Está querendo discutir por horas a fio? Aqui pode ser o seu lugar!
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 Don Corleone
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    São Paulo – A Venezuela entrou nessa semana numa nova e ainda mais tensa fase da sua crise. Depois de violentas manifestações de uma população que vem sofrendo com a escassez de itens e serviços essenciais, o governo do chavista Nicolás Maduro oficializou na segunda-feira a declaração do “Estado de Exceção e Emergência Econômica” pelos próximos 60 dias.

    Na ocasião, o presidente venezuelano disse que a medida se fazia necessária para lutar contra o que chama de “golpe de estado orquestrado por potências estrangeiras” e que, segundo a agência EFE, teria contado com a participação de Álvaro Uribe, ex-presidente da Colômbia.

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    Essa declaração ainda precisa ser aprovada pelo parlamento do país, no qual a oposição é maioria, e considerada constitucional pelo Tribunal Supremo de Justiça. Se assim for, a norma dará a Maduro o poder de solicitar a intervenção das forças armadas e ordenar a obtenção de recursos financeiros sem que seja necessário o aval de outros poderes.

    A expectativa, contudo, é que esse cenário não se confirme e que o cerco contra o presidente continue a se fechar. A avaliação da oposição é a de que esse Estado de Exceção seja uma tentativa de Maduro para obstruir a realização de um referendo revocatório que pode antecipar o fim do seu mandato.

    Se a votação acontecer e Maduro for derrotado, novas eleições devem ser marcadas. Antes, contudo, o mundo observará com atenção os desdobramentos de uma manifestação convocada por essa oposição para dar força ao referendo nesta semana, mas que não foi aprovada pelo governo. Com o Estado de Exceção em vigor, a consequência dessa passeata é uma incógnita.

    Enquanto essa crise política parece não ter fim, o país vive mergulhado no caos que também não dá sinais de que irá acabar tão cedo. Falta de tudo na Venezuela: do papel higiênico até a cevada para produção de cerveja, passando, é claro, pela comida na mesa da população. Em 2016, pela primeira vez em 20 anos, o país precisou aumentar o preço da gasolina.

    O cenário é agravado ainda pela seca que impactou em cheio um sistema energético obsoleto e despreparado, forçando o governo a cortar a energia elétrica por quatro horas todos os dias. O serviço público agora funciona somente duas vezes na semana e Caracas vem se consolidando como uma das capitais mais violentas do planeta.

    Crise

    Eleito presidente da Venezuela em 2013 pelo Partido Socialista Unido da Venezuela, Nicolás Maduro vem enfrentando problemas estruturais que são resultado de uma série de fatores que vão desde a queda nos preços dos barris de petróleo até a corrupção.

    A consequência dessa combinação desastrosa é um índice histórico de reprovação. De acordo com números da pesquisa Venebarômetro, divulgados pela AFP, 68% dos venezuelanos hoje reprovam o governo. Isso mostra que, em um possível referendo, o destino de Maduro poderá facilmente ser o de ex-presidente.

    Em um artigo publicado neste mês pela Carnegie Endowment for International Peace, uma rede global de pesquisadores e analistas de política internacional, o economista venezuelano Moisés Naim fez o que chamou de “autopsia da Venezuela” e buscou avaliar os fatores que levaram o país, dono da maior reserva de petróleo do planeta, ao estado de colapso.

    Nos últimos 17 anos, explica o analista, o país recebeu trilhões de dólares em receita do petróleo. Ou seja, dinheiro não era exatamente um problema. “É verdade que os preços do petróleo caíram – um risco que muitos anteciparam, mas que o governo não se preparou para lidar”, mas mesmo em 2014, quando o barril era cotado a 100 dólares, a população do país já enfrentava a escassez de itens essenciais.

    Hoje, essa carência chegou a níveis alarmantes: as prateleiras dos armazéns estão vazias, a energia elétrica é cortada todos os dias, não há papel higiênico. Uma pesquisa recente da Reuters com 1.500 famílias mostra que 12% delas não conseguem fazer três refeições num dia. Mas o que explica essa falência do estado venezuelano?

