Mota Offspring 58357 posts 15/02/2012 Mota Offspring 58357 posts 17/12/2024, 16:46 17/12/2024, 16:46 Rlim escreveu: ↑ Ué. Será que o pagamento do Camarotti ainda não pingou na conta? Eu conversei um dia com um jornalista da Globo uns meses atrás, tava falando que a Andreia Sadi se acha pra cacete e é babaca (ou algo nesse sentido, não lembro os detalhes). Aí cheguei a citar o Camarotti e falei que ele me passa a impressão de ser alguém educado e que não fazia esse tipo de coisa. Aí ele respondeu meio sem jeito: "ah, ele é sim de boa, mas ele é anti PT né?" (OH NOOOOOOO ) Sei lá se é percepção dele falando isso, a minha percepção também nunca foi do Camarotti sendo petista, seja como for o cara sabe onde trabalha, sabe quem detém o poder, provavelmente ficou de cabeça baixa pra poder esperar a oportunidade de finalmente falar a real. Trabalhando onde ele trabalha era completamente impossível defender o Bolsonaro em 2021/22, ou você baixa a cabeça ou você é consumido pelo corporativismo. Ainda é um longuíssimo trabalho de conseguir vencer o sentimento do "ah, mas pelo menos não é mais o coiso", mesmo com todos os fatos ao seu favor. Rlim isso
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 17/12/2024, 17:27 17/12/2024, 17:27 Mota Offspring escreveu: ↑ Rlim escreveu: ↑ Ué. Será que o pagamento do Camarotti ainda não pingou na conta? Eu conversei um dia com um jornalista da Globo uns meses atrás, tava falando que a Andreia Sadi se acha pra cacete e é babaca (ou algo nesse sentido, não lembro os detalhes). Aí cheguei a citar o Camarotti e falei que ele me passa a impressão de ser alguém educado e que não fazia esse tipo de coisa. Aí ele respondeu meio sem jeito: "ah, ele é sim de boa, mas ele é anti PT né?" (OH NOOOOOOO ) Sei lá se é percepção dele falando isso, a minha percepção também nunca foi do Camarotti sendo petista, seja como for o cara sabe onde trabalha, sabe quem detém o poder, provavelmente ficou de cabeça baixa pra poder esperar a oportunidade de finalmente falar a real. Trabalhando onde ele trabalha era completamente impossível defender o Bolsonaro em 2021/22, ou você baixa a cabeça ou você é consumido pelo corporativismo. Ainda é um longuíssimo trabalho de conseguir vencer o sentimento do "ah, mas pelo menos não é mais o coiso", mesmo com todos os fatos ao seu favor. Aparentemente a esposa dele trabalha no mercado financeiro, mais especificamente na XP: https://www.google.com/search?sca_esv=3 ... AB6BAgzEAE Então leigo sobre os ventos da economia ele não deve ser. Editado pela última vez por Rlim em 17/12/2024, 17:28, em um total de 1 vez. "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Mota Offspring 58357 posts 15/02/2012 Mota Offspring 58357 posts 17/12/2024, 17:27 17/12/2024, 17:27 Rlim escreveu: ↑ Uma opinião sensata na GN. Surpreendente. se eu consegui chegar nessa mesma conclusão que ele e eu nem sou pago pra fazer isso, nem fico lendo as noticias todos os dias, não fiz faculdade pra isso nem porra nenhuma, deveria ser fácil pra alguém que trabalha com isso, ganha pra isso, estudou pra isso chegar também. O bizarro é isso não estar sendo martelado a muito tempo, e a turma da defesa do governo ainda ter mais força que a turma da cobrança desencoraja ver a globo assim porque a globo ficou tão as traças que a percepção que passa é que só importa o dinheiro da propaganda política. O fato de que as pessoas ainda ficam fazendo corte da globonews sendo que esse programa nem tá nas principais redes sociais do mundo mostra a força que eles tem e a influencia ainda na produção de noticias, mas eles estão matando a própria credibilidade. Se não pivotarem logo, tirar poder dessas malucas da globonews, não vai ter mais volta. O que a gente mais precisava era a Globo falando firme contra essa putaria do supremo, era o primeiro passo pra gente tentar voltar a ter alguma normalização novamente, só o Demétrio não adianta
