O seu lugar para falar asneiras e discutir assuntos variados

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 Don Corleone
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    Zakk escreveu:
    Muska escreveu: Aliás, qual seria a escolha de vcs?

    Sonata

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    Optima

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    Nenhum deles. Dois carros com motores fracos pelos preços que cobram (no caso do Sonata, cobravam). Nessa categoria de sedã e preço, o Jetta TSI é soberano.
    Jetta não está nesta categoria de sedan. Sonata, Optima são sedans médios (grandes no Brasil), assim como Fusion, Passat, Accord e Camry. Jetta está na categoria de sedan pequeno (médio no Brasil) assim como Civic, Corolla, Cruze, Focus, Elantra, etc.

     JCDenton
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    Sam Fisher SC escreveu:
    JCDenton escreveu:
    Rediz escreveu: Tava vendo uma matéria sobre o Renegade e lembrei de um post aqui no fórum de um user que falou que vinha por 47 mil. HAUehuHAEUAE
    47 mil é a primeira parcela se vc comprar em 2 vezes ;)

    47 mil não deve ser nem 50% de entrada :lol:
    Tão falando na versão de entrada 4x2 a 62k, mas dúvido

     rafa_alk3
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    ses viram o New March 1.6 por preco de 1.0
    40k

     SamSpade
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    Eu não tenho carro. Só ando de metrô, ônibus, táxi e bicicleta.

     Golimar
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    rafa_alk3 escreveu: ses viram o New March 1.6 por preco de 1.0
    40k
    Dá para pegar por menos, eu acho. Nissan sempre tem promoções interessantes

     rafa_alk3
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    Golimar escreveu:
    rafa_alk3 escreveu: ses viram o New March 1.6 por preco de 1.0
    40k
    Dá para pegar por menos, eu acho. Nissan sempre tem promoções interessantes

    nao manjo
    so vi no site
    :lol:

     Sam Fisher SC
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    Golimar escreveu:
    rafa_alk3 escreveu: ses viram o New March 1.6 por preco de 1.0
    40k
    Dá para pegar por menos, eu acho. Nissan sempre tem promoções interessantes

    essa é a promoção da nissan
    1.6 por preço de 1.0 :lol:

     Vinytricolor
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    JCDenton escreveu:
    Maikson escreveu: Meu carro ainda veio com uns 5 mil reais a menos na base de cálculo do IPVA (em comparação com o valor da FIPE), mesmo assim é muito caro :(

    Odeio pagar essa merda, e me quebro todo pra pagar à vista e aproveitar os patéticos 5% de desconto.
    Se o desconto fosse maior, eu pagaria a vista, mas 5% é irrisório no meu casso, meu IPVA da 1300 reais e uns quebrados, desconto da 70 reais :lolsuper:
    Também não pago a vista por causa do desconto ser ridículo.

    Aliás, aproveitando o assunto, vocês sabem como funciona isso de deixar pra pagar no licenciamento? Porque o meu seria no fim do ano, mas tenho receio de pagar muito juros seila como funciona. :oops:

     Golimar
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    Sam Fisher SC escreveu:
    Golimar escreveu:
    rafa_alk3 escreveu: ses viram o New March 1.6 por preco de 1.0
    40k
    Dá para pegar por menos, eu acho. Nissan sempre tem promoções interessantes

    essa é a promoção da nissan
    1.6 por preço de 1.0 :lol:
    To ligado. Mas dá para fechar por menos de 40k.
    Esse 1.6 16V é bem divertido de dirigir

     Farofas
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    Com poucas mudanças, Jetta e Touareg encarecem na linha 2015

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    Antes de ter produção nacional, o Volkswagen Jetta virou o ano importado do México, com retoques visuais e mudanças na lista de equipamentos, que provocaram aumentos. O mesmo ocorre com o utilitário esportivo Touareg.

    A maior novidade no sedã é a chegada de uma versão básica, a Trendline, porém não haverá mais a oferta de câmbio manual. O preço, que antes começava com R$ 70 mil na Comfortline manual, partirá de R$ 75 mil, com transmissão automática de 6 velocidades, acabamento mais simples e o antiquado motor 2.0, de 120 cavalos de potência.

    Era esperado que a reestilização do Jetta marcasse a estreia do propulsor 1.4 TSI, que rende 140 cv no Golf. Mas a aposentadoria do 2.0 derivado do AP - bloco usado no finado Santana - deve ocorrer apenas no segundo semestre do ano, quando o modelo passará a ser produzido em São Bernardo do Campo (SP).

