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 Bom Caráter
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    Pesquisadores chineses estão desenvolvendo nano-robôs que podem ajudar a detectar células cancerígenas. Esses robôs são projetados para clivar o DNA, operar células e até isolar e combater células cancerígenas
    Editado pela última vez por Bom Caráter em 11/05/2020, 23:45, em um total de 1 vez.

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    Dezenas de táxis autônomos foram usados ​​em Changsha, na China. Os usuários podem pegar um táxi para um passeio gratuito em um aplicativo móvel

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    Robô acionado via app que carrega carros elétricos é patenteado por empresa
    A empresa chinesa AIWAYS garantiu sete patentes diferentes na China e na Europa para produzir um robô autônomo de carregamento para veículos elétricos chamado de CARL. Nas patentes estão o design do robô assim como seu método para o carregamento rápido de carros. O sistema será operado por um aplicativo de celular.

    Para ativar o serviço, o proprietário do veículo não precisará nem estar perto do carro, com o robô podendo encontrar o veículo sozinho e fornecendo carga rápida. Com capacidades de 30 kWh e 60 kWh, o robô promete recarregar a bateria em 80% em menos de 50 minutos - um serviço útil em estacionamentos em geral.


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    "Em vez de os motoristas tentarem encontrar um carregador, ele os encontrará", falou o vice-presidente de operações da AIWAYS, Alex Klose.

    "Queremos tornar o ato de ter um veículo elétrico fique o mais simples, fácil e divertido possível. A CARL fornece um plano de como os veículos elétricos podem ser carregados no futuro."

    O robô localiza o carro. Depois, ele se conecta e começa a carregar o carro automaticamente. Quando esse processo estiver concluído, o CARL irá para o próximo usuário ou então retornará para sua base.


    https://www.uol.com.br/carros/noticias/ ... mpresa.htm

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    China tem liderança ‘preocupante’ sobre os EUA em tecnologia, diz oficial do Departamento de Defesa
    LAGUNA BEACH, Califórnia – Os EUA estão atrás da China em inúmeras tecnologias críticas, tornando o papel do setor de tecnologia privada mais importante do que nunca para a segurança nacional e econômica americana, disse na quarta-feira uma autoridade do Departamento de Defesa.

    Michael Brown, diretor da Unidade de Inovação em Defesa, uma filial do Pentágono, disse que, embora os EUA tenham liderança em determinadas tecnologias, a lista de tecnologias em que a China tem vantagem é extensa, incluindo: redes celulares 5G, drones, baterias, sistemas hipersônicos, energia eólica e solar, bem como criptomoeda.

    O governo dos EUA e os militares, por exemplo, costumam usar drones da empresa chinesa DJI Technology Co.

    “Várias delas são preocupantes do ponto de vista da segurança nacional”, disse Brown.

    E mesmo com as tecnologias em que os EUA estão à frente, a liderança não é “intransponível”, disse Brown durante a conferência WSJ Tech Live.

    Brown disse que a falta de investimento do governo dos EUA faz parte do problema. Sessenta anos atrás, a maior parte da inovação tecnológica do país era apoiada pelos militares, disse ele. Mas o investimento do governo está em constante declínio desde a década de 1960.

    Isso deixa a tecnologia para sistemas de defesa e armas e ajuda humanitária e de desastres para o Vale do Silício, disse Brown.

    As tensões entre Washington e o Vale do Silício podem dificultar esse casamento. Funcionários de grandes empresas como o Google, da Alphabet Inc., se opuseram a trabalhar em tecnologia que poderia ser usada em combate, e as startups se preocupam com a burocracia de fazer negócios com o Pentágono e perder negócios comerciais mais lucrativos. No ano passado, o Google retirou-se de um projeto para ajudar as forças armadas dos EUA a melhorar as imagens dos drones aéreos após um protesto dos funcionários.

    FONTE: Wall Street Journal

    https://www.aereo.jor.br/2019/10/25/chi ... de-defesa/

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    A preocupação nos EUA com o avanço da China: 'Uma ameaça maior que a União Soviética'

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    Presidente dos EUA, Donald Trump, e vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, selam acordo comercial inicial no Salão Oval da Casa Branca

    Há esperanças crescentes em Washington e Pequim de que um acordo para ajudar a resolver a guerra comercial EUA-China possa ser selado em breve. Mas essa é uma rivalidade entre duas superpotências que não se limita apenas ao comércio, mas passa por áreas como economia, defesa, cultura e tecnologia.

    Então, o que os Estados Unidos querem da China - e qual será a cartada final dos americanos?

    A resposta curta é o acordo comercial "fase um" selado com um aperto de mãos entre o presidente Trump e o vice-primeiro-ministro chinês Liu He no salão Oval no mês passado. Mas as tensões entre os dois países são muito mais profundas do que apenas o comércio, e ninguém com quem conversei em Washington acha que esse acordo básico fará muita diferença por si só.

    Houve uma mudança negativa pronunciada de atitudes em relação à China nos EUA nos últimos anos, e é importante perceber que essa mudança é anterior à chegada de Trump na Casa Branca.

    "Acho que se você tivesse visto uma presidência de Hillary Clinton, ou outro democrata ou outro republicano em 2016, teria visto essa mudança acentuada", diz Daniel Kliman, ex-consultor sênior do departamento de defesa dos EUA.

    "Havia uma sensação de que nossa abordagem para a China não estava funcionando", diz Kliman, agora diretor do Programa de Segurança da Ásia-Pacífico no Centro para uma Nova Segurança Americana (CNAS).

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    Atitudes dos EUA em relação à China mudariam independentemente de quem estivesse na Casa Branca, diz Daniel Kliman

    Existem muitas razões para esse aumento nas tensões. Os benefícios econômicos prometidos pela China ingressando na Organização Mundial do Comércio em 2001 nunca se concretizaram, diz Ray Bowen, que trabalhou para o governo dos EUA como analista econômico de 2001 a 2018.

    A China nunca teve em vista seguir as regras, diz ele. "É mais o caso da China querer ingressar em fóruns multilaterais para começar a mudar a forma como os fóruns multinacionais regulam o comércio global". Em outras palavras, a China se uniu com a intenção de mudar, e não de mudar.

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    China sempre quis mudar a maneira como o comércio global é regulamentado, diz Ray Bowen

    O resultado foi uma vasta onda de perdas de empregos e fechamento de fábricas nos EUA, conhecido como "choque na China". Os chamados "estados do cinturão da ferrugem" (onde as indústrias americanas estão concentradas) que votaram no presidente Trump em 2016 foram os que mais sofreram.

    Muitas empresas americanas transferiram a produção para a China para se beneficiar de custos trabalhistas mais baixos. No entanto, de acordo com Daniel Kliman, elas pagaram um alto preço por essa mudança de endereço: "A China as obrigou a entregar sua tecnologia e propriedade intelectual", diz ele.

    E mesmo as empresas que não realocaram a produção descobriram que a China de alguma forma se apossou de seus segredos comerciais. As agências policiais nos EUA têm uma longa lista de acusações contra indivíduos e empresas chinesas por espionagem e hackers.

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    Existem mais de mil investigações de roubo de propriedade intelectual de empresas americanas que levam à China, diz Christopher Wray, chefe do FBI

    O diretor do FBI, Christopher Wray, disse recentemente ao Congresso dos EUA que existem atualmente pelo menos 1 mil investigações em andamento sobre o roubo de propriedade intelectual de empresas americanas que envolvem a China.

    De acordo com Dean Cheng, da Heritage Foundation, um think tank conservador dos EUA, essa é a principal razão pela qual as relações entre os EUA e a China azedaram.

