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 Bom Caráter
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    China planeja programa espacial de pesquisa para além do sistema solar

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    A China deu início às pesquisas para um programa científico futurista com lançamento agendado para 2030, visando a pesquisa de planetas potencialmente habitáveis fora do sistema solar, de acordo com uma figura-chave da indústria espacial nacional. Yuan Jie, diretor-geral da China Aerospace Science and Technology Corp, disse que o programa Miyin, ou Voice Searching, foi listado como uma das prioridades da empresa, a completar até 2030. Ele falou para 500 estudantes da universidade Beihang, em Beijing, na quinta-feira.

    A empresa de Yuan é um conglomerado de exploração espacial e referência para todos projetos espaciais da China, desde os programas tripulados Shenzhou às expedições lunares Chang’e. Ele afirmou que o programa visa enviar uma nave espacial com telescópios e outros detetores de última geração para ajudar os cientistas a encontrar planetas potencialmente habitáveis.

    Os investigadores poderão também realizar pesquisas espectroscópicas e explorar a distribuição de água em planetas, de acordo com ele. Yuan afirma que o programa abrirá um novo capítulo em domínios específicos da observação astronômica, sendo potencialmente marcante nos esforços científicos do país.

    Esta é a primeira vez que uma personalidade de topo ligada ao círculo espacial da China revela a tentativa do país em encontrar planetas semelhantes à Terra em torno de estrelas de natureza igual ao sol. Antes de Yuan, algumas informações haviam sido publicadas por autoridades locais e institutos com ligações ao estado na China, juntamente com algumas facetas do programa Miyin.

    Um comunicado emitido em maio pelo Laboratório Qian Xuesen, subordinado à Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, em Beijing, indicava que o programa foi iniciado em maio de 2018, envolvendo vários acadêmicos da Academia Chinesa de Ciências e da Academia Chinesa de Engenharia. Outras instituições proeminentes, como a Universidade de Pequim, Universidade de Nanjing e Universidade de Tecnologia de Dalian, estão também envolvidas no projeto.

    Um comunicado à imprensa publicado pela Universidade Xidian, em Xi’an, na província de Shaanxi, citou Meng Xiaojing, um acadêmico da Academia Chinesa de Ciências, indicando que os métodos de desenvolvimento, fases do programa e objetivos haviam sido estabelecidos, sendo que as organizações envolvidas iriam aprofundar os seus intercâmbios e cooperação.

    http://portuguese.people.com.cn/n3/2019 ... 40312.html
    Editado pela última vez por Bom Caráter em 15/12/2019, 21:17, em um total de 1 vez.

     Bom Caráter
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    De olho nas chinesas Alibaba e WeChat, Magazine Luiza lança conta digital
    "Tencent e Alibaba criaram ecossistemas em torno de suas empresas. Quero fazer isso no Brasil”, disse Frederico Trajano em evento

    O Magazine Luiza quer aumentar o tempo que um consumidor passa em contato com a empresa. O objetivo é transformar o seu aplicativo em um “super app”, a exemplo das chinesas Alibaba e WeChat, da Tencent, que tem, em uma mesma plataforma, serviços de compras, pagamentos, delivery, mensagens, entre outros. “Na China vi um país digitalizado, muito mais que nos Estados Unidos. Tencent e Alibaba criaram ecossistemas em torno de suas empresas. Quero fazer isso no Brasil”, disse Frederico Trajano, presidente da empresa, em evento com acionistas e investidores.

    https://exame.abril.com.br/negocios/de- ... a-digital/

     Bom Caráter
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    "Sol artificial" deve entrar em funcionamento em 2020 na China
    O dispositivo tokamak HL-2M, construído para replicar a fusão nuclear teve uma importante atualização. De acordo com o cientista Duan Xuru, o projeto, que ficou popularmente conhecido como "Sol artificial", deve entrar em operação na China em 2020.

    Em entrevista à revista Newsweek, os cientistas envolvidos na construção afirmaram que a ideia é replicar a fusão nuclear, mesma reação que alimenta o Sol. Com isso, a humanidade poderia ter uma fonte de energia limpa e praticamente ilimitada.
    https://www.uol.com.br/tilt/noticias/re ... -china.htm

     Gus
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    Bom Caráter escreveu:
    Investindo p krl na venezuela e na argentina pra ficar a merda que está... era melhor comprar um país da áfrica pra servir de quintal da china.

     Bom Caráter
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    Como a China quer virar a primeira e mais desenvolvida economia do mundo
    O gigante asiático, que completa 70 anos de regime comunista, deixa de ser o país da cópia para se tornar o centro global mais pulsante da inovação



    “Nada pode impedir que a nação e o povo chineses avancem.” Assim falou o presidente Xi Jinping na porta de Tiananmen, o mesmo local onde Mao Tsé-tung (1893-1976) proclamou a fundação da República Popular da China, exatos setenta anos antes, em 1º de outubro de 1949. A festa de comemoração da data histórica contou com uma parada militar, composta de 100 000 pessoas. Entre tanques e aviões, destacou-se ainda o desfile de inovações, fruto de avanços tecnológicos liderados pelo regime comunista, que é politicamente fechado (na prática, uma ditadura) mas aberto à economia de mercado e aos investimentos estrangeiros. A nação que era conhecida como o país da cópia usou o evento para reforçar no mundo a imagem de seu grau avançado de desenvolvimento tecnológico. Entre outras engenhocas, exibiu um drone hipersônico e um novíssimo míssil balístico intercontinental — com capacidade para transportar dez ogivas nucleares em direção a qualquer ponto dos Estados Unidos.

    Não há registro no mundo de uma transformação tão drástica quanto a desencadeada pelos chineses nas últimas sete décadas. Durante boa parte do século XX, a China mal havia se industrializado, a maior parcela da população passava fome e o país era visto como exemplo de como um antigo império pode se autodestruir em consequência de sucessivos erros políticos e econômicos. Entretanto, a China promoveu um invejável plano de recuperação que a tirou do papel de polo miserável e a transformou no maior mercado consumidor do planeta. Planejados como uma política de governo seguida à risca, os maciços aportes de dinheiro em tecnologia funcionam como motores por trás dessa revolução e fazem do gigante asiático o centro mais pulsante de inovação no mundo, desafiando o poderio americano.

    “O futuro pertence à China”, disse Lei Jun, o carismático fundador da fabricante de celulares Xiaomi, de Pequim, em uma conferência realizada no ano passado em São Francisco, nos Estados Unidos. Recentemente, a Xiaomi lançou seu segundo modelo de telefone para 5G, o revolucionário sistema de conectividade. O gigante asiático largou na frente na corrida comercial em torno da novidade. Em diversas áreas, como a de conexão com a internet, por meio da tecnologia 5G, e em investimentos em IA, a China disputa o topo.

    Para chegarem ao topo, os chineses investiram pesado em educação. Entre 2010 e 2015, injetaram 250 bilhões de dólares ao ano no ensino superior — realizado tanto em universidades locais como pelo envio de alunos a instituições internacionais. No aspecto do empreendedorismo, poucas nações produziram empresas tão revolucionárias quanto bem-sucedidas em um curtíssimo espaço de tempo. Tome-se como exemplo a DiDi, criada por Cheng Wei em 2012. Rapidamente, ela virou uma startup avaliada em 60 bilhões de dólares e começou a ganhar escala graças a um sistema de inteligência artificial que coleta 70 terabytes de dados todos os dias para identificar gargalos no sistema de transporte. O algoritmo desenvolvido pela equipe de Wei é tão ágil e eficiente que provocou um efeito colateral inesperado: fez da Uber uma operação obsoleta na China, a ponto de ser vendida à própria DiDi. E mais: o modelo agora é imitado por concorrentes do mundo inteiro, uma tremenda ironia para um país conhecido, até pouco tempo atrás, por clonar produtos concorrentes.

