[Mota Offspring]

Troque mulher por governo e o otário por brasileiro

[moullet]

Fiquei assustado com esse tal de Filipe Barros, líder da oposição, também. Maluco nível Boulos.

A desindexação de despesas frente ao salário mínimo é medida essencial. Pode até ser postergada, a alto custo, mas tende a ser inevitável. Cabe explicar.

No orçamento federal, há quatro grandes despesas obrigatórias indexadas ao valor do salário mínimo. São elas, em ordem decrescente de valor: benefícios previdenciários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), Benefícios de Prestação Continuada (BPC), seguro-desemprego e abono salarial. Juntas, essas rubricam somam R$ 1,1 trilhão em 2024, o que equivale a 53% do limite de despesas fixado pelo Novo Arcabouço Fiscal.

É evidente, portanto, a centralidade desse conjunto de despesas no orçamento. E é ilógico que permaneçam indexadas ao salário mínimo, por ao menos duas razões. A primeira, porque todo aumento do salário mínimo automaticamente se transforma em elevação de despesa pública (e a situação fiscal do País demanda que a despesa seja controlada, e não expandida). A segunda, porque salário mínimo é parâmetro concebido para reger o mercado de trabalho, e não benefícios previdenciários ou assistenciais.

Nessa esteira, cabe um esclarecimento importante. A proposta de desindexação em nada interfere no valor do salário mínimo. Promovida a desindexação, ao contrário, o salário mínimo poderia ser elevado sem ser constrangido por limitações orçamentárias. Sua política de valorização seria discutida de forma mais autônoma, com base em critérios socioeconômicos relacionados a ganhos de produtividade, por exemplo.

Por sua vez, os valores de benefícios previdenciários e assistenciais – no lugar de se serem corrigidos pelo valor do salário mínimo – passariam a ser definidos à luz da situação fiscal do país e do quadro atuarial do RGPS, que é cada vez mais preocupante.

A questão previdenciária, de fato, representa o maior desafio de médio e longo prazo para as contas públicas do País. Isso se explica pelo processo em curso de rápido envelhecimento populacional.

A proporção de idosos (60 anos ou mais) na população brasileira mais que quadruplicará ao longo do século 21 no Brasil. De acordo com o IBGE, essa proporção saltou de 8,7% (15,2 milhões), em 2000, para 15,6% (33 milhões) em 2023. Para 2070, a estimativa é de que corresponda a 37,8% (75,3 milhões) dos habitantes do País.

Em função desse fator demográfico, a despesa previdenciária inevitavelmente aumentará de forma persistente. Trata-se do chamado “crescimento vegetativo” dessa despesa, ou seja, da ampliação do quantitativo da população aposentada. O déficit previdenciário, consequentemente, se expandirá de forma crítica.

Atualmente, as despesas do RGPS são da ordem de 8% do PIB, e suas receitas de cerca de 6% do PIB. Disso decorre um déficit previdenciário próximo a 2% do PIB. No Brasil do futuro, essa situação se agravará. Enquanto as receitas desse regime previdenciário tendem a permanecer estacionadas em 6% do PIB, suas despesas caminham para um patamar da ordem de 16% do PIB até 2100.

A questão estratégica a ser respondida pelo País é: como financiaremos nosso déficit previdenciário crescente, que alcançará cerca de 10% do PIB ao final deste século? Mais dívida e mais tributação não parecem ser soluções viáveis. Vimos que ambas já são elevadas. Financiamento monetário, com volta da inflação alta, seria o maior dos males.

A indexação da despesa previdenciária ao salário mínimo só agrava esse processo, pois acelera o gasto público de forma insustentável. Ela turbina ainda mais o crescimento dessa despesa, que aumenta naturalmente vis-à-vis o processo de envelhecimento populacional. O mesmo efeito, diga-se de passagem, ocorre com o BPC, visto que 45% de sua despesa diz respeito ao público de idade avançada.

De acordo com projeções da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados (Conof), a desindexação de despesas do RGPS e do BPC frente ao salário mínimo poderia propiciar uma economia potencial da ordem de R$ 1,3 trilhão em 10 anos, caso esses benefícios fossem atualizados apenas pela inflação, a fim de lhes preservar o valor real. Isso em comparação a um cenário em que nada se faça, mantendo-se a regra atual de correção dos benefícios.