moullet 1243 posts 01/02/2017 moullet 1243 posts 18/12/2024, 09:29 18/12/2024, 09:29 ‘Banco Central é agente menor e está refém da política fiscal’, diz Marcos Lisboa Para o ex-secretário de Política Econômica, o governo optou por não enfrentar problemas graves nos gastos públicos O Banco Central (BC) faz o que está a seu alcance para tentar devolver a inflação de volta à meta, mas a pressão fiscal joga contra. Essa é a opinião de Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda no primeiro governo Lula e ex-presidente do Insper. Segundo ele, o governo optou por não enfrentar problemas graves nos gastos públicos. Como você vê a atuação do Banco Central, com alta forte na Selic, ata do Copom em tom duro e intervenções no câmbio? O Banco Central faz escolhas possíveis, mas ele sofre efeito colateral, assim como todo o país, da política fiscal. O câmbio é reflexo. E a política monetária é uma coadjuvante ágil do fiscal. Mas o BC é um agente menor e está refém da política fiscal. Os investidores estão mais pessimistas e preferindo outros países (a saída de estrangeiros na Bolsa este ano supera R$ 32 bilhões). Exemplo é o diferencial de juros que o Tesouro está pagando, com dificuldade de rolar dívida (títulos atrelados à inflação chegaram a pagar taxas acima de 8% na terça-feira, o maior nível desde 2008). Significa pessimismo grande com o futuro do país. O BC está agindo em função de um quadro preocupante. Mas o que há de descompasso nas contas públicas? No Brasil, o fiscal está disfuncional, e ele é uma âncora da política econômica, que sustenta a economia no longo prazo. Um fiscal bem estruturado, funcional, solvente, que em momentos de deflação atua para inflacionar na margem, em momentos comedidos, é normal no resto do mundo. Mas isso não é o caso brasileiro. Por que as regras atuais não são suficientes? O gasto no Brasil é 95% rígido. Esse é o quadro mais grave. Com fim do teto de gastos, algumas despesas voltaram a ser indexadas à receita. Além disso, voltou a indexação do salário mínimo, que está atrelado a uma série de benefícios previdenciários, hoje a principal despesa. O governo sabia desde o começo que o arcabouço era inconsistente, não parava de pé nas suas regras. Deu-se o benefício da dúvida de que ia fazer o dever de casa, ia sinalizar que não ia deixar a dívida crescer, de que íamos ter equilíbrio e saída saudável do processo para não ter inflação alta. Havia uma crença de que o governo ia entregar o que prometia: um quadro de solvência fiscal, equilíbrio de contas no médio prazo, que ia garantir a sustentabilidade das contas, inflação sob controle, como o primeiro governo Lula. Esse quadro fracassou. Houve um barulho com anúncio de revisão de gastos, mas o que saiu foi de uma timidez impressionante. E aí muita gente fica cética sobre o país e o que vai ser daqui para frente. Houve a opção do governo por não enfrentar problemas tecnicamente difíceis. E a reação do mercado, tenso com essa situação? Não existe tal mercado, agente virtual. Existe uma gestão de poupanças e investimentos, como os maiores detentores de dívida, que são os fundos de pensão, grandes investidores. Existem fundos privados menores, centenas de bolsos pequenos, empresas com gestão de caixa. Além disso, existem os estrangeiros que apostam no Brasil. É essa soma de recursos descentralizados que é o mercado financeiro. As pessoas tomam decisões com base nos sinais. O problema fundamental é que a trajetória da dívida aumentou sete pontos percentuais e corre o risco de aumentar mais sete até o fim do governo. E era um bom momento para se discutir um ajuste, diante da atividade e consumo fortes e desemprego em baixa, antes da crise chegar. Se posterga, vamos discutir quando ficar complicado. E qual seria a solução para esses problemas? A questão fiscal precisa ser enfrentada de maneira sustentada, não com medidas paliativas aqui e acolá. Pode custar caro para o país nos próximos anos. A volatilidade é muito custosa e as taxas de juros altas também. É muito caro para o país e prejudica o ambiente de negócios e os investimentos. BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu e conseguiu retirar do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um dispositivo que obrigaria o Poder Executivo a fazer um ajuste mais duro para zerar o déficit das contas públicas em 2025. A LDO foi aprovada nesta terça-feira, 17, na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e deve ser votada no plenário do Congresso até quinta-feira, 18. Conforme o Estadão antecipou, o relatório da proposta trouxe um dispositivo que obrigaria o governo federal