou no primeiro semestre, mas manteve-se no G-6 durante todo o segundo turno. Na J2 League, os dois primeiros colocados são promovidos automaticamente para a J1, enquanto os próximos quatro melhores disputam um playoff pela terceira e última vaga na elite. O V-Varen aproveitou os tropeços do vizinho Avispa Fukuoka e subiu para a segunda colocação na 39ª rodada, no mesmo fim de semana em que o Shonan Bellmare foi campeão antecipado. Hoje, na 41ª e penúltima rodada, contou com uma "ajudinha" dos concorrentes diretos. O Avispa Fukuoka (3º) só empatou em casa com o Matsumoto Yamaga (7º), enquanto o gigante Nagoya Grampus (4º) levou um sonoro 3x0 em pleno Toyota Stadium do ressurgente JEF United (8º). Assim, uma vitória por qualquer placar contra o Kamatamare Sanuki (19º) confirmaria o inédito acesso para o Nagasaki. O Transcosmos Stadium costuma receber de quatro a cinco mil pessoas para um jogo normal do V-Varen Nagasaki. Sua localização, longe do centro da cidade, é a principal dificuldade para atrair públicos maiores. Porém, no dia mais importante da história do clube, foram registrados 22.407 presentes. O maior público da história do estádio, maior até que sua própria capacidade, que oficialmente é de 20.258. O V-Varen tem alternado anos bons e ruins. Em 2013 e 2015, ficou em sexto lugar e foi aos playoffs de acesso. Em 2014 (14º) e 2016 (15º) ficou na zona morta da tabela. Este ano, o time engrenou mais uma vez. Atualmente, está invicto há 12 rodadas, com nove vitórias e três empates no período. O presidente Takata também é um dos responsáveis pelo sucesso. "Queremos ser o clube que ensina ao mundo sobre a paz", disse na cerimônia após o jogo de hoje, em referência à bomba atômica de Nagasaki. "Dentro da província de Nagasaki, o futebol ainda não chama muita atenção. Primeiro, temos que fazer as pessoas conhecerem mais sobre o V-Varen. É preciso investir nisso. É preciso que pensem que o V-Varen é o time que representa Nagasaki, com a província unida. Quero que toda a província torça por nós", declarou o dirigente. Resta ver se a Japanet tem poderio financeiro para trazer reforços e montar um time que sobreviva na primeira divisão. O nome V-Varen Nagasaki (atenção: pronuncia-se "nagassaki" e não "nagazaki") reflete a influência portuguesa e holandesa que a região teve entre os séculos 16 e 19. Nagasaki, que é uma cidade portuária, chegou a ser o único local no país aberto ao contato com estrangeiros no período de isolamento do Japão. A primeira letra V representa três palavras: vitória, variedade e "vrede", que em holandês significa "paz". "Varen" é "navegar" em holandês. Não por acaso, o clube usa as mesmas cores da bandeira da Holanda. O emblema tem um desenho do pato-mandarim, ave oficial da província de Nagasaki. O mascote, Vivi-kun, costuma ficar entre os primeiros colocados nas eleições anuais de mascotes mais populares.
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 12/11/2017, 15:43 12/11/2017, 15:43 Futebol indiano esta d eluto Semen Pandang foi rebaixado pela 1° vez na história
Bom Caráter 8884 posts 19/12/2015 Bom Caráter 8884 posts 18/11/2017, 10:42 18/11/2017, 10:42 Shenhua recebe o SIPG em casa e quer largar na frente na final da Copa da China As equipes de Xangai duelam pela partida de ida no próximo domingo (19) Está chegando a hora No próximo domingo (19) às 9h35 horário de Brasília, o Shanghai Shenhua recebe em casa o Shanghai SIPG pela partida de ida da final da Copa da China. Os dois rivais disputam pela primeira vez uma final, que vale muito mais do que a taça de campeão, vale a honra em mostrar qual é o melhor time de Xangai. Você confere o tempo real pelo twitter.com/chinaBRfutebol a partir das 9h, além de toda a repercussão dessa grande partida. Para manter a tradição e salvar o ano O Shenhua já venceu a Copa da China na temporada de 98 e por vários anos foi a grande equipe da cidade de Xangai. Atletas como Didier Drogba e Nicolas Anelka já vestiram a camisa azul no passado. Muricy Ramalho