Está querendo discutir por horas a fio? Aqui pode ser o seu lugar!
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 Michael Jackson do Egito
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    Gus escreveu:



    pqp maluco, mais essa agora
    É pra isso que quebraram o sigilo bancário de todos.
    Meu jesus, é um dos piores governos da história fácil, e pior é nada disso ter conserto futuro
    Kauezao, 4718, Salieri e 3 outros  isso

     Piccolo_san
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    Tudo para tentar zerar o déficit que eles ajudaram a criar.

    Enviado de meu SM-S911B usando o Tapatalk

     Michael Jackson do Egito
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    Se cuidem que ainda nem estamos na metade amigos, temos até 2026 com muitas supresas a vir :gamado:

     Salieri
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    Bicho, que governo filha da puta, como que pode uma merda dessas?

    Tomara que os desgraçados que defendam esse bando de bandido percam dinheiro pra caramba com isso.

    E que coisa não, pelo jeito a quebra do sigilo bancário não era pra combater corrupção. Quem poderia imaginar?

     Kaa
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    e vão tentar passar projeto pra acabar com o saque-aniversário do FGTS

    genial, sacar uma % do seu próprio $$$ ? Não, vamos substituir por um empréstimo :feliz2:
    Kauezao  isso

     Kauezao
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    Eu acredito que o Lula pode até se reeleger, mas não com folga como alguns users aqui acham e sim com uma diferença ainda menor que em 2022, por exemplo 50,65% ou até 50,50%

    O PT sabe fazer boa campanha, não gosto do partido mas isso e fato, todos os jingles, propagandas das campanhas presidências desse partido sempre foram os mais emocionantes e diretos com o povao br low qi
    Starkk  isso

     Starkk
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    Kauezao escreveu: Eu acredito que o Lula pode até se reeleger, mas não com folga como alguns users aqui acham e sim com uma diferença ainda menor que em 2022, por exemplo 50,65% ou até 50,50%

    O PT sabe fazer boa campanha, não gosto do partido mas isso e fato, todos os jingles, propagandas das campanhas presidências desse partido sempre foram os mais emocionantes e diretos com o povao br low qi
    Da direita, vejo o Tarcísio com chance de ganhar dele.
    Kauezao  isso

     Kauezao
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    Starkk escreveu:
    Kauezao escreveu: Eu acredito que o Lula pode até se reeleger, mas não com folga como alguns users aqui acham e sim com uma diferença ainda menor que em 2022, por exemplo 50,65% ou até 50,50%

    O PT sabe fazer boa campanha, não gosto do partido mas isso e fato, todos os jingles, propagandas das campanhas presidências desse partido sempre foram os mais emocionantes e diretos com o povao br low qi
    Da direita, vejo o Tarcísio com chance de ganhar dele.
    Também acho, e se ele não sair candidato o Tarcísio consegue uma reeleição fácil em SP

     Kauezao
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    Wukong SSJ escreveu: "O Lula pode se reeleger"

    A gente tá caminhando pra 26 anos governados pelo PT e os caras mandam um "pode ser que o PT ganhe a presidência" :lol:

    Lula vai perder sim pô, confia
    Sou mais otimista e acredito na possibilidade do PT perder a próxima eleição presidencial ,especialmente com a inflação cada vez mais alta.

     Wukong SSJ
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    Kauezao escreveu:
    Wukong SSJ escreveu: "O Lula pode se reeleger"

    A gente tá caminhando pra 26 anos governados pelo PT e os caras mandam um "pode ser que o PT ganhe a presidência" :lol:

    Lula vai perder sim pô, confia
    Sou mais otimista e acredito na possibilidade do PT perder a próxima eleição presidencial ,especialmente com a inflação cada vez mais alta.
    PT papou 5 das 6 últimas eleições.

    Com eleições que ficaram "super acirradas" "eleição mais disputada da história". Boa sorte acreditando que o PT vai sair. A chance de afastar o PT era com o Bolsonaro, que conseguiu fazer merd@ e trazer o PT de volta :lol:
    Kauezao  isso

     Rlim
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    Concordo com o Nando.

     Rlim
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    Gastando como se não houvesse amanhã.

    Quanto será que demora pra bomba explodir?

    :lol: :lol: :lol:

     Rlim
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    Ele admira a China e quer um ‘IBGE paralelo’. Até servidores de esquerda estão contra

    A criação na surdina de um ‘IBGE paralelo’ trouxe à tona o clima de crescente insatisfação dos servidores com as ações do presidente do instituto de estatísticas, Marcio Pochmann.