[Rlim]

[moullet]

Eu sou o cara mais cético do mundo com o petismo, mas tenho que admitir, que até agora, o Galipolo tá se vendendo muito melhor do que eu esperava

sorte que o pt ainda não jogou ele na frigideira, mas ele faz questão de dizer, explicitamente, o quão gentil tem sido o trabalho de transição do roberto campos

depois assisti um trecho dele em um evento da xp. o cara que perguntou elogiou ele e o discurso dele, disse que estava 100% certo com necessidade do bc ter como foco único inflação e ancoragem, etc, etc, juro alto doa a quem doer. aí vem um comentário "no entanto, o rui costa disse que o bc passará a ser "brasileiro" e que "estavam em contagem regressiva" e pergunta: parece que os seus chefes não concordam com a sua leitura dos fatos, como é que fica? aí o som some, pqp. mas tenho certeza que ele respondeu essa pergunta muito bem como estava nas outras também (aka: desconversou) ou teria repercutido muito mal.

Enfim. Eu continuo sem acreditar que ele vai bancar fazer o papel de BC até a eleição de 2026. Mas que ele esta dando sinais positivos, está. A ver quando será o ponto da virada.

[Rlim]

Eu sou o cara mais cético do mundo com o petismo, mas tenho que admitir, que até agora, o Galipolo tá se vendendo muito melhor do que eu esperava

sorte que o pt ainda não jogou ele na frigideira, mas ele faz questão de dizer, explicitamente, o quão gentil tem sido o trabalho de transição do roberto campos

depois assisti um trecho dele em um evento da xp. o cara que perguntou elogiou ele e o discurso dele, disse que estava 100% certo com necessidade do bc ter como foco único inflação e ancoragem, etc, etc, juro alto doa a quem doer. aí vem um comentário "no entanto, o rui costa disse que o bc passará a ser "brasileiro" e que "estavam em contagem regressiva" e pergunta: parece que os seus chefes não concordam com a sua leitura dos fatos, como é que fica? aí o som some, pqp. mas tenho certeza que ele respondeu essa pergunta muito bem como estava nas outras também (aka: desconversou) ou teria repercutido muito mal.

Enfim. Eu continuo sem acreditar que ele vai bancar fazer o papel de BC até a eleição de 2026. Mas que ele esta dando sinais positivos, está. A ver quando será o ponto da virada.

Tenho a mesma imprensão.

Mas é aquela coisa, a gente só vai ver mesmo quando no ano que vem o PT começar o desespero pra ganhar a eleição e iniciar o bombardeio pra abaixar o juros na canetada.

Ai que vamos ver se ele tem peito pra segurar a pressão mesmo, ou vai ajudar a destruir ainda mais o cenário macroeconomico.

[Rlim]

[Rlim]

[Wukong SSJ]

Galipolo claramente vai usar bastante a reserva igual o Campos Neto usou para o Bolsonaro quando necessário. Só que usar 50, 100 bilhões da reserva não resolve a questão do dolar. Pode impedir de chegar em um 6,50 da vida, mas não resolve. Ou o governo se ajeita e dá uma recuada nos gastos ou vai dar ruim

[Rlim]

Galipolo claramente vai usar bastante a reserva igual o Campos Neto usou para o Bolsonaro quando necessário. Só que usar 50, 100 bilhões da reserva não resolve a questão do dolar. Pode impedir de chegar em um 6,50 da vida, mas não resolve. Ou o governo se ajeita e dá uma recuada nos gastos ou vai dar ruim

Os sinais que ele tem dado em entrevistas efalas no mercado é que não pretende queimar as reservas pra segurar o dólar não.

Obviamente que só vamos saber no ano que vem, e temos que ver se ele está mentindo ou não não vai aguentar a pressão do painho.

Mas não acho tão certo que ele fará isso não.

[Rlim]

[Rlim]

[Rlim]

[ai caramba]

feijuca executiva ja aumentou 10 conto onde eu pedia

ja era, vou voltar a cozinhar nas quartas

[GAMEXR BR]

Muito pode-se falar sobre o ministro do supremo, Flávio Dino, mas o congresso travando a votação do corte de gastos por conta das "limitações" que ele impôs sobre as emendas parlamentares (coisas horrendas como plano de execução, com detalhes como destino da verba, antes da execução ser aprovada) mostra, reiteradamente, a falta de soluções para este país. Não existe ajuste de contas com governo gastando ao seu bem prazer, congresso gastando sem transparência e se contrapondo a qualquer limite, juízes e militares abusando das contas públicas com seus salários e aposentadorias.

