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 Farofas
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    Campeão nacional em 2005, Paulista de Jundiaí é rebaixado a última divisão do futebol de SP

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    As histórias centenárias de Paulista e Comercial tiveram neste ano o capítulo mais trágico para os seus torcedores.

    Os tradicionais clubes de Jundiaí e Ribeirão Preto fundados, respectivamente, em 1909 e 1911, foram rebaixados para a quarta divisão do Estadual. Como só é permitido que times da A-1, A-2 e A-3 disputem a Copa Paulista, ambos os clubes (que já brilharam em nível nacional) fecharam suas portas encerrando as atividades de 2017.

    Estádio já tem leilão marcado

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    No próximo dia 27 de abril, o estádio Jayme Cintra irá a leilão, na Sala de Leilões do Forúm Trabalhista de Campinas.

    O anúncio do leilão foi publicado na edição do último domingo do jornal Folha de S.Paulo. A situação é consequência de uma série de dívidas trabalhistas que foram acumuladas pelo clube e até hoje não foram acertadas.

    Em 2012, a diretoria do Paulista deu o Jayme Cintra com garantia de uma dívida na casa dos R$ 1,4 milhão. Após um acordo na Justiça, ficou definido que R$ 1 milhão dos direitos televisivos daquele ano e anos seguintes seriam bloqueados. Porém, o time acabou enfrentando diversos rebaixamentos, não recebendo o dinheiro previsto e ficando sem quitar os débitos.

    A dívida total é a soma de processos de 92 jogadores e funcionários que atuaram em outras áreas do clube. Quando o acordo foi firmado, o previsto é que todas as dívidas fossem quitadas em até cinco anos. São ao todo 19 reclamantes, entre eles, o Sindicato dos Empregados de Clubes Esportivos e em Federação, Confederação e Academias Esportivas no Estado de São Paulo.



    descanse em paz velho lobo de grandes batalhas



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    Editado pela última vez por Farofas em 24/03/2018, 21:15, em um total de 8 vezes.

     matador de lobos
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    se afundaram na própria soberba

    Atletico Sorocaba tambem fechou

    Bentão ta vivão

     Farofas
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    matador de lobos escreveu:
    Atletico Sorocaba tambem fechou

    Bentão ta vivão
    triste demais

    e agora quem vai dar emprego as musas da cidade ?
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     Farofas
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    Estádio Jayme Cintra – Jundiaí/SP
    Gols: Dema, Jaílson (5), Fábio Vidal, Marcus Vinícius e Victor Santana

    PAULISTA:
    Victor (Róbson); Marco Aurélio, Dema, Rever e Fábio Vidal (Eduardo); Glaydson, Marcus Vinícius, Marcelo Oliveira e Felipe Sodinha; Victor Santana (Leandro Alves) e Jaílson.
    Técnico: Vágner Mancini

    PAYSANDU:
    Márcio; Oziel, João Paulo (Esquerdinha), Júnior e João Vitor; Marabá, San, Élson (Rodrigo), Rogerinho e Têti (Zé Augusto); Aldrovani
    Técnico: Sinomar Naves



    4 meses depois desse jogo, Têti e Oziel jogaram a final do Carioca com a Cabofriense :lol: :lol:

     Sudit
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    Triste, deve ter tido cartolas que se tornaram milionário as custas do futuro do clube.

     Farofas
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    Sudit S2 TaeYeon escreveu: Triste, deve ter tido cartolas que se tornaram milionário as custas do futuro do clube.
    na época que a Etti comprou os "naming rights" do clube entrou dinheiro a rodo por lá

    ganharam a série C com folga e deram trabalho no torneio Rio São Paulo. mas a parceria durou pouco tempo (na certa pq a empresa descobriu o desvio de verbas)

     Farofas
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    quero ver se ele vai cumprir a promessa

     Hankey
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    Farofas escreveu:
    matador de lobos escreveu:
    Atletico Sorocaba tambem fechou

    Bentão ta vivão
    triste demais

    e agora quem vai dar emprego as musas da cidade ?
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    Nossa nem sabia que o Deola tinha parado aí. Rodou de monde até o contrato acabar e agora tá no grande Juventus.