    Um dos símbolos desse avanço impressionante é a cidade de Shenzhen, localizada em um dos cinco centros nacionais de produção de inovações criados por Xi Jinping, que formam uma espécie de “Vale do Silício chinês”. Devido a uma série de incentivos, um protótipo que levaria duas semanas para ser desenvolvido na Califórnia costuma ser criado em um dia naquela localidade. Produtos fabricados na área ainda têm custo cerca de 60% menor, em comparação com os americanos. Resultado: em 2016, Shenzhen se consolidou como o maior polo do mercado de smartphones, com produção anual de 1 bilhão de unidades — em todo o mundo 1,8 bilhão de aparelhos do tipo são feitos.



    Sinais da avançada tecnologia não ficam restritos ao “Vale do Silício chinês”. Chamam a atenção do turista de primeira viagem ao país, por exemplo, o silêncio e a ordem no trânsito de cidades com mais de 20 milhões de habitantes. A calmaria, apesar dos engarrafamentos homéricos, se deve a dois tipos de máquina dominados pelo país. O primeiro é o motor sem combustível: a China tem a maior frota de carros e ônibus elétricos do planeta — 20% de seus veículos não produzem fumaça nem ruído. O segundo é invisível, mas impressionante. Radares identificam, mesmo em meio a avenidas com oito ou dez pistas repletas de automóveis, qual deles está buzinando e emitem uma multa — que chega imediatamente ao smartphone do motorista nervosinho. Na mesma linha, câmeras em todo o país fazem o reconhecimento facial dos cidadãos, e qualquer derrapada, como atravessar a rua fora da faixa, pode significar uma penalidade automática. Locais de grandes aglomerações, como estações de metrô e estádios, servem para que a polícia atualize o cadastro daqueles que as câmeras não identificaram, seja por um novo corte de cabelo, seja pelo uso de óculos. No caso de estrangeiros, o policial fala em mandarim no microfone do celular e a tradução aparece na tela em qualquer língua. Como toda tecnologia a serviço da vigilância, ela também tem seus usos mais, digamos, amigáveis: no aeroporto, os telões de informação sobre os voos reconhecem o passageiro na sua frente e, automaticamente, mostram o portão e o horário de embarque em destaque. “A tecnologia e a qualidade da produção deles dominarão o mundo em um nível que ainda nem podemos imaginar”, afirma Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador da Caoa, parceira no Brasil da Chery, uma das grandes fabricantes chinesas de automóveis.

    Em 2015, o presidente Xi Jinping proclamou o que apelidou de “Made in China 2025”. Com isso, a China quer desenhar uma nova indústria que promete, uma extensa lista de tarefas a ser cumpridas, identificaram-se dez setores-chave a ser financiados pelo Partido Comunista — entre eles, tecnologia da informação, automação, automóveis elétricos, medicamentos de nível genético e fármacos.

    É essa perspectiva que dá medo até mesmo no presidente americano Donald Trump, que desde o início de seu governo, em 2017, vem alimentando uma intensa guerra comercial com a China. “Um conflito que vai além de uma disputa tarifária”, comenta Marcos Caramuru, ex-embaixador do Brasil na China e hoje sócio de uma consultoria com sede em Xangai. “O que os americanos exigem deles é praticamente uma nova revolução cultural: que passem a se importar com copyright, que diminuam a influência em seus vizinhos, que abram mão do controle cambial. Os chineses nem cogitam tais possibilidades. Essa disputa talvez dure para sempre.”

    Uma das batalhas dessa guerra gira em torno da Huawei, empresa que está à frente do desenvolvimento da tecnologia 5G. Em 2018, os Estados Unidos rejeitaram a entrada da companhia chinesa no país com a justificativa de que a empresa não seria segura para os usuários. No ano passado, Trump assinou um termo que proibia a compra de tecnologias americanas por parte do gigante chinês. Austrália, Alemanha e Canadá têm o mesmo receio. A proibição americana foi revista depois de uma reunião entre os presidentes Trump e Xi Jinping, porém a desconfiança ocidental de uso da tecnologia para espionagem permanece. Mas a pressão dos Estados Unidos não é o único problema enfrentado hoje pelo governo de Pequim. A mesma política que permitiu que projetos revolucionários deslanchassem sofre pressão em Hong Kong, a ilha rebelde. No mesmo dia da comemoração dos setenta anos de comunismo, uma nova onda de protestos foi detonada no território chinês. Um jovem de 18 anos acabou baleado durante as manifestações.

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    CONTRASTE – Na foto à esquerda, o típico cenário chinês de quarenta anos atrás; à esquerda, a moderna cidade de Shenzhen, localizada no “Vale do Silício” da potência asiática Visual China Group/Getty Images

    A despeito dessa oposição, a China continua firme em seus objetivos, que estão recuperando o DNA da nação que, por milênios, foi um dos impérios mais avançados do mundo. A decadência teve início no século XIV. Em 1368, a dinastia Ming (1368-1644), incomodada com a invasão de europeus na Ásia e com o roubo de inovações de origem chinesa (como a pólvora e o papel), tomou a decisão estratégica de isolar a nação, fechando as fronteiras. A tática, no entanto, seguia na contramão do que faziam os europeus, que começavam a se expandir pelos mares. No século XX, o gigante asiático passou por um novo solavanco com a era revolucionária de Mao Tsé-tung, que instalou os comunistas no poder em 1949. Nesse período, o socialista Mao, parceiro da antiga URSS, jogou o país em uma aguda crise. Tão somente nas décadas de 50 e 60 cerca de 45 milhões de chineses morreram de inanição. Até o início de 1980, a nação era majoritariamente miserável, com uma indústria insignificante. Não só isso, as parcas fábricas que lá existiam estavam desatualizadas: 70% delas operavam de forma quase completamente manual. Após a morte de Mao, assumiu Deng Xiaoping (1904-1997), que durante o período de seu antecessor no poder era um perseguido político. O novo líder herdou uma nação em caos, mas iniciou o processo de recuperação.

    Sem abandonar o cunho autoritário em relação à própria população, o governante optou por abrir a economia aolivre mercado. Promoveu a desestatização de terras agrícolas, alocando os espaços para a criação de galpões e cooperativas focadas na fabricação de produtos de baixo valor — e péssima qualidade. Contudo, na metáfora de Xiaoping, tanto fazia qual era a espécie do “gato” (o produto), contanto que pegasse os “ratos”. E o felino chinês caçou muitas presas. “O país se tornou algo como a ‘fábrica global’. Em apenas três décadas, ele implementou as três revoluções industriais que o Ocidente demorou 250 anos para promover. Hoje, está no topo, encabeçando o que se conhece como a quarta dessas revoluções”, afirmou a VEJA a economista americana Linda Lim, especialista em mercados asiáticos e professora da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

    Qual será o próximo passo? Para um vislumbre, vale rever o vídeo que abre esta reportagem, da decolagem de um foguete chinês. Em 14 de agosto último, a companhia privada LinkSpace lançou a primeira nave chinesa com tecnologia que permite que ela seja reutilizada. Até essa data, apenas duas empresas, ambas americanas, haviam dominado tal artifício: a SpaceX, do sul-­africano Elon Musk, e a Blue Origin, do americano Jeff Bezos, fundador da Amazon. Em 3 de janeiro, a China também havia se tornado a primeira nação a pousar uma sonda no lado oculto da Lua. A escalada da potência asiática rumo ao topo segue inexorável — no espaço e na Terra.

    https://veja.abril.com.br/economia/como ... -do-mundo/

     Bom Caráter
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    Macau esta prestes a se tornar o lugar mais rico do planeta em 2020
    De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), Macau ultrapassará o Qatar, rico em petróleo, como o produto interno bruto per capita mais alto que qualquer país ou jurisdição do mundo até 2020. A atualização do World Economic Outlook do FMI informa que, no próximo ano, a cidade alcançaria um PIB per capita por paridade de compra de US$ 143.116, deixando o Catar em segundo lugar com um PIB de US$ 139.151.

