[Farofas]

Wellington Silva deixa coletivo mancando e preocupa



Abel Braga pode ganhar um problema para montar a relação do Fluminense para a partida contra o Olimpia. Após disputa de bola com Rafael Sobis, Wellington Silva ficou caído no gramado e precisou de atendimento médico. O lateral-direito não teve condições de continuar no coletivo e deixou o campo sem chuteira, mancando da perna esquerda e amparado pelo médico Arthur Nogueira.

O jogador será reavaliado pelo departamento médico, mas inspira cuidados justamente por ter sofrido recentemente uma fratura o calcanhar justamente da perna esquerda. No coletivo, Wellington Silva foi substituído por Wallace. Fluminense e Olimpia começam a decidir uma vaga nas semifinais da Libertadores na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), em São Januário. A segunda partida será realizada no dia 29 de maio, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção.

[empate com gols no Camp Nou]

Volante da base do Fluminense está desaparecido desde a última quinta



Uma das jovens revelações das categorias de base do Fluminense está desaparecida desde a última quinta-feira e já causa preocupação em Xerém. O volante Gabriel Costa, de 18 anos, mora em Nova Iguaçu e chegou ao clube quando tinha apenas nove anos para jogar futsal. Existe a suspeita de que o jogador tenha falecido. Nas redes sociais, amigos de Gabriel já prestam homenagens.

Em Xerém, Gabriel é definido como um bom jogador, mas também problemático. Tanto que ele estava afastado do elenco de juniores porque vinha faltando muito aos treinamentos. Chegava a sumir por duas, três semanas direto. O clube já havia oferecido também moradia no alojamento das categorias de base, mas o jogador nunca aceitou as propostas.

O contrato de Gabriel com o Fluminense vai até janeiro de 2014. Em seu site oficial, o Tricolor publicou uma nota oficial sobre o desaparecimento.

"O Fluminense Football Club tomou conhecimento hoje do desaparecimento do atleta Gabriel Costa, de 18 anos. A família informou que o atleta, do primeiro ano de juniores, foi visto pela última vez na noite de quinta-feira, dia 16, quando saia de sua casa, no município de Nova Iguaçu, e não retornou. O clube está acompanhando o caso, que foi registrado pela família na 56ª Delegacia de Polícia, no sábado".

[aqui na cidade de borussia]

Empate é comemorado, e Olimpia projeta jogo diferente no Paraguai



No discurso dos jogadores, o Olimpia viajou ao Rio de Janeiro em busca de uma vitória, principalmente pelo quesito dos gols fora de casa. No entanto, o 0 a 0 foi visto com bons olhos. Afinal de contas, em quatro jogos no Defensores del Chaco nesta Libertadores, foram três vitórias e um empate com 11 gols marcados e três sofridos. E é justamente em função deste desempenho que a confiança está declarada no discurso dos paraguaios.

O volante Aranda, que acabou expulso na partida de São Januário, elogiou a postura dos companheiros, que conseguiram segurar a pressão imposta pelo Fluminense, principalmente na etapa final. Mesmo ficando fora da partida decisiva, Aranda garantiu que no Paraguai a história será outra.

- Nosso empate foi merecido. Queríamos vencer, mas está tudo bem. No Paraguai a história é diferente. O cenário vai ser favorável para nós e precisamos sacramentar esta classificação - afirmou.

Martín Silva foi mais comedido que o companheiro. Ele reconheceu que o time tinha de fazer um gol para ter uma grande vantagem. Apesar do bom retrospecto, o goleiro uruguaio acredita em um jogo bem difícil no Defensores del Chaco.

- Não há favorito. Uma vitória simples dá a vaga para qualquer um. No Paraguai temos algumas vantagens, mas o confronto é complicado por se tratar de quartas de final da Libertadores. Mas vamos buscar com prudência - explicou.

Após o empate em 0 a 0, o Fluminense precisa de uma vitória ou de qualquer empate com gols para garantir a classificação para as semifinais da Libertadores. Derrota dá a vaga para o Olimpia. Nova igualdade sem gols leva a disputa para os pênaltis.

O Fluminense se reapresenta nesta quinta-feira, às 15h30m (de Brasília), nas Laranjeiras. O time volta a entrar em campo no domingo, diante do Atlético-PR, às 18h30m (de Brasília), no Moacyrzão, em Macaé. O confronto de volta contra o Olimpia acontece na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Defensores del Chaco.

