Está querendo discutir por horas a fio? Aqui pode ser o seu lugar!

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 Turin
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    LeOo escreveu: Texto bom no Estadão de ontem explorando aquilo que o @Samo e outros falaram da não ocorrência de um golpe de estado mais tradicional no século XXI, mas uma corrosão institucional prolongada até que o ambiente institucional se alterou profundamente em direção a uma ditadura.
    A nova anatomia do golpe

    Até os anos 80, líderes autoritários não faziam cerimônias para atropelar a democracia. Apenas davam um golpe, sem disfarces, bastando para isso o apoio das Forças Armadas. Com a queda do Muro de Berlim em 1989 e a dissolução da União Soviética em 1991, formou-se um consenso hegemônico em torno da democracia. Novas ditaduras deixaram de ser aceitáveis para os governos dos Estados Unidos e da Europa. As que já havia permaneceram como fatos consumados.

    A nova ordem mundial criou a necessidade de um novo roteiro para os golpes. As democracias passaram a ser destruídas por dentro. O apoio das Forças Armadas continuou sendo necessário, mas o discurso teve de ser reformulado. Passou a ser essencial que o líder autoritário chegue ao poder pela via democrática, para que sua legitimidade sirva de fundamento para o seu projeto, que se estende por décadas. É preciso criar a aparência de uma ameaça contra a democracia, contra o interesse do povo, e distribuir o golpe no tempo, envolver gradualmente as instituições, sem que um passo seja identificado como o momento crucial, o momento do golpe.

    Não há um golpe, no sentido tradicional do termo: há uma lenta corrosão da democracia e consolidação do regime autoritário. Esse gradualismo passou a ser visto como vital depois da primeira experiência de “auto-golpe”, desferido por Alberto Fujimori. Eleito em 1990, o presidente peruano passou a exigir do Congresso amplos poderes para reformas econômicas ortodoxas e o combate ao grupo terrorista maoísta Sendero Luminoso. Diante da recusa dos parlamentares, Fujimori fechou o Congresso e interveio no Poder Judiciário e na imprensa em 1992.

    A falta de sutileza custou caro a Fujimori. A América Latina acabava de restituir a democracia, e os governos vizinhos não apoiaram seu regime. A Organização dos Estados Americanos condenou o auto-golpe. Em 2000, as pressões externas e internas levaram à derrocada do regime. Fujimori teve de fugir, mas acabou depois extraditado e preso em seu país por corrupção e violações de direitos humanos.

    Os líderes com intenções autoritárias ao redor do mundo observaram com atenção, e a fórmula foi aprimorada. Quem a inaugurou foi o presidente Vladimir Putin, no poder desde 2000. A primeira ameaça por ele utilizada foi o terrorismo de minorias muçulmanas na Federação Russa, sobretudo da Chechênia e do Daguestão. Em segundo lugar, veio a sensação de vulnerabilidade dos russos diante do ingresso de seus vizinhos na Otan, a aliança de defesa ocidental liderada pelos Estados Unidos. Um sentimento difuso de desprestígio da Rússia pós-império soviético e uma repulsa à instabilidade econômica dos anos 90 compõem o quadro das ameaças magistralmente utilizadas por Putin como pretexto para impedir a ascensão de um líder de oposição competitivo.

    Putin partiu do controle sobre a FSB, a poderosa comunidade de inteligência da qual ele proveio. E dessa base avançou sobre as Forças Armadas, a Justiça e o Ministério Público. Com processos judiciais arbitrários, destituiu seus desafetos de grandes empresas e as entregou a pessoas de sua confiança.

    Putin se tornou o grande mestre da nova governança autoritária, graças a sua capacidade, desenvolvida na KGB (precursora da FSB), de agir nas sombras. Nada no novo autoritarismo é preto ou branco. Seu poder se projeta sobre uma sombra cinzenta. O trabalho sujo do regime é feito por agentes à paisana, no caso dos assassinatos de desafetos; e militares com fardas sem identificação, “de férias” ou mercenários, no caso da invasão da Ucrânia.

    Esse método foi implantado com sucesso por Hugo Chávez, eleito em 1998 e empossado no ano seguinte. Seu estilo pessoal era diferente do de Putin, um homem frio e discreto. Chávez era um fanfarrão provocador e carismático aos olhos de grande parte da população pobre da Venezuela. Logo ele assumiu o papel de “pai” desses venezuelanos, distribuindo dinheiro e assistência enquanto culpava a elite do país pelas mazelas sociais — não sem uma certa razão.

