Glorious PC gaming master race vs. dirty console gaming peasants

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 Farofas
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    KoF 25 anos: Como você conheceu a série?

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    Nos fliperamas de antigamente, tudo era baseado numa questão puramente econômica: escolher o que durava mais custando menos. Afinal, muita gente ainda estava entrando no “colegial” (outros não tinham nem nascido), e sem uma renda que não fosse a mesada mensal ou o troco da padaria, estávamos à mercê do amigo que nos deixava pegar o segundo round.

    The King of Fighters era um desses jogos que proporcionavam quase 30 minutos de diversão por ficha utilizada. Claro, falando exclusivamente da CPU, já que era possível permanecer na máquina o dia inteiro contra oponentes humanos, caso fosse bom o suficiente (o que não era o meu caso).

    E o ano de 1994 foi especial para a SNK. Enquanto a Capcom apostava 90% das suas fichas dos seus jogos de luta em Street Fighter II e seus upgrades — esse também foi o ano do lançamento de Darkstalkers — , a SNK em pouco menos de três anos já havia construído seu próprio SNK UNIVERSE.

    Fatal Fury, Art of Fighting, Fatal Fury 2, World Heroes, Fatal Fury Special, Samurai Shodown, World Heroes 2, Agressors of Dark Kombat, (Fighter’s History, que não é bem da SNK, apenas publicado por ela) e Art of Fighting 2, tudo isso já estava no mercado se aproveitando da bolha de SFII.

    Lógico que nem todos os jogos compartilhavam o mesmo universo (naquela época, hoje em dia não sei mais de nada por conta dos retcons da vida), mas a SNK já brincava com crossovers mesmo antes do seu Rei dos Lutadores, inserindo Ryo Sakazaki em Fatal Fury Special ou colocando como o último chefe de AoF2 ninguém menos que uma versão mais nova de Geese Howard. O vilão que infernizou a vida da família Bogard também praticava o bullying com os Sakazaki.

    Com isso, a semente era plantada no imaginário do jogador com sucesso. “Já imaginou Takuma contra Tung Fu Rue?”, “Qual ninja se daria melhor numa disputa, Andy Bogard ou Eiji Kisaragi?”, “Kyokugenryu é mais forte que o Hakkiyokuseiken e eu posso provar”, todo mundo nos anos 90 já havia escolhido seus preferidos, sejam jogos, personagens ou história.

    Era mais ou menos esse o contexto quando os primeiros relatos sobre The King of Fighters pousaram em meus ouvidos: “Você viu aquele jogo de luta novo, três contra três, com os personagens de Fatal Fury e Art of Fighting se enfrentando? Tem um time só com as mulheres dos jogos, cara!!!”. E vindo daquele amigo cujo “primo conhecia alguém que trabalhava na SNK e vazava informações” foi difícil acreditar até ver com meus próprios olhos. “Você viu direito, arrombado? Tem certeza que era isso? Não pode ser verdade…”

    Então, as linhas que traçavam os destinos de tantos personagens fictícios dos videogames finalmente se entrelaçavam para criar o futuro. The King of Fighters’ 94 usava o nome do torneio underground que havia nascido em Fatal Fury, mas desta vez, quem convidava os lutadores não era Geese Howard, mas o misterioso “R”, que viríamos a conhecer no final do jogo como o grande vilão, Rugal Bernstein.

    “Como que esse vilão usa o Reppuken e o Kaiser Wave assim, do nada?”, me lembro de ficar com isso na cabeça por um bom tempo. Era frustrante enfrentá-lo, mas ao mesmo tempo formava o caráter dos jogadores que o desafiavam. Ele ensinava às custas da sua ficha (e de uma forma muito mais contundente que Ken Masters), que pular sem pensar era caixão. Sem dúvida alguma, o Genocide Cutter entrava para o hall da fama dos antiaéreos dos jogos de luta.

    As primeiras impressões eram incríveis. O que mais me chamou a atenção na época era o cuidado com os detalhes. Personagens ao fundo torcendo para o lutador do round, cenários inéditos e cheios de animações, trilha sonora impecável, velocidade das lutas, um sistema de combate cheio de combos que funcionava muito melhor que os carros chefes da empresa (FF e AoF), a famosa esquiva, a possibilidade de apertar três botões e encher a barra de especial (muito Dragon Ball aquilo), e um elenco de 24 lutadores que forçava o jogador a aprender, pelo menos, três de cada vez.