[aqui na cidade de borussia]

Para PC Vasconcellos, Sobis deve ser titular no jogo de volta contra Olimpia




O Fluminense ficou no empate sem gols no primeiro jogo das quartas de final da Taça Libertadores, contra o Olimpia, e terá de balançar a rede no duelo de volta, no Paraguai, se quiser avançar às semifinais - precisa da vitória ou de um empate com gols (0 a 0 leva a decisão para os pênaltis). O comentarista do SporTV Paulo Cesar Vasconcellos elogiou a postura de Rhayner em São Januário, mas acredita que a entrada de Rafael Sobis poderia ser uma boa alternativa para Abel Braga para o jogo fora de casa.

- Colocaria o Rafael Sobis. Embora tenha destacado o Rhayner, pela aplicação, iria com o trio Rafael Sobis, Fred e Wellington Nem para o jogo - considerou.

O comentarista valoriza o empenho de Rhayner e até elegeu o meia como o principal nome na partida desta quarta-feira, mas acredita que Sobis pode dar mais qualidade ao ataque, além de ter experiência na competição - já ganhou dois títulos, com o Internacional (2006 e 2010). Nesta quarta-feira, ele entrou aos 28 minutos do segundo tempo.

- O Rhayner não é um jogador refinado, não é um jogador de qualidade técnica apurada, mas pelo empenho, pela aplicação. Aqueles jogadores que poderiam aparecer mais, como o Jean, o Wagner, o Wellington Nem e o Fred não conseguiram se sobressair - avaliou.

O comentarista Edinho também defende a presença de alguém que possa ajudar o atacante Fred na frente. Para ele, Fred teve que abraçar essa responsabilidade praticamente sozinho no primeiro jogo. Ele não marcou e o time ficou no 0 a 0.

- O Rhayner encara muito esse espírito da Libertadores, é voluntarioso, mas precisa fazer gol. De artilheiros, o Fluminense jogou com só com o Fred. Precisando ganhar, precisando fazer o gol, é muito pouco - considerou.


Thiago Neves, que se recupera de um edema na panturilha direita, também pode aparecer como opção para o jogo de volta, na próxima quarta-feira, em Assunção. Ainda assim, PC não vê o jogador como a solução para o problema apresentado no primeiro duelo, quando o Fluminense teve o domínio, mas não conseguiu ameaçar o adversário.

- Se ele por acaso tiver condições, ele vai ser uma esperança, e não uma certeza. Ele é outro jogador que a temporada está sendo muito abaixo do que se espera. Entre o status que ele desfruta no clube e no time, há um déficit - afirmou.

[Farofas]

imagem do dia:

[aqui na cidade de borussia]

Nem todos os caminhos dos boleiros levam à Barra da Tijuca. Fred desviou do endereço oficial de jogadores no Rio. Escolheu Ipanema para morar. Recentemente, ele se mudou para o Leblon, no mesmo prédio de Ronaldo, de quem é vizinho, mas com quem tem relação distante. O atacante tricolor desfruta da vida de garoto Zona Sul: praia na frente de casa, futevôlei, chinelo de dedo, bares e restaurantes badalados. Ídolo do Fluminense e provável titular da Seleção na Copa das Confederações, o atacante está na crista da onda. Dentro e fora de campo. O grito que vem das arquibancadas - “O Fred vai te pegar” - extrapola a relação com os gols. Relatos de amigos e conhecidos não deixam dúvidas do sucesso dele com as mulheres. O menino de Teófilo Otoni (MG), que na infância era chamado de “Topojegue”, cresceu, mudou de visual e de apelido: agora, atende por Don Fredon. Curte a vida intensamente, porém tenta manter a discrição. Mescla o estilo mineirinho com pitadas cariocas. Caiu nas graças de tricolores de todas as idades, homens e mulheres, meninos e meninas. É tido como boa-praça e apresenta um perfil diferente dos boleiros que atuam em solo carioca. É o enredo de "la dolce vita" de Fred.

- Estou mineiroca (risos). Um mineiro adaptado às coisas boas do Rio, onde tem muita vida durante o dia, praia. Mas continuo com meu lado mineiro, tímido, sempre na minha. Em campo, eu acabo deixando o lado mineiro de lado, grito muito, elogio e dou bronca. Fico mais carioca mesmo (risos) – brincou Fred, com o sotaque cada vez mais carioca.