    Servidores em cargos de chefia e ex-diretores do instituto estão indignados com o “autoritarismo e falta de transparência” da atuação de Pochmann e o seu projeto “megalomaníaco” de criar um sistema integrado que controle as informações no País.

    A ambição de Pochmann é criar um grande sistema que centralize a produção e divulgação de informações no País, disse um ex-servidor que já ocupou cargo de direção no instituto – notando que o presidente do IBGE frequentemente manifesta sua admiração pela agência de estatísticas da China.

    Em evento recente, Pochmann condenou a propagação do “obscurantismo” pelas Big Techs e defendeu a criação de um sistema “soberano” de dados.

    A crise interna foi exposta inicialmente pela divulgação de um manifesto anônimo na sexta-feira passada. No mesmo dia, a própria associação sindical dos servidores do IBGE, a Assibge, convocou para hoje um ato contra o “comportamento autoritário que tem marcado as ações recentes” de Pochmann.

    O ‘IBGE paralelo’ denunciando pelos servidores é a Fundação IBGE+, criada sem que houvesse discussão sobre sua estrutura ou objetivos.

    É uma fundação pública de direito privado, ou seja, uma entidade sem fins lucrativos que dá maior autonomia administrativa a órgãos públicos.

    A fundação foi estabelecida no dia 12 de julho, mas sua existência só foi noticiada (na intranet do IBGE) em 9 de setembro – e, segundo o sindicato, de “maneira panfletária e superficial.”

    Os servidores foram pegos de surpresa e tiveram que ir a um cartório para encontrar informações sobre o estatuto.

    Pochmann, um crítico incansável das privatizações, vê-se agora sob a acusação de privatizar o IBGE.

    “Fiquei surpreso porque tem até servidor de esquerda pedindo a cabeça dele,” afirmou um pesquisador.

    De acordo com um comunicado da presidência do instituto, a criação da Fundação IBGE+ deve-se à “urgência assumida diante da restritiva situação orçamentária.”

    Ainda segundo a nota, a iniciativa contou com a “sustentação” do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a aprovação do Ministério do Planejamento e Orçamento.

    A associação dos servidores disse que a existência da fundação nunca foi mencionada por Pochmann nas reuniões com os representantes dos funcionários. A Assibge criticou as “incorreções e omissões” das notas divulgadas pela presidência do órgão.

    “Em atitude leviana e desrespeitosa ao sindicato e ao conjunto de servidores do IBGE, o comunicado tentou ainda plantar na imprensa a versão de que a indignação da categoria em relação à criação por baixo dos panos de uma fundação de direito privado seria apenas um reflexo da polêmica em torno do teletrabalho,” disse a Assibge.

    As contratações para essa nova fundação já começaram, segundo pessoas a par do assunto. Haverá uma estrutura própria e a possibilidade de contratação de funcionários CLT.

    “Além de absurda, porque ninguém sabe como as informações públicas e confidenciais serão usadas, a fundação será um grande cabide de empregos, como já está acontecendo,” disse um ex-diretor do IBGE.

    Não existe uma clareza sobre os objetivos e o arco de atuação do instituto paralelo. Pochmann tem comentado o assunto apenas por notas e sem entrar em detalhes.

    Em uma destas notas, a presidência disse que a fundação permitirá ao instituto “o recebimento de recursos para atender a pesquisas ou projetos desenvolvidos com ministérios, bancos públicos e autarquias, antes impossível devido a dependência de ‘orçamento’, e poderá ser operacionalizada por meio dessa fundação de apoio.”

    A nota diz ainda que “os recursos absorvidos com a Fundação IBGE+ serão retidos e obrigatoriamente revertidos para o instituto.”

    “Se essa fundação não for uma picaretagem de saída, é o portão para uma picaretagem,” um ex-presidente do instituto disse ao Brazil Journal. “O IBGE é um bem público, que produz bens públicos. Como fica a questão do sigilo de informações? É um problema ético e moral.”

    Para ele, a falta de uma definição dos limites e dos objetivos de atuação abre brechas para “um vale-tudo perigoso.”

    Servidores ponderam que não é verdade que o gasto com a folha de servidores seja uma restrição para os projetos do IBGE, como tem dito Pochmann. Pesquisas como o Censo Agrícola, por exemplo, possuem um orçamento próprio e independente, que deve ser apresentado pelo Governo e aprovado pelo Congresso.