    A Volkswagen não divulgou os valores detalhados de todas as versões 2015, mas a topo de linha (Highline 2.0 TSI, de 211 cv) deve ficar perto dos R$ 100 mil, assim como a atual, que tem preço sugerido de R$ 96.870. O novo modelo chegará às concessionárias no final de março.

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    Visual
    O Jetta começou a ser vendido no Brasil em 2006 e recebeu o prenome "Novo" em 2011, com a primeira reestilização. Agora ele aparece com dianteira redesenhada, com destaque para os filetes horizontais da grade.

    Embora o entre-eixos seja o mesmo, a dianteira ganhou 17 milímetros. Já a traseira renovada ficou mais esportiva e perdeu 2 mm, o que deixou o carro 15 mm mais comprido, com 4,65 metros no total.

    O interior teve poucas mudanças, concentradas no painel de instrumentos e no volante com base achatada. O acabamento e o nível de equipamentos formam um abismo de uma versão para a outra - o "recheio" mais interessante é opcional nas versões mais baratas.

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    Veja os equipamentos da linha 2015 do Jetta:

    Trendline 2.0 - a partir de R$ 75.000 (nova versão)
    Motor 2.0 litro, de 120 cv, transmissão automática de 6 velocidades com conversor de torque, direção hidráulica, 4 airbags, ar-condicionado manual com saída no banco traseiro, rádio com Bluetooth, CD, SD e USB, 6 alto-falantes, bancos revestidos em tecido preto, rodas de liga leve de 16 polegadas, sensor de estacionamento, volante com ajuste de altura e distância, vidros dianteiros e traseiros elétricos, freios com ABS e distribuição eletrônica (EBD).

    Comfortline 2.0 - sem preço divulgado (R$ 74.630 na 2014)
    Mesmo conjunto do Trendline, acrescido de piloto automático, retrovisores elétricos, grade dianteira com frisos cromados, banco do motorista com ajuste lombar, mais 2 alto-falantes, fixação para cadeirinhas Isofix e volante multifuncional revestido em couro com aletas para troca de marcha.

    Highline 2.0 TSI - sem preço divulgado (R$ 96.870 na 2014)
    Motor 2.0 turbo, de 211 cv, transmissão automática de dupla embreagem (DSG) com 6 velocidades, direção eletromecânica, 6 airbags, ar-condicionado digital de 2 zonas, alerta de perda de pressão dos pneus, controle eletrônico de estabilidade, lanternas de neblina, bancos revestidos em couro sintético, rádio com tela sensível ao toque de 6,5 polegadas, 8 alto-falantes, sistema de assistência a frenagem de emergência, controle de assistência em rampa, rodas de liga leve de 17 polegadas, sensor de estacionamento, fixação Isofix, freios com ABS e EBD.

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    Opcionais
    Ainda assim, alguns equipamentos são cobrados à parte mesmo no modelo mais caro, por exemplo, bancos esportivos, retrovisores rebatíveis, espelho interno eletrocrômico, sensor de chuva e luminosidade, faróis bixenônio, ajuste elétrico do banco do motorista, sistema de navegação integrado, teto-solar, abertura da porta sem chave e partida por botão.

    Curioso é o caso do piloto automático, que é de série na Comfortline e opcional na Highline. Mesmo com as mudanças, o Jetta ainda peca na falta de conectividade. O sistema multimídia da versão mais cara está longe da interface de smartphones e tem poucos recursos.

    Não muda a dinâmica
    O G1 percorreu alguns quilômetros com as versões Trendline e Highline, e a diferença é notável. Enquanto o conjunto da versão básica sofre nas retomadas e evolui na velocidade apenas com o embalo das descidas, o propulsor 2.0 turbo desfila sem muito esforço e com alguma esportividade.

    Para quem estiver atrás de um Jetta de entrada e não tiver pressa, pode ser mais interessante aguardar a chegada do motor 1.4 TSI à gama, o que deve deixar o modelo mais competitivo diante dos japoneses Toyota Corolla e Honda Civic, que lideram o segmento.

    Ranking
    Em 2014, o Jetta foi o 6º colocado em vendas na categoria dos sedãs médios, com 10.595 unidades emplacadas, de acordo com dados da associação de distribuidores (Fenabrave). O modelo da Volkswagen ficou atrás de Chevrolet Cruze, Nissan Sentra, e até Ford Fusion, que é considerado médio pela entidade.