    Um dos fatores citados por Naim como protagonistas nessa confusão que virou o país é a política de controle de preços. Antes essa medida era aplicada em alguns itens essenciais, como alimentos, com o objetivo de manter a inflação sob controle e mantê-los acessíveis aos mais pobres. Aos poucos, contudo, passou a ser aplicada em dezenas de outros produtos.

    “Quando os preços estão abaixo do custo de produção, fornecedores não conseguem manter as prateleiras estocadas”. A produção no país parou. E a saída encontrada por Maduro foi a de retomar as plantas e prender os empresários sob a justificativa de que estariam deliberadamente parando suas linhas de produção com o objetivo de “sabotar o país”.
    Futuro incerto

    O que acontecerá com a Venezuela ainda em 2016 é um mistério. Mas a expectativa é que a crise de cunho geral que o país vive se agrave ainda mais. Números do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que, até o fim do ano, o aumento nos preços seja de 700%. Dos 190 países monitorados pelo FMI, é a Venezuela aquele que deverá enfrentar a pior recessão.

    Se Maduro está em apuros, o país está diante de um abismo difícil de ser contornado.

    http://exame.abril.com.br/mundo/noticia ... so-entenda" onclick="window.open(this.href);return false;

    VIVA O SOCIALISMO

     popescu
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    vem que eu te salvo mariel

     1+2=7
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    Estado :emocao:

     user loko de lcd
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    Pra que distorcer a notícia, amigo?

    No segundo parágrafo é explicado, tudo culpa das potências estrangeiras.

    Sou do levante, tô com Maduro. ;)

     Sudit
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    Venezuela é um simbolo de como as vezes um golpe de estado é benefico a uma nação...

    Nos inicio dos anos 90 Hugo Chavez, que era militar mas parece que essa modinhagem "esquerdista" esquece esse detalhe, tentou fazer um golpe de estado e assumir a força a presidencia...
    Até conseguiu invadir a sede do governo num tanque, mas não conseguiu apoio para derrubar o presidente e assumir a presidencia militar...

    Anos depois ele se candidata as eleições e ganha democraticamente...

    O que teria acontecido caso o Hugo Chavez tivesse conseguido concretar o golpe de estado e se tornado um ditador militar?
    Provavelmente o mesmo que ele fez na Venezuela como presidente eleito, um governo completamente autoritário, que modificou a constituição como quis para conseguir mais poder, militarizou todos seus seguidores, usou e abusou da maquina da midia, tv, jornais, radio, para criar uma imagem de "salvador", igual todos os ditadores militares fizeram na história.

    Só que provavelmente se Hugo Chavez tivesse conseguido concretar aquele golpe de estado militar no inicio dos anos 90, hoje o "bolivarianismo" não existiria, provavelmente sequer teria chegado a existir.
    Hugo Chavez seria um "ditador demoniaco" que teria caido faz 10 anos atrás, e hoje a Venezuela estaria em crescimento.


    Golpe militar é um "erro" que pode ser benefico a um país, pq demonstra as verdadeiras faces de seus idealizadores, e os incriminam pelo resto da história.

     Hazard
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    O BR estava indo pelo mesmo caminho com a Dilma

     adcd
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    Em 2016, pela primeira vez em 20 anos, o país precisou aumentar o preço da gasolina.

    olha a merda

     ai caramba
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    e tem nego que defende esses lixos, e pior, são caras do bem

    é uma burrice sem limites.

     São Marcos
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    como é bom ter um governo de esquerda por anos e anos :emocao: :emocao: :emocao: :emocao: :emocao:

     Will-lliW
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    esse cara tem que ser punido internacionalmente, não merece a vida.

     Hazard
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    Cri logo um topico oficial da crise na Venezuela

    As coisas por lá estão pegando fogo

    Então falando em intervenção militar e o kralho

     Don Corleone
  •  8154 posts
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    Venezuela inicia treino militar de preparo contra 'agressões externas'
    Maduro convocou militares e reservistas para exercícios de dois dias.
    Segundo o presidente, EUA planejam intervenção em seu país.

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    Mais de meio milhão de militares e reservistas iniciarão nesta sexta-feira (20) dois dias de exercícios de defesa em uma Venezuela sob estado de exceção e em meio a esforços internacionais para abrir um diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição.