    Este ano, o FMI classificou Macau, com um PIB per capita de 122.489 dólares, o segundo atrás do Qatar, no qual o valor equivalente era de 128.702 dólares. Cingapura ficou em quarto lugar, com US$ 98.014, atrás apenas do Luxemburgo, com US$ 110.870.

    A previsão do FMI pressupõe um período de forte crescimento que permitirá a Macau continuar a abrir uma vantagem considerável sobre os seus rivais.


    https://www.gamesbras.com/mundo/2019/4/23/macau-esta-prestes-se-tornar-lugar-mais-rico-do-planeta-em-2020-12468.html
    http://www.noticiasemportugues.co.uk/texto-diario/mostrar/1157267/macau-ira-tornar-lugar-mais-rico-do-mundo-em-2020-afirma-fmi

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    Ásia retoma seu lugar como centro do mundo
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    Economistas, cientistas políticos e especialistas em países emergentes vêm há décadas especulando sobre a chegada da Era Asiática, o ponto de inflexão quando o continente se tornará o centro do mundo. Dinamismo da região atrai migrantes e investimentos. Em 2019, a Ásia também se tornará lar de metade da classe média mundial.

    Desde 2007, os asiáticos vêm comprando mais carros e caminhões anualmente do que os habitantes de qualquer outra região. Por volta de 2030, estarão comprando mais veículos por ano do que os de todas as outras regiões do mundo somadas, de acordo com a LMC Automotive. Agora, o continente se encontra no centro da atividade econômica mundial. A Ásia se tornou o principal motor de crescimento do mundo. Na verdade, agora estamos vivendo o que muitos denominaram o Século Asiático.

    Então, quando a Era Asiática realmente vai começar ?

    O “Financial Times” analisou os dados disponíveis e concluiu que as economias asiáticas, segundo a definição da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), serão maiores do que o resto do mundo somado em 2020 – pela primeira vez desde o século XIX. Os números mostram que o século asiático começa no próximo ano.

    Em termos de comparação, a Ásia representava cerca de 35% da produção mundial no ano 2000
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    Para fazer as contas, o “FT” examinou dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o Produto Interno Bruto (PIB) incluindo ajustes para as diferenças de preço entre os países. Esse método, que avalia as economias pela PPP, é amplamente considerado o mais relevante, já que leva em conta o que as pessoas podem comprar nos países em desenvolvimento, onde os preços são normalmente mais baixos.

    O que explica o eclipse da economia do resto do mundo pela asiática ? A ascensão da China e da Índia explica boa parte dessa tendência. A China atualmente é uma economia maior que os EUA em PPP. Representa 19% da produção mundial prevista para este ano, mais do que o dobro dos 7% registrados em 2000.

    A entrada iminente na Era Asiática também se explica pelo crescimento dos países menores e médios. A Indonésia caminha para ser a sétima maior economia do mundo, pela PPP, em 2020 e vai superar a Rússia como sexta maior, em 2023. O Vietnã, uma das economias asiáticas de maior expansão, superou 17 países na classificação de economias pela PPP desde 2000, incluindo a Bélgica e a Suíça.

    A recente ascensão da Ásia, que começou com o avanço do Japão no pós-guerra, representa um retorno ao padrão histórico. A Ásia dominou a economia mundial durante a maior parte da história humana até o século XIX.

    Por volta dos anos 1950, a Ásia representava menos de 20% da produção do mundo. “No século XIX, a Ásia transformou-se do centro produtivo do mundo em uma clássica economia subdesenvolvida, exportando commodities agrícolas”, disse Bob Allen, professor de história econômica da Universidade de Nova York em Abu Dhabi.

    Nas últimas décadas, entretanto, essa tendência mudou.

    A ascensão impressionante do Japão e da Coreia do Sul, os primeiros países na Ásia a se equiparar ao Ocidente, ficou parecendo nanica perto do forte desenvolvimento da China depois da introdução das reformas voltadas ao mercado pelo líder comunista Deng Xiaoping no fim dos anos 1970.

    Em apenas duas gerações, uma “combinação bem-sucedida de integração com a economia mundial via comércio e investimentos externos diretos; de alto índice de poupança; de grandes investimentos em capital humano e físico; e de políticas macroeconômicas sólidas” contribuiu para o salto econômico da Ásia, segundo o mais recente panorama regional do FMI organizado por Koshy Mathai.

    “O período de dois séculos do Ocidente como potência mundial está no fim”, argumenta Kishore Mahbubani em seu livro mais recente “A Queda do Ocidente?”.

    Nos últimos 50 anos, centenas de milhões de pessoas na Ásia foram tiradas da pobreza e muitos países asiáticos passaram a ter o status de economias avançadas ou de renda média, segundo as definições do Banco Mundial.

    Desde 2000 a diferença nos PIBs per capita da China em relação aos dos EUA e Europa diminuiu muito. Ao longo desse período, a China se tornou quase cinco vezes mais rica que a África subsaariana, em produção média per capita, sendo que em meados dos anos 90, as duas regiões estava em níveis iguais.

    A Ásia, seja qual for o critério usado, está prestes a reocupar o centro do palco econômico mundial. Quando o fizer, “o mundo vai ter feito um círculo completo”, disse o professor Allen.

    Fonte: 05:00 – Valor Econômico
    https://valor.globo.com/mundo/noticia/2 ... undo.ghtml

     Bom Caráter
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    Maior foguete portador da China, Longa Marcha-5, realiza novo voo
    Wenchang, Hainan, 28 dez (Xinhua) -- A China lançou nesta sexta-feira à noite o terceiro Longa Marcha-5, o maior foguete portador do país, do Centro de Lançamento Espacial de Wenchang na Província de Hainan, sul da China.

    O foguete, codificado como Longa Marcha-5 Y3, partiu do centro de lançamento costeiro às 20h45 (horário de Beijing), transportando o satélite de experimentação tecnológica Shijian-20, que pesa mais de oito toneladas, o satélite de comunicações mais pesado e mais avançado do país. Cerca de 2.220 segundos depois, o satélite foi enviado a sua órbita planejada. O lançamento foi um êxito.

    O sucesso do voo coloca a base para uma série de futuros projetos espaciais do país, incluindo a exploração de Marte, o traslado de amostras lunares e a construção de sua própria estação espacial. O satélite Shijian-20 será usado para provar as tecnologias chave da plataforma DFH-5, a grande plataforma de satélite de nova geração da China e oferecerá serviço de comunicação e transmissão, indicou Wu.

    O Longa Marcha-5, um foguete grande de duas etapas, é capaz de transportar um carregamento de 25 toneladas, equivalente ao peso de 16 automóveis, a uma órbita terrestre baixa, 14 toneladas a uma órbita de transferência geoestacionária, oito toneladas a uma órbita de transferência Terra-Lua ou cinco toneladas a uma órbita de transferência Terra-Marte, mais do dobro que a capacidade dos atuais foguetes da série principal Longa Marcha.