    Com certo otimismo, o diretor de marketing da Volkswagen, Axel Schroeder, acredita que o Jetta 2015 venderá "mais" que o antecessor, mas preferiu não divulgar quanto.

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    Touareg
    Também em março, o veículo mais caro da marca alemã no país terá os preços elevados com a chegada do modelo 2015. De acordo com a Volkswagen, a versão com motor 3.6 V6, de 280 cv, não sairá das concessionárias por menos de R$ 250 mil - atualmente o modelo 2014 tem preço sugerido de R$ 232.700.

    Assim como no Jetta, as mudanças estéticas aparecem mais na frente a na traseira, com novos para-choques. O modelo V6 já conta com faróis bixenônio, tração integral, volante multifuncional, sistema multimídia com navegação integrada e controle eletrônico de estabilidade (ESC).

    Já o Touareg 4.2 V8, com 360 cv, chegará ao Brasil apenas com o acabamento esportivo R-Line, que inclui rodas de 20 polegadas. Além disso, o SUV é equipado com suspensão pneumática que eleva e abaixa a suspensão conforme necessário.

    Uma série de novidades tecnológicas de assistência à condução surgem no topo de linha da Volkswagen como opcionais, entre eles, piloto automático adaptativo com frenagem de emergência (abaixo de 30 km/h) e monitoramento para evitar colisões frontais.

    Assistente de mudança de faixa e câmeras que simulam os arredores na tela multimídia também deixam o Touareg V8 R-Line mais caro. A marca não divulgou o valor da versão mais equipada, que custa atualmente R$ 282.100.

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    http://g1.globo.com/carros/noticia/2015 ... -2015.html" onclick="window.open(this.href);return false;

     Don Corleone
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    250k... Nesse segmento um Grand Cherokee ou Santa Fe que estão mais baratos.

     Zakk
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    Will-lliW escreveu:
    Zakk escreveu:
    Muska escreveu: Aliás, qual seria a escolha de vcs?

    Sonata

    https://encrypted-tbn0.gstatic.com/imag ... arzmVOgXKs" onclick="window.open(this.href);return false;

    Optima

    https://encrypted-tbn0.gstatic.com/imag ... Rq3qf4zK01" onclick="window.open(this.href);return false;
    Nenhum deles. Dois carros com motores fracos pelos preços que cobram (no caso do Sonata, cobravam). Nessa categoria de sedã e preço, o Jetta TSI é soberano.
    Nossa..já vi gente reclamando do Jetta...não sei se esse TSI é melhor e tal, mas já vi.
    O acabamento pode até ser inferior, ter menos botões pra apertar, mas o motor e o câmbio são animais. 211cv com um DSG de 6 marchas, por menos de 100k (até uns 2 anos atrás o preço normal dele ficava na casa dos 85k + ou -, hoje esse preço só na queima de estoque do ano passado por causa do facelift do novo).



    Don Corleone escreveu:
    Zakk escreveu:
    Muska escreveu: Aliás, qual seria a escolha de vcs?

    Sonata

    https://encrypted-tbn0.gstatic.com/imag ... arzmVOgXKs" onclick="window.open(this.href);return false;

    Optima

    https://encrypted-tbn0.gstatic.com/imag ... Rq3qf4zK01" onclick="window.open(this.href);return false;
    Nenhum deles. Dois carros com motores fracos pelos preços que cobram (no caso do Sonata, cobravam). Nessa categoria de sedã e preço, o Jetta TSI é soberano.
    Jetta não está nesta categoria de sedan. Sonata, Optima são sedans médios (grandes no Brasil), assim como Fusion, Passat, Accord e Camry. Jetta está na categoria de sedan pequeno (médio no Brasil) assim como Civic, Corolla, Cruze, Focus, Elantra, etc.
    Misturei tudo erradamente. Jetta traz uma performance tão boa em relação ao preço que às vezes esqueço do tamanho do veículo, que não deveriam estar relacionados.

     Palmeiras 1999
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    Novo Audi R8 2016: primeira imagem oficial é divulgada


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    A primeira imagem da nova geração do Audi R8 mostra as linhas do modelo ultra-esportivo com um visual que mantém a identidade com o carri atual, mas adota um desenho com formas mais retilíneas e menos custas - convergindo com as atuais diretrizes estéticas da empresa de Ingolstadt.
    O Novo Audi R8 2016 será apresentado no Salão de Genebra, terá faróis a laser, e manterá um motor V10 com 610 cavalos e 560 Nm de torque.