     Rlim
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    Farofas escreveu:
    Sudit S2 TaeYeon escreveu: Triste, deve ter tido cartolas que se tornaram milionário as custas do futuro do clube.
    na época que a Etti comprou os "naming rights" do clube entrou dinheiro a rodo por lá

    ganharam a série C com folga e deram trabalho no torneio Rio São Paulo. mas a parceria durou pouco tempo (na certa pq a empresa descobriu o desvio de verbas)
    A Etti era da Parmalat amigo. Devia ser uma lavagem de dinheiro desgraçada ai.

     Porco Voador
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    Farofas escreveu:
    matador de lobos escreveu:
    Atletico Sorocaba tambem fechou

    Bentão ta vivão
    triste demais

    e agora quem vai dar emprego as musas da cidade ?
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    O são bento oras, ta firme e forte na A1.

    E porra, vc fala do paulista, mas e o Comercial? Time tradicionalissimo, maior rival do Botafogo de Ribeirão

     Palmito
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    Acho que o Paulista ressurge. Jundiaí eh mto grande pra ficar sem time de futebol.

    Situaçao do Comercial eh mais complicada. Faz já mto tempo que o Botafogo eh mais forte e protagonista em RB. Nao sei se terá forças. Situaçao semelhante ocorre em Campinas, com a Ponte Preta sendo protagonista e o Guarani sofrendo na A2 do paulista


    Barueri e Guaratinguetá sao times de empresários. Nem consideremos.
    Apollo  isso

     Sudit
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    Fiquei pensando em soluções para esses clubes do interior que ficam sem torneio durante mais da metade do ano...
    Problema que estamos no Brasil, e dedicação em investimento não é o forte deste povo...

    Mas podiam fazer o seguinte...

    A federação paulista podia criar um torneio com os times sem divisões durante o ano, investindo e ajudando de alguma maneira, principalmente com transporte e estadia, isso não deve ser dificil conseguir já que poderiam fazer acordo com hoteis e empresas de onibus, patrocinio em troca de serviço.
    E uma ajuda financeira de 10, 15 mil reais por clube para ajudar em salário, com restrições para que cartola não suma com o dinheiro.

    Seria limitado apenas ao estado de São Paulo (há uma dependencia enorme de series inferiores com a CBF, e não da para bancar viagens tão longas em todo o pais e por isso as divisões são limitadas), e dependendo dos custos, o estado poderia ser dividido em 3, 4 zonas e os clubes dessas zonas disputam um "torneio local", tipo NBA, e nas fases finais vem um playoff.

    Os jogos seriam transmitidos, para influenciar patrocinadores e visibilidade dos clubes.
    Como fazer isso, se custo de transmissões podem ser maiores do que a receita dos jogos?
    Podia ser usado o youtube para isso, em lugar de fazer acordo comerciais com canais de TV, que provavelmente não tem interesse nisso, se usa o youtube para a transmissão dos jogos.
    Como fazer com o custo dos profissionais?
    Na narração se podia fazer algum acordo com alguma rádio local, fazer uma ligação entre a narração da rádio e a transmissão em video do jogo. Não é necessario profissionais tops, tá cheio de radialistas espalhados no interior que podiam fazer esse trabalho.
    Precisaria pelo menos 1 operador de camera e 1 diretor de edição, para replays e adicionar patrocinadores.
    Mão de obra é o que não falta, só necessário buscar e fazer acordos comerciais.
    Como seria transmissão online precisaria ter suporte a internet nos estádios, outra vez, se pode fazer um acordo com operadoras para o serviço, em troca de divulgação de patrocinio.

    Colocar as entradas gratuitas, ou um valor bastante baixo.
    Incentivar que na narração o locutor cite os patrocinadores dos clubes, para influenciar que as empresas invistam neles.

    No começo pode parecer que não há retorno, de repente 20, 30 visualizações os jogos (não muito diferente do publico em estádio), mas com divulgação e incentivo com o tempo tende a crescer o interesse do público, principalmente o local, das cidades dos clubes, influenciando o contato deles com os times.