Mais carioca dentro e também fora de campo. Fred ainda mora de aluguel no Rio, mas se mudou da Avenida Vieira Souto, em Ipanema, para a Delfim Moreira, no Leblon, ambas na orla. Enquanto Ronaldo comprou a cobertura do prédio , o atacante tricolor está no segundo andar. Corre à boca miúda no Leblon que o Fenômeno sugeriu uma mudança em toda a fachada do prédio, com custo altíssimo, o que causou questionamentos entre condôminos. O ex-jogador, que atualmente está em Londres, teria bancado a obra sozinho.


A justificativa de Fred para a mudança foi o fato de o Leblon ser mais acolhedor e ter tudo de que precisa por perto. Para ir à praia, ele dá 63 passos para atravessar duas pistas da Delfim Moreira, desce seis degraus e desemboca na areia do Leblon, onde pode ser visto jogando futevôlei, apostando “cenzinho” ou chope. Aquele pedaço de praia virou seu quintal.

- Fred é gente da melhor qualidade. Vive na boa, trata todo mundo na moral, bate a bolinha dele. Os flamenguistas, vascaínos e botafoguenses que param aqui na praia, todo mundo gosta dele, não tem essa de rivalidade. E a mulherada perde a linha mesmo – constatou um dos barraqueiros que trabalham em frente ao point em que Fred para e atrai olhares femininos quando usa o chuveirinho.

Num domingo de folga, no último dia 12, o atacante se fartou de jogar futevôlei. Apostou 10 chopes. E saiu no prejuízo. Ao final, derrotado, teve que ouvir do amigo vitorioso:

- Muito fácil. Tá achando o quê? Apostou, ressuscitou o morto. Agora, paga.

No último sábado, lá estava o atacante novamente batendo sua bolinha na areia, mesmo com o tempo chuvoso. Fred está em casa no Leblon:

- Quando cheguei, escolhi a Zona Sul porque era perto do treino (nas Laranjeiras). Busquei algumas informações sobre estilo de vida e me passaram que dava para fazer tudo andando, bastante familiar. Isso despertou meu interesse. Com um mês de Zona Sul eu não queria sair mais.

De casa até a sede das Laranjeiras, onde treina, Fred tem que percorrer meros 10 quilômetros, e grande parte do percurso é feito pela orla ou pela Lagoa Rodrigo de Freitas.

Antes de morar no Rio, Fred nunca havia visitado a cidade, a não ser quando vinha para jogar. O atacante já revelou que, quando pendurar as chuteiras, pretende se revezar entre Belo Horizonte, onde ficaria durante a semana, e o Rio, de sexta a domingo.







Don Juan no anonimato: gol para impressionar meninas


A fama de Don Juan vai muito além do episódio do selinho no trânsito, quando o jogador soltou a pérola “O que você faz além de sucesso?” e, pela janela do carro, arrancou um beijo de uma jovem de 23 anos que guiava uma moto em uma movimentada avenida de Belo Horizonte. O vídeo virou febre na Internet e propagou a fama de pegador. Mas nem sempre o trânsito com o sexo feminino caiu do céu ou apareceu de moto.

Rodrigo Martins, conhecido como Barriga, é irmão de criação de Fred. E lembra que o atacante roeu o osso antes do filé. Com estratégia e propaganda para fazer sucesso com as mulheres.

- O Fred até que se dava bem quando era moleque. Levava fora também, igual a todo mundo. Isso é natural. É claro que ele não tinha tanta mulher no pé dele, mas também tinha lá suas namoradinhas. Agora, a coisa ficou bem mais fácil para ele, não tem como negar (risos). Tem uma que eu sempre conto. Depois que ele fez o gol mais rápido do mundo (pelo América-MG, em 2003), em todo lugar em que íamos, em Belo Horizonte, ele pedia para que eu chegasse pedindo autógrafo, para todo mundo saber que ele era o jogador do América que tinha entrado para o Guiness Book e impressionar as meninas (risos) – recordou Barriga.

A tática faz parte do passado. Agora, segundo os amigos, Fred pode escolher. É comum ver maria-chuteiras posicionadas estrategicamente nas areias do Leblon, cercando o atacante. O jogador faz sucesso também entre as patricinhas de classes média e alta da Zona Sul.

Na noite do último dia 10, uma sexta-feira, o atacante arrancou elogios do público feminino - a maioria de meninas de Ipanema e Leblon - presente ao bar Belmonte, no Leblon.

Fred tenta manter as conquistas longe dos holofotes, não se encanta com celebridades instantâneas ou mulheres-fruta, mas já foi fotografado em belas companhias no bairro que se transformou em território fértil para os paparazzi.

- Quero me casar um dia. Mas não é fácil. É complicado casar hoje. É complicado namorar, imagina casar. Só depois de parar tudo – disse Fred.