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    China tentou "ser capaz de cortar a artéria carótida do comércio global", diz Dean Cheng

    "Quando descobrem que suas patentes estão sendo desfeitas, quando seus produtos estão com engenharia reversa, quando seus processos de pesquisa e desenvolvimento estão sendo invadidos, mais e mais empresas concluíram que a parceria com a China não estava se mostrando lucrativa e poderia realmente ser totalmente negativa", diz ele.

    De dentro do governo, o analista econômico Ray Bowen diz que notou a mudança de humor no final de 2015. Quem anteriormente defendia o envolvimento com a China agora se mostrava alarmado ao ver a rapidez com que o gigante asiático estava se aproximando.

    Ao mesmo tempo, no Pentágono, o Brigadeiro-General Robert Spalding liderava uma equipe de pessoas que tentava formular uma nova estratégia de segurança nacional para lidar com a ascensão e influência do país comunista.

    Spalding deixou as forças armadas e escreveu um livro chamado "Stealth War, How China Took Over While America's Elite Slept" ("Guerra Escondida, como a China assumiu o poder enquanto a elite americana dormia", em tradução livre).

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    China é "uma ameaça muito maior do que a União Soviética", diz general Robert Spalding

    Quando questionada sobre a ameaça que a China representa para os interesses dos EUA, a resposta do general Spalding é gritante. "É a ameaça existencial mais significativa desde o partido nazista na Segunda Guerra Mundial".

    "Acho que é uma ameaça muito maior do que a União Soviética. Como a economia número dois do mundo, seu alcance, particularmente nos governos e em todas as instituições do Ocidente, excede em muito o que os soviéticos poderiam jamais imaginar".

    O resultado do trabalho de Spalding no Pentágono foi a Estratégia de Segurança Nacional, publicada em dezembro de 2017. É considerado o principal documento do governo, projetado para orientar todos os departamentos, e representa uma profunda mudança de abordagem, de acordo com Bonnie Glaser, diretora do Projeto China Power no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

    "Agora houve um movimento longe da guerra contra o terror e, em vez disso, a competição entre as principais potências tomou o lugar do terrorismo como a maior ameaça aos Estados Unidos", diz ela.

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    China construiu e militarizou uma série de ilhas artificiais como esta no Mar do Sul da China

    O departamento de defesa dos EUA agora acredita que enfrentar a ascensão da China é um dos principais objetivos militares dos Estados Unidos nas próximas décadas. A velocidade com que a China construiu e depois militarizou uma série de ilhas artificiais no Mar da China Meridional, desafiando o direito internacional, tem alarmado muitas pessoas em Washington.

    Segundo Dean Cheng, US$ 5,3 trilhões (R$ 22 trilhões) de comércio passam pela área a cada ano. "As ações da China foram, em certo sentido, uma tentativa de conseguir cortar a artéria carótida do comércio global", diz ele.

    A China tem sido muito clara em suas ambições de liderar o mundo nas importantes tecnologias do futuro, como robótica e Inteligência Artificial (IA). "Isso é muito importante para a competição agora", diz Bonnie Glaser, "porque se a China tiver sucesso nessas áreas, provavelmente suplantará os Estados Unidos como a principal potência do mundo".

    É isso que está em jogo agora. A supremacia militar dos EUA não se baseia em um enorme exército permanente, mas em sistemas de armas de alta tecnologia. Se a China liderar essas tecnologias cruciais, talvez os EUA não consigam acompanhar por muito tempo.

    Daniel Kliman acredita que a corrida tecnológica não militar também é crucial. "A China não apenas aperfeiçoa tecnologias para vigilância e censura em casa, mas exporta cada vez mais essas tecnologias, além de finanças e conhecimentos no exterior".

    Ele diz acreditar que a batalha com o que chama de "autoritarismo de alta tecnologia" é uma batalha que se tornará cada vez mais central na conversa sobre a China.

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    EUA agora veem concorrência de outras potências como sua maior ameaça, diz Bonnie Glaser

    Portanto, não espere que a posição dos EUA sobre a China mude no curto prazo, mesmo que o presidente Trump perca as próximas eleições. O clima em Washington mudou.

    A única verdadeira conversa política não é sobre a China, mas a melhor forma de fazê-la. Muitos democratas preferem se envolver com aliados contra a abordagem unilateral do presidente Trump. No entanto, a maioria dos democratas sabe que há poucos votos advogando uma política mais suave da China.


    https://www.bbc.com/portuguese/internacional-50392627

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    Secretário de defesa dos EUA diz aos líderes mundiais que a China é a "principal preocupação" do Pentágono
    Munique - O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, disse a líderes mundiais e especialistas em segurança que a China é a "principal preocupação" do Pentágono. Ele disse que é urgente que a comunidade internacional acorde com os perigos do país.

    "É essencial que nós - como comunidade internacional - acordemos com os desafios apresentados pela manipulação chinesa da ordem internacional de longa data, baseada em regras, que beneficia todos nós há muitas décadas", afirmou ele na Conferência de Segurança de Munique. .

    Esper enfatizou que os EUA não querem um conflito com Pequim e que o mundo está muito interconectado para isso. Mas ele criticou a política econômica agressiva da China.

    Representantes do governo dos EUA, durante a conferência de segurança, alertaram as autoridades alemãs na sexta-feira contra o uso de tecnologia originária da empresa de comunicações chinesa Huawei e da fabricante ZTE. Os legisladores em Washington acusaram repetidamente a Huawei de ser uma ameaça à segurança nacional dos EUA e de usar seu equipamento para realizar espionagem em nome do Partido Comunista.

    Em discurso no sábado, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, chamou a gigante da tecnologia e outras empresas chinesas de tecnologia apoiadas pelo estado "cavalos de Tróia para a inteligência chinesa".

    Suas preocupações com a Huawei foram ecoadas por Esper, que disse que a confiança nos fornecedores chineses de 5G poderia "comprometer nossas capacidades de comunicação e compartilhamento de inteligência e, por extensão, poderia comprometer nossas alianças".

    O foco da reunião anual, que ocorre em três dias, é o declínio da influência ocidental em meio a ameaças crescentes da China e da Rússia.

    Ele também disse que os EUA não se retirarão da Europa, referindo-se ao investimento de bilhões de dólares americanos para proteger o flanco oriental da OTAN e a principal manobra Defender 20, a maior mobilização de tropas americanas na Europa em mais de um quarto de século.


    https://www.cbsnews.com/news/us-defense ... p-concern/

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    Nave espacial chinesa completa passeio de 3 dias e retorna sã e salva
    Um dos especialistas envolvidos nas pesquisas, Dang Rong, atestou as boas condições da cápsula enquanto ela ainda estava em órbita. “Nossa maior preocupação tem a ver com o retorno do equipamento”, afirmou em entrevista. Bem, aparentemente, tudo deu certo.

    Como é e o que a cápsula fez?
    Movida a energia solar, a nave, ainda sem nome divulgado, executou sete manobras no total para seu retorno. Os procedimentos de aterrissagem começaram duas horas antes do pouso em si, pondo à prova componentes importantes, como protetores térmicos, paraquedas e air bags. Em formato cilíndrico, o veículo mede cerca de 9 metros de altura e 4,5 metros de extensão.

    A cápsula é revestida de um material leve e resistente, podendo suportar temperaturas superiores a mil graus Celsius. Um painel de comando faz parte do cockpit dos futuros astronautas, sendo que a maior parte dos dispositivos foi inserida entre a camada selada de aço da cabine e o escudo de proteção, o que garante mais espaço à tripulação.


    https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152 ... -salva.htm



    O teste foi um sucesso total, disse a agência. Seguindo as instruções do Centro de Controle Aeroespacial de Pequim, a nave experimental acionou o motor de frenagem para retorno às 12h21, e sua cápsula se separou do módulo de serviço às 13h33.