    Podia ser 20 clubes sem rebaixamento, com uma primeira fase regional, disputando titulo por "conferencia" (como NBA), e depois playoff geral.


    Deveria organizar melhor minha ideia e montar melhor.
    Mas com um pouco de esforço e objetivo, daria para criar algo assim e que pudesse até dar lucro, alem de evitar que times fechem suas portas por tanto meses, fazendo com que os proprios torcedores dessas cidades percam o interesse pelo time local.
    Farofas  isso

     Farofas
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    Rlim escreveu:
    Farofas escreveu:
    Sudit S2 TaeYeon escreveu: Triste, deve ter tido cartolas que se tornaram milionário as custas do futuro do clube.
    na época que a Etti comprou os "naming rights" do clube entrou dinheiro a rodo por lá

    ganharam a série C com folga e deram trabalho no torneio Rio São Paulo. mas a parceria durou pouco tempo (na certa pq a empresa descobriu o desvio de verbas)
    A Etti era da Parmalat amigo. Devia ser uma lavagem de dinheiro desgraçada ai.
    agr tudo faz sentido

     Farofas
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    Porco Voador escreveu:
    Farofas escreveu:
    matador de lobos escreveu:
    Atletico Sorocaba tambem fechou

    Bentão ta vivão
    triste demais

    e agora quem vai dar emprego as musas da cidade ?
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    O são bento oras, ta firme e forte na A1.

    E porra, vc fala do paulista, mas e o Comercial? Time tradicionalissimo, maior rival do Botafogo de Ribeirão
    Paulista é um time conhecido no país todo
    já o Comercial nunca foi campeão nacional

     matheussccp
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    Sudit S2 TaeYeon escreveu: Fiquei pensando em soluções para esses clubes do interior que ficam sem torneio durante mais da metade do ano...
    Problema que estamos no Brasil, e dedicação em investimento não é o forte deste povo...

    Mas podiam fazer o seguinte...

    A federação paulista podia criar um torneio com os times sem divisões durante o ano, investindo e ajudando de alguma maneira, principalmente com transporte e estadia, isso não deve ser dificil conseguir já que poderiam fazer acordo com hoteis e empresas de onibus, patrocinio em troca de serviço.
    E uma ajuda financeira de 10, 15 mil reais por clube para ajudar em salário, com restrições para que cartola não suma com o dinheiro.

    Seria limitado apenas ao estado de São Paulo (há uma dependencia enorme de series inferiores com a CBF, e não da para bancar viagens tão longas em todo o pais e por isso as divisões são limitadas), e dependendo dos custos, o estado poderia ser dividido em 3, 4 zonas e os clubes dessas zonas disputam um "torneio local", tipo NBA, e nas fases finais vem um playoff.

    Os jogos seriam transmitidos, para influenciar patrocinadores e visibilidade dos clubes.
    Como fazer isso, se custo de transmissões podem ser maiores do que a receita dos jogos?
    Podia ser usado o youtube para isso, em lugar de fazer acordo comerciais com canais de TV, que provavelmente não tem interesse nisso, se usa o youtube para a transmissão dos jogos.
    Como fazer com o custo dos profissionais?
    Na narração se podia fazer algum acordo com alguma rádio local, fazer uma ligação entre a narração da rádio e a transmissão em video do jogo. Não é necessario profissionais tops, tá cheio de radialistas espalhados no interior que podiam fazer esse trabalho.
    Precisaria pelo menos 1 operador de camera e 1 diretor de edição, para replays e adicionar patrocinadores.
    Mão de obra é o que não falta, só necessário buscar e fazer acordos comerciais.
    Como seria transmissão online precisaria ter suporte a internet nos estádios, outra vez, se pode fazer um acordo com operadoras para o serviço, em troca de divulgação de patrocinio.

    Colocar as entradas gratuitas, ou um valor bastante baixo.
    Incentivar que na narração o locutor cite os patrocinadores dos clubes, para influenciar que as empresas invistam neles.