    O foguete é capaz de explorar Júpiter e outros planetas no sistema solar, disse a Companhia de Ciência e Tecnologia Aeroespaciais da China (CASC). Em comparação com o Longa Marcha-5 Y2, o novo foguete tem mais de 200 melhorias tecnológicas, mencionou Yang Hujun, vice-chefe de projeto do foguete. O motor modificado foi submetido a mais de 10 provas em terra de mais de 3.000 segundos no total.

    O foguete tem um comprimento de 57 metros, equivalente a um edifício de 20 andares, com uma etapa central de cinco metros de diâmetro e propulsores de 3,35 metros de diâmetro. O Longa Marcha-5 é muito maior que os foguetes portadores anteriores da China. Tem um peso de decolagem de 870 toneladas e um impulso de mais de 1.000 toneladas.

    Os quatro propulsores, desenvolvidos pela Academia de Tecnologia de Voos Espaciais de Shanghai da CASC, carregam mais de 90% do impulso para a decolagem. O foguete usa combustível amigável com o meio ambiente, que inclui querosene, hidrogênio líquido e oxigênio líquido, em vez de propulsores altamente tóxicos.

    É equipado com oito motores de foguete de oxigênio líquido e querosene em quatro propulsores auxiliares, dois motores de hidrogênio líquido e oxigênio líquido na primeira etapa e dois motores relativamente pequenos de hidrogênio líquido e oxigênio líquido na segunda etapa.

    A capacidade de transporte do Longa Marcha-5 equivale ao de outros foguetes importantes de grande escala na indústria global, o que melhora enormemente a capacidade da China para lançar naves espaciais e coloca a base para o desenvolvimento de foguetes portadores de nova geração e de veículos de lançamento de carga pesada.



    http://portuguese.xinhuanet.com/2019-12 ... 663363.htm

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    Carro elétrico Chinês Aiways U5 entra no mercado Europeu



    Dá para confiar no Aiways U5, carro elétrico Chinês ?

    Tudo indica que sim ! Pois se assim não fosse, estaríamos a questionar a competência das entidades responsáveis que validaram a comercialização do U5 na Europa, bem como das demais marcas de veículos elétricos. A Aiways promete ficar por alguns anos e vai dar nas vistas. Até porque a empresa já investiu na instalação de uma fábrica de componentes no sudeste da China em Shangrao !

    Outro ponto a favor desta startup é o facto de ter planeado um portefólio de produtos abrangente. A Aiways foi fundada em 2016 pelo antigo CFO da SAIC, Gu Feng. Na europa, os alvos prioritários são a Noruega, Alemanha e a Holanda, sendo que também pretendem os restantes países europeus, os valores serão mais baixos do que os veículos elétricos atualmente em comercialização.

    Para abranger esses países e os restantes, serão estabelecidas parcerias locais e esquema de vendas online, com a marca a preferir garantir uma assistência na estrada ou manutenção local acordada com o cliente, em vez de estar a depender de oficinas ou concessionários próprios ! Tal como a Tesla já faz (se bem que os preços da americana têm vindo a subir).

    Existem vantagens em ser a primeira chinesa de veículos elétricos a entrar na Europa, mas também as desvantagens ! É que para já terá uma vantagem competitiva de ser a única no velho continente a comercializar, mas depois da Aiways outras marcas chinesas de veículos elétricos se seguirão !

    Até agora os automóveis chineses têm sido alvo de “chacota”, mas isso vai mudar. No caso dos veículos elétricos estes tendem a seguir o mesmo caminho que os telemóveis, mercado que os chineses conquistaram a confiança dos europeus progressivamente !

    Antes quando uma marca de carros chinesa lançava um carro novo, a industria convencional nem se dava ao trabalho de perceber tal novidade seria ou não uma ameaça. Agora com os novos veículos elétricos isso já não é bem assim. E para ajudar à festa veio a aprovação das entidades reguladoras para a Aiways passar a comercializar o seu U5 em solo europeu, depois de ter passado todos os testes !

    Quando fabricantes chineses como a Aiways, Wey, Hongqi, Byton marcam presença em salões da especialidade, as marcas convencionais já lhes dão mais atenção ! As próximas marcas a surgir no mercado europeu e já na calha são a Geely e a Byton !

    Estas são boas notícias para o comprador, pois o preço dos elétricos propostos pelas marcas convencionais tem que começar a descer, pois a qualidade dos elétricos chineses tem vindo a subir e os europeus começam a ficar convencidos !

    https://www.portal-energia.com/carro-el ... u5-148120/

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    Expansão da Marinha chinesa coloca os EUA em alerta
    Ambição de Pequim em dominar o Pacífico inquieta Washington

    O país há anos está imerso em um processo de transformação de suas Forças Armadas. Coincidindo com seu crescimento econômico, o aumento do gasto militar nos últimos anos —quase 10 vezes maior do que em meados dos anos noventa, de acordo com dados do Instituto Internacional de Estocolmo para a Pesquisa da Paz (SIPRI)— permitiu um desenvolvimento exponencial de suas capacidades, fundamentalmente focado no Exército do Ar e na Marinha. Há tempos, o Pentágono não esconde sua preocupação pela vulnerabilidade das tropas norte-americanas no Pacífico e a crescente ameaça sofrida por aliados como o Japão e Taiwan. Números reunidos pela Reuters revelam que desde 2014 a China —que, de acordo com dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), com sede em Londres, possui um Exército de 2.035.000 efetivos na ativa, dos quais 250.000 pertencem à Marinha — construiu mais navios de guerra, submarinos, barcos de apoio e anfíbios que o total da frota britânica.

    Com o objetivo de completar a modernização do Exército Popular de Libertação (EPL) e de transformá-lo em “força de classe mundial” (um compromisso adquirido pelo presidente Xi Jinping no XIX congresso do Partido Comunista realizado em 2017).

    A questão naval ocupa a maior parte do último relatório do Departamento de Defesa dos EUA sobre o poderio militar chinês. O documento destaca que Pequim é capaz de destruir com mísseis DF-21 qualquer barco (incluindo porta-aviões) que navegue a menos de 1.500 quilômetros de suas costas. O relatório também afirma que a nova posição hegemônica da China significa uma ameaça às tropas norte-americanas da região, principalmente em pontos vitais como o estreito de Taiwan. O texto reconhece que o poderio militar chinês se reflete no fato de que, desde 2016, quase um terço dos aliados com os quais contava Taiwan preferiu trair Taipei e estabelecer relações com Pequim. O Japão, outro aliado principal de Washington, também sente cada vez mais a proximidade da China, com quem disputa a soberania das ilhas Senkaku, patrulhadas com frequência cada vez maior pelo EPL.

    A criação de ilhotas artificiais no Pacífico significou um ponto de inflexão. Em 2013, a China começou a construir as ilhas Spratly e as Paracelso, em uma região que, além de ser uma via principal do comércio marítimo internacional, possui importantes reservas de petróleo e gás. A Malásia, Vietnã, Taiwan, Filipinas e Brunei também afirmam ter direitos sobre essas águas. As ilhotas artificiais —A Grande Muralha de Areia, como as chamou em 2015 o comandante-chefe dos EUA no Pacífico— são utilizadas por Pequim como bases militares, de lançamento e depósitos de armas.