já foi treinador da equipe nos anos 90 e o sérvio Dejan Petkovic, ex-Flamengo e Fluminense jogou por lá em 2003. O torcedor do time azul se orgulha da história e do passado de sua equipe, que além da Copa, já venceu a Liga da China em 1994 e três Super Copas em 95, 98 e 2001. Porém na atual temporada a equipe não conseguiu colocar sua tradição dentro de campo. Mesmo com atletas como Carlos Tevez, Giovanni Moreno e Fredy Guarín no atual elenco, o time oscilou na maior parte da temporada e terminou a Super Liga na décima primeira posição com 35 pontos em 30 rodadas. Houve também troca de treinador no meio do ano, quando Gustavo Poyet pediu demissão após uma série de maus resultados, e do clima que não era tão bom após a eliminação em casa, ainda em fevereiro, nos playoffs da Champions Asiática para o Brisbane Roar, resultado que nunca foi bem digerido pelo torcedor. Porém mesmo com a má fase na liga nacional, o time conseguiu seguir firme na Copa da China e após eliminar o Shanghai Shenxin nas semifinais, já sob o comando do novo treinador Wu Jingui, a torcida viu a possibilidade de salvar a temporada. Para isso precisa superar o SIPG e além do título diante do rival, a possibilidade de disputar a Champions da Ásia mais uma vez, já que o campeão da Copa garante vaga direta na fase de grupos. Para continuar fazendo história Já o SIPG sabe que chega para as duas partidas da final como o favorito. O time de Hulk, Elkeson e Oscar terminou o Chinesão com vice campeão e foi eliminado nas semifinais da Champions, fazendo assim um ótimo ano, podendo fechar com chave de ouro, caso vença pela primeira vez na história a Copa da China. Eliminando o atual campeão Guangzhou Evergrande nas semifinais, o SIPG chega fortalecido para o embate contra o Shenhua pois venceu o seu rival de Xangai nas duas partidas pelo nacional. No primeiro turno, no mesmo palco do jogo de domingo, o Estádio Hongkou, o SIPG venceu por 3x1. E no Estádio de Xangai, já pelo returno, incríveis 6x1, com direto a show dos atacantes Hulk e Wu Lei. Livre da suspensão recebida após confusão com a arbitragem em um jogo pela Super Liga contra o Beijing Guoan, o técnico André Villas-Boas poderá comandar o time na beira do gramado. O China Brasil Futebol irá fazer uma cobertura especial e completa desta grande final e você pode acompanhar tudo pelas nossas redes sociais ou aqui no portal. http://chinabrasilfutebol.com.br/notici ... a-da-china Farofas isso
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 18/11/2017, 12:07 18/11/2017, 12:07 promessa de jogaço
Farofas 206977 posts 15/02/2012 Farofas 206977 posts 18/11/2017, 12:10 18/11/2017, 12:10 Não ta morto quem peleia: Gol de Elsinho deixa Frontale vivo e adia título do Antlers Faltando duas rodadas para o fim da temporada na J-League, o Kashima Antlers poderia ter sido campeão hoje mesmo sem ter entrado em campo. O Antlers havia ampliado sua vantagem na liderança ao vencer o jogo adiantado para 05/11 contra o Urawa Reds, que faz hoje o primeiro jogo da final da Liga dos Campeões da Ásia. O clube da província de Ibaraki ficou, então, apenas na torcida para que o segundo colocado Kawasaki Frontale perdesse em casa para o Gamba Osaka, resultado que definiria o eneacampeonato do Kashima com duas rodadas de antecipação. O Frontale, vindo de derrota na final da Copa da Liga para o Cerezo Osaka, não quer desistir tão cedo do sonhado primeiro título. Diante da sua torcida, dominou completamente um Gamba Osaka que não disputa mais nada e já está com a cabeça em 2018. Em número de finalizações, o Kawasaki goleou (25x1), mas cansou de perder gols e ainda contou com uma atuação brilhante do goleiro Higashiguchi. De tanto martelar, o gol saiu, aos 37 do segundo tempo, com o lateral Elsinho em jogada de escanteio. "Vamos lutar até o final. Agora é vencer os dois últimos jogos e ver o que acontece", declarou o brasileiro. A penúltima rodada acontece no próximo domingo (26/11). O Kashima, com 70 pontos, será campeão caso vença em