    No começo pode parecer que não há retorno, de repente 20, 30 visualizações os jogos (não muito diferente do publico em estádio), mas com divulgação e incentivo com o tempo tende a crescer o interesse do público, principalmente o local, das cidades dos clubes, influenciando o contato deles com os times.

    Podia ser 20 clubes sem rebaixamento, com uma primeira fase regional, disputando titulo por "conferencia" (como NBA), e depois playoff geral.


    Deveria organizar melhor minha ideia e montar melhor.
    Mas com um pouco de esforço e objetivo, daria para criar algo assim e que pudesse até dar lucro, alem de evitar que times fechem suas portas por tanto meses, fazendo com que os proprios torcedores dessas cidades percam o interesse pelo time local.
    só não sei como funciona a questão da ajuda de custo, mas já existe a copa paulista

     Sudit
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    Meu texto tá mal redigido, mas da para fazer um projeto assim.

    Só precisaria um Dória no futebol.
    Só problema no Brasil é conseguir levar adiantes investimentos desse tipo pq o povo é no geral preguiçoso e não tem o impeto de dar um passo adiante em algo que requer trabalho e organização, e quem tem o "poder" de mudar algo, é normalmente corrupto.

     Farofas
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    Sudit S2 TaeYeon escreveu: Meu texto tá mal redigido, mas da para fazer um projeto assim.

    Só precisaria um Dória no futebol.
    pode aguardar 100 anos q não vai aparecer

    principalmente na FPF

     Farofas
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    Paulista de Jundiaí: da Libertadores à 4ª divisão de SP em 11 anos

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    14 de fevereiro de 2006, um dia histórico para os torcedores do Paulista de Jundiaí. Na ocasião, a equipe brasileira, campeã da Copa do Brasil 2005, estreou na Libertadores. Diante do El Nacional (Equador), em Quito, o Paulista de Jundiaí ficou no empate sem gols, somando seu primeiro ponto na história do torneio.

    9 de abril de 2017, outro dia histórico para os torcedores do Paulista de Jundiaí. Por volta doas 10h da manhã do último domingo, a equipe foi até Osasco enfrentar o Grêmio Osasco pela Série A3 do Campeonato Paulista. Era um confronto direto não pela classificação, mas contra o rebaixamento para a 4ª e última divisão de São Paulo.

    O Paulista de Jundiaí marcou primeiro, mas levou a virada no segundo tempo, derrota que deixou o time com 20 pontos em 18 rodadas, na 17ª posição. A quatro pontos de se salvar, a equipe do interior chega ao fundo do poço 11 anos depois de ter atingido o auge. O momento é de extrema dor num clube que experimentou os dois lados da moeda. O Plano Tático percorre os momentos felizes e tristes que construíram o Paulista de Jundiaí, que não chegará ao fim!
    O primeiro orgulho do Paulista de Jundiaí

    O Paulista de Jundiaí foi fundado em 17 de maio de 1909 (107 anos), mas só disputou uma divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez em 1995, quando jogou a Série C, então último nível nacional. Naquele ano, o clube havia acabado de sair da Série A3 do Paulistão, que teve de jogar em 1994 e 1995 – só voltou ao torneio em 2017.

    Numa Série C com 107 participantes, o Paulista de Jundiaí não teve problemas em passar da 1ª fase: somou 10 pontos em quatro jogos, contra quatro do XV de Piracicaba/SP e três do Democrata de Sete Lagoas/MG. No mata-mata, a equipe encarou o Bayer/RJ e humilhou com 5 a 0 fora de casa e 7 a 0 em seus domínios, a maior goleada da competição em 1995.

    Nas oitavas de final, porém, o Paulista de Jundiaí mediu forças com o Joinville/SC, empatando por 1 a 1 em seus domínios e levando de 3 a 2 no interior catarinense. Na Série C 1996, que teve menos participantes, o time também chegou às oitavas de final (o primeiro mata-mata), mas encontrou outro catarinense, o Figueirense/SC, que avançou por ter feito um gol na derrota de 2 a 1 em Jundiaí e vencido por 1 a 0 em casa.

