Está querendo discutir por horas a fio? Aqui pode ser o seu lugar!

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 songohan2
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    Bolatti Deusudo escreveu: Eu também ampliaria o rol de casos de democracia por meio de plebiscitos, referendos, etc... Em todas as instâncias da união.

    Ah, esqueci completamente da mudança do pacto federativo também.

    Na real tem muita coisa pra mudar nessa bosta. Depois tenho que ouvir "aiiiin conservador tem que conservar"

    Conservador tem é que faxinar essa bosta de sistema que temos.
    Conservar instituição e pilares básicos. Isso não impede fazer reformas, que são mais do que necessárias no Brasil.

    Tem várias coisas ali que você disse que eu concordo e daria pra fazer via reforma acho.

     Paum cum Çalãmi
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    Não vou entrar em todos os pontos da questão.
    Bolatti Deusudo escreveu: 1. Destruição completa de como é hoje em dia a votação pra câmara. Voto distrital, nada mais de puxar voto ou bostas do tipo. Acredito que tanto em questões econômica como percepção dos feitos do eleito pela população local seria melhor.
    Voto distrital puro é mais pró-sistema do que anti.

    Só olhar que a divisão do mapa eleitoral nos Estados Unidos é uma questão política e resulta em divisões estapafúrdias que favorecem grupos políticos da região.

    Sem contar que é uma barreira à renovação política, acho pouco provável que o Novo, por exemplo, conseguisse alguma cadeira na Câmara nesse sistema.
    Bolatti Deusudo escreveu: 4. Diminuição do número de deputados federais e alteração do Senado. Pro primeiro eu acredito que algo de cerca de 30% seria bom, pro segundo eu alteraria da seguinte forma: Todo estado tem 2 Senadores por ser da união e dentro do atual número o terceiro seria proporcional a população. Talvez se os números ficassem muito complicados fizesse o segundo ser por região e não por Estado. Ainda manteria o aspecto de ser representação do estado, mas diminuiria um pouco as distorções.
    Jogou números aleatórios e não explicou de fato como isso resolveria alguma coisa.

    Sua proposta de Senado desvia do próprio propósito do Senado que é dar equidade entre as diferentes unidades federativas. Se for para acabar com o princípio de equidade entre os Estados, o Senado sequer precisa existir.
    Bolatti Deusudo escreveu: 12. Proibição de dinheiro público para ONGs. Se a porra é uma Organização Não Governamental, que não tenha a porra do dinheiro governamental pra existir.
    Daqui a pouco, tá proibindo licitação porque o setor privado não precisa de dinheiro governamental para existir.

     songohan2
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    Bolatti Deusudo escreveu: Mas pra quem não vai ler o textão minha reforma política teria 5 focos:

    1. Economizar gastos eleitorais.

    2. Democratizar os partidos internamente.

    3. Fortalecer DE VERDADE liberdade de expressão.

    4. Abolir o STF e construir uma instituição com poderes similares, mas sem tantos traumas e MAIS legitimidade.

    5. Aproximar a população de seus candidatos.
    Mas todos esses pontos não fogem do conservadorismo/do que o X-man disse. Você não tá querendo revolucionar as coisas.

    Talvez no ponto 4. Só que mesmo assim você teve a prudência de fala 'sem tantos traumas', ou seja, é uma visão conservadora.


    Só que a sensação que temos quando Bolsonaro e a maioria dos Bolsonaristas falam (tipo um Weintraub da vida) é que querem simplesmente descer o cacete no STF, abolir de vez e foda-se se há trauma. Isso não é conservador.


    Fora que de todos os pontos que você fez, acho que esse poderia ficar por último, até mesmo para ser muito bem discutido, sem fazer nada na louca.

     songohan2
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    Pior que voto distrital não sei se seria muito bom aqui mesmo. O argumento da falta de renovação faz sentido.