     Rediz
  •  15838 posts
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    O HRV de entrada vai vir com calotas. :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

     Zakk
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    Honda - assim como a outra japonesa, Toyota - tá vivendo com a fama (na época, justa) que criou na década passada, até 2006, 2007... tanto a Toyota quanto a Honda pararam no tempo. Nisto chegaram as coreanas e Ford e GM finalmente atualizaram seus carros. Os chineses tão cada vez mais agressivos e aumentando a gama de veículos.

     LL SCCP
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    Trocaria umas duas decadas da vida por uma Durango zero e uma casa em san diego

     Don Corleone
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    Ótimo texto sobre o baixo nível da indústria e mercado automotivo brasileiro

    No país das jabuticabas, sobra capacidade e falta exportação

    Maioria dos automóveis brasileiros é exótica para o comércio global

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    Ford Ka, um dos cinco veículos globais fabricados no Brasil

    publicidade
    25/02/2015 - 12h05
    OPINIÃO > INDÚSTRIA
    No país das jabuticabas, sobra capacidade e falta exportação
    Maioria dos automóveis brasileiros é exótica para o comércio global
    Pedro Kutney
    Especial para o Carpress
    Roberto Assunção/Carpress Ford Ka, um dos cinco veículos globais fabricados no Brasil Ford Ka, um dos cinco veículos globais fabricados no Brasil

    Palio, Gol, Strada, Onix e Uno. Esses carros, todos projetos da engenharia brasileira de fabricantes multinacionais, juntos representam quase um quarto das vendas de veículos leves no Brasil, o quarto maior mercado automobilístico do mundo, com 3,3 milhões de unidades vendidas em 2014.

    Contudo tamanha relevância numérica tem pouca ou nenhuma importância para o resto do mundo fora das fronteiras do Mercosul. Nenhum dos campeões nacionais encontra muitos interessados fora dessa região restrita. Ou seja, o país se especializou em produzir bens sem competitividade para exportar, não só por causa do custo maior, mas também devido à baixa atratividade dos produtos, seja pelo tamanho ou qualidade abaixo dos melhores padrões internacionais.

    Pior: está se aumentando a capacidade de fabricar essas jabuticabas automotivas. Até é possível sobreviver assim quando os consumidores domésticos, sem poder de adquirir nada melhor, compram tudo sem reclamar. Mas em momentos de retração, como agora, paga-se o alto preço de não ter como escoar a produção, colocando em risco fábricas, investimentos e empregos.

    Assim como qualquer pé de jabuticaba que só existe por aqui, a grande maioria dos automóveis brasileiros é exótica para o comércio global. Motivo: são produtos limitados pelo custo, pequenos e desenhados para “o gosto do consumidor brasileiro” – leia-se baixa qualidade tecnológica, acabamento rústico, segurança questionável e muito caros pelo pouco que oferecem, para acomodar no preço alta carga tributária e altos lucros. Só dá para continuar vendendo carros assim no mercado doméstico com altas doses de protecionismo contra a concorrência internacional melhor posicionada. Isso faz do país uma ilha automotiva, onde se produzem os piores veículos mais caros do mundo.

    Não dá para exportar mercadorias assim mesmo com a ajuda do câmbio. A relação real-dólar está no mesmo nível do melhor momento das exportações da indústria automotiva brasileira, em 2005, quando foram embarcados pouco mais de 700 mil veículos, e nem assim as vendas do setor ao exterior ameaçam qualquer reação, seguem caindo para baixo do patamar de 300 mil unidades ao ano, menos de 10% da produção. É quase nada e ninguém parece ter planos concretos, além dos discursos, para mudar isso. A indústria foi acometida por inanição exportadora.

    Nem os globais são exportáveis

    Ampliando o leque para os 20 carros mais vendidos do país em 2014, apenas cinco são projetos globais – mesmo assim, depenados em maior ou menor grau para caber no bolso do freguês local. E nenhum desses é exportado para fora do Mercosul, pois outras plantas no mundo fazem a mesma coisa com custos mais competitivos.

    Exemplo maior dessa discrepância talvez seja o mais global deles produzidos no Brasil, o Toyota Corolla feito em Indaiatuba (SP), que no máximo é exportado à Argentina, enquanto outros mercados sul-americanos importam o veículo do Japão, no outro lado do planeta, com preço melhor que o brasileiro.