    Logo depois de assumir, ainda no calor de sua popularidade, Chávez passou a trabalhar em sua perpetuação no poder. Aprovou em referendo uma nova Constituição que, segundo sua interpretação, lhe permitia se eleger para um novo “primeiro” mandato e ainda se reeleger.

    Mas Chávez precisava de uma ameaça real, equivalente ao terrorismo na Rússia, para avançar sobre as instituições. Ela veio em 2002, na tentativa de golpe promovida por uma parte dos militares, com apoio de líderes empresariais e da oposição na Assembleia Nacional.

    O presidente conseguiu contornar o golpe em menos de dois dias. Voltou ao poder decidido a realizar expurgos nas Forças Armadas e na estatal do petróleo PDVSA — os dois pólos de poder na Venezuela. A partir daí, aparelhou o Estado como sua base de poder pessoal, embora com a embalagem de sua ideologia “bolivariana” do “socialismo do século 21”. Chávez morreu de câncer em 2013 e ungiu — literalmente, com a espada de Simón Bolívar, numa cerimônia místico-militar — Nicolás Maduro seu sucessor.

    Em dezembro de 2015, quando a oposição ganhou a maioria na Assembleia Nacional, o regime chavista trocou ilegalmente ministros do Tribunal Supremo de Justiça de modo a controlá-lo, e a partir daí derrubar todas as decisões importantes do Parlamento. A anulação do Parlamento culminou na eleição fraudulenta da Assembleia Nacional Constituinte em 2017.

    Na Venezuela também o trabalho sujo, de provocação, é feito por forças irregulares, sem farda ou identificação. São homens, em geral musculosos, munidos inicialmente


    de bastões de beisebol. Circulando em motocicletas, eles intimidam manifestantes da oposição e transformam protestos pacíficos em violentos para justificar a intervenção da Guarda Bolivariana, a polícia de choque. Hoje o regime está em uma fase mais avançada. Esses homens se organizam em “coletivos” e andam armados de pistolas.

    Mas essa é uma marca muito importante desses regimes autoritários disfarçados de democracia: eles nunca se assumem como os que começaram a violência. Sempre se apresentam como vítimas, como defensores do povo. Sempre criam as condições para alegar que estão apenas reagindo a uma ameaça, a uma agressão anterior.

    Outro ingrediente fundamental, muito bem explorado por Chávez, é a polarização. Para potencializar suas forças, esses movimentos autoritários criam um clima de “ou você está do meu lado ou contra mim”. Não há espaço para o pensamento crítico, o diálogo, a ponderação. O ambiente de intolerância é um componente necessário para expulsar a maioria moderada da política e das ruas, justificar os violentos avanços sobre as instituições e, no caso da Venezuela, o confisco das empresas e propriedades.

    É preciso estar “em guerra” para justificar as medidas de exceção. Maduro cunhou o termo “guerra econômica”. Recentemente ele ganhou um presente: uma incursão brancaleônica, que incluiu militares da reserva americanos e venezuelanos, encomendada inicialmente pelo grupo de Juan Guaidó a uma empresa privada de segurança da Flórida, a SilverCorp, com o intuito de prender líderes do regime indiciados nos EUA. A prova, para Maduro, de que a Venezuela está “sob ataque”.

    O gradualismo e a construção da ameaça também são as marcas do regime de Recep Tayyip Erdogan. Como Fujimori, Putin e Chávez, ele também foi eleito democraticamente em 2002 e empossado primeiro-ministro em 2003, e usufruiu de alta popularidade. Erdogan vislumbrou na Primavera Árabe, em 2011, a oportunidade para se projetar como um grande e necessário líder, buscando despertar no imaginário do povo turco a nostalgia pelo poderio do Império Turco Otomano, que chegou ao fim com a derrota na 1.ª Guerra Mundial.

    Não deu certo, por causa dos resultados erráticos das revoluções no Egito, Líbia e Síria. Erdogan então mudou de estratégia. Rompeu as avançadas negociações com os líderes curdos que lutam por mais autonomia e relançou a guerra contra o PKK. A guerrilha curda retomou os ataques contra alvos militares e policiais, criando o ambiente de ameaça pretendido por Erdogan.