    “Tradicionalmente, a Marinha do EPL focou nas operações no litoral da China, defendendo os pedidos de soberania no mar do Sul da China e ao redor de Taiwan. A estratégia militar de 2015 agora faz com que a Marinha mude gradualmente seu foco de defesa de águas costeiras para desenvolver capacidades de proteção de poder de maior alcance para defender os interesses políticos e econômicos internacionais da China”, diz por e-mail Henry Boyd, pesquisador para defesa e análise militar do IISS.

    Agora, “as forças da Marinha do EPL são principalmente quantitativas e tecnológicas: equiparam uma impressionante quantidade de grandes navios de guerra modernos com sistemas avançados de mísseis antinavios e mísseis terra-ar na última década”, afirma Boyd. Tomando como base os dados atualizados do Military Balance, elaborado pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, o especialista diz que a Marinha chinesa tem em serviço quatro submarinos de mísseis balísticos, 54 submarinos de ataque (dos quais seis são de propulsão nuclear), um porta-aviões, 81 cruzeiros, destroyers e fragatas, além de seis grandes barcos anfíbios.

    O submarino nuclear “é uma das armas estratégicas de maior importância dentro da Marinha chinesa”, diz Tong Zhao, especialista em segurança nuclear do Carnegie-Tsinghua Center for Global Policy. Atualmente, os seis submarinos têm capacidade para 12 mísseis balísticos e pertencem à segunda geração de submarinos nucleares, os chamados classe 094. “A China, acredita-se, está desenvolvendo a terceira geração de mísseis balísticos lançados de submarino, os JL-3, um tipo de projétil que pode voar a uma distância maior do que os atuais e ser capaz de liberar uma carga mais pesada”. O especialista admite, entretanto, que esses submarinos “não podem ser comparados” aos norte-americanos. A capacidade da China ainda não é tão boa. Mas a distância está diminuindo pela quantidade de recursos que Pequim continua investindo”, alerta.

    Entre suas vantagens, a China possui uma importante frota de barcos costeiros, diz Wezeman. Para Fernando Delage, professor de relações internacionais da Universidade Loyola, outra das forças está no desenvolvimento de uma série de portos que, sob aparência civil, podem servir de instalação de apoio logístico à Marinha chinesa. “Isso significa Birmânia [atual Myanmar], Sri Lanka, Paquistão e Djibuti [no Chifre da África], onde já tem uma base há dois anos”, a primeira no exterior.

    Mas mesmo que a Marinha norte-americana ainda seja mais poderosa, a China não precisa ter 11 porta-aviões como os EUA para impedir o acesso ao Mar da China Meridional, afirma Delage. “Hoje basta possuir mísseis antinavios, que são infinitamente mais baratos do que um porta-aviões e que têm a capacidade para destruir, em caso de conflito, o barco americano”, aponta.

    “Os EUA estão preocupados que os esforços de modernização da Marinha do EPL possam ter diminuído a distância qualitativa entre as duas forças ao ponto de, em um cenário de conflito, a Marinha norte-americana não conseguir lutar nas águas litorâneas ao redor da China sem ter perdas muito altas em navios e vidas”, conclui Henry Boyd.

    QUATRO DÉCADAS PARA TRANSFORMAR UM EXÉRCITO
    A transformação das Forças Armadas chinesas começou há quatro décadas. Siemon T. Wezeman, pesquisador principal do programa de armamento e gasto militar do SIPRI, coloca seu início nos anos oitenta, sendo um dos detonadores a derrota em 1979 na guerra com o Vietnã. No começo foi um processo lento, "a economia ainda não havia decolado e os países do Ocidente não queriam fornecer equipamento. Após o colapso da União Soviética, as relações com a Rússia melhoraram e a economia da China acelerou", diz o especialista.

    Outro desencadeador foi a crise desatada entre 1995 e 1996 no estreito de Taiwan —que separa a China continental da ilha de Taiwan—. Quando o presidente Bill Clinton enviou dois porta-aviões como resposta ao lançamento de mísseis balísticos sobre o estreito, "Pequim percebeu que suas capacidades eram nulas ou quase inexistentes", diz Fernando Delage, professor de relações internacionais da Universidade Loyola.


    https://brasil.elpais.com/brasil/2019/1 ... 36840.html

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    Distância tecnológica entre Brasil e China deve se alargar e virar abismo
    Em vez de investir mais em educação e ciência e tecnologia, estamos desmontando nossa estrutura. É um crime, de uma proporção que as pessoas não estão se dando conta

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    China lidera ranking internacional de respeito aos professores, enquanto o Brasil ocupa o último lugar

    São Paulo – O governo chinês anunciou na última segunda-feira (23) que todas as áreas urbanas das cidades daquele país deverão contar com internet celular 5G até o final de 2020. Serão 126.000 estações instaladas pelo território chinês. A nova tecnologia deve desembarcar no Brasil também no ano que vem, mas a expansão da cobertura deverá ocorrer a passos muito mais lentos. Segundo o geógrafo Vladimir Milton Pomar, analista de relações internacionais especializado em China, a distância entre o desenvolvimento chinês e o brasileiro, que já era grande, está virando “um abismo” e tende a se ampliar nos próximos anos. A diferença, segundo ele, é o papel estratégico que o gigante asiático atribui à educação.

    Em 2018, os chineses ficaram em primeiro lugar no ranking do Programa Internacional de Estudantes (Pisa), da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Pelo décimo ano consecutivo, a China também é o país que mais envia estudantes universitários para o exterior.
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    Ele criticou os governos Temer e Bolsonaro pelo desmantelamento do programa Ciência Sem Fronteiras, criado com o objetivo de estimular o intercâmbio de estudantes brasileiros no exterior. “Estamos fadados a aumentar muito a distância entre o desenvolvimento da América Latina, particularmente o Brasil, e o desenvolvimento da Ásia, e principalmente da China”, afirmou.

    “Em vez de investir mais em educação e ciência e tecnologia, estamos desmontando toda a estrutura de institutos federais, universidades e investimentos em pesquisa. É um crime que está sendo cometido, de uma proporção que as pessoas não estão se dando conta”, disse Pomar.

    O resultado dessa discrepância, segundo ele, é que a maioria das exportações brasileiras para a China é composta de produtos primários (agrícolas e minerais), enquanto importamos da China massivamente produtos industrializados de alta tecnologia. A China também lidera o Índice Global de Status de Professores (GTSI), elaborado pelo Pisa, enquanto que o Brasil ficou em último.

    O Brasil se destaca negativamente no quesito de respeito aos professores, tanto por parte dos estudantes quanto da sociedade em geral. Apenas 9% da população acredita que os alunos respeitam os professores no país, em contraste com a China, onde este número é de 81%.
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    https://www.sul21.com.br/ultimas-notici ... ofessores/

    A questão não envolve apenas investimentos em pesquisa e no ensino universitário, mas também na educação básica. Segundo Pomar, os professores do ensino público no Brasil precisam lutar para “mudar de patamar”, para serem respeitados e valorizados, assim como as demais carreiras com formação superior.

    Ele chamou a atenção que a juventude brasileira vem perdendo o interesse em seguir a carreira do magistério. "Como é que alguém vai respeitar uma categoria profissional que ganha uma merreca ?”

    https://www.redebrasilatual.com.br/mund ... ar-abismo/

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    China apresenta melhora no desenvolvimento sustentável
    Dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, país avançou em 13, como aumento da educação e erradicação da pobreza. Contudo, piorou em 4, como à busca pela igualdade de gênero.