a mirar apenas no centro da meta fiscal até outubro de 2025, sem considerar o piso inferior da banda, que permite atualmente um ajuste mais frouxo nas contas públicas. O dispositivo foi incluído pelo relator da LDO, senador Confúcio Moura (MDB-RO), após pedido do líder da oposição no Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN). O governo, porém, reagiu e pediu para que a medida fosse retirada do parecer, fazendo o relator recuar. “Não tem cabimento. Engessa demais, porque aí você vai cumprir e, no último mês, você vai poder fazer o ajuste? Aí não vai poder gastar nada”, disse o líder do governo na CMO, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). A meta de resultado primário (saldo entre receitas e despesas, sem considerar os juros da dívida) estabelece um déficit zero nas contas públicas em 2025. Mas há uma tolerância equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos – o que, na prática, permite um déficit de R$ 30,97 bilhões no ano que vem. Em 2024, o governo usou essa tolerância para diminuir a necessidade de congelamento de despesas, afrouxando o controle das contas públicas. A prática de mirar no limite inferior da meta vem recebendo críticas de analistas do mercado, de consultorias de Orçamento do Congresso e do próprio Tribunal de Contas da União (TCU). A cada dois meses, o governo faz uma avaliação do comportamento das receitas e despesas para definir se há necessidade de congelamento no Orçamento (contingenciamento, como é chamado tecnicamente) para cumprir a meta fiscal. Esse congelamento acontece, por exemplo, quando a arrecadação não vem como era esperado, como ocorreu ao longo deste ano, e só se desfaz quando as contas voltam a ficar em dia. Com a nova regra, até o quinto bimestre do ano, ou seja, até outubro de 2025, o governo teria de mirar no centro da meta, ou seja, no déficit zero, o que exigiria cortes maiores, tanto de despesas sob controle dos ministérios quanto de emendas parlamentares. O governo só poderia considerar a banda inferior a partir desse período. Por outro lado, o relator rejeitou uma proposta do governo na LDO que permitiria ao Poder Executivo aumentar as despesas em 0,6% ao ano acima da inflação - crescimento mínimo autorizado pelo arcabouço fiscal -, mesmo que esse crescimento comprometa a meta fiscal. O assunto é tema de uma consulta no Tribunal de Contas da União que ainda não foi respondida. As consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado orientaram o Congresso a rejeitar esse dispositivo, afirmando que a proposta “não pode prosperar em face de risco de descumprimento da meta.” O governo Lula negociou com a cúpula do Congresso a possibilidade de cortar recursos de emendas parlamentares para colocar o dinheiro em despesas obrigatórias e cumprir o arcabouço fiscal. A medida foi aprovada na LDO e também ficou mantida no pacote de corte de gastos. O bloqueio de emendas enfrenta resistências no Congresso e chegou a ser rejeitado semanas atrás. A cúpula do Legislativo, porém, fechou um acordo com o Palácio do Planalto para aprovar essa medida. A negociação ocorre na esteira do pagamento de emendas parlamentares em 2024 para aprovação do pacote fiscal e da reforma ministerial preparada por Lula em 2025, que cogita dar ministérios para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Além do bloqueio de emendas, o relator da LDO incluiu um dispositivo que permite ao governo não pagar as emendas de comissão, herdeiras do orçamento secreto, em 2025, retirando a obrigatoriedade desse pagamento. Esses recursos não têm execução obrigatória pela Constituição, diferente de outros tipos de repasses, e devem somar R$ 11,5 bilhões no ano que vem. Com a negociação, o governo ficará livre para negociar os pagamentos e atender aliados durante o próximo ano. A aprovação incomodou integrantes do baixo clero, mas a promessa é que haverá repasses conforme o andamento da agenda do governo no Legislativo. “Dá uma repercussão negativa no Congresso Nacional porque todo mundo tem a expectativa de receber as emendas integrais”, disse o relator da LDO. “O governo está disposto a fazer esses pagamentos, como sempre esteve, porque precisa do apoio político e essa é uma das medidas para conquista dos votos dos parlamentares.