     GAMEXR BR
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    Brasil "só" precisa de reforma tributária, administrativa, privatizações e adoção do dólar como moeda, idealmente. Todo o resto é tentar reinventar a roda, num país com 7 constituições em menos de 200 anos, que já passou por 2 ditadura abertas, monarquia, autocracia e populismo, toda essas mudanças mirabolantes tem prazo de validade curto, as mudanças tem que ser em direção ao acúmulo de capital e na melhora da condição de vida da população.
    songohan2  isso

     hyper1
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    Touro Mecânico escreveu:

    :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:
    Gilmar Mendes é outro engodo, mas é bizarro um ministro do supremo falando diretamente que o presidente da república tem relações com milícias do RJ.

    Queria novidades do caso do Flávio, se o MP está trabalhando nisso ou fazendo corpo mole.

     Bliss
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    O gado não deu um pio sobre as declarações do Trump hoje, nadinha, nem de Bergado, Zambona, Sara Feminazi, Professora terraplanista, Oráculo da Virgínia, Allan dos Panos, Rasputin caipira, porra nenhuma.

    Ficaram batendo na Joice e no Moro, pela milésima vez.
    Prox, songohan2  isso

     FooFighters
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    Bolatti Deusudo escreveu:
    FooFighters escreveu:
    Bolatti Deusudo escreveu:
    FooFighters escreveu:
    Bolatti Deusudo escreveu: E tá deturpando as coisas aqui.

    A preferência é por reforma do congresso. Eu pessoalmente acho que STF tinha que acabar mesmo por razões que já expus aqui (e acredito nisso desde meu primeiro ano de faculdade, não é tipo pessoal aqui que toma decisão de acordo com governo em roga).

    Agora é inevitável conflito institucional quando as oligarquias brasileiras e o movimento comunista brasileiro (que juntos formam o atual establishment) usam de todas as forças que tem para tornar completamente inviável um governo de direita conservador.
    E qual a reforma do congresso?

    Quais os principais pontos?
    Meus ou os que o governo Bolsonaro faria se tivesse oportunidade?
    O seu.

    Primeiro parte do mundo ideal e depois filtra pro que você acha que é possível
    Eu iniciaria com algumas medidas como:

    1. Destruição completa de como é hoje em dia a votação pra câmara. Voto distrital, nada mais de puxar voto ou bostas do tipo. Acredito que tanto em questões econômica como percepção dos feitos do eleito pela população local seria melhor.

    2. Eleições democráticas dentro dos partidos. Basicamente teria um regramento básico de como partidos devem escolher seus candidatos e teríamos algo como prévias americanas para isso. Sem mais caciques mandando apenas e decidindo cargos. Os regramentos teriam algumas texturas abertas, como por exemplo decidir se quem pode votar são os associados ou toda a população e seria autonomia dos diretórios do respectivo poder decidir os critérios (poderia ter normas diferentes pra decidir estaduais e os federais, por exemplo).

    3. Sem financiamento estatal algum para tudo. Talvez nos casos de senador e presidente algum tipo de auxílio para candidatos menos qualificados economicamente (principalmente relacionado a transporte). Mas esse seria o máximo e teria regras bem rígidas. Sistema distrital serve para ajudar nisso.

    4. Diminuição do número de deputados federais e alteração do Senado. Pro primeiro eu acredito que algo de cerca de 30% seria bom, pro segundo eu alteraria da seguinte forma: Todo estado tem 2 Senadores por ser da união e dentro do atual número o terceiro seria proporcional a população. Talvez se os números ficassem muito complicados fizesse o segundo ser por região e não por Estado. Ainda manteria o aspecto de ser representação do estado, mas diminuiria um pouco as distorções.