    Imagem atual de Xangai


    O desenvolvimento na China tem se tornado mais sustentável em nível nacional e regional. É o que aponta um estudo publicado na revista Nature, que analisou o desempenho chinês quanto ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Dos 17 ODS, país avançou em 13

    Em nível nacional, a China avançou nos seguintes objetivos:
    Erradicação da pobreza, Educação de qualidade, Fome zero, Boa saúde e bem-estar, Água limpa e saneamento, Energia acessível e limpa, Emprego digno e crescimento econômico, Indústria, inovação e infraestrutura, Redução das desigualdades, Cidades e comunidades sustentáveis, Vida sobre a Terra, Paz, justiça e instituições fortes, Estabelecer parcerias para alcançar as metas.

    Por outro lado, a China piorou nos objetivos que se referem a:
    Alcançar a igualdade de gênero, Consumo e produção responsáveis, Combate às alterações climáticas, Vida de baixo d´água

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    Em nível regional, o leste da China teve um índice geral de desenvolvimento sustentável mais alto que o oeste, enquanto o sul teve maior pontuação do que o norte chinês. O estudo, publicado nesta quarta-feira (01), foi realizado pela Universidade do Estado do Michigan, nos Estados Unidos, e pela Universidade Agrícola da China. Ele analisou o desempenho chinês entre os anos de 2000 e 2015.

    Segundo os autores, este é o primeiro estudo a comparar o crescimento de um país e seu desempenho do cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A China foi a primeira nação a ser analisada por ser "o maior país em desenvolvimento, tanto em extensão territorial quanto populacional", explicam os pesquisadores no estudo.

    "Nas últimas décadas, a China experimentou um rápido desenvolvimento econômico, refletido em seu excepcional crescimento no produto interno bruto", esclarecem. Os autores sugerem que os métodos utilizados na pesquisa pioneira podem ajudar outros países a monitorar seu progresso no cumprimento dos objetivos estipulados pela ONU.

    “Essas informações são urgentemente necessárias, pois muitos países enfrentam o desafio de alcançar a sustentabilidade em tempos de crescimento populacional, desenvolvimento desigual entre regiões dentro de suas fronteiras e escassez de recursos”, diz trecho do estudo.

    Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
    Em agosto de 2015, 193 países se comprometeram a cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. O acordo, do qual o Brasil faz parte, estipula que os ODS deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos quinze anos. Ou seja, os objetivos deverão ser alcançados por esses países até 2030.

    https://g1.globo.com/natureza/noticia/2 ... tais.ghtml

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    Xi Jinping: 2020 é crucial para ganhar a batalha antipobreza
    "Nós não temos medo de ventos e chuvas"

    O presidente chinês, Xi Jinping, fez um discurso de Ano Novo em Beijing nesta terça-feira para celebrar a chegada de 2020, prometendo alcançar a primeira meta centenária de construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos neste ano "historicamente marcante". Xi prometeu tirar da miséria todos os moradores rurais que vivem abaixo da atual linha da pobreza e eliminar a pobreza em todos os distritos subdesenvolvidos.

    "O ano de 2020 é crucial para ganhar a batalha antipobreza", disse Xi. "A trombeta soou. Nós devemos trabalhar em conjunto e trabalhar duramente... para assegurar a vitória na batalha contra a pobreza." Xi também estendeu os melhores votos para Hong Kong e os compatriotas da região administrativa especial. "A situação em Hong Kong tem sido uma preocupação de todos nos últimos meses", lembrou o presidente.

    "Sem um ambiente harmonioso e estável, como pode haver um lar onde as pessoas possam viver e trabalhar felizmente!", disse Xi. "Nós sinceramente esperamos o melhor para Hong Kong e os compatriotas de Hong Kong". Uma Hong Kong próspera e estável constitui a aspiração tanto dos compatriotas de Hong Kong, quanto das pessoas da pátria, disse ele.

    Notando que há tempos tanto pacíficos como agitados na história, Xi destacou: "nós não temos medo de ventos e chuvas, ou qualquer tipo de dificuldades." O presidente garantiu que a China inabalavelmente seguirá o caminho de desenvolvimento pacífico, salvaguardará a paz mundial e promoverá o desenvolvimento comum.

    "Nós estamos prontos para darmos as mãos com as pessoas de todo o mundo para construirmos ativamente o Cinturão e Rota e promovermos a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, e para trabalharmos incansavelmente para criar um melhor futuro para a humanidade", salientou Xi.

    "Em 2019, suamos e trabalhamos arduamente e prosseguimos com esforços concretos rumo aos êxitos", disse Xi em seu discurso, resumindo o progresso alcançado no ano que termina. O produto interno bruto (PIB) da China deve se aproximar de 100 trilhões de yuans (US$ 14,37 trilhões), enquanto o seu PIB per capita deve atingir US$ 10 mil em 2019, notou o presidente.

    Importantes progressos foram feitos nos esforços para prevenir e neutralizar grandes riscos, implementar o alívio da pobreza direcionado, e prevenir e controlar a poluição. Cerca de 340 distritos pobres em toda a China sairão da pobreza e mais de 10 milhões de pessoas serão tiradas da pobreza até o fim de 2019, disse Xi.

    Ele também destacou os avanços na ciência e tecnologia. A sonda Chang'e-4 fez um pouso histórico no lado oculto da Lua; o foguete transportador Longa Marcha-5 Y3 foi lançado com sucesso; o navio quebra-gelo polar Xuelong 2 iniciou sua primeira viagem à Antártica. Um novo grupo de zonas de livre comércio foi estabelecido, a Zona Piloto de Livre Comércio de Shanghai foi expandida, o quadro de inovação de ciência e tecnologia foi lançado tranquilamente, e mais de 2 trilhões de yuans de impostos e tarifas foram cortados durante o ano.

    Xi notou progressos de reforma sólidos na defesa nacional e forças armadas. Um grande desfile militar foi realizado no Dia Nacional. O primeiro porta-aviões construído pela China foi comissionado. "O momento mais memorável de 2019 foram as celebrações pelo 70º aniversário da fundação da República Popular da China", disse Xi, acrescentando que a força de patriotismo pura foi sentida pelo povo.

    Xi disse que durante o último ano ele seguiu as rotas da revolução da China. "A nossa aspiração inicial e missão são as nossas fontes inesgotáveis de motivação durante a mossa Longa Marcha na nova era."

    "Como sempre, não importando o quão ocupado estava, reservei tempo para visitar as pessoas no campo", continuou Xi, recordando suas interações com o povo durante o ano.

    O presidente mencionou os nomes de indivíduos entre muitas pessoas comuns que, disse ele, "nos tocou profundamente" no último ano. O líder chinês destacou uma série de eventos que o país realizou durante o ano, incluindo o segundo Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional, a Exposição Internacional de Horticultura de Beijing, a Conferência sobre Diálogo de Civilizações Asiáticas e a segunda Exposição Internacional de Importação da China.

    Xi lembrou que se encontrou com líderes de vários países durante o ano, compartilhando com eles as propostas da China, promovendo a amizade e reforçando o consenso. O número de países com os quais a nação chinesa tem relações diplomáticas chegou a 180, segundo o presidente. "Temos amigos em cada canto do mundo", disse ele. Para encerrar o seu discurso, Xi disse: "vamos aproveitar o dia e vivê-lo plenamente e saudar a chegada do ano de 2020 juntos."

    https://www.conversaafiada.com.br/econo ... ntipobreza

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    China será a primeira potência mundial
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    Nas últimas décadas, o mundo testemunhou a evolução, na China, de um estado pouco conhecido no mundo ocidental para um dos principais membros do sistema internacional. Com crescente poder nacional e influência externa em expansão, a China define o seu interesse nacional ao defender amplamente uma estratégia para promover o desenvolvimento comum, em vez de apenas criar um ambiente favorável ao seu próprio progresso.