    Já na condição de presidente, com poderes reforçados e maioria no Parlamento, Erdogan mudou as leis de nomeação de juízes de modo a assumir o controle sobre o Judiciário. Veio a tentativa de golpe de 2016, o pretexto perfeito para ele realizar expurgos nas Forças Armadas, tornando-as totalmente fieis ao presidente. Com isso, o presidente quebrou a espinha dorsal da resistência: desde a criação da Turquia moderna por Mustafa Kemal Atatürk, os militares tinham o papel de evitar a chegada ao poder de um líder islâmico, como é o caso de Erdogan, ainda que moderado.

    Erdogan ainda aproveitou o golpe para apontar o Hizmet, um movimento inspirado no sufismo, corrente moderada do Islã, como fonte de ameaça terrorista, para justificar o confisco de empresas e do que restava de imprensa livre, e o fechamento de escolas e universidades.

    Rússia, Venezuela e Turquia têm hoje todas as características de uma ditadura, com exceção desse rótulo. Continuam realizando eleições, sem correr o risco de alternância de poder, depois de terem eliminado todas as fontes de freios e contrapesos que caracterizam uma democracia.

    Você nunca verá um líder com intenções autoritárias assumindo plenamente essas intenções. Ele sempre se dirá um defensor da democracia. Mas seu discurso sempre deixa frestas pelas quais se pode enxergar suas reais intenções. Suas provocações nunca assumidas, sempre com margem para dupla interpretação, produzem reações em favor da democracia que criam as condições para ele se colocar no papel de vítima e realizar seus avanços premeditados. No final, ele ainda dirá, com um sorriso vitorioso: “Eu avisei”.
    Bom texto, boa análise.

    O problema do texto é que o tiro sai pela culatra, se a intenção era enquadrar o Bolsonaro nesse padrão. É mil vezes mais fácil enquadrar o PT, que vinha corroendo a democracia por dentro, aparelhando e utilizando estatais em benefício do partido, vinha utilizando/comprando a imprensa com patrocínio estatal, vinha fortalecendo os grandes empresários amigos do rei que, em contrapartida, financiavam as campanhas eleitorais e dificultavam muito que outra força política disputasse as eleições com chances de vitória.

    Enfim, quase todos os elementos apontados no texto podem ser observados nas práticas petistas, seja diretamente ou por analogia. O grande erro do PT talvez tenha sido um excesso de ambição financeira dos seus membros (corrupção, em outras palavras). Se o PT tivesse focado só na governança autoritária travestida de democracia, não teria existido espaço para a lava-jato acontecer e estaríamos prestes a completar 20 anos de PT no poder, sempre 'eleito democraticamente', é claro.
    Tupãzinho  isso

     X-MAN
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    Tigass escreveu:
    X-MAN escreveu:
    Tigass escreveu: Sem contar que o alcance da doutrinação da direita (que existe sim, só um idiota negaria) ainda está anos e anos luz da esquerdista, vide chamada na capa da Folha chamando o movimento de ontem como "pró-democracia", ou chamando a construção do Porto de Mariel como "golaço" do governo, ou mesmo inventando dias antes da eleição esquema de disparo de fake news por whatsapp, isso é nível de editorial das organizações Globo na época da ditadura.
    O mesmo que terça livre, kuster e Cia do outro lado fazem só que em mídia oficial, certo?

    Você consegue mensurar tb o alcance das mídias não oficiais? Tipo esses governistas, influenciadores e correntes de ZAP, será que o alcance é mesmo tão menor que o da mídia tradicional? Ou só é mais difícil mensurar?
    Você fala como se não acontecesse o lance de blogueiros sujos na época do PT :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

    No mais, faça um exercício: pergunte pra 5 pessoas na rua se ela conhece a Folha e se ela conhece o Terça Livre. Repita a pergunta, agora perguntando se ela conhece Fátima Bernardes e Bernardo Kuster. Taí sua medição de alcance.
    Tinha tb. Quem disse que não?
    Só que tinham a mídia tradicional mais ao lado. Então eles eram menos importantes.

    Conhecer não significa que vc apoia ou acompanha. Certo?

    Percebe que seu pensamento está moldado pra vir com o e o PT? E o PT?