O atacante já foi casado com Amanda Goecking, mãe de Geovanna, sua filha de seis anos. Mas assume que foi um grande amor vencido pela imaturidade do casal ainda jovem.




Longe da bola e do técnico à beira do campo, a atuação de Fred fora dos gramados geralmente é acompanhada por amigos e garçons dos estabelecimentos que frequenta. Não é raro ele chegar a um bar sozinho e sair acompanhado.

- Ele virou um playboyzinho da Zona Sul (risos)! Sou convicto em afirmar isso. Trocou o interior de Minas pela Zona Sul. Quase igual à novela. O apelido dele antigamente era namorador. Quando eu ainda era solteiro, ele chegava e queria bancar o bonitão, falar com as meninas todo certinho, com aquela voz de mineirinho. Mas não tinha jeito, né? O cara é todo grande, bruto para caramba, feio. Tem que agradecer muito à bola e ao futebol – brincou o meia Wagner.

Fred foi um dos responsáveis pela contratação de Wagner, seu amigo desde os tempos de América-MG e que esteve perto de acertar com o Palmeiras antes de o atacante ligar e convencê-lo a se transferir para o Fluminense.

Fábio Braga, filho do técnico Abel, é uma das companhias constantes de Fred nas investidas noturnas. Segundo pessoas próximas, o volante não fica atrás do atacante nas conquistas amorosas. Ficou famosa a história segundo a qual Fábio saiu com uma jovem depois de trocar apenas mensagens pelo Instagram, sem mesmo conhecê-la.

Corre também nos bastidores um atrito entre o camisa 9 e Emerson, depois de o jogador tricolor sair com uma das paqueras do Sheik. Sem entrar em detalhes, o atacante do Corinthians deixa claro que não tem boa relação com o ídolo tricolor.




O sucesso com as mulheres pode ser comprovado no dia a dia. Torcedor do Fluminense, um taxista se interessou ao saber sobre a publicação do perfil de Fred. E revelou, meio a contragosto:

- Minha mulher agora deu para falar: "O Fred é lindo, o Fred é lindo".

Nem sempre foi assim. Fred lembra o apelido de infância, uma mistura do ratinho Topo Gigio com jegue:

- Meu apelido na infância era Topojegue. Eu era muito magrelo e usava cabeça raspada. Dava uma destacada bacana (risos).

Homem de tantas mulheres, Fred nutre um amor eterno pela mãe Dona Giselda, que morreu quando o camisa 9 do Fluminense tinha apenas sete anos:

- Uma das coisas de que mais sinto falta é a figura da mãe. Tenho traumas desde que era pequeno. Nos grupos da escola para estudar, por exemplo. Na casa de todo mundo tinha um lanchinho, uma mãe cuidando. Mãe é mãe, né? Meu pai não ia fazer isso. Sentia falta desse amor. Hoje, o que mais seria legal era dar uma casinha muito legal para ela.

Pai irreverente

Responsável pela criação do filho, seu Juarez se tornou uma figura folclórica durante a Copa de 2006, durante a qual escreveu um blog. Direto da Alemanha, ele contava sua ressaca depois do gol de Fred contra a Austrália, na primeira fase do Mundial, sua preferência por mulheres louras, seus truques de mágica e suas diferentes aventuras a bordo do "Áudio", como chamava o carro da marca Audi que dirigia pelo Velho Continente, encerrando cada post com a frase: "De Teófilo Otoni para o mundo". Em fevereiro de 2012, Juarez causou polêmica ao dizer que o filho simulou uma lesão para não se apresentar à Seleção. Desde então, a assessoria de imprensa do atacante veta entrevistas do pai do jogador.

- Meu pai fala as coisas muito no calor. Ele também fala que eu sou melhor do que o Messi. E aí? É verdade também? Não - disse Fred, à época.

Outra grande paixão do jogador é a filha Geovanna, que vai ao Rio sempre que possível para fazer companhia ao pai-coruja. Na terça-feira, véspera do jogo contra o Olimpia, a menina esteve presente ao treino nas Laranjeiras. Quando está com Geovanna, Fred tenta manter ainda mais sua privacidade, nem sempre respeitada pelos torcedores.




Foto sem bebida, polêmicas e segurança descartado

Para diversão, nada de Barra Music. A casa que virou reduto de boleiros com shows de pagode e funk não conta com o reforço de Fred. Recentemente, para curtir um show do Revelação, ele esteve no Club Praia, uma boate badalada na Lagoa.