    Professor do Instituto de Economia da Unicamp, Pochmann é um quadro histórico do PT e já foi presidente da Fundação Perseu Abramo e do Instituto Lula.

    Apesar de ser hierarquicamente subordinado ao Planejamento, comandado por Simone Tebet, foi indicado diretamente por Lula.

    A nomeação causou críticas de economistas como Edmar Bacha, um ex-presidente do instituto, por causa da conturbada e problemática passagem de Pochmann na presidência do Ipea entre 2007 e 2012, no primeiro Governo Lula.

    Naquela época, Pochmann promoveu uma perseguição aos ‘neoliberais’ do órgão, colocou pesquisadores na geladeira e promoveu concursos cujas provas tinham viés ideológico.

    No IBGE, o mesmo padrão já começou a ocorrer. “E não é porque a pessoa é bolsonarista não, basta discordar das opiniões deles – algo que nunca havia acontecido,” disse um servidor com muitos anos de casa.

    Tebet não comentou publicamente a crise no IBGE nem se deu apoio de fato à criação da fundação.

    Ao Brazil Journal, a assessoria da ministra disse que “a proposta de criação da IBGE+ foi apresentada ao Ministério do Planejamento e Orçamento, uma vez que o Instituto é um órgão que integra o referido ministério.”

    Segundo a assessoria, o IBGE “possui autonomia administrativa para a criação da referida fundação.”

    A queixa de servidores atuais e antigos até o momento tem se concentrado na criação da Fundação IBGE+ e em questões trabalhistas, como a exigência de retorno ao trabalho presencial e a transferência de parte das atividades do instituto para o Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio – uma área nobre mas de difícil acesso por transporte público. Boa parte dos trabalhadores do IBGE mora na Zona Norte e na Baixada Fluminense.

    O projeto de Pochmann também inclui criar o que ele chama de Sistema Nacional de Geociência, Estatísticas e Dados (Singed), cujo coordenador seria o IBGE.

    “Nos delírios dele, o IBGE deve ser uma espécie de autoridade máxima de controle da internet e dos dados no Brasil,” disse uma servidora de carreira a par da iniciativa. “Por isso que ele fala tanto da China. É uma visão extremamente autoritária e velha, mesmo para quem tem um viés de esquerda.”

    No final de julho, o IBGE promoveu a Conferência Nacional de Agentes Produtores e Usuários de Dados, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

    O tema das discussões foi a “soberania” das estatísticas brasileiras, e “os riscos e oportunidades da era digital.”

    Em seu discurso na abertura da conferência, Pochmann disse que “no mundo que transita para a Era Digital amedronta o despertar dos riscos de uma difusão da ignorância assentada no poder da desinformação, canalizado pelo processo avançado da monopolização do conhecimento dirigido por poucas e gigantescas corporações transnacionais de tecnologia da informação.”

    Ainda segundo Pochmann, “ao capturar, armazenar, sistematizar, definir e dirigir o acesso ao conhecimento por meio da revolução informacional, as denominadas Big Techs configuram um mundo novo operado nas veredas do iletramento com a disseminação de uma espécie enraizada de um novo obscurantismo que cresce à sombra do desmoronamento desregulatório da esfera pública.”

    Esse “novo obscurantismo,” de acordo com o presidente do IBGE, lembra o poder da Igreja Católica na Idade Média, que monopolizou o conhecimento e moldou a ignorância obscurantista, própria da sociedade agrária atrelada ao modo de produção feudal.”

    Nas palavras de Pochmann, “a vacina contra o avanço das mentiras e desinformação” é a retomada da “soberania das nações sobre dados” – daí a necessidade da criação de um Singed coordenado pelo IBGE. “Estamos fazendo história,” disse ele.

    Mas a criação do Singed, ao contrário da criação sorrateira da fundação, precisa passar pelo Congresso e dependerá de uma nova dotação orçamentária.

    De acordo com técnicos e ex-dirigentes do IBGE, falta ao Brasil um plano geral de estatísticas, bem como a harmonização de informações entre os diversos órgãos – mas um eventual sistema integrado teria que ser feito de maneira transparente e negociada.

    “O que temos no IBGE é uma direção perdida, autoritária, ideológica no mau sentido,” comentou um pesquisador recém-aposentado. “Em 40 anos, nunca vi algo do tipo, com cartas de protesto de coordenadores de pesquisas e manifestação de servidores que historicamente apoiam o PT.”

