O seu lugar para falar asneiras e discutir assuntos variados
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 Prox
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    O que vocês fariam nesta situação?

    Joguei um turbo de 3K nesse domingo. Teve uma mão que me chamou a atenção, estou com dúvida se tomei uma decisão correta, analisem a dinâmica da mão.

    Estou com um stack de 140K, chip leader da mesa, todos tinham por volta de 40 a 60K e só eu e outro jogador tinha mais de 100K.

    Blinds 800/1600, estou com 93 suited em ouro, aposto 6K pré-flop, todos foldam e o small que tinha mais de 100K da call sem querer, ele ia foldar, completou a small sem querer e depois que viu o meu bet resolveu completar a aposta.

    Flop. 33J

    Antes de apostar, o vilão da uma tell que indica que ele acertou a trinca. O cara jogou de óculos o tempo todo, mas dava tell toda hora quando blefava e acertava. No flop ele betou 10K, eu dei call

    Turn. 2

    Ele beta 15K. Eu dou call na espera que bata um 9 para eu levar a parada ou um J. Não coloquei JJ ou J3 no range dele, ele ia foldar pré-flop. Ele deu raise e 3-bet várias vezes que caiu com TT, JJ e QQ.

    River. 5

    Ele betou 20K. Aqui é a decisão que eu me arrependo de ter tomado. Naquele momento eu cogitei que ele teria acertado o full house, por toda expressão que ele ofereceu e pela dinâmica da mão. Dei call sabendo que eu tava perdendo. Ele apresenta 5 e 3, ou seja, a minha chance de vencer era boa se batesse qualquer carta abaixo do 8 que não fosse 5 ou 2. Se batesse 10 pra cima, J ou 2 seria split pot.


    No final cai em 11º, na bolha da FT. Shovei um all-in com A5s para roubar as blinds, uma mina me pagou com A10, no board veio Ah2s3s, turn Kd e Jd. Tinha 130K de stack, a blind foi para 20/40K e eu era UTG.

     Kefka Return
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    acredito que pelo seu raise pré flop o vilão deve ter te colocado com um par de J com um bom kicker no pós flop. Não acredito que ele tenha te colocado com um trinca também.

    Em nenhum momento vc pensou que ele estaria blefando e no final ter batido um straight pra ele?

    mesmo trincado, com o board como estava, eu não iria.

    Tentaria aumentar o raise dele no pós flop e largaria caso ele aumentasse ou apostasse novamente no turn

    Mas to aprendendo tb. O pedro deve ter uma leitura melhor desse caso

    edit: Outra coisa q não faço é confrontar um vilão com um stack igual ao meu. Evito o máximo isso. Já levei muita pancada tb. Melhor forçar os short que eles não tem margem pra erro e geralmente foldam quando n tem nada

     Prox
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    Kefka Return escreveu: acredito que pelo seu raise pré flop o vilão deve ter te colocado com um par de J com um bom kicker no pós flop. Não acredito que ele tenha te colocado com um trinca também.
    No metagame eu fiquei com essa possibilidade.
    Kefka Return escreveu: Em nenhum momento vc pensou que ele estaria blefando e no final ter batido um straight pra ele?
    Não, no flop ele já abriu um sorriso e demorou um pouco pra jogar, naquele momento ele me mostrou que trincou. Teve várias vezes que ele deu raise e acertava A ou K, não esboçava reação. Este caso foi diferente porque ele não queria jogar a mão, ele tava distraído e deu call
    Kefka Return escreveu: Tentaria aumentar o raise dele no pós flop e largaria caso ele aumentasse ou apostasse novamente no turn
    Essa seria uma boa escolha, mas eu já tava comprometido com a trinca, queria pagar até o final sem 3-bet ou risco de all-in
    Kefka Return escreveu: Outra coisa q não faço é confrontar um vilão com um stack igual ao meu. Evito o máximo isso. Já levei muita pancada tb. Melhor forçar os short que eles não tem margem pra erro e geralmente foldam quando n tem nada
    Eu também faço isso, evito sempre este tipo de confronto, mas vou pra cima caso tenha uma situação favorável como por exemplo o vilão abrir um raise alto e eu ter AA ou KK por exemplo.