Em vez da churrascaria Porcão, o atacante costuma fazer o circuito Leblon-Ipanema, com endereços badalados de lanchonetes, restaurantes e bares “bombados” como o Veloso, onde virou figurinha fácil. Balada, Forneria, Manekineko, Togu, Sushi Leblon, Antiquarius, Victória, Boate Praia e o Baile da Favorita são outros points de Fred.

- Depende da ocasião. Para comer rápido, tomar um suco, o Balada é o meu preferido. Se for mais arrumado, prefiro o Antiquarius, o Gero. Vario muito. Não gosto de ir ao mesmo lugar – disse Fred.

O jogador não esconde seu gosto por um chope gelado ou cerveja. É apreciador de vinho branco, mas passa batido por destilados como vodca e uísque. Mesmo quando está nos seus momentos de lazer, não se nega a tirar uma foto, mas sempre evita ser clicado com copo na mão e entrega a bebida a um amigo antes do registro fotográfico.

Os garçons de bares e restaurantes que Fred frequenta costumam vibrar com as gorjetas generosas do atacante.

- Ele é mão aberta, sempre vai além dos 10%. Ainda mais quando faz um "golzinho" - brincou um garçom do Belmonte, no Leblon.

Fred não costuma sair em semanas de jogos decisivos.

Em 2011, o jogador teve desentendimentos com a torcida do Fluminense ao ser acusado de ir para “noitadas”. Depois de ter sido visto no Astor, bar que fica bem próximo de sua antiga residência, e perseguido por integrantes de uma torcida organizada pelas ruas de Ipanema, ele ameaçou deixar o clube.

Na ocasião, ele defendeu que a vida pessoal deveria ser respeitada e que os atletas têm direito à diversão:

- Não poder ir a um bar, beber minha cerveja, vinho, teatro. Aí fica difícil. Passei isso para a diretoria. Preciso de segurança para viver tranquilo no Rio. Nunca faltei a treino, dediquei minha vida ao clube. Não quero andar com filha, namorada, com três seguranças atrás.

O artilheiro contornou a situação, permaneceu no clube e seguiu a vida, sem recorrer a seguranças particulares, mas com um grupo de amigos que invariavelmente conta com Barriga, considerado irmão de criação; Igor Souto - jogador de pôquer profissional; Leandro Lima - o do "Forró", que inspirou dancinhas em comemorações de gols; e Francis Melo, que é assessor de imprensa, amigo de longa data e também já começa a ajudar Fred com projetos para depois da carreira.

Wagner exalta a postura do companheiro de time:

- Ele está muito maduro. É um cara que ajuda muito o Fluminense em campo e fora dele. Essa força que ele tem e as conversas com o presidente e a diretoria nos ajudam muito. Fred cresceu muito depois da Copa que disputou. Abriu os olhos dele como pessoa e profissional.







No apertado estacionamento do campo das Laranjeiras, o carro de Fred tem local privilegiado, é logo o primeiro apontado para a saída, sem problemas para manobrar. Mas não significa pressa de ir embora do atacante, que não tem histórico de faltas ou atrasos. Na quinta-feira da semana passada, por exemplo, Fred foi um dos últimos a deixar o clube, depois de um treino em que mesclou descontração no aquecimento com seriedade no coletivo. E, no fim, fez a festa de um grupo de torcedores que causou grande alvoroço ao conhecer o ídolo.

Jogador mais festejado com os tradicionais gritos de "Fred vai te pegar", o atacante atendeu pacientemente a pedidos de fotos de meninas, não se incomodou com um torcedor que quase se pendurou no seu pescoço, ouviu outro dizer que veio do Maranhão para vê-lo, mais um que rebateu falando que veio da Patagônia, tirou fotos com um neném, conversou com a mãe da criança, ia embora quando foi chamado de volta, retornou, repetiu uma pose

Hoje, a idolatria do jogador entre os torcedores do Fluminense é indiscutível. Porém, durante a trajetória que começou em março de 2009, alguns momentos de crise marcaram o relacionamento até chegar aos votos de bom casamento e dias felizes como os atuais.

Na final da Sul-Americana de 2009, o atacante deu uma cabeçada no juiz Carlos Amarilla e foi expulso da partida que terminou com o título da LDU. Ao mesmo tempo, foi decisivo na arrancada que evitou o rebaixamento e criou a expressão "Time de Guerreiros". Na caminhada para o título brasileiro de 2010, desfalcou a equipe em vários momentos. Na virada do turno do Brasileirão de 2011, começou uma curva ascendente e chamou de vez a responsabilidade. Ele repetiu as boas atuações e gols em 2012, e fincou de vez sua bandeira. Fez o gol que garantiu o tetracampeonato nacional, foi escolhido o craque do Brasileirão e voltou a ser convocado para a Seleção. De quebra, tornou-se o maior artilheiro do clube em Brasileiros.