    Não te vejo com liberdade suficiente pra pensar o PT foi uma desgraça e o Bolsonaro é outra. Independente do que aconteça.

     Rlim
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    Eu já to conformado com a reeleição do Bolsonaro.

    Twitter tá um show de horror.

    Esquerdistas mobilizando o discurso de confrontação que é exatamente o que o Mitu quer.

    Olha o nível dos babacas.



    Esses caras não aprenderam nada em 2018. Querem reforçar um discurso odiado pelo cidadão médio e que já foi destruído nas urnas.

    Tão todos postando mensagens apoiando os antifacistas facistas e black blocs.

    Esse país tem chance nenhuma de dar certo.

     Mortal Kombat
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    Rlim escreveu: Eu já to conformado com a reeleição do Bolsonaro.

    Twitter tá um show de horror.

    Esquerdistas mobilizando o discurso de confrontação que é exatamente o que o Mitu quer.

    Olha o nível dos babacas.



    Esses caras não aprenderam nada em 2018. Querem reforçar um discurso odiado pelo cidadão médio e que já foi destruído nas urnas.

    Tão todos postando mensagens apoiando os antifacistas facistas e black blocs.

    Esse país tem chance nenhuma de dar certo.
    É a mesma coisa do Americano médio, será que esses caras não percebem que o povão fica puto com esse monte de macaco fazendo baderna.

    Não é possível que eles não tem a noção que o surgimento desses tais facista/nazistas/genocidas como o Trump e Bolsonaro emergem justamente nesse contexto do povo ficando puto com esse tipo de comportamento e que eles só estão fortalecendo a narrativa de ambos.
    X-MAN  isso

     Tigass
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    X-MAN escreveu:
    Tigass escreveu:
    X-MAN escreveu:
    Tigass escreveu: Sem contar que o alcance da doutrinação da direita (que existe sim, só um idiota negaria) ainda está anos e anos luz da esquerdista, vide chamada na capa da Folha chamando o movimento de ontem como "pró-democracia", ou chamando a construção do Porto de Mariel como "golaço" do governo, ou mesmo inventando dias antes da eleição esquema de disparo de fake news por whatsapp, isso é nível de editorial das organizações Globo na época da ditadura.
    O mesmo que terça livre, kuster e Cia do outro lado fazem só que em mídia oficial, certo?

    Você consegue mensurar tb o alcance das mídias não oficiais? Tipo esses governistas, influenciadores e correntes de ZAP, será que o alcance é mesmo tão menor que o da mídia tradicional? Ou só é mais difícil mensurar?
    Você fala como se não acontecesse o lance de blogueiros sujos na época do PT :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

    No mais, faça um exercício: pergunte pra 5 pessoas na rua se ela conhece a Folha e se ela conhece o Terça Livre. Repita a pergunta, agora perguntando se ela conhece Fátima Bernardes e Bernardo Kuster. Taí sua medição de alcance.
    Tinha tb. Quem disse que não?
    Só que tinham a mídia tradicional mais ao lado. Então eles eram menos importantes.

    Conhecer não significa que vc apoia ou acompanha. Certo?

    Percebe que seu pensamento está moldado pra vir com o e o PT? E o PT?

    Não te vejo com liberdade suficiente pra pensar o PT foi uma desgraça e o Bolsonaro é outra. Independente do que aconteça.
    Mas eu disse lá em cima que meu cenário mais perto do ideal sera um esquerda x direita com Amoedo e Ciro no segundo turno, mas isso, num espaço curto e médio prazo, não vai acontecer. E já disse vááárias vezes nesse tópico como desastroso estava o governo Bolsonaro mas, ao meu ver, não chego nem perto, ainda, no grau de aparelhamento e corrupção fisiológica da época do PT.

    E adivinha quem vai estar no segundo turno em 2022, com ou sem Bolsonaro? Você fala como se o PT estivesse em migalhas como ficou o PRN pós-impeachment. O número de governadores e de deputados eleitos acabam com qualquer tipo de argumento.
    X-MAN  isso