    A espaçonave experimental voou em órbita por dois dias e 19 horas, durante as quais realizou uma série de experimentos científicos e tecnológicos, incluindo a impressão 3D em espaço, disse a CMSA. Ela também testou as principais tecnologias, incluindo proteção e controle de calor durante sua reentrada na atmosfera, bem como recuperação de vários pára-quedas e reutilização parcial.

    A nave espacial tripulada de nova geração é um veículo de transporte espacial avançado, adaptado a várias tarefas. Ele pode ser usado não apenas em missões de órbita baixa da Terra para apoiar a construção da estação espacial chinesa, mas também para a exploração no espaço profundo, como a exploração lunar tripulada, disse a CMSA.

    Desenvolvida pela Academia de Tecnologia Espacial da China (CAST) sob o CASC, a nave espacial de teste tem quase 9 metros de altura e cerca de 4,5 metros em seu ponto mais largo. Pesa mais de 20 toneladas.

    A nova espaçonave compreende uma cápsula de retorno, que é o centro de comando e o local de habitação dos astronautas, e um compartimento de serviço, que fornece energia, de acordo com a CAST.

    A cápsula de retorno da nova nave possui um espaço selado maior. Poderá ser particionado para configurar uma área de trabalho, área de entretenimento, sala de jantar e banheiro, de modo a proporcionar um ambiente de vida mais confortável para os astronautas.

    A cápsula também pode ser equipada com telas grandes para instrumentos de entretenimento e exibição conectados a dispositivos portáteis, para que os astronautas possam desfrutar de informações coloridas e sejam mantidos informados das condições do veiculo.

    O novo design também pode reduzir o ciclo de desenvolvimento da espaçonave e reduzir os custos de desenvolvimento, o que mostrará uma vantagem significativa no futuro, com as atividades de exploração espacial cada vez mais frequentes, disse Yang Qing, projetista do CAST.

    Os pesquisadores integraram o suprimento de energia, a propulsão, os recursos de combustível e outros subsistemas, todos na seção de serviço, para que a mesma cápsula de retorno possa ser emparelhada com cápsulas de serviço diferentes para atender às diversas necessidades de várias tarefas, incluindo a operação da estação espacial e o espaço tripulado subsequente missões.

    A cápsula de retorno foi projetada para ser reutilizável. Sensores estelares, computadores e outros equipamentos de alto valor foram movidos da seção de serviço para a cápsula de retorno, para que possam ser reciclados após o retorno à Terra.

    A cápsula de retorno é envolvida em duas camadas. A camada interna é feita de novos materiais metálicos e atua como uma "parede" ao redor da "cabine de condução". A camada externa é feita de um novo tipo de material leve e resistente ao calor, que pode suportar a ablação de milhares de graus Celsius no processo de reentrada e retorno, de acordo com Guo Bin, membro da equipe de desenvolvimento da espaçonave experimental na CAST.

    Os novos materiais resistentes ao calor, adotados pela primeira vez, são mais leves que os materiais tradicionais em 30%, mas têm uma maior capacidade de proteção contra o calor. Eles também são substituíveis para melhorar a taxa de reutilização da cápsula, disse Guo.

    A cápsula de retorno também usa um sistema de propulsão não-tóxico, composto por 12 motores movidos a monopropelente com o maior empuxo do mundo, usados pela primeira vez na China para tornar a cápsula mais segura e reutilizável, disse Guo.

    Os engenheiros começaram a criar a nova nave espacial a partir de janeiro de 2017 e a concluíram em apenas três anos após muitas descobertas tecnológicas. Ela pode transportar pessoas e cargas, expandindo bastante a capacidade e a aplicação da nave, disse Yang.

    Pode ser chamado de "ônibus espacial", pois é capaz de enviar de seis a sete astronautas por vez. Ela também pode ser convertido em um "caminhão espacial" de acordo com os novos requisitos da missão, entregando um grande número de suprimentos para a estação espacial ou devolvendo à Terra amostras de testes de engenheiros espaciais, disse Yang.

    A confiabilidade, segurança, conforto, economia e inteligência da nova nave espacial foram bastante aprimoradas.

    Quando em órbita, o "cérebro" da nave - os sistemas de orientação, navegação e controle - pode controlar o voo independentemente, sem depender de instruções. Através da combinação de computadores e sensores de alto desempenho, o veículo pode cumprir a entrada em órbita, elevar a órbita e efetuar o controle de forma autônoma, permitindo lidar com várias emergências de maneira rápida e calma.

    Se ocorrer um "problema de saúde", a nova nave espacial poderá fazer um diagnóstico por meio de seu sistema inteligente para localizar o defeito e removê-lo temporária ou permanentemente. Em seguida, ele compartilhará o trabalho da peça com defeito, otimizando e recombinando as funções de outras peças, o que pode simplificar bastante o trabalho de controle e suporte.

    Além dos motores não-tóxicos movidos a monopropulsores, a nova nave adota uma série de tecnologias avançadas, incluindo o sistema eletrônico integrado distribuído, células solares com alta eficiência de conversão e sistema de interação homem-máquina com vários terminais, que melhoram seu desempenho geral.

    Os engenheiros também instalaram um sistema de aquisição de dados, que ajudará a fornecer referência científica para o desenvolvimento e otimização das versões subseqüentes da nova nave espacial. "As novas e antigas naves espaciais se complementam. Assim como caminhões, ônibus e vans estão disponíveis na estrada, deve haver mais meios de transporte entre o espaço e a Terra, e a nova nave enriquecerá as seleções", disse Yang.


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    Editado pela última vez por Bom Caráter em 12/05/2020, 06:24, em um total de 1 vez.

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    Cientistas chineses desenvolvem propulsor de plasma para aviões
    Cientistas chineses desenvolveram um protótipo de propulsor a plasma que poderá diminuir a dependência da indústria da aviação em combustíveis fósseis, deixando as viagens aéreas livres de emissões de carbono.

    O dispositivo, construído por uma equipe do Instituto de Ciências Tecnológicas da Universidade de Wuhan, usa apenas ar e eletricidade para gerar propulsão com uma eficiência comparável a um motor a jato comercial em condições de laboratório.

    A equipe usou a tecnologia para levantar uma bola de aço de 1 kg sobre um tubo de quartzo com um diâmetro de 24 milímetros (1 polegada), informou em um artigo publicado na terça-feira.

    A equipe comprimiu o ar em altas pressões e usou microondas para ionizá-lo, para então expulsá-lo para criar propulsão. Os pesquisadores disseram que um sistema ampliado poderia fornecer energia suficiente para uma aeronave.

    A equipe disse que seu método difere de outros tipos de propulsores de jato de plasma, pois comprime e ioniza o ar em vez de xenônio, argônio ou hidrogênio, conforme usado pelas naves espaciais. A equipe está trabalhando para melhorar a eficiência de seu dispositivo.


    https://inews.co.uk/news/environment/sc ... ng-2843619

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    Por dentro do restaurante robótico de Guangzhou

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    China lança primeiros satélites de sua constelação para IoTs
    12/05/2020 às 16:30
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    Sem grande alarde, cobertura da imprensa ou transmissão ao vivo, a China lançou às 22h10 desta segunda (9h10 de terça, hora de Beijing) os primeiros satélites de sua constelação de banda estreita Xingyun (“Internet das Coisas baseada no céu”).