    O Paulista de Jundiaí continuou na Série C e fez campanhas sofríveis, até que veio 2001. Com um time cheio de jovens promessas que conseguiram sucesso no futebol, a equipe alcançou o sonhado acesso para a segunda divisão brasileira.

    Para se ter uma ideia, os goleiros eram Artur Moraes (foi para o Cruzeiro, ficou quatro anos no Benfica e voltou ao Brasil em 2017 para jogar na Chapecoense) e Victor (foi para o Grêmio e defende o Atlético Mineiro desde 2012). Na defesa havia Thiago Martinelli (jogou por Cruzeiro, São Caetano e Vasco e está no Espírito Santo FC), Índio (um dos ídolos do Inter de Porto Alegre) e o lateral-direito Maurinho (Santos e Cruzeiro). O volante Lauro também estava lá (eterno ídolo do Juventude/RS), além dos jovens atacantes Marcinho (São Caetano, Palmeiras e Cruzeiro) e Nenê (Palmeiras, Santos, PSG, atualmente no Vasco). Claro, havia também veteranos, como os atacantes Sandro Sotilli e Sorato, além do volante Luís Carlos Goiano e do meia Vágner Mancini, grande personagem da equipe e atualmente treinador da Chapecoense.

    Com o nome de Etti Jundiaí por força de um patrocinador, o Paulista de Jundiaí mostrou força naquela Série C 2001 num grupo difícil: liderou à frente de Madureira/RJ, Santo André/SP, Atlético Sorocaba/SP, Olaria/RJ, America do Rio e Bangu. Na 2ª fase de grupos, a vida foi ainda mais fácil… 12 pontos em quatro jogos (100%) num grupo com Juazeiro/BA, Ipatinga/MG, Madureira e Independente/BA, no qual só o primeiro colocado avançava.



    No Quadrangular Final, o Paulista de Jundiaí mediu forças com Mogi Mirim/SP, Guarany de Sobral/CE e Atlético Goianiense, alcançando o acesso com folga: 14 pontos em seis jogos, cinco a mais que o vice-campeão Mogi. Além da promoção nacional, o clube voltou à elite do Campeonato Paulista depois de 16 anos com o título da Série A2.
    Paulista de Jundiaí vive suas maiores glórias

    Na Série B do Campeonato Brasileiro, o Paulista de Jundiaí quase sempre ficou na parte de cima da tabela. Na estreia em 2002, eram 26 times e 25 partidas na 1ª fase, com seis vagas de rebaixamento. Mas o Paulista de Jundiaí ficou a sete pontos da Série C e ainda conseguiu avançar ao mata-mata com o sétimo lugar.

    Nas quartas de final, a equipe eliminou o Sport Recife (empatou por 1 a 1 em casa, venceu por 2 a 1 em PE), mas parou nas semifinais contra o Fortaleza, na disputa do acesso à elite: levou de 6 a 1 em casa e ficou nos 2 a 2 fora, numa época em que só os dois primeiros subiam.



    Dois anos depois, em 2004, a boa campanha foi no Campeonato Paulista. Na 1ª fase, o Paulista de Jundiaí foi o segundo colocado no Grupo 2 com 22 pontos, um atrás do líder Santos. Nas quartas de final, o time fez 4 a 3 na Ponte Preta em jogo único em casa e seguiu para enfrentar o Palmeiras. Após dois empates, a decisão foi nos pênaltis e a equipe de Jundiaí levou a melhor por 4 a 3, alcançando a final da elite estadual.

    Com Márcio Mossoró como maestro, o Paulista de Jundiaí mediu forças com o São Caetano, a grande chance de título. Porém, o adversário tinha um time respeitável e ainda vivia os áureos tempos dos vices do Brasileirão (2000 e 2001) e da Libertadores (2002), vencendo as duas partidas, 5 a 1 no placar agregado.