O atacante disputou 165 jogos pelo Tricolor, com 109 gols. No tempo em que está no clube, assumiu o papel de líder e ganhou respeito dos jogadores. Na trajetória, teve alguns atritos com Fernando Henrique, Luiz Alberto e Diguinho, mas tudo contornado. O jogador conta com a confiança do técnico Abel Braga, que publicamente classifica o camisa 9 como "um cara do bem".

Seja dentro ou fora de campo, Fred está na moda.






Curiosidades da carreira e vida pessoal

- Pelo América-MG, quase não foi para a Copinha de 2003 por indisciplina. Depois, foi expulso na primeira partida, cumpriu suspensão na segunda e marcou o gol mais rápido da história do futebol na terceira: derrota por 5 a 1 para o Vila Nova-GO;

- Na primeira renovação, trocou um salário mínimo por cerca de R$ 10 mil;

- Seu primeiro gol como profissional foi em um jogo com apenas 911 pagantes;

- Foi vice-artilheiro do Mineiro de 2003 com 10 gols;

- Para contratar o jogador, o Flu pagou apenas uma indenização de 400 mil euros ao Lyon. O Tricolor chegou a blefar e anunciou a desistência no negocio para pressionar o clube francês. O Palmeiras era um dos principais concorrentes na negociação. Posteriormente, o Fluminense, com a ajuda da Unimed, comprou 100% dos direitos econômicos que pertenciam ao próprio jogador por R$ 13 milhões;

- O primeiro salário nas Laranjeiras foi de R$ 460 mil. O atual gira em torno de R$ 800 mil;

- Comprou uma patinete elétrica, que usa para se locomover em Ipanema e Leblon;

- Gosta de vinho branco;

- Não costuma sair em semanas de jogos decisivos;

- Tem uma irmã chamada Karina, que cuida de seus investimentos, e um irmão chamado Rodrigo, seu empresário;

- Realizava treinos inusitados na infância sob ordens do pai Juarez. Corria na ponta do pé ao redor do quarteirão (no fim, se molhava para parecer suado e pegava um ônibus para ir mais rápido).

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[walxer]

Flu x Bot vai ser aqui em brasólia tbm

[Knucklessmfk]

Se for eu vou assistir

[aqui na cidade de borussia]

Flu x Bot vai ser aqui em brasólia tbm

e por quanto o Flu vendeu o mando ?

[empate com gols no Camp Nou]

Fábio Braga é o melhor da rodada em roubadas de bola. Diguinho é o 2º



Time reserva. Falta de sequência e, consequentemente, de entrosamento. Mudança de esquema. O Fluminense passou por uma série de adversidades neste domingo para sair com a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, no Cláudio Moacyr, em Macaé, na estreia pelo Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos do jogo). E, diante do contexto do jogo, de enorme pressão dos paranaenses, a atuação da defesa merece tanto destaque quanto a do ataque, num bom dia da dupla Samuel e Rafael Sobis.

Fábio Braga e Diguinho foram os volantes do Fluminense no confronto. Para segurar os muitos contra-ataques em velocidade do adversário, eles foram fundamentais: seis roubadas de bola do primeiro, mais cinco do segundo. Os maiores números no quesito da primeira rodada do Brasileirão.

Graças à eficiência dos dois, somada às duas defesas capitais de Ricardo Berna, a zaga tricolor foi vazada apenas uma vez (diga-se, com uma falha no gol de Manoel) e soube assegurar a vitória. Fábio Braga elogiou a superação sobre o rival, bem condicionado fisicamente - a equipe sub-23 foi usada no estadual - e que joga junto desde 2012.

- A vitória foi importante num jogo contra um time entrosado, que joga junto desde o ano passado. Nosso time fez um esquema diferente e começou com o pé direito, o que é mais importante - disse o atleta, que chegou a se apresentar no ataque no fim do jogo.

Diguinho afirmou que o triunfo dá moral e ajuda a preparar melhor os reservas para a sequência do Brasileirão.

- Vai dar mais ritmo para a gente. Foi bom começar o campeonato com uma vitória sobre uma equipe forte e veloz, como a do Atlético - concluiu.