    Sabado eu joguei um Freeroll com 90 players e terminei em 3º. Tava com 1.1 de stack e o vilão tinha 1.3. A blind tava 50/100K e eu abri raise de 250K com KJ suited. Ele shovou all-in por cima. Pelo range dele eu dei 44 ou 55, dei call para tentar acertar flipar.

    Ele tinha 44. No flop bateu Q106, tinha 2 pontas e K e J pra bater. No turn e no river virou qualquer carta, ele segurou sem trincar e levou a parada.

    1º lugar era 380 reais, o 2º levava 230 reais e eu levei 150 reais, poderia ter esperado o 2º quebrar, ele tinha 240K só

     Kefka Return
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    olha que merda
    :lolsuper:

    Meu gráfico de sétimo colocado só aumenta

    :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

    virei um jogador cagão

    :facepalm:

    acho que vou dar um tempo :rimbuk:

    queria ser o pedro :chorar:

     Sam Fisher SC
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    medo da bolha é foda

     Prox
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    Parei de jogar live para estudar e assistir uns filmes, faz duas semanas que não jogo torneios.

    Antes de parar eu tava jogando bem, ganhei 2 torneios.

     Pedro
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    acabei de cair faltando só 40 pessoas de 20 mil no Sunday Storm :suando: :chorar3:

    25 mil dólares pro primeiro :chorar:

     Pedro
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    Kefka Return escreveu: Imagem

    olha que merda
    :lolsuper:

    Meu gráfico de sétimo colocado só aumenta

    :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

    virei um jogador cagão

    :facepalm:

    acho que vou dar um tempo :rimbuk:

    queria ser o pedro :chorar:

    fiz um video jogando sng de 18 players

    acho que dá pra ter uns 20% de ROI neles

    ou seja, se jogar 300 sendo 100 de 1.50, 100 de 3.50 e 100 de 7

    você lucra 240 dolares

    da pra fazer isso em 1 dia

     Pedro
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    Nova contratada do time de patrocinados do 888poker

    Natalie Hof

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     Sam Fisher SC
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    chupo

     Prox
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    O ex-jogador Finazzi, ídolo do Corinthians, terminou em 4º lugar na 9ª etapa do Campeonato Paulista de Poker

    Imagem

    https://www.superpoker.com.br/poker/ex- ... nal-do-cph" onclick="window.open(this.href);return false;


    Ele passou chipado no dia classificatório, conseguiu 1.2KK passando em 1º lugar.

     Pedro
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    Finazzi é MUITO gente fina, demais mesmo

    Cara muito na dele, do bem, extremamente humilde, nem parece ex jogador de futebol

    Virei muitas madrugadas jogando com ele

     helex
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    ídolo do corinthians

    :lolsuper:

     Prox
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    Não sei se a lógica prevalece em outros clubes.

    Esses dias eu tinha jogado com um cara muito humilde e eu tinha impressão que já tinha visto ele. Ele cravou um torneio de 10K e eu fui buscar informações a respeito dele, vi que ele era Juiz do Trabalho aqui na minha cidade (salário de quase 28K nos Portais de Transparência) e era Presidente do Sindicato dos Judiciários aqui.

    Tem outro cara que se o apelido dele é Chiquinho, joga bem e é humilde, foi Delegado de um dos principais distritos policiais em São Paulo até o ano retrasado.

    Jogo também com um dos diretores da CVC Paraná. Esse é gente boa, paga whisky pra todo mundo quando leva um pote gigante. Normalmente esses caras que já tem uma carreira consolidada em outro ramo são muito humildes quando jogam poker.

     Prox
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    O que me surpreendeu no Finazzi não foi nem a posição que ele terminou.

    Ele começou o dia 2 como short stack, tinha 59K e conseguiu passar com 1.2KK para o dia final

     Galho
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    saudades dar umas bad beat no lol aqui em ribeirão

     Prox
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    Reportagem meio antiga

    Após engenharia civil e 38 times na carreira, Finazzi se mete no pôquer


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    Ele jogou em 38 times diferentes, mudou de clube nada menos que 52 vezes, fez três gols em seu primeiro teste no São Paulo e ficou conhecido por ser artilheiro. Os números sempre fizeram parte da vida de Finazzi. CDF assumido em matemática, o ex-jogador cursou até o quarto ano de engenharia civil e até hoje usa esta habilidade em sua nova profissão ligada ao pôquer.