[moullet]

Caralho, não sei se vocês perceberam, mas é praticamente consenso que o BC vai elevar hoje 0,75 ou 1 no Copom.

EXCETO o Bradesco, que tá bradando sozinho que é 0,50.

Adivinhem quem acabou de ser indicado como novo diretor do BC? Sim, ele mesmo, o tesoureiro do Bradesco.

Se entrar com essa cabeça, teremos fortes emoções ano que vem e as perguntas que eu e Rlim fizemos na última o página virarão fumaça rapidinho.

Chegaremos em 2026 com inflação absurda de dois dígitos garantida.

[Mota Offspring]

Muito pode-se falar sobre o ministro do supremo, Flávio Dino, mas o congresso travando a votação do corte de gastos por conta das "limitações" que ele impôs sobre as emendas parlamentares (coisas horrendas como plano de execução, com detalhes como destino da verba, antes da execução ser aprovada) mostra, reiteradamente, a falta de soluções para este país. Não existe ajuste de contas com governo gastando ao seu bem prazer, congresso gastando sem transparência e se contrapondo a qualquer limite, juízes e militares abusando das contas públicas com seus salários e aposentadorias.

Tiraram o poder de negociar as emendas do Bolsonaro, agora querem devolver pro Lula, esse país é hilário e merece tudo de ruim. Lula não consegue governar sem comprar o congresso.

Só um Milei com um trator serralheiro pra resolver essa bosta que entre com coragem já no primeiro dia pra fazer e acontecer, mas nunca ganharia. Nem o Tarcísio deve ganhar porra nenhuma e provavelmente faria um governo Macri mais que um Milei. Gosto do Tarcísio mas não sei como ele vai lidar com um país em crise se ganhar.

[Rlim]

Muito pode-se falar sobre o ministro do supremo, Flávio Dino, mas o congresso travando a votação do corte de gastos por conta das "limitações" que ele impôs sobre as emendas parlamentares (coisas horrendas como plano de execução, com detalhes como destino da verba, antes da execução ser aprovada) mostra, reiteradamente, a falta de soluções para este país. Não existe ajuste de contas com governo gastando ao seu bem prazer, congresso gastando sem transparência e se contrapondo a qualquer limite, juízes e militares abusando das contas públicas com seus salários e aposentadorias.

Se existe uma coisa que é bastante óbvia no Brasil é que quando você concede a algo ou alguém algum poder ou direito, você jamais vai conseguir tirar. Vira algo eterno, e o mecanismo vai ser voltar sempre pra mante-lo.

Isso vale pros beneficios ficais e especiais das empresas.
Isso vale pros programas sociais 'temporários' pra população.
Isso vale pro judiciário ativista que agora descobriu que pode governar sozinho o país e ter todas as benesses que quiser.
Isso vale pra congressista que se lambuzou com as novas dinâmicas de orçamento secreto e tudo mais.

Quem acredita de alguma forma nesse país é otário. Não tem solução e tudo só vai piorar, continuamente.

[GAMEXR BR]

Muito pode-se falar sobre o ministro do supremo, Flávio Dino, mas o congresso travando a votação do corte de gastos por conta das "limitações" que ele impôs sobre as emendas parlamentares (coisas horrendas como plano de execução, com detalhes como destino da verba, antes da execução ser aprovada) mostra, reiteradamente, a falta de soluções para este país. Não existe ajuste de contas com governo gastando ao seu bem prazer, congresso gastando sem transparência e se contrapondo a qualquer limite, juízes e militares abusando das contas públicas com seus salários e aposentadorias.

Tiraram o poder de negociar as emendas do Bolsonaro, agora querem devolver pro Lula, esse país é hilário e merece tudo de ruim. Lula não consegue governar sem comprar o congresso.

Só um Milei com um trator serralheiro pra resolver essa bosta que entre com coragem já no primeiro dia pra fazer e acontecer, mas nunca ganharia. Nem o Tarcísio deve ganhar porra nenhuma e provavelmente faria um governo Macri mais que um Milei. Gosto do Tarcísio mas não sei como ele vai lidar com um país em crise se ganhar.