    5. Teríamos um órgão que assumiria vários poderes do STF. Ele teria 11 membros, mas teria 6 fixamente escolhido de juízes em eleições, três indicados pelos partidos num sistema parecido com o de agora (só sem mandato vitalício) e dois escolhidos pela classe jurídica em si (Juízes, Promotores, Defensores, etc...). O critério dos 6 do povão seria ser um desembargador e para se por em votação teria que ter comprovado conhecimento constituicional (publicações de livros ou doutorado serviriam aqui). Os três indicados pelos políticos teria maior flexibilidade, apenas eu faria haver rodízio entre os três partidos com mais voto na última eleição (exemplo, se PT indicou o último desse tipo há 5 anos e abre uma vaga agora, olha-se a última eleição a proporção de votos e os três partidos que levaram mais voto. Vamos supor que PT seja o primeiro e o PSDB seja o segundo e PL seja o terceiro nesse cenário. PSDB indica agora e se antes da próxima eleição vagar mais um, PL indica. Se o cara sair um dia depois da próxima eleição geral e for o PDT o primeiro/segundo/terceiro/na frente do PL, PDT indica). Os dois da classe jurídica teriam como critério especialidade em uma área não abrangida até o momento no tribunal. Exemplo, se não temos nenhum penalista, poderia ser indicado um. A ideia aqui seria preencher as lacunas jurídicas que faltariam em todo processo.

    Esse órgão teria poderes durante a discussão pré lei ser feita. Sem várzea de ficar discutindo depois insanamente. E os poderes deles seriam mais em um sentido de construir alternativas e não vetar como retardados. Pós lei promulgada os poderes seriam mais restritos, bem mais do que são hoje. Ainda teriam poderes sobre leis anteriores ao órgão ser feito.

    Mandato de 8 anos com uma única possível reeleição de mais 8 (independente de ser logo após o primeiro ou 30 anos depois).

    6. Fim de horário eleitoral ou limitações do tipo. Não tem porque gastar grana mais com isso em tempos de internet.

    7. Possibilidade de se candidatar sem partido.

    8. Igualar comunismo a nazismo para fins legais. Seja descriminalizando nazismo, seja criminalizando comunismo. Ah, toda legislação sobre racismo ou qualquer tipo de restrição a liberdade de expressão que não seja caso de regime totalitário completamente jogada no lixo.

    9. Regramento penal fortíssimo para todo político/juíz que usa de seu cargo ou poderes para de alguma forma tentar coagir críticas a respeito de si. Existe lei penal e regramento penal para os casos que são possíveis, fazer algo a priori seria terrível.

    10. Um regramento com poderes constitucionais fortalecendo liberdade de expressão como um todo e rejeitando completamente tentativas de censura do politicamente correto. Além da abolição de coisas elitistas como "decoro" de cargo. Sem falar de rejeição de qualquer tipo de censura da internet ou estabelecimento de instituições decidindo o que é verdade e o que não é. Além de regramento bem rigoroso para empresas de rede sociais ou mesmo a imprensa que se diga neutra e não age assim. Possibilidade de responsabilidade penal no caso dessas instituições não deixarem claro seus posicionamentos políticos.

    11. Expansão e facilitação do direito de resposta como um todo.

    12. Proibição de dinheiro público para ONGs. Se a porra é uma Organização Não Governamental, que não tenha a porra do dinheiro governamental pra existir.
    Isso são os pontos que vieram em mente pensando um pouco.
    Esse texto é bem mais interessante de discutir, pois tem pontos mais claros de proposta.

    Só ver a discussão mais interessante que ele gerou logo depois.

    Ainda, acho que deu pra entender que fazer uma Reforma Política é complicado pra cacete.

    Mas no fim, me parece que as mudanças que você sugeriu são bem parecidas com o que o NOVO sugere

    https://novo.org.br/posicionamentos/

    Eu, particularmente, não tenho muitas posições sobre o assunto pois não conheço muito, porém, algumas opiniões

    - Contra financiamento público
    - A favor de diminuição de quantidade de parlamentares e consequentemente, de gastos com legislativo
    - A favor de aprimoramento institucional dos partidos (menos caciques e tal, como você sugeriu)
    - Tenho dúvidas sobre a candidatura independente (as vezes tenho a impressão que é importante ter uma estrutura partidária, mas não conheço muito do assunto)
    - Sobre STF, pelo pouco que sei de direito, me parece que o problema seja mais profundo, pois somos um país de civil law ao invés de common law, mas acho meio absurdo um cara como o Toffoli ter uns 20 anos ou mais de STF pela frente
    - Sobre ONGs, não sou contra financiamento de ONGs em si, pois acho que devem ter ONGs que fazem um bom trabalho, principalmente em hospitais e coisas do tipo, porém, muito provavelmente seja necessário um redesenho da relação entre governo e ONGs para não acontecer absurdos como muitas vezes acontecem
    - Sobre liberdade de expressão, não sei se criar algo pra punir políticos funcionaria, acho que tendo a pensar mais pelo lado de desregulamentar questões que podem dar margem para atacar a liberdade de expressão
    songohan2  isso