casa o quarto colocado Kashiwa Reysol. O jogo do Frontale (66 pontos), contra o Urawa em Saitama, foi adiado por causa da ACL e acontece na quarta-feira seguinte (29/11). Cerezo e Reysol vencem confrontos diretos pela ACL Os times do terceiro ao sexto lugar se enfrentaram e esquentaram a disputa pela terceira vaga da J1 na Liga dos Campeões da Ásia. O Cerezo Osaka é o que está em melhor forma e manteve a terceira colocação ao golear o Yokohama F-Marinos em pleno Nissan Stadium por 4x1. Apesar de ter ido para o intervalo em desvantagem, graças a uma bomba de fora da área do macedônio Babunski, a Cerejeira virou no segundo tempo com três gols em um intervalo de seis minutos. Kiyotake fez gol e deu uma assistência de calcanhar. Sugimoto, no dia do seu aniversário de 25 anos, marcou seu 20º no campeonato e igualou Koroki na artilharia. Mizunuma e Jonjic completaram para o time de Osaka, que agora tem 60 pontos e sete vitórias seguidas somando todas as competições. O Marinos está estacionado em 55. O Kashiwa Reysol se recuperou de quatro rodadas sem vencer e subiu para 58 pontos ao bater no Hitachidai o Júbilo Iwata (55) pelo placar mínimo. Albirex Niigata está rebaixado; Omiya Ardija quase na J2 O gol de Patric aos 32 do segundo tempo, menos de dois minutos depois de sair do banco de reservas, significou muita coisa. Deu a vitória ao Sanfrecce Hiroshima contra o Vissel Kobe, tirou seu time do Z-3 e ainda confirmou o rebaixamento do Albirex Niigata, além de deixar o Omiya Ardija praticamente na J2. O Albi até vem em boa forma, com três vitórias e um empate nos últimos quatro jogos, mas a reação tardia não foi suficiente para salvar a equipe do técnico Wagner Lopes, que declarou "assumir a responsabilidade" pela queda e deu a entender que não continuará no cargo. Com apenas 22 pontos, o Niigata não pode mais alcançar o Hiroshima, que tem 30. O Omiya, que demitiu o técnico Akira Ito e contratou Masatada Ishii (ex-Kashima) para os últimos três jogos, levou um sonoro 3x0 do Vegalta Sendai. Com 24 pontos, precisa não só vencer os dois últimos jogos (Kofu em casa e Kawasaki fora), como também torcer contra os concorrentes diretos e ainda tirar uma diferença de dez gols de saldo para o Sanfrecce. Missão quase impossível para quem tem só uma vitória nas últimas 16 rodadas. O Ventforet Kofu, com 28 pontos, completa a zona de rebaixamento. Em um confronto direto contra a queda, o Shimizu S-Pulse foi derrotado em casa para o Consadole Sapporo, com dois gols do inglês Jay Bothroyd. O clube de Hokkaido, com 37 pontos, assegurou a permanência na J1 em 2018, enquanto o Shimizu, com 31, continua ameaçado. O S-Pulse completou sete jogos sem vencer e 456 minutos sem fazer gol. Resultados da 32ª rodada: 05/11 - Kashima Antlers 1x0 Urawa Reds - Kashima Soccer Stadium (33.356) Leandro (80') 18/11 - Vegalta Sendai 3x0 Omiya Ardija - Yurtec Stadium (15.533) Tatsuya Masushima (26'), (gol contra, 36'), Hirotaka Mita (57') 18/11 - Kashiwa Reysol 1x0 Júbilo Iwata - Hitachi Kashiwa Soccer Stadium (11.545) Nagisa Sakurauchi (gol contra, 29') 18/11 - Kawasaki Frontale 1x0 Gamba Osaka - Todoroki Stadium (21.529) Elsinho (82') 18/11 - Yokohama F-Marinos 1x4 Cerezo Osaka - Nissan Stadium (34.153) David Babunski (13', 1x0), Hiroshi Kiyotake (64', 1x1), Kota Mizunuma (68', 1x2), Kenyu Sugimoto (70', 1x3), Matej Jonjic (87', 1x4) 18/11 - Albirex Niigata 1x0 Ventforet Kofu - Denka Big Swan Stadium (16.461) Eder Lima (gol contra, 18') 18/11 - Vissel Kobe 1x2 Sanfrecce Hiroshima - Kobe Universiade Memorial Stadium (12.805) Sho Inagaki (17', 0x1), Kazuma Watanabe (27', 1x1), Patric (77', 1x2) 18/11 - Sagan Tosu 2x1 FC Tokyo - Best Amenity Stadium (19.476) Riki Harakawa (17', 1x0), Akito Fukuta (34', 2x0), Yoshito Okubo (90+4', 2x1) 18/11 - Shimizu S-Pulse 0x2 Hokkaido Consadole Sapporo - IAI Stadium Nihondaira (13.723) Jay Bothroyd (11'), Jay Bothroyd (39') Média de público: da rodada: 19.842; do campeonato: 18.646 Média de gols: da rodada: 2,22; do campeonato: 2,61