    Fabricantes de marcas premium que vão produzir no Brasil carros BMW, Mercedes-Benz, Audi e Land Rover não têm qualquer plano de exportar esses produtos, nem mesmo aos países vizinhos, apesar de prometer fazer aqui com o mesmo padrão da Europa. O motivo do contrassenso é que serão veículos apenas montados no país, com altas doses de componentes importados, a peso de dólar valorizado. Portanto só será possível vender aos brasileiros esses automóveis “nacionais” de alta qualidade a preço de importado.

    É mais uma distorção causada pelo protecionismo brasileiro no setor, que praticamente obriga à implantação de fábricas como única forma de driblar sobretaxações ao que já é altamente taxado (o carro). Criou-se assim um paradoxo, uma política de incentivo ao que é considerado a maior chaga da indústria nacional: a baixa produtividade, para fabricar 20 mil ou 30 mil unidades ao ano com alta rentabilidade, transferindo-se a ineficiência de uma operação como essa para o preço final.

    Por falar em produtividade, não faltam estudos que jogam para o abismo a eficiência da indústria automotiva nacional. Mas não custa perguntar: se fossem produzidos aqui produtos de maior valor agregado, com grande volume de componentes nacionais de alto padrão tecnológico, a produtividade não deveria aumentar automaticamente? Parece óbvio que sim, já que fazer carros de alto padrão eleva o valor do trabalho. Produzir mais com menos é o “santo graal” buscado por qualquer indústria.

    Política de incentivo à ineficiência

    Produzir carros globais com custo competitivo para exportação significa também elevar o valor agregado dos produtos vendidos no mercado doméstico, que assim subiria de patamar. Esse deveria ser o foco da política adotada para o setor, em vez do protecionismo que eterniza a ineficiência, ao incentivar a ampliação do número de fábricas ociosas que só produzem veículos para o mercado local – calcula-se que a ociosidade das plantas de montagem no Brasil pode atingir de 40% a 50% neste ano.

    Para mudar esse ciclo vicioso seria necessário incentivar bem mais o parque de fornecedores nacional do que as montadoras, pois disso depende toda a evolução da indústria. Sem componentes de alto padrão tecnológico não se agrega valor a nada. Como os fabricantes brasileiros de autopeças ficaram para trás na corrida tecnológica, a verdade doída é que hoje no país simplesmente não há como fazer um veículo internacionalmente competitivo sem montes de peças importadas – e aí perde-se a competição.

    O país precisa escolher o que quer ser: um grande montador de carros de baixo padrão, invendáveis no exterior, com indústria de autopeças defasada, vulnerável aos suspiros do mercado interno (o que somos hoje) ou um fabricante de veículos de bom valor agregado, que ao menos no curto prazo terá de ter grandes quantidades de componentes importados, enquanto não se cria política própria para incentivar a atualização tecnológica do parque de fornecedores. Não parece que se está trilhando o segundo caminho.

    A associação dos fabricantes, a Anfavea, defende a ampliação dos acordos comerciais do Brasil com mais países. Pode ajudar, mas não existe acordo nem câmbio depreciado capaz de melhorar a qualidade de produtos ruins para vender fora de mercados protegidos como o brasileiro e o argentino.

    É verdade que a política batizada Inovar-Auto (para alguns, o protecionismo disfarçado de inovação) trouxe investimentos ao país, mas nenhum deles, pelo que se viu até agora após dois anos de vigência do programa (!), irá atualizar o produto brasileiro ou baixar seu custo a ponto de credenciá-lo para a exportação.

    Nem mesmo as obrigações de eficiência energética que as montadoras terão de cumprir sob o Inovar-Auto são suficientes para isso. Muito ao contrário, embora necessárias, essas atualizações tecnológicas não trazem nenhuma novidade competitiva, pois já existem nos países de origem das montadoras, e ainda que sejam bem-vindas vão aumentar os custos de produção por aqui. Sim, os carros nacionais podem até ficar mais econômicos e eficientes, mas continuarão a ser jabuticabas caras e pouco exportáveis. (Aliás, pela exoticidade, até jabuticabas parecem mais exportáveis do que os automóveis feitos aqui).

    Pedro Kutney é editor da Automotive Business

    http://carpress.uol.com.br/opiniao/811- ... exportacao" onclick="window.open(this.href);return false;

     Sam Fisher SC
  •  26755 posts
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    se tem uma indústria que tem q se ferrar nesse país, é a automotiva

     ruud
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    só falou verdades. foda é q aqui carro é patrimônio, status e não bem de consumo.
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