Não existe governança no Brasil sem compra do congresso. Congressistas querem é dinheiro no bolso e ficar gravando cortes enquanto discutem projetos inócuos para agradar os seus gados. Tarcísio vai ser o próximo presidente e fará um governo mediano, mas até isso já tá bom, a situação brasileira não é catastrófica mas também não vai sair de um patamar de pequenos crescimentos.
O que o Milei faz o Brasil também conseguiu com o plano real. Ele não vai ficar eternamente no poder e a Argentina é cheia de argentinos, assim como o Brasil de brasileiros, e eventualmente a gente retorna as mesmas situações.

[Mota Offspring]

Muito pode-se falar sobre o ministro do supremo, Flávio Dino, mas o congresso travando a votação do corte de gastos por conta das "limitações" que ele impôs sobre as emendas parlamentares (coisas horrendas como plano de execução, com detalhes como destino da verba, antes da execução ser aprovada) mostra, reiteradamente, a falta de soluções para este país. Não existe ajuste de contas com governo gastando ao seu bem prazer, congresso gastando sem transparência e se contrapondo a qualquer limite, juízes e militares abusando das contas públicas com seus salários e aposentadorias.

Tiraram o poder de negociar as emendas do Bolsonaro, agora querem devolver pro Lula, esse país é hilário e merece tudo de ruim. Lula não consegue governar sem comprar o congresso.

Só um Milei com um trator serralheiro pra resolver essa bosta que entre com coragem já no primeiro dia pra fazer e acontecer, mas nunca ganharia. Nem o Tarcísio deve ganhar porra nenhuma e provavelmente faria um governo Macri mais que um Milei. Gosto do Tarcísio mas não sei como ele vai lidar com um país em crise se ganhar.

Não existe governança no Brasil sem compra do congresso. Congressistas querem é dinheiro no bolso e ficar gravando cortes enquanto discutem projetos inócuos para agradar os seus gados. Tarcísio vai ser o próximo presidente e fará um governo mediano, mas até isso já tá bom, a situação brasileira não é catastrófica mas também não vai sair de um patamar de pequenos crescimentos.
O que o Milei faz o Brasil também conseguiu com o plano real. Ele não vai ficar eternamente no poder e a Argentina é cheia de argentinos, assim como o Brasil de brasileiros, e eventualmente a gente retorna as mesmas situações.

o que o Milei fez na Argentina foi ainda mais dificil que o que foi feito no plano real na verdade porque o plano real eles inflacionaram a moeda, deixaram morrer o cruzeiro e trocaram pra real, Milei conseguiu salvar até o Peso argentino. O Milei conseguiu ganhar e está mais popular que nunca com um discurso de responsabilidade fiscal e liberdade econômica, é algo sem precedentes na América Latina

Eu até acho que a Argentina irá demorar mais pra se fuder novamente, o Brasil conseguiu ficar umas boas décadas aí sem fuder tudo justamente pela memória fresca da hiperinflação. Inclusive a popularidade do Lula e PT vai rapidamente pro saco se a gente voltar a níveis de inflação de 2 dígitos, não estamos nem perto disso e os caras já estão na merda sem eleger ninguém pra prefeito.

Eu vim falando aí em alguns tópicos sobre a importancia de um líder que dê o exemplo pra que haja mudança cultural no país, é exatamente esse tipo de exemplo que o Milei dá que perdura por muito mais tempo do que um ajuste a forceps do Michel Temer, que foi o melhor presidente desse século mas o menos popular, e o único não eleito.

É necessário que como o Milei, se consiga introduzir na narrativa, no imaginário das pessoas, o quão perversos são os gastos governamentais, o quão toda a população sofre com o governo brasileiro inserido em todos os aspectos da nossa vida. Muito se fala dos supostos beneficios, mas nada se fala dos negativos.

[GAMEXR BR]

Vai passar uns anos e as pessoas vão querer programas sociais, seja investimento na educação, na saúde, na seguridade social e eventualmente o estado vai gastar mais. Não existe nenhuma suposta reversão cultural que vai se sustentar daqui um tempo quando os cofres públicos tiverem tração. O Japão e Europa não abrem mão das suas políticas sociais, mesmo que estejam fazendo com que estás sociedades não sejam tão ricas como poderiam ser.