    Com o tempo, e uma “garantia” de que teríamos um KoF por ano (de acordo com o título do game, pelo menos), outras características se destacavam. O melhor (e talvez o mais caro) elenco de dubladores que um jogo de luta já teve, times representando países e explicações que contextualizavam tudo de forma criativa (como o caso do time AoF, que recentemente havia se mudado para o México para abrir uma filial do seu estilo de luta, o Kyokugenryu), uma continuidade da trama que cimentava o alicerce de uma comunidade que se interessava pela história da franquia na mesma proporção que se preocupava com o seu gameplay, e a inserção de outras franquias da SNK pré 1991. Outro dia falamos mais disso.

    No lançamento, tumulto o shopping. Era difícil não escolher os times com os personagens de Fatal Fury ou Art of Fighting. A transição para aqueles que vinham de Street Fighter era óbvia: AoF. Apesar de alguns comandos relativamente diferentes, como misturar golpes de carregamento com comandos de magia, por exemplo, além dos Desperation Moves, jogar com Ryo, Robert ou Takuma era mais ou menos como manipular Ryu ou Ken.

    Aos poucos os jogadores foram se soltando e experimentando os personagens inéditos. O time do Brasil veio a se tornar quase uma preferência onde eu jogava, com uma versão do “Heidern defensivo” causando dores de cabeças a muitos jogadores por aí. Mal sabiam as pessoas (na época) que dentre os grandes top tiers da franquia estariam Ralf e Clark com seus ‘god buttons’ e agarrões de comando.

    No começo, ninguém nem se dava ao trabalho de conhecer a história do protagonista do jogo, Kyo Kusanagi. Aos poucos, tomei gosto pelo personagem, mas como ainda era muito verde dentro do mundo dos jogos de luta, não gostava de arriscar com times diferentes para não perder a ficha muito rápido. Apesar de considerar Kyo um bom personagem, não conseguia me dar bem com os estilos de jogo dos seus companheiros de time, Benimaru e Daimon.

    Quando me dei por conta que o time do Japão era o time que revelava a trama principal do jogo, me engajei a aprender a jogar com eles. Me lembro muito bem daquela quinta-feira. O plano era cabular aula e jogar com meus amigos KoF’94 até vencer Rugal com o time do Japão e depois me dedicar a treinar o shoryuken do lado direito da tela. Mas qual não foi a minha surpresa naquele dia, ao chegar no fliperama e dar de cara com The King of Fighters’ 95, e não o 94?

    Fr0zen  isso

     Fr0zen
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    Kof é o jogo mais nostálgico de luta que me faz recordar dos tempos de criança... meu primeiro video game foi um Neo Geo CD e o principal game que acompanhava era o Kof 97. Tenho o 2002 e o Xlll na steam, mas queria muito que voltasse a ter um tão bom quanto a saga Orochi.

    Embora minha saga favorita seja a Orochi, minha personagem favorita é essa da saga seguinte
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    Farofas  isso

     Farofas
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    Neo Geo CD era o mais caro dos consoles nessa época. Lembro que o dono da locadora onde eu ia investiu em 2 playstations ao invés de comprar 1 de cada pq era mais lucrativo, já que a variedade de jogos do PS1 era muito maior e o console tinha preço mais baixo.

    Só consegui ver um NGCD ao vivo lá pra 99, quando ja estava defasado frente aos concorrentes

     Fr0zen
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    Farofas escreveu: Neo Geo CD era o mais caro dos consoles nessa época. Lembro que o dono da locadora onde eu ia investiu em 2 playstations ao invés de comprar 1 de cada pq era mais lucrativo, já que a variedade de jogos do PS1 era muito maior e o console tinha preço mais baixo.

    Só consegui ver um NGCD ao vivo lá pra 99, quando ja estava defasado frente aos concorrentes
    Quando minha mãe comprou o Neo Geo CD no ano de 1997 ela meio que foi enganada... era pra ser um playstation, mas algum funcionário falou que esse video game era tão bom quanto e vinha com 6 CDs. Lembro que o preço devia ter sido por volta de uns 390,00 reais. Fiquei muito feliz na epoca, mas depois de um tempo triste porque ninguém tinha esse console, não tinha locadoras com CDs e muito menos lugares pra comprar. Depois de uns anos acabei trocando por um Snes e até que não me arrependi, mas queria ter ele de voltar só para guardar de recordação.

    Quando me mudei de São Paulo capital pra Ribeirão Preto encontrei lojas aqui que tinham CDs, bateu uma arrependimento de leve, mas eram tudo originais e bem caros.