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 18/12/2024, 16:04 18/12/2024, 16:04 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 18/12/2024, 17:06 18/12/2024, 17:06 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 18/12/2024, 17:26 18/12/2024, 17:26 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Mota Offspring 58357 posts 15/02/2012 Mota Offspring 58357 posts 21/12/2024, 19:38 21/12/2024, 19:38 moullet escreveu: ↑ ‘Banco Central é agente menor e está refém da política fiscal’, diz Marcos Lisboa Para o ex-secretário de Política Econômica, o governo optou por não enfrentar problemas graves nos gastos públicos O Banco Central (BC) faz o que está a seu alcance para tentar devolver a inflação de volta à meta, mas a pressão fiscal joga contra. Essa é a opinião de Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda no primeiro governo Lula e ex-presidente do Insper. Segundo ele, o governo optou por não enfrentar problemas graves nos gastos públicos. Como você vê a atuação do Banco Central, com alta forte na Selic, ata do Copom em tom duro e intervenções no câmbio? O Banco Central faz escolhas possíveis, mas ele sofre efeito colateral, assim como todo o país, da política fiscal. O câmbio é reflexo. E a política monetária é uma coadjuvante ágil do fiscal. Mas o BC é um agente menor e está refém da política fiscal. Os investidores estão mais pessimistas e preferindo outros países (a saída de estrangeiros na Bolsa este ano supera R$ 32 bilhões). Exemplo é o diferencial de juros que o Tesouro está pagando, com dificuldade de rolar dívida (títulos atrelados à inflação chegaram a pagar taxas acima de 8% na terça-feira, o maior nível desde 2008). Significa pessimismo grande com o futuro do país. O BC está agindo em função de um quadro preocupante. Mas o que há de descompasso nas contas públicas? No Brasil, o fiscal está disfuncional, e ele é uma âncora da política econômica, que sustenta a economia no longo prazo. Um fiscal bem estruturado, funcional, solvente, que em momentos de deflação atua para inflacionar na margem, em momentos comedidos, é normal no resto do mundo. Mas isso não é o caso brasileiro. Por que as regras atuais não são suficientes? O gasto no Brasil é 95% rígido. Esse é o quadro mais grave. Com fim do teto de gastos, algumas despesas voltaram a ser indexadas à receita. Além disso, voltou a indexação do salário mínimo, que está atrelado a uma série de benefícios previdenciários, hoje a principal despesa. O governo sabia desde o começo que o arcabouço era inconsistente, não parava de pé nas suas regras. Deu-se o benefício da dúvida de que ia fazer o dever de casa, ia sinalizar que não ia deixar a dívida crescer, de que íamos ter equilíbrio e saída saudável do processo para não ter inflação alta. Havia uma crença de que o governo ia entregar o que prometia: um quadro de solvência fiscal, equilíbrio de contas no médio prazo, que ia garantir a sustentabilidade das contas, inflação sob controle, como o primeiro governo Lula. Esse quadro fracassou. Houve um barulho com anúncio de revisão de gastos, mas o que saiu foi de uma timidez impressionante. E aí muita gente fica cética sobre o país e o que vai ser daqui para frente. Houve a opção do governo por não enfrentar problemas tecnicamente difíceis. E a reação do mercado, tenso com essa situação? Não existe tal mercado, agente virtual. Existe uma gestão de poupanças e investimentos, como os maiores detentores de dívida, que são os fundos de pensão, grandes investidores. Existem fundos privados menores, centenas de bolsos pequenos, empresas com gestão de caixa. Além disso, existem os estrangeiros que apostam no Brasil. É essa soma de recursos descentralizados que é o mercado financeiro. As pessoas tomam decisões com base nos sinais. O problema fundamental é que a trajetória da dívida aumentou sete pontos percentuais e corre o risco de aumentar mais sete até o fim do governo. E era um bom momento para se discutir um ajuste, diante da atividade e consumo fortes e desemprego em baixa, antes da crise chegar. Se posterga, vamos discutir quando ficar complicado. E qual seria a solução para esses problemas? A questão fiscal precisa ser