    O Xingyun-2 01 (também chamado de “Wuhan”) e o Xingyun-2 02 subiram ao espaço a bordo do foguete Kuaizhou-1A a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no coração do deserto de Gobi, a 1.600 km de Beijing e dentro da cidade aeroespacial Dongfeng.

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    Uma vez em órbita, os satélites vão se conectar entre si usando comunicação a laser trans-satélite para criar uma rede online na órbita baixa da terra, a 561 km da superfície. Os dois satélites estão programados para pôr em prática inovações como tecnologia de link a laser entre satélites e protocolos de comunicação via satélite ar-terra, além de fazer o monitoramento do ambiente polar.
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    O projeto Xingyun, criado em dezembro de 2017, é dividido em três estágios. Aos dois dispositivos lançados ontem seguirão, até 2023, mais 78 satélites operando em baixa órbita e cobrindo as falhas na cobertura da rede celular. Os lançamentos visam melhorar e impulsionar o programa chinês de desenvolvimento da chamada Internet das Coisas (IoTs), que conecta sensores e objetos do cotidiano através de comunicações sem fio.

    Projeto das Cinco Nuvens
    Primeira constelação de satélites baseada no espaço a receber investimentos independentes na China, ela é um dos principais programas aeroespaciais comerciais do “Five Cloud Project”, da China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC). O objetivo é acompanhar a florescente indústria aeroespacial comercial internacional suportado por um ecossistema agrupando IoTs, internet baseada no espaço, internet em nuvem, Big Data e Modelagem e Simulação.
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    Project, o programa chinês para o futuro da internet

    A CASC é hoje o principal prestador de serviços do programa espacial chinês, tendo sido criada oficialmente para desenvolver seu programa espacial mais rapidamente. Estão subordinadas a ela um aglomerado de empresas, institutos e entidades como as academias de tecnologia aeroespacial, holdings de comunicação por satélite e construção aeroespacial e centros de comunicação e desenvolvimento aeroespacial.

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    O foguete Kuaizhou-1A, com a homenagem à cidade de Wuhan

    Desenvolvidos pela Xingyun Satellite Co e comercializados pela semi-privada China Space Sanjiang Group Corporation (Expace), os dois satélites foram construídos em Wuhan, marco zero da pandemia de covid-19. Por isso, um dos satélites foi batizado em homenagem à cidade e seus habitantes, e o foguete que os levou recebeu pinturas que lembram os que morreram e os que combateram o surto de SARS-CoV-2.


    https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153 ... o-iots.htm

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    O cruzeiro em que economistas ocidentais ajudaram a criar socialismo de mercado na China

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    Mais de 60 economistas e funcionários do governo participaram da conferência que durou seis dias

    Há 34 anos, no dia 2 de setembro de 1985, um navio de luxo cruzou as águas do rio Yangtzé, que corta a China de Leste a Oeste. A bordo da embarcação, estavam alguns dos mais brilhantes economistas ocidentais da época, incluindo um prêmio Nobel, e funcionários do Banco Mundial convidados pelas autoridades chinesas, responsáveis por promover a viagem.

    Por trás daquele encontro internacional de alto nível estava a política do líder chinês Deng Xiaoping. Foi esse mandatário, conhecido pelo pragmatismo, que conduziu a transformação da República Popular da China - de miserável e isolado em 1978, o país se tornou uma pujante potência que compete hoje com os Estados Unidos pela liderança mundial.

    A primeira medida adotada por ele foi romper "drasticamente" com a ideologia maoísta e sua vertente de socialismo, modelo que prevaleceu na China até sua chegada ao poder em 1978, explica Barry Naughton, professor da Universidade da Califórnia. Para Xiaoping, não importava se o sistema econômico chinês era comunista ou capitalista, mas sim se funcionava.

    "Não importa se o gato é preto ou branco desde que cace ratos", afirmou o chinês em um discurso na conferência da Liga da Juventude Comunista da China.

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    Deng (à direita) rompeu com o modelo que foi estabelecido por Mao Tsé-Tung (à esquerda)

    Incentivada por Xiaoping, a China abriu mão, no fim da década de 1990, da chamada economia planificada para avançar em direção à economia de mercado. Sob o lema da "reforma e abertura", o mandatário rompeu com o que estava estabelecido e promoveu uma série de reformas econômicas, focadas na agricultura, na liberalização do setor privado, na modernização da indústria e na abertura da China ao comércio exterior.

    Se na economia planificada o Estado determina o tipo, a quantidade e o preço das mercadorias que serão produzidas, na economia de mercado são as forças da oferta e da demanda que estabelecem o que é comprado e vendido. As reformas que Xiaoping propôs seriam consolidadas mais tarde por seus sucessores. Mas, segundo analistas e historiadores, foi ele quem estabeleceu as bases deste modelo, não sem antes uma batalha ideológica dentro do Partido Comunista.

    Em sua cruzada para modernizar e fazer crescer a economia, o líder chinês incentivou sua equipe a aprender com as potências ocidentais. "Devemos estudar as experiências bem-sucedidas dos países capitalistas e trazê-las para a China", disse ele à sua equipe de colaboradores.

    Esforço de abertura
    Em sua estratégia, as autoridades chinesas convidaram ao país delegações da Hungria, dos Estados Unidos, do Japão, do Reino Unido, da Alemanha e da Argentina, entre outros países.

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    Deng Xiaoping (à direita) iniciou o processo de abertura da China - uma de suas viagens foi para os EUA em 1979, onde conheceu o então presidente Jimmy Carter (à esquerda)

    Xiaoping também fez viagens para fora do país. Ele queria montar um modelo próprio que combinasse comunismo e mercado, público e privado, a proteção aos produtos nacionais, mas também medidas para atrair investimentos estrangeiros. Como parte do plano, alguns dos livros mais relevantes de economia e finanças da época foram traduzidos do inglês para o chinês.

    Milhares de estudantes chineses também foram enviados para as melhores universidades do Ocidente. Segundo Janos Kornai, professor emérito da Universidade Harvard, nos EUA, uma alta porcentagem desses estudantes retornou ao país ao fim do curso.

    "A enorme quantidade e variedade de economistas chineses que contribuíram com ideias trazidas do exterior é um dos aspectos mais extraordinários da transformação econômica da China", explica Julian Gewirtz, pesquisador de Harvard, autor do livro "Unlikely Partners: Chinese Reformers, Western Economists and the Making of Global China ( Sócios Improváveis: reformistas chineses, economistas ocidentais e a criação da China global", em tradução livre).

    Momento-chave da abertura
    Para marcar esta abertura, Zhao Ziyang, primeiro-ministro do país que deu andamento às reformas econômicas propostas por Xiaoping, organizou a reunião de cúpula em uma embarcação para traçar este plano junto ao Banco Mundial, à Comissão Estatal para a Reconstrução do Sistema Econômico e à Academia Chinesa de Ciências Sociais.

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    Zhao Ziyang (à direita) foi primeiro-ministro da República Popular da China e executou as reformas econômicas propostas por Deng

    O encontro aconteceu a bordo do navio S.S. Bashan, que zarpou em 2 de setembro de 1985 do cais de Chaotianmen, na cidade de Chongqing. Com 90 metros de comprimento, reformado e decorado com detalhes requintados, o navio avançou entre os desfiladeiros que emolduram a passagem do rio nesta parte do país com um espaçoso convés estranhamente vazio.

    Havia dezena de mentes brilhantes, nacionais e estrangeiras, a bordo da embarcação. Mais de 60 economistas e funcionários importantes do governo participaram da conferência. Entre eles, estava o renomado economista britânico Alexander Cairncross e o americano James Tobin, prêmio Nobel de Economia em 1981.