    No campo econômico, a China é hoje a segunda maior economia e a maior parceira comercial do resto do mundo. O rápido crescimento econômico transformou o país num importante importador mundial de recursos naturais e grande investidor em setores avançados das economias desenvolvidas. É por isso que, do ponto de vista internacional, a China é um ator central em quase todas as grandes questões econômicas e da política contemporânea.

    O fim da "Grande Revolução Cultural" ocorreu em outubro de 1976, começando uma nova era na história da China. Foi sob a liderança de Deng Xiaoping, que o país empreendeu as reformas econômicas de liberalização da economia planificada que permitiram alcançar índices de crescimento econômico impressionantes.

    Em 1979, a China começou a implementar a política de reforma e abertura, buscando a inovação e a modernização. Deng Xiaoping estabeleceu o objetivo de construir uma "sociedade moderadamente próspera" durante a modernização do país.


    :seta: Em setembro de 1982, o XII Congresso do Partido Comunista elevou a meta de quadruplicar o valor da produção industrial e agrícola do país no período de 20 anos, entre 1981 e o final do século, e de melhorar as condições de vida das pessoas para atingir o nível de uma sociedade moderadamente próspera.

    :seta: Em outubro de 1987, o XIII Congresso do partido definiu as disposições da estratégia de modernização. A conferência delineou uma estratégia de desenvolvimento econômico "em três etapas": primeira, dobrar o produto interno bruto (PIB) do ano de 1980, para resolver o problema da alimentação e do vestuário; segunda, quadruplicar o PIB de 1980, até o final do século, para alcançar um padrão de vida relativamente bom; e terceira, completar a modernização da nação, elevando o PIB per capita ao nível dos países de desenvolvimento intermediário e melhorar as condições de vida da população.

    :seta: Em 1992, o XIV Congresso declarou que o objetivo da reestruturação econômica da China era o estabelecimento de um sistema socialista de economia de mercado.

    :seta: O objetivo do XV Congresso, de 1997, consistiu em mobilizar as pessoas para se unirem, a fim de promover a construção do socialismo com características chinesas para o século XXI.

    :seta: O XVI Congresso, em 2002, reforçou a ideia de que o país deveria se concentrar em acompanhar os tempos, construir uma sociedade próspera, acelerar a modernização socialista e trabalhar arduamente para criar uma nova situação na construção do socialismo com características chinesas.

    :seta: Em outubro de 2007, ocorreu o XVII Congresso. Embora preocupado com a necessidade de alcançar um desenvolvimento equilibrado, o partido manteve o crescimento econômico uma prioridade, anunciando como meta para 2020, a quadruplicação do PIB per capita.

    :seta: Em 2012, houve o XVIII Congresso. Em questões econômicas, a China colocou como objetivo manter um crescimento saudável e continuado, a fim de cumprir a meta de dobrar o Produto Interno Bruto e a renda per capita em 2020, com base nos dados de 2010. Ainda, estipulou refinar e aprofundar a reforma do sistema de mercado e acelerar a transição do modelo de desenvolvimento econômico de alta velocidade para o crescimento de alta qualidade, ampliando a reestruturação econômica com uma maior abertura para o exterior.

    :seta: No relatório do XIX Congresso realizado em 2017 a liderança acrescentou novas prioridades para a construção de um sistema econômico moderno na direção do desenvolvimento do país. O relatório ressalta que se deve aprofundar a reforma estrutural no lado da oferta, acelerar a construção de um país inovador, pôr em prática a estratégia de revitalização rural e implementar a estratégia de desenvolvimento das regiões de forma coordenada, além de acelerar o aprimoramento do sistema da economia de mercado socialista e promover um novo modelo de abertura moderna. Os representantes do 19º Congresso reforçaram o compromisso de construir um sistema manufatureiro de alta qualidade e essencialmente moderno para guiar o desenvolvimento econômico estável, saudável e sustentável da China.

    :seta: O relatório ainda colocou a reforma estrutural no lado da oferta como a prioridade na construção do sistema econômico moderno da China. E propôs que se deve acelerar o desenvolvimento da indústria de alta tecnologia e impulsionar a integração profunda entre a internet das coisas, supercomputação, megadata, inteligência artificial, comunicação quântica, e economia real.

    A estratégia e os objetivos que foram discutidos nos Congressos foram um sucesso. A economia da China mostrou um crescimento constante, conforme demonstram os seus indicadores econômicos.

    O plano Made in China 2025 é a nova estratégia que o governo chinês se propôs a seguir para impulsionar e reestruturar toda a sua indústria, de modo a passar de uma era de quantidade para uma nova era de alta qualidade e eficiência na produção. Com este plano, a China pretende alcançar a hegemonia tecnológica em escala global.

    O plano Made in China 2025 é um programa de modernização que mostra alguns resultados impressionantes; por exemplo, em 16 de agosto de 2016, o país lançou o primeiro satélite mundial de comunicação quântica.


    Em 1 de outubro de 2017 o país lançou a primeira linha tronco do mundo para telecomunicações quânticas, com abrangência inicial de 2.000 quilômetros. Conhecida como a Linha Tronco Pequim-Xangai, conecta os principais nós da rede secreta de comunicação do país: Pequim, Jinan, Hefei e Xangai.


    A iniciativa chinesa de "Uma Faixa, Uma Rota" surgiu de um discurso do Presidente Xi Jinping, proferido na Universidade Nazarbayev, no Cazaquistão, em setembro de 2013, no qual ele pediu a união de esforços para construir em conjunto uma "Faixa Econômica da Rota da Seda ", em referência à melhoria das infra-estruturas de conectividade ao longo do corredor eurasiano e, em particular, na Ásia Central. Pouco tempo depois, em outubro daquele ano, e em outro discurso, desta vez no parlamento indonésio, surgiu a "Rota Marítima da Seda do Século XX", em referência às rotas de navegação entre a China, o Sudeste Asiático e o Oceano Índico, atingindo a África Oriental.


    As estratégias adotadas, observadas em vários congressos do Partido Comunista, foram postas em prática nos últimos 35 anos.

    A determinação da China e a natureza aberta do sistema internacional também permitiram o seu desenvolvimento; hoje o país não é apenas a segunda maior economia do mundo, mas também tem a maior reserva de moeda estrangeira além de ser o principal destino de muitas empresas estrangeiras, a maioria do mundo desenvolvido. Nesse sentido, a China atual tem fortes laços econômicos com os diferentes países do mundo.

    Em pouco tempo, a China será um Estado com posição dominante no sistema internacional e com capacidade e meios para influenciar eventos e projetos de poder em escala global.