    Aposentado dos gramados, Finazzi se tornou gerente de uma das mais famosas casas de pôquer de São Paulo. Há sete meses, ele está lá diariamente e pensa até em se tornar sócio em breve.

    "Eu sou vidrado, eu sou muito bom em matemática, eu consigo dar aula de matemática particular, por exemplo, até para o 3º ano colegial. Eu tenho muita facilidade com números e até estou trabalhando numa área hoje em dia que tem a ver com números também. Assim como Neymar, Ronaldo Fenômeno e alguns outros atletas, eu migrei para o pôquer. Eu estou trabalhando com organização de pôquer na maior casa de pôquer de São Paulo e do Brasil, a H2 Club, eu estou lá todos os dias", disse.

    "Eu ajudo na organização, no gerenciamento para que o clube tenha um bom andamento, para que não aconteça de alguém tentar levar vantagem. A gente organiza para que o jogo corra da melhor maneira possível dentro da regra".

    Finazzi se considerava o melhor aluno da turma de engenharia e sempre usou os conhecimentos da área de exatas em sua vida. Nos campos, o tempo em sala de aula ajudou a ativar seu raciocínio para tomar decisões.

    "Eu considero que a minha carreira foi de sucesso, pelo menos na minha opinião. Eu nunca fui um cara veloz, mas eu acredito que com o raciocínio dentro de campo, com a inteligência dentro de campo e com o posicionamento, eu me dei muito bem e levei vantagem em cima de muitos jogadores", disse.

    O ex-atacante bem que tentou levar a engenharia adiante, mas teve dificuldade para conciliar as duas profissões. O resultado foi um início tardio no futebol e um curso incompleto, já que faltaram dois períodos para se formar.

    Ainda jovem, aos 17 anos, ele começou a jogar no Guarani ao lado de Amoroso e Luizão, mas não teve muitas oportunidades e sofreu pressão da família para se dedicar aos estudos. Como os gols estavam escassos, ele preferiu focar no curso de engenharia na PUC Campinas. Finazzi abandonou o futebol na época e só batia uma bolinha no amador São João da Boa Vista, mas o pai de um amigo mudou sua história. Foi Mauro Ramos de Oliveira, zagueiro e capitão da seleção brasileira da Copa de 62, quem deu um empurrão e marcou um teste para Finazzi no São Paulo com Carlos Alberto Parreira.

    Já aos 23 anos, algo impensável hoje em dia, ele arrasou no teste e marcou três gols. Ali começou sua saga por 38 times. Entre os vários clubes que passou como Botafogo-SP, Goiânia, Sochaux-FRA, Omiya Ardija-JAP, Fortaleza, Ponte Preta e tantos outros, o que ele mais se orgulha foi a temporada 2007/2008 pelo Corinthians. Mesmo com a crise do time que acabou rebaixado, se tornou artilheiro.

    Finazzi pendurou as chuteiras em 2014 no Itapirense-SP e já não pode mais concluir a faculdade por jubilamento, mas não se arrepende de sua trajetória.

    "Eu não mudaria nada, eu tive dificuldade na minha carreira pelo fato de eu estar sempre chegando aos lugares já com uma idade avançada. Eu passei no teste no São Paulo com 23 anos e a minha carreira explodiu com 26 no Goiânia, eu fui artilheiro de muitos clubes até conseguir chegar no Corinthians e só consegui chegar com 34 anos. Se eu tivesse chegado nestes clubes antes, financeiramente teria sido melhor e eu teria mais sucesso ainda na carreira. Só que tudo é válido porque quando eu conquistei as coisas dentro do futebol eu dei muito valor pela dificuldade que foi estar sempre provando que eu tinha condições", afirmou.

    "Eu fui artilheiro do Corinthians, foi o momento mais difícil da história do Corinthians. Todo este caminho que eu trilhei até o Corinthians serviu de experiência para que eu tivesse sucesso, então por isso eu não mudo nada. E se eu fizesse a opção de tentar concluir a faculdade, eu não teria sido jogador de futebol que para mim é o maior presente de Deus".

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    Eterno ídolo curintiano
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