    Mas, segundo Gewirtz, a participação que mais impressionou as autoridades chinesas foi a do professor húngaro Janos Kornai, que dava aulas na Universidade Harvard.

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    Pela manhã, convidados davam palestras, seguidas de rodadas de discussão entre todos os presentes

    Seu livro sobre a escassez nas economias socialistas vendeu mais de 100 mil cópias na época. Suas ideias foram reproduzidas em trabalhos acadêmicos, reportagens na imprensa e discursos oficiais. As colocações do economista tcheco Ota Sik e do economista polonês Wlodzimierz Brus também repercutiram. Todos os três nasceram em sistemas socialistas e conheciam de perto o processo institucional, social e econômico que envolve deixar para trás uma economia planificada.

    O que as autoridades chinesas aprenderam ?
    Os participantes lotavam todas as manhãs o salão principal para ouvir as apresentações. Diariamente, dois economistas renomados apresentavam um painel sobre a melhor maneira de transformar o sistema econômico do país. Segundo Gewirtz, pesquisador de Harvard, as palestras eram seguidas de horas de debate e perguntas dos participantes.

    Tobin falou sobre que medidas macroeconômicas os países desenvolvidos usavam para gerenciar a demanda agregada. Kornai explicou os pontos mais difíceis de uma transição do socialismo para o capitalismo e, especialmente, sobre a importância da coordenação com os mercados por meio da macroeconomia. Eles passaram os dias em várias conferências discutindo as estratégias e as reformas que a China precisava adotar.

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    James Tobin recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1981

    Discutiram sobre política monetária, inflação e o papel dos bancos centrais. Levantaram ainda os problemas enfrentados pelas autoridades quando passaram do sistema comunista para uma economia orientada para o mercado. "Os especialistas ocidentais ofereceram ideias sobre como introduzir mais elementos de mercado no sistema chinês e modernizar o papel do governo na economia.

    O encontro de Bashan foi o cenário mais importante de todos os intercâmbios realizados nesse período", explica em seu livro. As ideias discutidas ali levariam a uma mudança na China rumo à economia de mercado socialista que existe hoje e que impulsionou o boom econômico.

    Aprendizado seletivo
    "Esta não é a história de missionários que foram à China para mudá-la. Foram os chineses que cuidaram desse processo de transformação do sistema econômico do país", explica Gewirtz. "A transformação econômica da China ocorreu nos próprios termos deles." Tanto que Cairncross, a bordo do cruzeiro, escreveu em seu diário que as autoridades chinesas estavam muito curiosas a respeito da economia de outros países.

    Mas observou: "Não tenho dúvidas de que eles estão estudando cuidadosamente o que fazer e não necessariamente vão aceitar conselhos". Uma coisa é estarem dispostos a ouvir, e outra é aceitar tudo ao pé da letra. Mas o fato é que, após o lançamento das reformas econômicas do líder chinês Deng Xiaoping, o Produto Interno Bruto (PIB) da China começou a subir até alcançar uma cifra de dois dígitos.

    "Nesta conferência, chegou-se a um consenso sobre muitos aspectos da transição e da reforma macroeconômica da China, dando impulso à reforma do sistema", explicou o Centro de Cooperação Internacional, instituição pública chinesa ligada à Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reformas.

    Segundo eles, este encontro forneceu fundamentos teóricos essenciais para o modelo de "mercado regulado pelo partido, empresas guiadas pelo mercado", introduzido em 1987, e o conceito de "economia de mercado socialista", introduzido em 1992. "Este encontro marcou a globalização da macroeconomia da China." Em seu livro, Gewirtz concorda com a ideia de que as contribuições dos economistas ocidentais foram fundamentais.

    "As ideias se infiltraram na ideologia e nas políticas do Partido Comunista. E quando analisamos as ideias dos legisladores e economistas chineses que guiaram a transformação, descobrimos que o papel dos economistas ocidentais foi crucial", acrescenta. E foi assim que a conferência realizada em um cruzeiro em 1985 teve um grande impacto no mundo de hoje.

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    A transformação econômica da China nos últimos 40 anos é sem precedentes

    Quatro décadas depois de todo esse processo de abertura, a transformação econômica da China é algo sem precedentes no mundo. À medida que o gigante asiático amadureceu, o crescimento do seu PIB desacelerou significativamente. Se em 2007 era de 14,2%, em 2018 esse percentual foi reduzido para 6,6%. Mas se olharmos mais para trás, desde 1980, o tamanho da economia chinesa foi multiplicado por 42.


    https://www.bbc.com/portuguese/geral-49149854

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    Milhões de usuários da Huawei terão agora essa nova alternativa radical para Android
    Lentamente, lentamente, a Huawei está reunindo suas alternativas aos softwares e serviços do Google, abrigando um mundo onde não pode haver retorno pós-lista negra aos negócios, como de costume. E embora a música de Shenzhen ainda sugira que a empresa gostaria apenas de restaurar o Google em seus novos telefones, a verdade é muito mais complicada. A estratégia em Shenzhen vai além dos telefones, alavancando os enormes investimentos da China em 5G e Inteligência Artificial, observando áreas em que pode estabelecer sua marca além do kit de rede 5G e dispositivos de consumo.

    Por volta do lançamento do Mate 30 no outono passado, a Huawei também começou a falar sobre sua nova plataforma de carro conectado - HiCar. E embora isso possa parecer semelhante ao Android Auto (ou Apple CarPlay) , compensando a perda do Google pela empresa, esse não é o plano. Isso é muito mais radical, uma abordagem fundamentalmente diferente da adotada pelo Google e pela Apple. Lançado nas montadoras e nos condutores de seus carros, essa é a integração no nível da API às funções do carro, links para câmeras, verificações de fadiga e segurança, até serviços baseados na nuvem. Tudo isso no topo das opções usuais de informação e entretenimento e navegação.

    Agora, a borracha está prestes a cair na estrada no HiCar, literalmente, já que a Huawei procura conduzir a tecnologia em inúmeros carros de dezenas de fabricantes. Este é o ano em que o HiCar se torna realidade e descobriremos se é uma opção viável por si só e como ele combate os aplicativos do Google (e da Apple) no espaço automático. Se a Huawei acertar a estratégia, ajudará a preencher parte da lacuna internacional em forma de smartphone em suas receitas, enquanto milhões de usuários se beneficiarão.

    Após o lançamento do P40, seu mais recente carro-chefe que não é do Google, a Huawei foi elogiada pelos recursos do HiCar que chegou ao mercado este ano. A empresa garantiu que o HiCar chegará a seus usuários em massa em 2020, o transporte em até 120 diferentes modelos de automóveis de 30 fabricantes.


    Nos seis meses desde o início do bate-papo da HiCar, vimos a montadora chinesa (e joint venture da GM) Baojun se tornar o primeiro a lançar um veículo com a tecnologia a bordo. A empresa diz que todos os futuros veículos receberão a atualização. A expectativa é que muitos outros fabricantes sigam este ano - não apenas na China, mas também no exterior; de acordo com o Nikkei Asian Review e o ChinaPEV , a gigante alemã Audi está entre eles. A Audi foi procurada para comentar o assunto.

    Como relatei ontem, 8 de maio, a Huawei está silenciosamente usando seu balanço para financiar investimentos em tecnologias automotivas conectadas . Reunindo a experiência do sistema operacional do consumidor com os avanços nos serviços de silício e nuvem, a gigante chinesa estabeleceu o objetivo de se tornar o " principal fornecedor de plataforma chinês " no espaço.