    Felizmente, até o momento, servidores de carreira e antigos diretores do instituto asseguram que as informações publicadas regularmente, como as pesquisas de inflação e do PIB, continuam confiáveis e realizadas seguindo os critérios técnicos.

    https://braziljournal.com/ele-admira-a- ... ao-contra/
    Ora, ora, quem poderia imaginar que o lunático ia maquiar dados no IBGE, não é mesmo.
    Maze  isso

     Rlim
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    Dribles fiscais de Lula se assemelham a erros que levaram ao impeachment de Dilma

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem adotado, cada vez mais, práticas ousadas e criativas para contornar o impacto dos seus crescentes gastos sobre as contas públicas. A estratégia que se assemelha à que resultou no impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016.

    A maior diferença é que Lula tem tido respaldo do Congresso, do Judiciário e de órgãos de controle para seus improvisos, que vão desde do uso não contabilizado de recursos de fundos públicos e privados ao uso de receitas com exploração de petróleo. Além disso, Dilma estava sujeita só à Lei de Responsabilidade Fiscal, sem nenhum marco para as contas.

    Para analistas, as práticas parafiscais podem ganhar tração maior nos próximos anos, sobretudo em razões de emergência, a exemplo da recente liberação de R$ 514 milhões para combater incêndios, sem passar pelos crivos do Legislativo e do arcabouço fiscal, autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Independente dos montantes autorizados, esses dribles fiscais impactam a dívida pública de qualquer maneira, mesmo não interferindo no resultado do arcabouço.

    Dívida segue em alta em meio à menor confiança na meta de equilíbrio fiscal

    Apesar da inevitável deterioração fiscal, com piora da confiança na capacidade de o governo cumprir a sua meta de déficit zero, o diretor-geral da ONG Ranking dos Políticos, Juan Gonçalves, considera ainda difícil fazer a correlação entre as manobras fiscais de Lula e as pedaladas de Dilma.

    “No governo da presidente, tudo que se configurou como uma tentativa de burlar a responsabilidade fiscal era mais claro. No governo atual, contudo, ainda não se pode afirmar categoricamente que estão ocorrendo pedaladas fiscais pela definição do ato em si. Mas o quadro fiscal preocupa”, explicou.

    O consultor eleitoral e cientista político Paulo Kramer pensa diferente e acredita que Lula já contorna o arcabouço fiscal com fundos privados não-contabilizados no Orçamento federal e programas como o Pé-de-Meia e Gás para Todos. “Foi com manobras assim que Dilma cavou o seu impeachment”, frisou.

    Para uma crise semelhante se repetir faltam condições políticas e econômicas que, contudo, não estão no horizonte atual.

    "Pedalada fiscal" é o termo usado para descrever prática contábil adotada pelo Executivo com o objetivo de cumprir metas fiscais, criando a aparência de equilíbrio entre receitas e despesas. No caso do governo Dilma, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que o Tesouro teria, deliberadamente, atrasado o repasse de verbas para instituições como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o BNDES e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

    Esses repasses eram destinados ao pagamento de programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, além de benefícios como o abono salarial, seguro-desemprego e subsídios agrícolas. Essas instituições, por sua vez, cobriam os pagamentos com recursos próprios, garantindo que os beneficiários recebessem em dia. Entretanto, o governo deixava de registrar essas dívidas nas estatísticas da dívida pública, adiando a sua contabilização para o mês seguinte. Dessa forma, os resultados das contas públicas aparentavam estar em ordem, embora a realidade fosse outra.

    Uso de fundos privados e públicos visa estímulo fiscal paralelo à economia

    Nos últimos dias, a Câmara aprovou projeto autorizando a União a aumentar em R$ 4,5 bilhões a sua participação no Fundo de Garantia de Operações (FGO), que cobre inadimplências em crédito para pequenos negócios. A medida foi motivada pela calamidade no Rio Grande do Sul, mas há o temor de que, como na pandemia, esses valores não voltem mais ao Tesouro.

    Os deputados também autorizaram o uso de até R$ 20 bilhões do superávit do Fundo Social (FS) para crédito voltado à mitigação de danos com as mudanças climáticas. Além disso, Lula sancionou lei que permite ao Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) emprestar dinheiro às companhias aéreas e subsidiar a compra de querosene para rotas na Amazônia.