     GAMEXR BR
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    Falar sobre a eleição do alívio cômico do superpop por termos morais é no mínimo engraçado. Talvez seja ainda mais engraçado falar que representa a moral cristã, só se for a moral do antigo testamento, nada melhor que "e daí?" e "vai morrer gente" para demonstração sua preocupação cristã com a população, em especial as vítimas do coronavirus. O comédia é o típico conservador brasileiro que tem sonho molhados com a dentadura, já defendeu eugenia da população pobre, falou que homossexualidade é curável na porrada, tem todo um histórico de opiniões casualmente racistas, fala da santidade da família tradicional mas já tá no terceiro casamento, segue um mix de cristianismo sincreto entre as vertentes católicas e evangélicas :lol:
    Alric, X-MAN, Prox  isso

     songohan2
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    Tigass escreveu:
    X-MAN escreveu:
    Tigass escreveu:
    X-MAN escreveu:
    Tigass escreveu: Sem contar que o alcance da doutrinação da direita (que existe sim, só um idiota negaria) ainda está anos e anos luz da esquerdista, vide chamada na capa da Folha chamando o movimento de ontem como "pró-democracia", ou chamando a construção do Porto de Mariel como "golaço" do governo, ou mesmo inventando dias antes da eleição esquema de disparo de fake news por whatsapp, isso é nível de editorial das organizações Globo na época da ditadura.
    O mesmo que terça livre, kuster e Cia do outro lado fazem só que em mídia oficial, certo?

    Você consegue mensurar tb o alcance das mídias não oficiais? Tipo esses governistas, influenciadores e correntes de ZAP, será que o alcance é mesmo tão menor que o da mídia tradicional? Ou só é mais difícil mensurar?
    Você fala como se não acontecesse o lance de blogueiros sujos na época do PT :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

    No mais, faça um exercício: pergunte pra 5 pessoas na rua se ela conhece a Folha e se ela conhece o Terça Livre. Repita a pergunta, agora perguntando se ela conhece Fátima Bernardes e Bernardo Kuster. Taí sua medição de alcance.
    Tinha tb. Quem disse que não?
    Só que tinham a mídia tradicional mais ao lado. Então eles eram menos importantes.

    Conhecer não significa que vc apoia ou acompanha. Certo?

    Percebe que seu pensamento está moldado pra vir com o e o PT? E o PT?

    Não te vejo com liberdade suficiente pra pensar o PT foi uma desgraça e o Bolsonaro é outra. Independente do que aconteça.
    Mas eu disse lá em cima que meu cenário mais perto do ideal sera um esquerda x direita com Amoedo e Ciro no segundo turno, mas isso, num espaço curto e médio prazo, não vai acontecer. E já disse vááárias vezes nesse tópico como desastroso estava o governo Bolsonaro mas, ao meu ver, não chego nem perto, ainda, no grau de aparelhamento e corrupção fisiológica da época do PT.

    E adivinha quem vai estar no segundo turno em 2022, com ou sem Bolsonaro? Você fala como se o PT estivesse em migalhas como ficou o PRN pós-impeachment. O número de governadores e de deputados eleitos acabam com qualquer tipo de argumento.
    É um bom post, acho que vocês dois trazem bons pontos. Mas vale lembrar que são 15 anos de PT conta 1 ano e meio de Bolsonaro. Então fica difícil competir no mesmo nível, mesmo que o Bolsonaro tivesse roubado :lol:

    Enfim, só esperando pra ver mesmo.

     Paum cum Çalãmi
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    Rlim escreveu: Eu já to conformado com a reeleição do Bolsonaro.

    Twitter tá um show de horror.

    Esquerdistas mobilizando o discurso de confrontação que é exatamente o que o Mitu quer.

    Olha o nível dos babacas.



    Esses caras não aprenderam nada em 2018. Querem reforçar um discurso odiado pelo cidadão médio e que já foi destruído nas urnas.

    Tão todos postando mensagens apoiando os antifacistas facistas e black blocs.

    Esse país tem chance nenhuma de dar certo.
    Isso me lembra aquela discussão de crentefobia que foi levantada pelo Pedro Fernando Nery e gerou horror na esquerda.

     Touro Mecânico
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    Tigass escreveu:
    X-MAN escreveu:
    Tigass escreveu: Sem contar que o alcance da doutrinação da direita (que existe sim, só um idiota negaria) ainda está anos e anos luz da esquerdista, vide chamada na capa da Folha chamando o movimento de ontem como "pró-democracia", ou chamando a construção do Porto de Mariel como "golaço" do governo, ou mesmo inventando dias antes da eleição esquema de disparo de fake news por whatsapp, isso é nível de editorial das organizações Globo na época da ditadura.
    O mesmo que terça livre, kuster e Cia do outro lado fazem só que em mídia oficial, certo?