    A mais nova unidade de negócios da Huawei é a Intelligent Automotive Solution (IAS), e pode se tornar uma das mais importantes. O setor automotivo está no mesmo ponto de grandes investimentos em IA, 5G, nuvem e IoT. É por isso que a concorrência da Huawei no espaço inclui a Apple, a parceira estável do Google, Waymo, e Tesla. A China é o maior mercado de automóveis do mundo e provavelmente também liderará o mundo em veículos autônomos da próxima geração. A Huawei está bem posicionada - no lugar certo, na hora certa.

    A Huawei não quer fabricar carros - quer prender uma plataforma inteligente de computação e comunicação às plataformas automotivas construídas por terceiros - vê isso como 70% do valor total. Isso é para o futuro - para milhões de usuários hoje, no entanto, a empresa possui planos ambiciosos que também se concentram na sua experiência de dirigir.

    Vimos como a navegação é crítica para a experiência moderna dos smartphones. Um dos fatores críticos na perda da Google na lista negra da Huawei foi a necessidade de substituir o Google Maps. Este não é apenas o aplicativo, são os serviços de navegação integrados no sistema operacional, capazes de gerar grandes partes da experiência do usuário.

    A Huawei enfrentou isso ao garantir aqui as tecnologias de mapeamento para seus telefones - surpreendentes e inteligentes - essa é uma oferta genuinamente competitiva para o Google. E isso não é tudo - a empresa também garantiu uma parceria com a MapmyIndia para o enorme mercado indiano. Tudo faz parte do mesmo tema - escolha o Android completo.

    E o HiCar, que precisa ser visto como parte da estratégia automotiva mais ampla da Huawei e não como um preenchimento automático do Android. A tecnologia é mais uma jogada para as montadoras do que para os usuários, fornecendo integração com smartphones além do entretenimento, como ar condicionado e até mesmo abrindo janelas, mas também manutenção preventiva e diagnóstico, gerenciamento de frota e até aplicativos de segurança.

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    Solução para veículos conectados - HUAWEI

    A visão da Huawei é fornecer uma plataforma em nuvem ao lado das soluções "Internet de veículos" para montadoras e seus clientes. Usando sua escala e sistema operacional, a empresa pode permitir que essas montadoras digitalizem uma ampla gama de serviços sem ter que assumir o ônus. Claramente, isso está alinhado à sua estratégia de ser o ICT para carros da próxima geração e não o carro em si - ao contrário da Apple (supostamente), Waymo e outros fabricantes de Tesla, além das principais montadoras de hoje.

    Para montadoras tradicionais e OEMs de última geração, a Huawei oferece um argumento inteligente: sem ameaça de desintermediação, pois não tem ambição de fabricar carros; nenhum debate sobre propriedade de dados, como no Google e na Apple. Talvez uma montadora possa ter o conhecimento técnico de um player de telefone líder sem perder o controle - a plataforma principal nem precisa do driver para ser um usuário da Huawei. "OK Google, de quem sou o cliente agora?"

    Enquanto isso, para milhões de usuários da Huawei, isso se encaixa na estratégia "Seamless AI Life" para permitir a movimentação de plataforma cruzada, habilitada pelo novo sistema operacional e serviços móveis da Huawei. Dito isto, uma semana antes do primeiro aniversário da lista negra da Huawei nos EUA, isso se torna mais uma complexidade em desatar as cadeias de suprimentos globais.


    https://www.forbes.com/sites/zakdoffman ... 6650b3513b

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    Mate 30 reduz ainda mais a dependência da Huawei de empresas dos Estados Unidos
    Passou um ano desde que a Huawei Technologies foi colocada em uma lista negra pelo governo dos EUA que proibiu as empresas americanas de venderem para o grupo de telecomunicações chinês.

    Nikkei, juntamente com o especialista em desmontagem de Tóquio, Fomalhaut Techno Solutions, desmontou o modelo principal da Huawei, o Mate 30, para analisar as peças que foram usadas no smartphone topo de gama da fabricante de eletrônicos chinesa. O Mate 30, compatível com redes de quinta geração, foi lançado em vários países desde o terceiro trimestre do ano passado.

    Nikkei e Fomalhaut identificaram a origem de cada componente no Mate 30 e atrelaram seus preços às taxas de mercado.

    À primeira vista, as peças fabricadas na China agora formam 42% do valor total dos componentes, acima dos 25% quando a Huawei ainda podia comprar de empresas americanas. As peças fabricadas nos EUA agora representam apenas 1% do valor total dos componentes no Mate 30, uma queda acentuada em relação aos 11%.

    Eles descobriram que os componentes chineses usados ​​neste modelo eram 16,5 pontos percentuais acima do Mate 20 Pro, lançado antes das sanções dos EUA e compatível com as redes móveis 4G.
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    Esses números sugerem que a Huawei foi forçada a mudar significativamente de fornecedor ao longo do ano. Seu próprio desenvolvimento de semicondutores e outros componentes cruciais para smartphones também avançou ao longo desse tempo.

    Antes das sanções, a Huawei já usava semicondutores desenvolvidos por sua subsidiária HiSilicon em seus telefones. A HiSilicon passou a desenvolver semicondutores para modelos 5G. Isso mostra que a Huawei agora tem a capacidade de desenvolver suas próprias peças e se afastou da fabricante norte-americana Skyworks Solutions, que fabricou chips para seu último modelo.

    Em uma escala mais ampla, a nova capacidade da Huawei é um bom presságio para as ambições da China de reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros. A Huawei superou os obstáculos ao projetar chips que podem lidar com a recepção e transmissão de ondas de rádio em smartphones 5G, o que possibilita a comunicação em alta velocidade.

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    O desenvolvimento de peças da Huawei avançou ao longo do ano e é perceptível que a empresa aumentou significativamente sua capacidade de suprir a si mesma. (Foto cortesia de Fomalhaut Techno Solutions)

    Isso também dá à Huawei uma vantagem sobre seus rivais domésticos. A Xiaomi, a quarta maior fabricante de smartphones do mundo, vem trabalhando em chips para seus smartphones. Mas seus modelos mais recentes ainda não contêm nenhum chip que a empresa tenha desenvolvido.

    A Xiaomi "não teve escolha a não ser continuar usando os chips Qualcomm" para seus novos smartphones 5G, de acordo com Hideki Maeno, diretor de consultoria da Omdia Japan, braço japonês da empresa de pesquisa britânica Omdia.

    A Qualcomm fornece quase todos os chips que a Xiaomi usa em seus smartphones 5G.

    Os fabricantes norte-americanos também fornecem muitas outras peças usadas nos telefones Xiaomi, representando 38% dos componentes de smartphone 5G da fabricante chinesa, 12 pontos percentuais a mais do que os usados ​​em seus dispositivos 4G. Este também é o caso de outros fabricantes de telefones chineses, como Oppo e Vivo.

    A Huawei se destaca entre os fabricantes de smartphones chineses em termos de conteúdo doméstico.


    https://asia.nikkei.com/Spotlight/Huawe ... nese-parts

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    China fecha 70% dos assinantes 5G do mundo
    O país correu na frente na implantação da tecnologia

    A China está a caminho de assinar 70% dos contratos de smartphone 5G até o final do ano, colocando-a muito à frente do resto do mundo na implantação do padrão de comunicação da próxima geração.


    Os compradores experimentam smartphones na loja da Huawei em Shenzhen, província de Guangdong, China
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    https://asia.nikkei.com/Spotlight/5G-ne ... ubscribers

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    Estados Unidos admitem derrota para o 5G da Huawei
    Apesar da retórica cada vez mais anti-China dos políticos americanos, o governo dos Estados Unidos, conforme relatado pela Reuters, deve assinar novas regras que permitem que empresas de tecnologia americanas trabalhem com a Huawei chinesa na coordenação de padrões para redes globais de Internet 5G.