    O uso crescente desses fundos ocorre em paralelo a um aumento de financiamentos do BNDES, que liberou verbas equivalentes a 1,1% do PIB em 2023 e prevê recursos na ordem de 1,3% do PIB em 2024. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), instituição ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, também segue a toada como “BNDES paralelo”. Só em 2023, a entidade emprestou R$ 11,4 bilhões a juros subsidiados, sem muito critério claro.

    O orçamento da Finep cresceu 33% no primeiro ano do governo, atingindo R$ 68,6 bilhões em investimentos e o maior volume de contratos desde 2014. A oposição no Congresso critica a falta de transparência nos projetos financiados e a liberação de recursos sem transparência. Outro vetor controverso de estímulo artificial à economia envolve a proposta do governo de flexibilizar normas que regem fundos de pensão.

    Maior manobra fiscal de Lula está em projeto de lei para turbinar o auxílio gás

    A maior manobra fiscal de Lula está sendo planejada no programa Gás para Todos, que prevê expansão significativa do Auxílio Gás. O governo pretende gastar R$ 13,6 bilhões anuais a partir de 2026, beneficiando 20,8 milhões de famílias, um salto de 267% nos custos em relação ao benefício atual.

    Para financiar o programa, o governo planeja usar receitas da venda de petróleo do pré-sal, repassando os recursos diretamente à Caixa Econômica Federal, sem passar pelo caixa do Tesouro, contornando assim as regras fiscais. Analistas receiam que o uso de receitas não recorrentes e o desvio de recursos do pré-sal podem comprometer o Fundo Social, elevar o déficit público e intensificar a desconfiança acerca da solvência do país.

    A iniciativa faz parte de um projeto de lei (PL) assinado pelos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Fernando Haddad (Fazenda). Encaminhado por Lula ao Congresso, o PL 3.335/2024 propõe modificar o Auxílio Gás e criar benefício turbinado, que prevê a distribuição de botijões de gás para famílias em todo o país, sem prazo para encerramento.

    Em janeiro, Lula lançou o programa Pé-de-Meia, auxílio mensal de R$ 200 para estudantes de baixa renda do ensino médio em escolas públicas mediante o cumprimento de critérios como frequência mínima ou participação em exames de avaliação. A intenção era gastar R$ 6 bilhões neste ano e R$ 20 bilhões até 2026. Tudo fora do arcabouço fiscal.

    O Congresso aprovou em maio a antecipação de R$ 15,7 bilhões, sem saber se receitas extraordinárias que permitiriam a despesa se confirmariam. O Planalto preferiu inserir o valor no projeto que recriou o seguro obrigatório de veículos (DPVAT). O governo tem apelado ainda a outros mecanismos para contornar regras fiscais, como a polêmica transferência ao Tesouro de recursos esquecidos em contas bancárias.

    Foco em receitas extraordinárias agrava a desconfiança na gestão das contas públicas

    Em artigos e entrevistas, os economistas Marcos Lisboa e Marcos Mendes, do Insper, alertam sobre o risco de deterioração da credibilidade fiscal. Entre os exemplos citados estão a autorização para a Empresta Gestora de Ativos (Emgea) comprar para revender créditos imobiliários, transferindo os riscos ao setor público, além de possíveis manobras contábeis envolvendo estatais, como Telebras e Correios.

    O cientista político Leonardo Barreto, diretor da consultoria I3P, afirma que a vinculação da política econômica ao jogo eleitoral torna os cenários futuros ainda mais incertos. Para ele, a única certeza é o avanço de receitas e, sobretudo, de despesas, mas sem compromisso com o equilíbrio fiscal.

    Para o especialista, o foco nas classes de rendas mais baixas é evidente, a exemplo do programa Gás Para Todos. Isso se deve à popularidade de Lula estar concentrada nesse grupo. A falta de base parlamentar sólida pode, contudo, criar dificuldades para se aprovar novas medidas pró-arrecadação.

    Segundo o analista financeiro VanDyck Silveira, o mercado percebe sinais de grave risco fiscal há mais de um ano, que se refletem nas taxas de juros futuros. Ele alerta que, sem grande corte de gastos, desvinculação das despesas com saúde e educação, abandono da valorização do salário-mínimo e realização de privatizações, o Brasil pode chegar a 2026 com inflação de dois dígitos, dólar a R$ 7 e dívida em 90% do PIB.

    https://www.gazetadopovo.com.br/republi ... -de-dilma/
    Maze  isso

     Piccolo_san
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    Rlim escreveu:

    Concordo com o Nando.
    Que vestimenta é essa do Nando Moura? :lolsuper:
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