enfrentada de maneira sustentada, não com medidas paliativas aqui e acolá. Pode custar caro para o país nos próximos anos. A volatilidade é muito custosa e as taxas de juros altas também. É muito caro para o país e prejudica o ambiente de negócios e os investimentos. BRASÍLIA – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu e conseguiu retirar do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um dispositivo que obrigaria o Poder Executivo a fazer um ajuste mais duro para zerar o déficit das contas públicas em 2025. A LDO foi aprovada nesta terça-feira, 17, na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e deve ser votada no plenário do Congresso até quinta-feira, 18. Conforme o Estadão antecipou, o relatório da proposta trouxe um dispositivo que obrigaria o governo federal a mirar apenas no centro da meta fiscal até outubro de 2025, sem considerar o piso inferior da banda, que permite atualmente um ajuste mais frouxo nas contas públicas. O dispositivo foi incluído pelo relator da LDO, senador Confúcio Moura (MDB-RO), após pedido do líder da oposição no Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN). O governo, porém, reagiu e pediu para que a medida fosse retirada do parecer, fazendo o relator recuar. “Não tem cabimento. Engessa demais, porque aí você vai cumprir e, no último mês, você vai poder fazer o ajuste? Aí não vai poder gastar nada”, disse o líder do governo na CMO, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). A meta de resultado primário (saldo entre receitas e despesas, sem considerar os juros da dívida) estabelece um déficit zero nas contas públicas em 2025. Mas há uma tolerância equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) para mais ou para menos – o que, na prática, permite um déficit de R$ 30,97 bilhões no ano que vem. Em 2024, o governo usou essa tolerância para diminuir a necessidade de congelamento de despesas, afrouxando o controle das contas públicas. A prática de mirar no limite inferior da meta vem recebendo críticas de analistas do mercado, de consultorias de Orçamento do Congresso e do próprio Tribunal de Contas da União (TCU). A cada dois meses, o governo faz uma avaliação do comportamento das receitas e despesas para definir se há necessidade de congelamento no Orçamento (contingenciamento, como é chamado tecnicamente) para cumprir a meta fiscal. Esse congelamento acontece, por exemplo, quando a arrecadação não vem como era esperado, como ocorreu ao longo deste ano, e só se desfaz quando as contas voltam a ficar em dia. Com a nova regra, até o quinto bimestre do ano, ou seja, até outubro de 2025, o governo teria de mirar no centro da meta, ou seja, no déficit zero, o que exigiria cortes maiores, tanto de despesas sob controle dos ministérios quanto de emendas parlamentares. O governo só poderia considerar a banda inferior a partir desse período. Por outro lado, o relator rejeitou uma proposta do governo na LDO que permitiria ao Poder Executivo aumentar as despesas em 0,6% ao ano acima da inflação - crescimento mínimo autorizado pelo arcabouço fiscal -, mesmo que esse crescimento comprometa a meta fiscal. O assunto é tema de uma consulta no Tribunal de Contas da União que ainda não foi respondida. As consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado orientaram o Congresso a rejeitar esse dispositivo, afirmando que a proposta “não pode prosperar em face de risco de descumprimento da meta.” O governo Lula negociou com a cúpula do Congresso a possibilidade de cortar recursos de emendas parlamentares para colocar o dinheiro em despesas obrigatórias e cumprir o arcabouço fiscal. A medida foi aprovada na LDO e também ficou mantida no pacote de corte de gastos. O bloqueio de emendas enfrenta resistências no Congresso e chegou a ser rejeitado semanas atrás. A cúpula do Legislativo, porém, fechou um acordo com o Palácio do Planalto para aprovar essa medida. A negociação ocorre na esteira do pagamento de emendas parlamentares em 2024 para aprovação do pacote fiscal e da reforma ministerial preparada por Lula em 2025, que cogita dar ministérios para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Além do bloqueio de emendas, o relator