     Zeppelin
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    FooFighters escreveu:
    Bolatti Deusudo escreveu:
    FooFighters escreveu:
    Bolatti Deusudo escreveu:
    FooFighters escreveu:
    Bolatti Deusudo escreveu: E tá deturpando as coisas aqui.

    A preferência é por reforma do congresso. Eu pessoalmente acho que STF tinha que acabar mesmo por razões que já expus aqui (e acredito nisso desde meu primeiro ano de faculdade, não é tipo pessoal aqui que toma decisão de acordo com governo em roga).

    Agora é inevitável conflito institucional quando as oligarquias brasileiras e o movimento comunista brasileiro (que juntos formam o atual establishment) usam de todas as forças que tem para tornar completamente inviável um governo de direita conservador.
    E qual a reforma do congresso?

    Quais os principais pontos?
    Meus ou os que o governo Bolsonaro faria se tivesse oportunidade?
    O seu.

    Primeiro parte do mundo ideal e depois filtra pro que você acha que é possível
    Eu iniciaria com algumas medidas como:

    1. Destruição completa de como é hoje em dia a votação pra câmara. Voto distrital, nada mais de puxar voto ou bostas do tipo. Acredito que tanto em questões econômica como percepção dos feitos do eleito pela população local seria melhor.

    2. Eleições democráticas dentro dos partidos. Basicamente teria um regramento básico de como partidos devem escolher seus candidatos e teríamos algo como prévias americanas para isso. Sem mais caciques mandando apenas e decidindo cargos. Os regramentos teriam algumas texturas abertas, como por exemplo decidir se quem pode votar são os associados ou toda a população e seria autonomia dos diretórios do respectivo poder decidir os critérios (poderia ter normas diferentes pra decidir estaduais e os federais, por exemplo).

    3. Sem financiamento estatal algum para tudo. Talvez nos casos de senador e presidente algum tipo de auxílio para candidatos menos qualificados economicamente (principalmente relacionado a transporte). Mas esse seria o máximo e teria regras bem rígidas. Sistema distrital serve para ajudar nisso.

    4. Diminuição do número de deputados federais e alteração do Senado. Pro primeiro eu acredito que algo de cerca de 30% seria bom, pro segundo eu alteraria da seguinte forma: Todo estado tem 2 Senadores por ser da união e dentro do atual número o terceiro seria proporcional a população. Talvez se os números ficassem muito complicados fizesse o segundo ser por região e não por Estado. Ainda manteria o aspecto de ser representação do estado, mas diminuiria um pouco as distorções.

    5. Teríamos um órgão que assumiria vários poderes do STF. Ele teria 11 membros, mas teria 6 fixamente escolhido de juízes em eleições, três indicados pelos partidos num sistema parecido com o de agora (só sem mandato vitalício) e dois escolhidos pela classe jurídica em si (Juízes, Promotores, Defensores, etc...). O critério dos 6 do povão seria ser um desembargador e para se por em votação teria que ter comprovado conhecimento constituicional (publicações de livros ou doutorado serviriam aqui). Os três indicados pelos políticos teria maior flexibilidade, apenas eu faria haver rodízio entre os três partidos com mais voto na última eleição (exemplo, se PT indicou o último desse tipo há 5 anos e abre uma vaga agora, olha-se a última eleição a proporção de votos e os três partidos que levaram mais voto. Vamos supor que PT seja o primeiro e o PSDB seja o segundo e PL seja o terceiro nesse cenário. PSDB indica agora e se antes da próxima eleição vagar mais um, PL indica. Se o cara sair um dia depois da próxima eleição geral e for o PDT o primeiro/segundo/terceiro/na frente do PL, PDT indica). Os dois da classe jurídica teriam como critério especialidade em uma área não abrangida até o momento no tribunal. Exemplo, se não temos nenhum penalista, poderia ser indicado um. A ideia aqui seria preencher as lacunas jurídicas que faltariam em todo processo.