    Seu objetivo de ser a primeira potência mundial até o dia 1º de outubro de 2049 (data que comemorará 100 anos da proclamação da revolução comunista liderada por Mao Tsé-Tung) será alcançado, fruto de um uma estratégia coerente e de uma política muito bem definida.


    http://eblog.eb.mil.br/index.php/menu-e ... 049-1.html

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    O Coronel Fontes é Oficial de Artilharia oriundo da Academia Militar das Agulhas Negras. Possui os seguintes estágios e cursos pelo Exército Brasileiro: estágios de Escalador Militar e de Operações Psicológicas, capacitação em Planejamento Estratégico Organizacional, especialização em Bases Geo-Históricas para Formulação Estratégica, mestrado em Operações Militares e mestrado em Ciências Militares, cursos de Comando e Estado-Maior, Básico Paraquedista e Básico de Inteligência Militar. Na Agência Brasileira de Inteligência realizou o curso de Noções do Fenômeno Terrorismo e na Escola Superior de Guerra, o Curso de Extensão de Doutrina de Operações Conjuntas. No exterior, especializou-se em Inteligência Estratégica no Instituto de Inteligência das Forças Armadas Argentinas; em Segurança Militar Nacional e Comando na Universidade de Defesa Nacional da China; em Doutrinação Política em Comunicação Social e em Operações em Comunicação Social, estes dois últimos cursos realizados na escola da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), na Alemanha. Foi analista de inteligência do Ministério da Defesa e analista de Contra-Inteligência no Centro de Inteligência do Exército. Comandou os Grupos de Operações de Inteligência da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada em Cristalina/GO e da 16ª Brigada de Infantaria de Selva em Tefé/AM, o Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva do 3º Grupo de Artilharia de Campanha - Regimento Mallet, em Santa Maria/RS, o curso de Artilharia da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais no Rio de Janeiro/RJ e o 7º Grupo de Artilharia de Campanha - Regimento Olinda, em Olinda/PE. Atualmente é o chefe da Seção de Operações da Divisão de Planejamento e Gestão do Centro de Comunicação Social do Exército.

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    Veja como os “comunistas” governam a China
    China comemora 70 anos de revolução comunista, apesar de ser aberta ao mercado e 2ª maior economia mundial

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    Retratos de líderes chineses: Mao Zedong, Deng Xiaoping, Jiang Zemin, Hu Jintao e Xi Jinping, em uma exposição em Pequim, em 26 de setembro de 2019 (AFP/AFP)

    O Partido Comunista da China desafiou as probabilidades e tem se mantido firme no poder há 70 anos, adaptando-se a um mundo em constante mudança e sobrevivendo aos camaradas da União Soviética.

    Confira a evolução através do tempo do partido que fundou a República Popular da China em 1º de outubro de 1949:

    Décadas turbulentas
    Durante quase três décadas, a China teve seu estilo próprio de comunismo: o maoismo.

    Sob o regime do fundador da República Popular da China, Mao Tsé-Tung, o Estado assumiu o controle das indústrias e os estabelecimentos agrícolas e as granjas foram coletivizados.

    O Grande Salto Adiante de 1958 – uma reorganização maciça do trabalho para impulsionar a produção agrícola e industrial – acabou matando de fome dezenas de milhões de pessoas.

    Mao lançou em 1966 a Revolução Cultural, um movimento que esmagou seus adversários políticos e também terminou em desastre, devido aos excessos cometidos pela Guarda Vermelha em todo o país.

    Abertura
    Dois anos depois da morte de Mao, o Partido Comunista abandona a economia planificada e põe em marcha, em 1978, sua política de “abertura e reforma” sob a liderança de Deng Xiaoping.

    A economia cresce após uma série de medidas pró-mercado, que permitem os investimentos externos e o capital privado.

    O partido teve um “certo pragmatismo para reconhecer que a sobrevivência do regime depende do desempenho econômico e este requer uma interação com a economia mundial”, afirma Sam Crane, professor especializado em política chinesa no Williams College dos Estados Unidos.

    Milhões de pessoas saíram da pobreza e o país abriga atualmente centenas de bilionários e empresas gigantescas de Internet, como Alibaba e Tencent.

    Controle estrito
    Neste “socialismo com características chinesas”, é possível ver Ferraris nas ruas das grandes cidades e os mais abastados compram em lojas de luxo como Gucci.

    Mas uma coisa não mudou: o Partido Comunista mantém com firmeza as rédeas.

    O presidente chinês, Xi Jinping, deixou claro em uma exposição sobre o 70º aniversário que os históricos feitos do país “demonstram por completo que só o Partido Comunista pode liderar a China”.

    “Células” do partido estão presentes nas companhias privadas e as empresas nas mãos do Estado permanecem como atores principais na economia.

    Até mesmo o bilionário fundador da Alibaba, Jack Ma, está entre os 90,6 milhões de membros do partido.

    O que aconteceria se Karl Marx viajasse no tempo para ver a China de hoje ?
    “Se Marx voltasse, acho que diria que isto não é ‘socialista’. Isto quer dizer que a China não está se movendo na direção histórica do ‘comunismo‘, mas se estabeleceu como um ‘capitalismo de Estado’, porém mais rígido com fortes elementos autoritários”, explica Crane.

    O pensamento de Mao e Xi
    Outra diferença capital com a época de Mao nos anos seguintes à sua morte foi o final do poder unipessoal.

    Deng apoiou um sistema de liderança “coletivo” e uma sucessão organizada após sua morte em 1997.

    Jiang Zemin foi presidente durante dois mandatos de cinco anos e seu sucessor, Hu Jintao, cumpriu com a nova tradição.

    Mas Xi voltou aos velhos tempos para se tornar o líder mais poderoso desde Mao.

    Como Mao, Xi se beneficiou do culto à personalidade desenhado por veículos estatais.

    O fundador do país teve o “Pensamento Mao Tsé-Tung”. O atual líder consagrou na Constituição o “Pensamento Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era”.

    Mao teve seu “Pequeno Livro Vermelho”. Xi tem sua versão do século XXI, um aplicativo chamado “Study Xi, Strong Country” (Estude Xi e fortaleça a Nação, em tradução livre), em seus ensinamentos.

    Xi supervisou a linha dura contra a corrupção que castigou mais de 1,5 milhão de responsáveis do partido, uma medida popular entre os cidadãos comuns.

    Poderia inclusive se perpetuar no poder se renovados os limites ao mandato presidencial.

    Partido de linha dura
    A abertura da economia não foi acompanhada de reformas políticas.

    A China passou por mais um aniversário, um que o partido se assegurou de que não será lembrado: o 30º aniversário da brutal repressão do protesto pró-democracia na Praça da Paz Celestial.

    O governo inclusive fechou o cerco sobre a sociedade sob o mandato de Xi, detendo ativistas, aumentando a censura na Internet e negando-se a libertar o dissidente e prêmio Nobel da Paz Liu Xiaobo quando estava morrendo de câncer.

    Os opositores temem que as autoridades utilizem o desenvolvimento tecnológico da China, como o reconhecimento facial, para vigiar mais seus cidadãos.

    Na região de Xinjiang, no noroeste, a maioria da etnia uigur sofreu na própria carne o alto custo de estar enfrentando o governo.

    Os defensores dos direitos humanos suspeitam que o governo chinês tenha internado em acampamentos de “reeducação” a um milhão de pessoas, principalmente desta minoria e da kazaja, ambas muçulmanas

    https://exame.abril.com.br/economia/vej ... m-a-china/

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    O presidente chinês Xi Jinping reiterou seu compromisso de combater a corrupção. Ele falou na 4ª sessão plenária da 19ª Comissão Central de Inspeção Disciplinar do Partido Comunista da China

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    Channer escreveu: O cara posta muita notícia da China, até agora não vi nenhuma sobre HK. Está passando pano né?
    A coisa tá feia em Hong Kong, muito feia, lá eles não querem saber de porra de crescimento econômico chinês não e muito menos de desenvolvimento tecnológico chinês, lá o povo quer mesmo a democracia americana ( ao menos uma boa parte da molecada de Hong Kong prioriza a democracia em detrimento de crescimento ou desenvolvimento )
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    MENSAGENS RECENTES

    >>> Irã x Israel

    https://pbs.twimg.com/media/GLfenbJW4AEh_aK?forma[…]

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    ta tudo sob controle galera nao tem nada com o que[…]



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