    A medida ocorre apesar de uma guerra total contra a empresa de Shenzhen pelo governo dos Estados Unidos por quase dois anos, que viu Washington tentar agredir a empresa com várias táticas, incluindo listas negras domésticas e restrições de venda, coagindo governos estrangeiros a não usá-la e táticas que incluíram acusações legais em casa e a busca de Meng Wanzhou no Canadá.

    O momento dessa mudança, dadas as circunstâncias, é extremamente estranho. No entanto, a concessão de que a Huawei terá um papel no estabelecimento de padrões globais de 5G é uma indicação de que a Casa Branca agora está ciente das realidades que estão em jogo. Os Estados Unidos perderam efetivamente a guerra 5G contra a Huawei.

    Na falta de colocá-lo na lista negra em todo o mundo, Washington agora se resigna ao fato de que a empresa agora dominará os padrões da próxima geração de internet e, portanto, agora é forçada a trabalhar com ela ao fazê-lo, e não contra. O resultado marca uma grande derrota estratégica para os Estados Unidos nesta questão.

    A campanha do governo Trump contra a empresa chinesa foi um fracasso em vários níveis. A partir de 2018, ela procurou isolar a Huawei globalmente, pressionando os países aliados a evitar a empresa de suas redes 5G, o que representa um risco à segurança.

    Como resultado, apesar das repetidas ações agressivas de Washington, no início de 2020, a Huawei era o maior fornecedor mundial de patentes e contratos comerciais de 5G, a caminho de mais de 100 acordos com cerca da metade dos que estão sediados na Europa.

    A empresa agiu rapidamente para diversificar suas cadeias de suprimentos e reduzir sua dependência de peças americanas, com a Casa Branca também a colocando na lista negra de entidades do Departamento de Comércio em 2018. Isso não impediu seu sucesso no 5G e depois que a Grã-Bretanha rejeitou a pressão de Washington e a Alemanha seguiu o exemplo. Torna-se óbvio que a campanha de Washington fracassou com a premissa de que exigia que os países se separassem de uma tecnologia que os próprios EUA não possuíam.

    Nesse caso, a ação mais recente é uma concessão muito silenciosa e pragmática de que a Huawei venceu a corrida 5G e os Estados Unidos não conseguiram impedir que ela se tornasse um participante importante na próxima geração de redes de Internet. Portanto, Washington é, gostemos ou não, forçado a reconhecer que, se deseja ter um interesse em estabelecer padrões, deve trabalhar com a empresa, em vez de se basear na falsa esperança de que possa calá-la.

    Os EUA também propuseram alternativas sem sentido que comprassem um dos concorrentes da Huawei, como a Nokia, ou que investissem em tecnologia própria, uma ação que, obviamente, consome muito tempo. No final, nenhuma dessas opções era viável e, portanto, a escrita estava na parede: a estratégia deles havia falhado.

    Portanto, apesar da incansável pressão americana, a Huawei manteve sua posição como fornecedora líder mundial de tecnologia 5G e mesmo em meio à retórica anti-China mais veemente que já se viu nos Estados Unidos, Washington é forçado a aceitar isso de má vontade. Política e retórica nem sempre são as mesmas, e a Casa Branca se deu conta de que perdeu essa rodada.


    https://news.cgtn.com/news/2020-05-07/T ... index.html

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    Corrida da Huawei para superar a agressão americana
    As novas restrições de Washington à Huawei nesta semana não foram uma surpresa. Eles estavam em discussão pelo governo Trump há muito tempo, embora discordâncias internas atrasassem sua implementação por meses. Porém, à medida que o calor da fúria anti-China se descontrolou nos Estados Unidos, os falcões do establishment americano venceram totalmente ao adotar novas medidas para atacar agressivamente a empresa.

    Os novos regulamentos agora estendem o alcance da América além de sua própria soberania, proibindo empresas estrangeiras que usam software, máquinas e chips dos EUA de fazer negócios com a Huawei.

    A determinação do governo Trump de usar todos os instrumentos legais, políticos e diplomáticos para minar com força a empresa tem sido consistente e clara.

    Apesar de pregar as virtudes do livre mercado, Washington empreendeu uma campanha orquestrada pelo Estado, altamente agressiva e dissimulada, na tentativa de destruir uma empresa de sucesso de que não gosta.

    A cada novo movimento, os principais meios de comunicação estão preparados não apenas para retratar as alegações dos Estados Unidos sobre a empresa pelo valor de face, mas também para proclamar sua destruição. É assim? Embora esse não seja um momento fácil para a Huawei, não se pode omitir o fato de a empresa estar se preparando para esse dia há muito tempo e, consequentemente, ter feito contingências.

    Há muito tempo a liderança da empresa identificou que a dependência de empresas americanas é uma fraqueza crítica. Portanto, mesmo antes da lista negra de um ano atrás, a Huawei tem se esforçado bastante para diversificar suas cadeias de suprimentos e acelerar sua própria inovação.

    Os ataques de Washington à empresa foram um grande sucesso para a própria China Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC). Como Caixin afirma, mais ataques iminentes do governo Trump "desencadearam uma decisão relatada pela Huawei de transferir a produção de chips auto-projetados da TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Corp) para a Semiconductor Manufacturing International Corp."

    Embora a empresa tenha algum terreno para recuperar o atraso, seu próprio preço das ações subiu 50% apenas em 2020. Então, apenas alguns dias antes das novas medidas serem adotadas, a empresa anunciou o lançamento do chip Kirin 710A, o primeiro conjunto de chips produzido no mercado interno na China.

    Isso é algo que anteriormente se baseava no TSMC para criar, uma oportunidade que agora foi fechada com força pelo governo dos EUA às custas de Taiwan.

    Além disso, a própria Huawei está ampliando suas opções e intensificando sua inovação. Um relatório no Slashgear.com detalha que, em antecipação ao ataque dos Estados Unidos aos laços da empresa com a TSMC, a Huawei fez parceria com a empresa franco-italiana STMicroelectronics, uma empresa de semicondutores que não depende de equipamentos americanos.

    A Huawei também intensificou sua própria produção de chips sob sua subsidiária HiSilicon, que recentemente como relatada pela Caixin "se tornou a primeira fabricante de chips da China continental a entrar no top 10 de vendas do mundo", com um aumento de 54% no ano. receita de um ano.

    Diante disso, dizer que a Huawei é "cortada" da indústria global de semicondutores como resultado da administração de Trump é enganoso. Esta não é uma situação ideal, mas uma escavação em todos os relatórios listados acima (que vieram antes que essas medidas fossem anunciadas) ilustra que a Huawei se preparou bem e prudentemente.

    A Casa Branca há muito tempo demonstra que a dependência tecnológica das cadeias de suprimentos americanas é um enorme passivo, portanto, o único caminho a seguir para a Huawei tem sido a diversificação, pesquisa e investimento.

    Esses esforços não são apenas uma reação instantânea às restrições desta semana. Eles estão no pipeline há mais de um ano. Mesmo assim, será uma luta árdua, mas uma coisa é clara: a tentativa de Washington de esmagar essa empresa terminará em fracasso.

    https://news.cgtn.com/news/2020-05-17/H ... index.html

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    Como Taipei entrou na armadilha de Trump na TSMC
    Na noite de 14 de maio, a Taiwan Semiconductor Manufacturing Corp (TSMC) anunciou um novo investimento de US $ 12 bilhões nos Estados Unidos para uma nova fábrica no Arizona, que faria a empresa produzir semicondutores no país que depende de exportações diretas de Taipei. O projeto será concluído em 2024.