    Esse órgão teria poderes durante a discussão pré lei ser feita. Sem várzea de ficar discutindo depois insanamente. E os poderes deles seriam mais em um sentido de construir alternativas e não vetar como retardados. Pós lei promulgada os poderes seriam mais restritos, bem mais do que são hoje. Ainda teriam poderes sobre leis anteriores ao órgão ser feito.

    Mandato de 8 anos com uma única possível reeleição de mais 8 (independente de ser logo após o primeiro ou 30 anos depois).

    6. Fim de horário eleitoral ou limitações do tipo. Não tem porque gastar grana mais com isso em tempos de internet.

    7. Possibilidade de se candidatar sem partido.

    8. Igualar comunismo a nazismo para fins legais. Seja descriminalizando nazismo, seja criminalizando comunismo. Ah, toda legislação sobre racismo ou qualquer tipo de restrição a liberdade de expressão que não seja caso de regime totalitário completamente jogada no lixo.

    9. Regramento penal fortíssimo para todo político/juíz que usa de seu cargo ou poderes para de alguma forma tentar coagir críticas a respeito de si. Existe lei penal e regramento penal para os casos que são possíveis, fazer algo a priori seria terrível.

    10. Um regramento com poderes constitucionais fortalecendo liberdade de expressão como um todo e rejeitando completamente tentativas de censura do politicamente correto. Além da abolição de coisas elitistas como "decoro" de cargo. Sem falar de rejeição de qualquer tipo de censura da internet ou estabelecimento de instituições decidindo o que é verdade e o que não é. Além de regramento bem rigoroso para empresas de rede sociais ou mesmo a imprensa que se diga neutra e não age assim. Possibilidade de responsabilidade penal no caso dessas instituições não deixarem claro seus posicionamentos políticos.

    11. Expansão e facilitação do direito de resposta como um todo.

    12. Proibição de dinheiro público para ONGs. Se a porra é uma Organização Não Governamental, que não tenha a porra do dinheiro governamental pra existir.
    Isso são os pontos que vieram em mente pensando um pouco.
    Esse texto é bem mais interessante de discutir, pois tem pontos mais claros de proposta.

    Só ver a discussão mais interessante que ele gerou logo depois.

    Ainda, acho que deu pra entender que fazer uma Reforma Política é complicado pra cacete.

    Mas no fim, me parece que as mudanças que você sugeriu são bem parecidas com o que o NOVO sugere

    https://novo.org.br/posicionamentos/

    Eu, particularmente, não tenho muitas posições sobre o assunto pois não conheço muito, porém, algumas opiniões

    - Contra financiamento público
    - A favor de diminuição de quantidade de parlamentares e consequentemente, de gastos com legislativo
    - A favor de aprimoramento institucional dos partidos (menos caciques e tal, como você sugeriu)
    - Tenho dúvidas sobre a candidatura independente (as vezes tenho a impressão que é importante ter uma estrutura partidária, mas não conheço muito do assunto)
    - Sobre STF, pelo pouco que sei de direito, me parece que o problema seja mais profundo, pois somos um país de civil law ao invés de common law, mas acho meio absurdo um cara como o Toffoli ter uns 20 anos ou mais de STF pela frente
    - Sobre ONGs, não sou contra financiamento de ONGs em si, pois acho que devem ter ONGs que fazem um bom trabalho, principalmente em hospitais e coisas do tipo, porém, muito provavelmente seja necessário um redesenho da relação entre governo e ONGs para não acontecer absurdos como muitas vezes acontecem
    - Sobre liberdade de expressão, não sei se criar algo pra punir políticos funcionaria, acho que tendo a pensar mais pelo lado de desregulamentar questões que podem dar margem para atacar a liberdade de expressão
    :lol:

    prepare-se para a resposta
    songohan2  isso

     songohan2
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    FooFighters escreveu:
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    Bolatti Deusudo escreveu:
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    A preferência é por reforma do congresso. Eu pessoalmente acho que STF tinha que acabar mesmo por razões que já expus aqui (e acredito nisso desde meu primeiro ano de faculdade, não é tipo pessoal aqui que toma decisão de acordo com governo em roga).