    Lembro de alguns games que eu tinha:
    Kof 97
    Samurai Showdown (o primeirão)
    Fatal Fury Special
    Aero Fighters 2
    Aggressors of Dark Kombat
    Super Siderkickers 3 (futebol)
    Burning Fight

    Eu era doido pra ter Metal Slug porque jogava nos fliperamas, mas acabei nunca conseguindo nenhum game da franquia.
    Farofas  isso

     Jordanes do Mar Jônico
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    topico na terceira pagina. não tem nem concept art divulgada :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:


    depois nego critica quem cai em hype train

     Farofas
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    Jordanes do Mar Jônico escreveu: topico na terceira pagina. não tem nem concept art divulgada :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:


    depois nego critica quem cai em hype train
    KOF é uma franquia de camisa pesadissima

    o game vende só pelo nome

    basta a SNK não fazer nenhuma cagada que vai ser sucesso garantido

     ai caramba
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    Ultimo KOF bom foi o 98

    Apesar que o Capcom Vs SNK foi maneiro tbm mas é da Capcom.

    Bem que podiam fazer denovo o crossover

     overday
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    Uma pena que a nova SNK resolveu economizar na dublagem e trocou as vozes de quase todo mundo no KOF 14. Depois de quase 20 anos com as mesmas vozes foi esquisito escutar outras nós mesmos personagens :/

    Bem que eles podiam voltar com mais veteranos no KOF 15, os dubladores antigos eram puro carisma. Há um tempo atrás estava pesquisando pela Akoya Sogi (dubladora clássica da Mai) e acabei achando esse vídeo, na década de 90 a SNK fazia um show com os dubladores rs...

    Farofas  isso

     Fr0zen
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    Essa aqui é a melhor ost da franquia que já escutei até hoje, queria que voltassem a fazer algo com essa profundidade.

    phpBB [video]
    Farofas  isso

     Farofas
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    ai caramba escreveu: Ultimo KOF bom foi o 98

    Apesar que o Capcom Vs SNK foi maneiro tbm mas é da Capcom.

    Bem que podiam fazer denovo o crossover
    Atualmente os KOFs + jogados no fightcade são o 2002 e o 98, sendo que o 02 tem uma variedade maior de chars escolhidos

    no 98, 90% dos jogadores tem sempre 2 chars do Orochi team no trio

    chega uma hora que enjoa.
    Fr0zen  isso

     Farofas
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    Atualmente só existem 3 KOFs 100% balanceados, onde da pra tirar contras sem combos infinitos ou glitches

    XIV
    98UMFE
    2002UM

    infelizmente só o primeiro tem gente jogando online

     Farofas
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    The King of Fighters XV será diferente do jogo anterior e pode trazer novos visuais para os lutadores

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    Este ano a SNK revelou oficialmente o primeiro teaser de The King of Fighters XV. Apesar do vídeo exibir apenas o logo do novo game, isso foi o suficiente para levantar os ânimos dos fãs da franquia. No entanto, detalhes sobre o projeto ainda são escassos, e parece que não veremos novidades durante um bom tempo.

    Recentemente um membro da comunidade Power Geyser teve a oportunidade de visitar os escritórios da SNK. Durante a ocasião, ela pôde conversar com Krispy Kaiser, gerente da comunidade. No entanto, a conversa rendeu pouco assunto em torno de KOF XV, tendo em vista que Kaiser declarou não ter visto nada sobre o game.

    De acordo com o gerente de comunidade da SNK, o título está sendo totalmente refeito. E aparentemente não haverá reaproveitamento de elementos de KOF XIV. Em suma, a produtora não pretende utilizar o estilo adotado pelo game anterior. Além disso, ele garante que o modelo dos personagens não será reutilizado, e por conta disso, imaginamos que vários lutadores receberão um novo visual neste projeto inédito.

    Por fim, Kaiser acredita que veremos novidades apenas na EVO Japão – que ocorrerá no início de 2020. Infelizmente isso significa que não teremos notícias sobre o game tão cedo. Apesar da Tokyo Game Show ser um palco possível para anúncios da SNK, aparentemente o evento não será utilizado para promover KOF XV.

    Mas de certa forma, há de se imaginar que a SNK tente tirar cada vez mais proveito da EVO. Este ano, a produtora utilizou o evento como palco para o anúncio do conteúdo que está a caminho de Samurai Shodown.

    Em conclusão, nos resta apenas aguardar por maiores novidades.

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    https://www.comboinfinito.com.br/princi ... lutadores/

     Farofas
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    enquanto o KOF não sai:

     Sudit
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    Saiu evento da loli chang no all star

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    Ela vai acabar sendo obrigatoria de estar no 15
    Farofas  isso
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