da LDO incluiu um dispositivo que permite ao governo não pagar as emendas de comissão, herdeiras do orçamento secreto, em 2025, retirando a obrigatoriedade desse pagamento. Esses recursos não têm execução obrigatória pela Constituição, diferente de outros tipos de repasses, e devem somar R$ 11,5 bilhões no ano que vem. Com a negociação, o governo ficará livre para negociar os pagamentos e atender aliados durante o próximo ano. A aprovação incomodou integrantes do baixo clero, mas a promessa é que haverá repasses conforme o andamento da agenda do governo no Legislativo. “Dá uma repercussão negativa no Congresso Nacional porque todo mundo tem a expectativa de receber as emendas integrais”, disse o relator da LDO. “O governo está disposto a fazer esses pagamentos, como sempre esteve, porque precisa do apoio político e essa é uma das medidas para conquista dos votos dos parlamentares. Não li ainda mas o nome não é Dominância Fiscal a toa
Mota Offspring 58357 posts 15/02/2012 Mota Offspring 58357 posts 21/12/2024, 19:39 21/12/2024, 19:39 Rlim escreveu: ↑ Quero mais que o Lule chame uma live no bluesky falando que vai mandar embora o Haddad e vai botar Mercadante
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 31/12/2024, 00:21 31/12/2024, 00:21 Já queimamos 40 bi das reservas. E nem fizemos cócegas no dólar. "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Wukong SSJ 11254 posts 06/10/2016 Wukong SSJ 11254 posts 31/12/2024, 01:12 31/12/2024, 01:12 Mas em teoria tá ok, se o dolar ameaçar ir pra 6,50 queima mais 60 bilhões da reserva e mantém ele. Única preocupação do Lula/Haddad é o dolar indo pra 7, mas não deve ocorrer antes da reeleição em 2026 então nem ligam muito tbm. Tópico recomendado: Lista dos 100 filmes modernos favoritos do Wukong [+Qualidade]
moullet 1243 posts 01/02/2017 moullet 1243 posts 02/01/2025, 09:35 02/01/2025, 09:35 fato 1 haddad sai de ferias agora. nao teremos pacote novo anunciado, eu acho. mas pode ter. é como vc esperar o mucamo falar algo inteligente. nao é provavel, mas pode acontecer. fato 2 governo "cumpriu" a meta fiscal, que eles mesmo revisaram no meio do caminho. -0,25 de deficit. nao sei como eles vao fazer 0 esse ano, acho improvavel. fato 3 saida de dolares sazonal de fim de ano deve parar e teremos safra gigantesca no 1o semestre, o que tende a segurar o quadro do dolar (nao o problema fiscal ou da curva de juros). apenas a pressao sobre dolar meus 2 centavos: gov deve conseguir segurar dolar no primeiro semestre sem intervir muito. quando digo segurar é manter nos 6, o que já é horrivel segundo semestre o bicho pega novamente, economia vai desacelerar e acaba o fluxo de dolares de exportacao de safra que delicia será 2025...... Metta World Peace isso
Touro Mecânico 13797 posts 16/02/2015 Touro Mecânico 13797 posts 02/01/2025, 12:09 02/01/2025, 12:09 Esse perfil "cansera ok" é de qual de vocês? Piccolo_san escreveu: ↑ Em um governo justo todos teriam dinheiro tanto para comprar o feijão quanto o fuzil.
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 05/01/2025, 12:04 05/01/2025, 12:04 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 07/01/2025, 10:01 07/01/2025, 10:01 Eu fico inconformado com a chance que perdemos no Lula 1 / Palocci. Se tivessesmos mantido a trajetória de grandes superavits fiscais que tinhamos naquele momento a situação da economia brasileira hoje seria absolutamente espetacular. Provavelmente teriamos juros muito baixos, inflação baixa, muito investimento privado e até mesmo bastante programas sociais. Era só manter aquilo que estava sendo feito e dando certo. Mas ai o PT decidiu jogar tudo fora e apostar nas suas convicções imbecis. "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 08/01/2025, 10:24 08/01/2025, 10:24 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 10/01/2025, 12:17 10/01/2025, 12:17 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 11/01/2025, 20:00 11/01/2025, 20:00 "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira
Rlim 47639 posts 16/07/2015 Online Rlim 47639 posts 11/01/2025, 20:12 11/01/2025, 20:12 https://citizenx.com/exodus "Cabeça Fria, Coração Quente!" "Todos Somos Um!" Abel Ferreira