    Agora é inevitável conflito institucional quando as oligarquias brasileiras e o movimento comunista brasileiro (que juntos formam o atual establishment) usam de todas as forças que tem para tornar completamente inviável um governo de direita conservador.
    E qual a reforma do congresso?

    Quais os principais pontos?
    Meus ou os que o governo Bolsonaro faria se tivesse oportunidade?
    O seu.

    Primeiro parte do mundo ideal e depois filtra pro que você acha que é possível
    Eu iniciaria com algumas medidas como:

    1. Destruição completa de como é hoje em dia a votação pra câmara. Voto distrital, nada mais de puxar voto ou bostas do tipo. Acredito que tanto em questões econômica como percepção dos feitos do eleito pela população local seria melhor.

    2. Eleições democráticas dentro dos partidos. Basicamente teria um regramento básico de como partidos devem escolher seus candidatos e teríamos algo como prévias americanas para isso. Sem mais caciques mandando apenas e decidindo cargos. Os regramentos teriam algumas texturas abertas, como por exemplo decidir se quem pode votar são os associados ou toda a população e seria autonomia dos diretórios do respectivo poder decidir os critérios (poderia ter normas diferentes pra decidir estaduais e os federais, por exemplo).

    3. Sem financiamento estatal algum para tudo. Talvez nos casos de senador e presidente algum tipo de auxílio para candidatos menos qualificados economicamente (principalmente relacionado a transporte). Mas esse seria o máximo e teria regras bem rígidas. Sistema distrital serve para ajudar nisso.

    4. Diminuição do número de deputados federais e alteração do Senado. Pro primeiro eu acredito que algo de cerca de 30% seria bom, pro segundo eu alteraria da seguinte forma: Todo estado tem 2 Senadores por ser da união e dentro do atual número o terceiro seria proporcional a população. Talvez se os números ficassem muito complicados fizesse o segundo ser por região e não por Estado. Ainda manteria o aspecto de ser representação do estado, mas diminuiria um pouco as distorções.

    5. Teríamos um órgão que assumiria vários poderes do STF. Ele teria 11 membros, mas teria 6 fixamente escolhido de juízes em eleições, três indicados pelos partidos num sistema parecido com o de agora (só sem mandato vitalício) e dois escolhidos pela classe jurídica em si (Juízes, Promotores, Defensores, etc...). O critério dos 6 do povão seria ser um desembargador e para se por em votação teria que ter comprovado conhecimento constituicional (publicações de livros ou doutorado serviriam aqui). Os três indicados pelos políticos teria maior flexibilidade, apenas eu faria haver rodízio entre os três partidos com mais voto na última eleição (exemplo, se PT indicou o último desse tipo há 5 anos e abre uma vaga agora, olha-se a última eleição a proporção de votos e os três partidos que levaram mais voto. Vamos supor que PT seja o primeiro e o PSDB seja o segundo e PL seja o terceiro nesse cenário. PSDB indica agora e se antes da próxima eleição vagar mais um, PL indica. Se o cara sair um dia depois da próxima eleição geral e for o PDT o primeiro/segundo/terceiro/na frente do PL, PDT indica). Os dois da classe jurídica teriam como critério especialidade em uma área não abrangida até o momento no tribunal. Exemplo, se não temos nenhum penalista, poderia ser indicado um. A ideia aqui seria preencher as lacunas jurídicas que faltariam em todo processo.

    Esse órgão teria poderes durante a discussão pré lei ser feita. Sem várzea de ficar discutindo depois insanamente. E os poderes deles seriam mais em um sentido de construir alternativas e não vetar como retardados. Pós lei promulgada os poderes seriam mais restritos, bem mais do que são hoje. Ainda teriam poderes sobre leis anteriores ao órgão ser feito.