    Maduro ordenou à Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) que mobilize a artilharia para se preparar para enfrentar, segundo ele, eventuais agressões externas, em meio a um aumento dos conflitos sociais e das tentativas da oposição de tirá-lo do poder através de um referendo revogatório.

    "Este referendo é para gerar as condições para esquentar as ruas e justificar um golpe de Estado ou uma intervenção estrangeira, para isso estão tentando ativá-lo, com muito pouco apoio", afirmou Maduro na noite de quinta-feira, em um ato de seu partido socialista.

    O presidente chavista sustenta que os Estados Unidos estão planejando uma intervenção na Venezuela, a pedido da "direita fascista venezuelana" após "o golpe de Estado do Brasil" contra Dilma Rousseff.

    Os militares venezuelanos farão manobras como as que realizaram depois que o presidente Barack Obama declarou em março de 2015 a Venezuela como uma "ameaça" à segurança dos Estados Unidos.

    No entanto, desta vez Maduro decidiu que, aos mais de 160.000 efetivos das FANB, se somem centenas de milhares de reservistas e milicianos, algo "sem precedentes", segundo o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino López.

    "Este exercício não é para provocar nenhum alarme no país", afirmou Padrino, que o justificou afirmando que a Venezuela "está ameaçada" por fatores internos e externos que pretendem "quebrantar a revolução".

    "Fazer estas mobilizações com a desculpa das ameaças externas é uma boa maneira de demonstrar que está" a postos e criar "temor nas pessoas", declarou à AFP o cientista político Benigno Alarcón.

    Depois de ter declarado há uma semana um estado de exceção, Maduro afirmou que não hesitará em decretar a "comoção interna" - que implicaria em restrições a liberdades civis - se ocorrerem atos "golpistas violentos".

    Difícil caminho ao diálogo
    À tensão política se soma o aumento do mal-estar social, diante da dramática escassez de alimentos básicos e remédios, e do elevado custo de vida, já que o país tem a inflação mais alta do mundo (180,9% em 2015 e projetada em 700% para 2016).

    Na noite de quinta-feira, moradores do setor La Isabelica em Valencia, capital do estado de Carabobo (centro), informaram sobre violentos saques a lojas, o que não foi confirmado pelas autoridades.

    Uma mediação internacional de ex-presidentes, a pedido da Unasul, anunciou na quinta-feira que tentará abrir um diálogo nacional diante do agravamento da crise política e econômica na Venezuela.

    Mas as posturas antagônicas estão firmes. Maduro disse esperar que a comissão de ex-presidentes faça com que a oposição ceda em sua atitude golpista, enquanto esta advertiu que um processo sério deve destravar a via do revogatório para a "mudança política".

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/ ... ernas.html" onclick="window.open(this.href);return false;

     Klimt
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    É um país que não vai demorar muito mais pra vir pro lado do bem. E é um país importante.

    Próxima década pode ser boa pra América do Sul.

     Kar
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    Ainda bem que conseguimos parar o PT antes do Brasil virar uma Venezuela.

     Keys
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    Sem açúcar, Coca-Cola interrompe produção na Venezuela

    CARACAS, 21 MAI (ANSA) - A Coca-Cola suspendeu a produção de refrigerantes na Venezuela devido à falta de açúcar causada pela grave crise econômica enfrentada pelo país.

    Por meio de uma nota, a multinacional norte-americana afirmou que os fornecedores declararam que não tinham o ingrediente disponível, forçando a interrupção do processo de fabricação das bebidas da marca.

    No entanto, a Coca-Cola continuará a fazer produtos sem açúcar e manterá abertos seus centros de distribuição na Venezuela, cuja economia está à beira do colapso. A inflação, segundo previsões do mercado, deve superar os 700% em 2016, e a escassez de alimentos é cada vez maior.

    Além disso, o país passa por uma crescente tensão política, com a oposição angariando apoio para realizar um referendo que revogue o mandato do presidente Nicolás Maduro, que, por sua vez, denuncia um "golpe" e decretou estado de exceção e emergência econômica. (ANSA)

    http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ezuela.htm" onclick="window.open(this.href);return false;
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