[aqui na cidade de borussia]

Flu viaja a Assunção com gritos de torcida e assédio a jogadores



Vibração, fotos, autógrafos e, depois da primeira hora, muito descanso. Assim transcorreu o voo fretado que levou a delegação do Fluminense para Assunção, capital do Paraguai, onde o time enfrenta o Olimpia. Antes mesmo de o avião iniciar o processo de decolagem, os cerca de 40 torcedores tricolores também presentes puxaram palmas e cantos comuns nas arquibancadas. E despertaram a curiosidade dos jogadores, que em sua maioria ficaram na parte da frente do avião, reservada para eles, diretoria e comissão técnica.

Thiago Neves, grande novidade da relação, Bruno, Rhayner e Wagner resolveram viajar na parte de trás e foram os mais assediados no início do voo. Mas bastaram alguns minutos do avião já no ar para o quarteto deitar e dormir. A cena se repetiu na frente, com muitos pés aparecendo para fora dos bancos no corredor.

O clima entre os torcedores era de empolgação. Todos aproveitavam qualquer oportunidade de tirar uma foto ou conseguir um autógrafo. Diego Cavalieri, por exemplo, atendeu a todos com paciência quando se levantou para ir ao banheiro. O estudante João Paulo Adnet, de 12 anos, comemorou a oportunidade de viajar ao lado dos ídolos.

- É muito legal ter esse contato. A viagem fica muito mais divertida - resumiu.




Desembarque ocorre com tranquilidade

Após o voo bem tranquilo, o desembarque no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi foi calmo. Os jogadores chegaram e foram direto para o hotel que servirá de concentração até o dia da partida. Antes de entrar no ônibus, Rafael Sobis mostrou confiança em um bom jogo por parte do Fluminense.

- Temos um grupo experiente e que está pronto para buscar essa classificação. Será uma partida difícil, mas não acredito que iremos cair em catimba ou qualquer tipo de pressão por parte da torcida. O mais importante é conseguirmos marcar um gol - afirmou.

Após o empate por 0 a 0 com o Olimpia, o Fluminense precisa de uma vitória ou de qualquer empate com gols para garantir a classificação para as semifinais da Libertadores. Nova igualdade sem gols leva a disputa para os pênaltis. O confronto de volta contra o Olimpia será na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Defensores del Chaco.

[aqui na cidade de borussia]

Conmebol colocou um novatão para apitar o jogo

Uruguaio Daniel Fedorzuck apitará Olimpia x Fluminense



Assim como no jogo de ida, em São Januário, quando Roberto Silveira apitou o empate sem gols entre Fluminense e Olimpia, outro uruguaio será o responsável por conduzir a partida de volta, na próxima quarta-feira, às 22h no Defensores del Chaco. Daniel Fedorczuk será auxiliado pelos conterrâneos Miguel Nievas e Carlos Pastorino.

Árbitro Fifa desde 2011, Daniel terá o maior desafio da carreira, uma vez que sua experiência em jogos internacionais do nível profissional se resume a três partidas, duas delas na Libertadores deste ano, quando arbitrou a vitória do Atlético Mineiro por 2 a 1 contra o The Strongest e o triunfo do Palmeiras por 1 a 0 diante do Libertad, ambas pela fase de classificação.

[aqui na cidade de borussia]

imagem do dia:

[aqui na cidade de borussia]

já ia esquecendo: a nova chuteira do Fred, que por razões óbvias será laranja.

[aqui na cidade de borussia]

Sem saber se vai ao jogo, Romerito reafirma: 'Claro que torço pelo Flu'



Na última semana, Romerito se tornou o centro de uma polêmica no Paraguai. Antes do primeiro jogo entre Fluminense e Olimpia, o ex-jogador declarou sua torcida pelo tricolor mesmo sendo paraguaio e também tendo vestido a camisa do clube alvinegro. Já em Assunção, o ídolo tricolor foi visitar a delegação na noite da última segunda-feira, no hotel onde está concentrada, e reafirmou a torcida pelo ex-clube. Ele lamentou a repercussão negativa do caso e disse que a valorização da imprensa local foi fundamental para causar a ira dos torcedores do Olimpia.

- Os jornalistas fizeram um tumulto desnecessário. É claro que vou torcer para o Fluminense. Isso não faz sentido. É o meu clube de coração independentemente da minha nacionalidade. Simples assim. Mas foi criada essa polêmica toda. É uma pena - afirmou o paraguaio em contato rápido com o GLOBOESPORTE.COM antes de se encontrar com a delegação tricolor.