    Mandato de 8 anos com uma única possível reeleição de mais 8 (independente de ser logo após o primeiro ou 30 anos depois).

    6. Fim de horário eleitoral ou limitações do tipo. Não tem porque gastar grana mais com isso em tempos de internet.

    7. Possibilidade de se candidatar sem partido.

    8. Igualar comunismo a nazismo para fins legais. Seja descriminalizando nazismo, seja criminalizando comunismo. Ah, toda legislação sobre racismo ou qualquer tipo de restrição a liberdade de expressão que não seja caso de regime totalitário completamente jogada no lixo.

    9. Regramento penal fortíssimo para todo político/juíz que usa de seu cargo ou poderes para de alguma forma tentar coagir críticas a respeito de si. Existe lei penal e regramento penal para os casos que são possíveis, fazer algo a priori seria terrível.

    10. Um regramento com poderes constitucionais fortalecendo liberdade de expressão como um todo e rejeitando completamente tentativas de censura do politicamente correto. Além da abolição de coisas elitistas como "decoro" de cargo. Sem falar de rejeição de qualquer tipo de censura da internet ou estabelecimento de instituições decidindo o que é verdade e o que não é. Além de regramento bem rigoroso para empresas de rede sociais ou mesmo a imprensa que se diga neutra e não age assim. Possibilidade de responsabilidade penal no caso dessas instituições não deixarem claro seus posicionamentos políticos.

    11. Expansão e facilitação do direito de resposta como um todo.

    12. Proibição de dinheiro público para ONGs. Se a porra é uma Organização Não Governamental, que não tenha a porra do dinheiro governamental pra existir.
    Isso são os pontos que vieram em mente pensando um pouco.
    Esse texto é bem mais interessante de discutir, pois tem pontos mais claros de proposta.

    Só ver a discussão mais interessante que ele gerou logo depois.

    Ainda, acho que deu pra entender que fazer uma Reforma Política é complicado pra cacete.

    Mas no fim, me parece que as mudanças que você sugeriu são bem parecidas com o que o NOVO sugere

    https://novo.org.br/posicionamentos/

    Eu, particularmente, não tenho muitas posições sobre o assunto pois não conheço muito, porém, algumas opiniões

    - Contra financiamento público
    - A favor de diminuição de quantidade de parlamentares e consequentemente, de gastos com legislativo
    - A favor de aprimoramento institucional dos partidos (menos caciques e tal, como você sugeriu)
    - Tenho dúvidas sobre a candidatura independente (as vezes tenho a impressão que é importante ter uma estrutura partidária, mas não conheço muito do assunto)
    - Sobre STF, pelo pouco que sei de direito, me parece que o problema seja mais profundo, pois somos um país de civil law ao invés de common law, mas acho meio absurdo um cara como o Toffoli ter uns 20 anos ou mais de STF pela frente
    - Sobre ONGs, não sou contra financiamento de ONGs em si, pois acho que devem ter ONGs que fazem um bom trabalho, principalmente em hospitais e coisas do tipo, porém, muito provavelmente seja necessário um redesenho da relação entre governo e ONGs para não acontecer absurdos como muitas vezes acontecem
    - Sobre liberdade de expressão, não sei se criar algo pra punir políticos funcionaria, acho que tendo a pensar mais pelo lado de desregulamentar questões que podem dar margem para atacar a liberdade de expressão
    Vish, imagina quando ele descobrir que é um tucano laranja esquerdista :ohnoes:

     songohan2
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    Caralho, pior que a lista do @Bolatti Deusudo é basicamente a mesma do Novo :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:

    O cara concorda 95% com o Novo, mas é uma das instituições que ele mais zoa e diz que são basicamente de esquerda :lol:

    A vida é engraçada

     Alric
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    :lol:
    Apesar que vindo desse site, é provavelmente fake e ele nunca seguiu

     Bliss
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    Qual vai ser o dog whistle de amanhã para abafar a polêmica com o Trump e a manipulação de dados do covid?
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