    Então, de repente, menos de 12 horas após o anúncio, o Departamento de Comércio dos EUA, conforme orientação da Casa Branca, revelou amplas novas restrições contra a empresa chinesa de telecomunicações Huawei, proibindo todas as empresas (inclusive no exterior) de vender semicondutores e outras peças à Shenzhen Company usando tecnologia e software produzidos pelos Estados Unidos.

    Ironicamente, não apenas a medida prejudica as empresas americanas, mas o mais impressionante é a própria TMSC.

    Com a Huawei sendo o segundo maior produtor de smartphones do mundo, a empresa de Shenzhen é de fato um dos maiores clientes e mercados da empresa de Taipei, dos quais tradicionalmente conta com vários componentes importantes.

    Agora, depois de incitar a empresa a fazer um investimento caro nos Estados Unidos, o governo Trump imediatamente se virou e disse à empresa que tem o direito de impor restrições aos seus negócios. A TMSC foi efetivamente enganada pelas práticas comerciais desonestas da Casa Branca; eles entraram na armadilha de Trump. A decisão é um enorme embaraço para as autoridades de Taiwan.


    https://news.cgtn.com/news/2020-05-16/H ... index.html

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    Como Shenzhen se tornou o principal centro de inovação do oriente
    A cidade de Shenzhen, no sul da China, passou em 40 anos de uma pequena vila de pescadores de 50 mil habitantes a metrópole berço de gigantes de tecnologia como Tencent, dona do WeChat, e Huawei, maior fabricante de equipamentos de redes de telecomunicações do mundo.

    Com 13 milhões de habitantes, Shenzhen foi reinventada a partir da criação, pelo governo chinês, na década de 1980, da Zona Econômica Especial, mecanismo de abertura da economia chinesa, que ofereceu às empresas benefícios fiscais, de infraestrutura e para contratação de mão de obra qualificada.

    Com a criação da Zona Econômica Especial, a cidade começou a atrair mais e mais empresas, sobretudo as fábricas de hardware e componentes. Logo o volume de produção local tornou Shenzhen conhecida como a fábrica do mundo.

    No início dos anos 1980, as fábricas e indústrias que ali se instalavam eram grandes copiadoras, de baixo custo dado o incentivo para a produção do governo chinês, de tecnologias desenvolvidas em outros países.

    Este passado de produtos de baixa qualidade ficou para trás. Grande parte dos computadores, smartphones, tablets, videogames, drones e outros artefatos digitais são produzidos em Shenzhen e arredores.

    Um estudo do governo da província de Guandong estima que 30 bilhões de dólares foram derramados em Shenzhen só por companhias estrangeiras, desde que a cidade tornou-se uma zona econômica especial.

    Rivalizando com o Vale do Silício
    Hoje, Shenzhen é a principal expoente da chamada Greater Bay Area – região formada por nove cidades chinesas (Shenzhen, Guangzhou, Zhuhai, Foshan, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen, Huizhou, Zhaoqing) e duas regiões administrativas especiais (Hong Kong e Macau).

    Essa região atualmente concentra mais riqueza do que a Baia de São Francisco, nos Estados Unidos, onde estão localizadas as empresas que compõe o Vale do Silício. O PIB conjunto das cidades que formam a Greater Bay Area já soma US$ 1,64 trilhão.

    Esse valor corresponde a quase o dobro dos US$ 837 bilhões gerados pelos negócios localizados no Vale do Silício.

    A China vem construindo a imagem de nova economia digital. Parte desta estratégia é baseada no fortalecimento de seu ambiente doméstico e na expansão de sua presença global, por meio de empresas de tecnologia.

    Berço de startups
    A China tem hoje papel de protagonismo no que tange ao desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente em áreas como inteligência artificial e reconhecimento facial. Sem concorrência de gigantes globais como Google, Facebook, Twitter e centenas de outras companhias, as startups avançam no enorme mercado digital chinês.

    Shenzhen é talvez a cidade símbolo da China digital. Por lá, os pagamentos são todos por celular. Toda a frota de ônibus e táxis é de veículos elétricos. Grande parte do sistema de delivery, de restaurantes a serviços de entregas expressas, é feito com motonetas ou scooters elétricas.

    Uma parcela significativa dos jovens profissionais trabalha em coworks, que estão espalhados por toda a cidade, imaginando criar o próximo unicórnio, como são chamadas as startups com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.


    https://www.startse.com/noticia/ecossis ... acao-china

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    China pode punir Apple e Qualcomm por sanções contra a Huawei
    A China estaria considerando retaliar na mesma moeda, o que colocaria empresas como Apple, Cisco, Boeing e Qualcomm no fogo cruzado.

    Na sexta-feira (15), o site chinês Global Times, ligado ao Diário do Povo, órgão de imprensa controlado pelo Partido Comunista, publicou que Pequim prepara "uma série de contramedidas" contra os EUA, como forma de retaliação. Segundo a publicação, empresas norte-americanas seriam incluídas em uma Entity List local própria.

    A medida visaria "impor restrições e investigações severas", o que incluiria o banimento de produtos, encerramento de negociações e complicações na manutenção de acordos já em vigência com empresas instaladas no país.

    Os alvos incluem desde empresas de bens de consumo como (obviamente) a Apple, cuja boa parte de sua receita vem da China e que depende completamente da cadeia de produção no país, a companhias de infraestrutura de dados e redes como a Cisco, empresas de semicondutores como a Qualcomm e até mesmo a Boeing, que já não anda muito bem das pernas, com suas vendas de aeronaves para os chineses suspensas.

    De acordo com uma fonte, a China irá lançar "fases intermináveis de investigações" contra as companhias-alvo, "como espadas penduradas sobre suas cabeças". A medida visaria minar a confiança de investidores e do público, de modo a secar completamente suas receitas no país.

    Ao mesmo tempo, o contra-ataque chinês também causaria uma reação em cadeia na produção de componentes, afetando parceiros nos EUA, o que dá a ideia de que parcerias locais, como da Foxconn com empresas como Apple e Microsoft, também seriam minadas.

    O governo chinês irá primeiro mirar nas empresas norte-americanas de pequeno porte, que dependem fortemente da cadeia de suprimentos local e que são mais vulneráveis. Este aviso "Nível 1" levaria tais companhias a entrarem em colapso, de modo a forçar a mão de Trump para rever as sanções contra a Huawei.

    Em caso negativo, o "Nível 2" seria mirar nas grandes companhias, onde a Apple ostenta o maior e mais valioso de todos os alvos.

    As contramedidas serão implementadas mirando principalmente nas companhias relevantes para os EUA, de modo que o país "sinta a dor" de ver seus negócios na região minguarem.

    Curiosamente e típico da lógica Trump, ao continuar barrando a Huawei o presidente dos EUA prejudica principalmente a TSMC, empresa de semicondutores que estaria negociando abrir uma fábrica no Arizona até 2023, para a produção de chips de 5 nanômetros; em 2018, a companhia chinesa era a 2ª maior cliente da fabricante de processadores móveis, que embora produza sozinha os chips Apple AX dos iPhones, não deve estar gostando nada dessa situação.


    https://meiobit.com/420171/sancoes-huaw ... -qualcomm/
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    MENSAGENS RECENTES

    Inacreditável. Baixei UM MOD para dragon […]

    Diria que provavelmente o México por um lad[…]

    porque que esse retardado voltou pro pro brasil :[…]



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