Apesar da convicção nas palavras e no coração, Romerito está ciente de que a polêmica não vai terminar da noite para o dia. E é justamente por isso que o ex-jogador, campeão Brasileiro e bicampeão Carioca com o Fluminense, não garantiu presença no Defensores del Chaco nesta quarta-feira, quando os clubes decidem quem vai garantir uma vaga na semifinal da Libertadores. Ele gostaria de ir, mas precisa avaliar as questões de segurança.

- Não sei ainda. Vou ver com o pessoal como vai funcionar esta questão da segurança. Mas se eu não for vou assistir aqui mesmo no hotel em que o Fluminense está concentrado. Moro aqui do lado e tenho bons amigos. Vamos aguardar - disse.

As declarações de Romerito foram dadas em entrevista à Rádio Ñanduti e repercutiram por diversos jornais e sites esportivos do Paraguai. Os torcedores do Olimpia o ofenderam em comentários postados em redes sociais e nos próprios sites das publicações. Ele chegou a ser chamado de traídor por não torcer pelo clube do próprio país que defendeu por dois anos. No Fluminense, o ex-atacante é ídolo e foi um dos grandes personagens da conquista do Brasileiro de 1984. Ano passado, ele foi homenageado pela torcida participando de uma carreata que marcou a comemoração pela conquista do tetracampeonato nacional. No Paraguai, o ex-atleta torce pelo Sportivo Luqueño e vê o adversário do Flu como um rival.

Após o empate em 0 a 0 contra o Olimpia no último dia 22, o Fluminense precisa de uma vitória ou de qualquer empate com gols para garantir a classificação para as semifinais da Libertadores. Derrota dá a vaga para o Olimpia. Nova igualdade sem gols leva a disputa para os pênaltis. O confronto de volta contra o Olimpia acontece nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Defensores del Chaco.

[aqui na cidade de borussia]

nova camisa laranja do Flu é aprovada em reunião do conselho



O novo terceiro uniforme do Fluminense foi aprovado quase por unanimidade na noite da última segunda-feira em reunião do Conselho Deliberativo do clube, realizada no Salão Nobre, na sede das Laranjeiras. Foram apenas 11 votos contra. Segundo relato de conselheiros que compareceram à sessão e viram a nova camisa laranja, ela lembra um pouco o uniforme da seleção da Costa do Marfim, com uma cor forte - tipo marca texto - e alguns detalhes em verde.

A inspiração para a futura peça foi o primeiro uniforme alternativo lançado pelo clube, sucesso de vendas em entre 2001 e 2002, época marcada pelas comemorações do centenário do Fluminense. O lançamento oficial será realizado no segundo semestre de 2013 entre agosto e setembro.

[Lavos]

passando pra dar moral pra minha farofinha

[aqui na cidade de borussia]

passando pra dar moral pra minha farofinha

[aqui na cidade de borussia]

Cambistas fazem a festa, e torcida do Olimpia mostra confiança na vaga



O Fluminense vai encontrar um verdadeiro caldeirão no Defensores del Chaco diante do Olimpia. Os cerca de 32 mil ingressos que foram colocados nas bilheterias para serem vendidos já se esgotaram. O torcedor que quiser acompanhar o duelo agora só encontra entradas nas mãos dos cambistas. Estes, por sinal, agem livremente nos arredores da sede do clube paraguaio. Os vendedores oferecem para quem estiver passando pela calçada ou até mesmo no meio da rua caso algum carro queira parar. Os preços variam entre R$ 75 e R$ 150.

A procura foi grande assim como é a confiança dos torcedores do Olimpia. O estudante Junior Olmedo, de 14 anos, faltou a aula junto com três amigos e gastou sua mesada comprando o ingresso com um cambista. Para o quarteto, o esforço é válido já que nenhum deles duvida da classificação do time de coração para as semifinais da Libertadores.

- Pode até ser difícil, mas o Olimpia vai ganhar o jogo. O Fluminense não vai resistir ao nosso time e aos nossos torcedores, que sempre fazem uma festa muito bonita. Por isso matei aula e peguei algumas economias para comprar esse ingresso. Vai valer a pena - afirmou.

A festa, de fato, promete ser bonita. De acordo com o site do jornal paraguaio "ABC Color", a torcida do Olimpia planeja fazer um mosaico para ser armado assim que os jogadores entrarem em campo. Diversas reuniões foram feitas nos últimos dias para definirem o desenho.






haja salto alto

[Tar6]

Gentileza directivos
Graderias norte

Parece coisa do sul