    Você consegue mensurar tb o alcance das mídias não oficiais? Tipo esses governistas, influenciadores e correntes de ZAP, será que o alcance é mesmo tão menor que o da mídia tradicional? Ou só é mais difícil mensurar?
    Você fala como se não acontecesse o lance de blogueiros sujos na época do PT :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

    No mais, faça um exercício: pergunte pra 5 pessoas na rua se ela conhece a Folha e se ela conhece o Terça Livre. Repita a pergunta, agora perguntando se ela conhece Fátima Bernardes e Bernardo Kuster. Taí sua medição de alcance.
    Acontece que na época do PT a internet não era tão difundida igual é hoje, por isso fica a impressão de só agora surgiram os blogs sujos e canais do youtube chapa branca. Na eleição de 2014, por exemplo, o PT conseguiu derreter a Marina usando o horário eleitoral na tv, que foi irrelevante em 2018, tanto que um candidato com 8 segundos foi o primeiro colocado no primeiro turno. Agora, essa história de que a "doutrinação" de esquerda tem alcance maior, hoje, é bem questionável, até porque as mídias tradicionais vêm perdendo cada vez mais espaço pra internet.

     Touro Mecânico
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    Esses protestos contra o governo, enquanto vierem com esse discursinho pseudocult, vão ser um tremendo tiro no pé. Os caras esquecem que grande parte dos eleitores fiéis do Bolsonaro são pessoas que caem nas lorotas de gente como Edir Macedo, Malafaia e Valdemiro Santiago, ou seja, são crentes irracionais.
    Prox, Alric, TUI e 2 outros  isso

     LeOo
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    O curioso é que ele adota uma estratégia pra tentar preservar o partido mas, na verdade, se isola ainda mais ao continuar reforçando uma narrativa que já não deu resultado. É um tiro no pé, fica aí pregando pra convertido enquanto o restante da sociedade tenta se organizar pra tirar o protoditador antes que seja tarde demais.

     LL SCCP
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    Gracas a Deus existe um Bolsonaro nesse país.

    Obrigado, Senhor Jesus Cristo.

    Pau no cu de anti Cristo
    Afternoon  isso

     Touro Mecânico
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    Bom Caráter escreveu: Silveira putasso
    Esse aí já deveria ter sido expulso da PM há muito tempo. Lixo humano.

     Tigass
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    Imagino que não seja tão poderoso quanto um tweet do LetsDex ou do Bernado Kuster, mas a Folha continua:

     moullet
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    https://www1.folha.uol.com.br/amp/poder ... -V2bt3mOfw

    Lembram galera dizendo que era um absurdo reclamar de ter lulista/petista/parapetista aos montes em manifesto porque o PT obviamente não tem interesse em nenhuma frente ampla que não envolva eles mandando nos outros?


    já vejo o Lula na próxima declaração mandando um "a única verdadeira luta antifascista do Brasil, é, essencialmente, a luta do partido dos trabalhadores"

    todas as pessoas com bandeira antifa no perfil receberão em até 9 dias úteis sua carteirinha de filiação ao partido dos trabalhadores

    :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

     hyper1
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    Engraçado, o povo discutindo sobre um possível golpe do Bolsonaro e precisar citar o PT. Só mostra como a argumentação anda frágil.

     hyper1
  •  2810 posts
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    Outra coisa, bolsominion mal sabe a diferença entre democracia e república e vem falar bobagem aí.

     hyper1
  •  2810 posts
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    Todo bolsominion é um golpista em potencial, só não admite isso porque é feio. Pq se ocorrer um golpe com execução de adversários e os cambaus, eles iriam amar.

    Tem que lembrar que esses são os mesmos asnos que ficaram meses tentando convencer os outros de que o nazismo era de esquerda. Olavismo demais na cabeça deixou esse povo pinel.

    Se continua seguindo Bolsonaro depois dessa história do Moro == mau-caráter.
    LeOo  isso
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    MENSAGENS RECENTES

    >>> Irã x Israel

    https://pbs.twimg.com/media/GLfenbJW4AEh_aK?forma[…]

    https://twitter.com/diretodomiolo/status/1781065[…]

    ta tudo sob controle galera nao tem nada com o que[…]



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