    Mesmo com o vice-campeonato, o Paulista de Jundiaí não abaixou a cabeça e o resultado veio na temporada seguinte. Apesar do 15º lugar na Série B, um ponto acima do rebaixamento, o clube comemorou seu título mais importante: a Copa do Brasil 2005.

    A longa caminhada começou contra o Juventude (2 a 1 em dois jogos). Depois, o Paulista de Jundiaí empatou duas vezes com o Botafogo/RJ, mas avançou por ter feito mais gols fora de casa. Já nas oitavas de final, o Inter venceu na ida por 1 a 0, mas os paulistas triunfaram na volta pelo mesmo placar, vencendo nos pênaltis por 4 a 2. A marca da cal também ajudou o Paulista de Jundiaí diante do Figueirense (3 a 2), enquanto o Cruzeiro foi eliminado nas semifinais com derrota de 3 a 1 e vitória por 3 a 2.

    A decisão da Copa do Brasil 2005 foi diante do Fluminense, que tinha o goleiro Kléber, os defensores Gabriel, Antônio Carlos e Juan, os volantes Marcão e Radamés, o meia Diego Sousa, além do atacante Tuta. O Paulista de Jundiaí contava com os zagueiros Dema e Revés (Flamengo), o volante Cristian (Corinthians), Marcio Mossoró, além do técnico Vágner Mancini em início de carreira. Na ida, o Paulista de Jundiaí abriu vantagem de 2 a 0 em casa e segurou o empate sem gols na volta, em pleno estádio de São Januário abarrotado com 25 mil pessoas!



    O título levou o Paulista de Jundiaí a Libertadores 2006, na qual a equipe chegou a vencer o River Plate (Argentina) por 2 a 1 em casa, mas acabou eliminada com a lanterna de seu grupo, embora a três pontos de avançar – o único dos seis brasileiros a parar na 1ª fase. Mas isso não abateu os jogadores, que ficaram muito perto da Série A.

    Na Série B 2006, o Paulista de Jundiaí encarou os pontos corridos e cada time teve 38 rodadas. A equipe goleou o Paysandu por incríveis 9 a 0 e somou 61 pontos, o mesmo número do América de Natal, mas não subiu pelo número de vitórias (17 contra 19). No ano seguinte, começou a decadência do Paulista de Jundiaí…
    O rápido declínio do Paulista de Jundiaí

    Depois do quase acesso e duas temporadas após o título da Copa do Brasil, o Paulista de Jundiaí ainda conseguiu revelar jogadores, como o lateral-esquerdo Marcelo Oliveira (Atlético/PR, Cruzeiro, Palmeiras e Grêmio), mas acabou rebaixado na Série B. Foram só 45 pontos em 38 jogos, cinco atrás do Ceará, o primeiro fora da degola.

    Na Série C 2008, o Paulista de Jundiaí teve desafio enorme, já que precisava alcançar a 3ª fase para pelo menos continuar na terceira divisão nacional. Num grupo com América Mineiro, Duque de Caxias e Serra/ES, os paulistas somaram oito pontos e não seguiram no torneio pelo número de gols marcados menor que os cariocas (6 a 8). Assim, o Paulista de Jundiaí foi rebaixado automaticamente para então nova a Série D.

    Na última divisão, a equipe até passou da 1ª fase na única edição que disputou, em 2009 (Tupi/MG, Madureira/RJ e Friburguense/RJ completaram a chave), mas sucumbiu no primeiro mata-mata para o Macaé/RJ (0 a 0 em casa e revés de 3 a 1 fora), que foi um dos promovidos.

    Mesmo tendo vencido a Copa Paulista em 2010 e 2011, o Paulista de Jundiaí nunca mais jogou o Brasileirão. No estadual, o time foi perdendo força a cada temporada e acabou rebaixado em 2014 para a Série A2 com míseros quatro pontos em 15 rodadas (0v, 4e, 11d), na lanterna. Em 2016, veio a queda para a Série A3 e agora em 2017 para a 4ª divisão do Paulistão.

    O que será do Paulista de Jundiaí?

    http://planotatico.com/2017/04/paulista ... m-11-anos/

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