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 Metaliun
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    Chanceler de Bolsonaro diz que combaterá adesão da diplomacia a 'pautas abortistas' e 'anticristãs'

    Anunciado como ministro das Relações Exteriores do próximo governo, Ernesto Araújo descreveu, em artigo publicado na segunda-feira no jornal "Gazeta do Povo", de Curitiba, como pretende levar adiante a missão de "libertar o Itamaraty" que lhe foi confiada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Aráujo afirma que pautará sua atuação pelo combate a políticas que, no próprio Ministério das Relações Exteriores, compactuam com o que classifica como "alarmismo climático", "pautas abortistas e anticristãs em foros multilaterais" e a "destruição da identidade dos povos por meio da imigração ilimitada".

    O futuro chanceler diz que a meta é extipar das relações internacionais brasileiras a "ideologia do PT", que segundo ele nada mais é do que o "marxismo cultural", aquele que busca controlar não mais os meios de produção material, mas de produção intelectual na imprensa e na academia. "Quando me posiciono, por exemplo, contra a ideologia de gênero, contra o materialismo, contra o cerceamento da liberdade de pensar e falar, você me chama de maluco. Mas se isso não é o marxismo, com estes e outros de seus muitos desdobramentos, então qual é a ideologia que você quer extirpar da política externa?", pergunta Araújo ao leitor.

    No início do texto, ele aponta que parte da imprensa e dos colegas diplomatas esperava ver Bolsonaro escolher um chanceler "que saísse pelo mundo pedindo desculpas". "Um Ministro das Relações Envergonhadas", ironizou. Essa pessoa seria responsável por "frear o ímpeto de regeneração nacional" e garantir aos pares que nada mudaria no posicionamento global do Brasil.

    Contra esse ideia, o futuro chanceler defende uma política externa que traduza a "sagrada voz do povo", entendida como a voz do presidente eleito. Essa voz, segundo Araújo, deve ser autêntica e não "dublada no idioma da ONU", "pois no idioma da ONU é impossível traduzir palavras como amor, fé e patriotismo".

    No artigo, quando se refere genericamente ao povo brasileiro, Araújo utiliza o pressuposto de que toda a população se identifica com as propostas e a ideologia bolsonarista — embora, em seu blog, Metapolítica 17, o futuro chanceler já tenha dito que quem tem ideologia são os outros, já que ele tem "ideias". Ele ainda opõe esse povo genérico às elites burocráticas e intelectuais, afirmando que o Itamaraty deve sair do seu pedestal e se relacionar com "o sofrimento, a paixão e a fibra dessas pessoas".

    "Em uma democracia, a vontade do povo deve penetrar em todas as políticas. Mas as pessoas daquele sistema midiático-burocrático, que gostam tanto de falar em democracia, não sabem disso. Perguntam-se, assustadas: 'O que vão pensar de mim os funcionários da ONU, o que vai dizer de mim o 'New York Times', o que vai dizer 'The Guardian', 'Le Monde?'", escreveu o embaixador.

    "Alguns jornalistas estão escandalizados, alguns colegas diplomatas estão revoltados. Revoltados por quê? Porque pela primeira vez terão de olhar o seu próprio povo na cara e escutar a sua voz?", continuou.

    O futuro ministro defende que o país precisa de "alguém que entenda de ideologia" para acabar com ela no Itamaraty, ao conhecer suas "causas, manifestações, estratégias e disfarces"."Vencida na economia, a ideologia marxista, nas últimas décadas, penetrou insidiosamente na cultura e no comportamento, nas relações internacionais, na família e em toda parte", afirma.

    Além das políticas favoráveis ao controle do aquecimento climático, de descriminalização do aborto e das que chama genericamente de "anticristãs", Ernesto Araújo inclui entre as pautas a combater dentro do Itamaraty "o terceiro-mundismo automático e outros arranjos falsamente hegemônicos", a "transferência brutal de poder econômico em favor de países não democráticos e marxistas" (supostamente uma referência à China) e "a suavização do tratamento dado à ditadura venezuelana".

    Nelson Ernesto Araújo foi confirmado para o cargo ministerial em 14 de novembro. Até então, era diretor do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos e nunca havia chefiado uma missão no exterior. O "brilhante intelectual", como classificou o presidente eleito, se aproximou do bolsonarismo por meio do guru da direita Olavo de Carvalho, radicado nos Estados Unidos. Carvalho elogiou um artigo de Araújo publicado no ano passado na revista do centro de estudos do Itamaraty, intitulado "Trump e o Ocidente". No texto, o embaixador diz que o ocupante da Casa Branca assumiu a missão de resgatar a civilização ocidental, sua fé cristã e suas tradições nacionais forjadas "pela cruz e pela espada" do "marxismo cultural globalista", cujo marco inicial seria a Revolução Francesa, anterior a Karl Marx.

    https://oglobo.globo.com/mundo/chancele ... 1-23262433

     Kenpachi
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    Olha o mongolismo :lolsuper:
    O mundo todo é marxista e esses templários do séc XXI vão nos libertar. Piada mundial.

     1+2=7
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    Para os universitários do fórum :bigode:








    Se eu tivesse interesse em me envolver com politica no futuro eu entraria para o SFL e MBL.

    Várias lideranças politicas estão saindo de lá.

     UltraRS
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    O quê é o SFL @1+2=7

     abdulzido
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    Metaliun escreveu:
    Chanceler de Bolsonaro diz que combaterá adesão da diplomacia a 'pautas abortistas' e 'anticristãs'

    Anunciado como ministro das Relações Exteriores do próximo governo, Ernesto Araújo descreveu, em artigo publicado na segunda-feira no jornal "Gazeta do Povo", de Curitiba, como pretende levar adiante a missão de "libertar o Itamaraty" que lhe foi confiada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Aráujo afirma que pautará sua atuação pelo combate a políticas que, no próprio Ministério das Relações Exteriores, compactuam com o que classifica como "alarmismo climático", "pautas abortistas e anticristãs em foros multilaterais" e a "destruição da identidade dos povos por meio da imigração ilimitada".

    O futuro chanceler diz que a meta é extipar das relações internacionais brasileiras a "ideologia do PT", que segundo ele nada mais é do que o "marxismo cultural", aquele que busca controlar não mais os meios de produção material, mas de produção intelectual na imprensa e na academia. "Quando me posiciono, por exemplo, contra a ideologia de gênero, contra o materialismo, contra o cerceamento da liberdade de pensar e falar, você me chama de maluco. Mas se isso não é o marxismo, com estes e outros de seus muitos desdobramentos, então qual é a ideologia que você quer extirpar da política externa?", pergunta Araújo ao leitor.

    No início do texto, ele aponta que parte da imprensa e dos colegas diplomatas esperava ver Bolsonaro escolher um chanceler "que saísse pelo mundo pedindo desculpas". "Um Ministro das Relações Envergonhadas", ironizou. Essa pessoa seria responsável por "frear o ímpeto de regeneração nacional" e garantir aos pares que nada mudaria no posicionamento global do Brasil.

    Contra esse ideia, o futuro chanceler defende uma política externa que traduza a "sagrada voz do povo", entendida como a voz do presidente eleito. Essa voz, segundo Araújo, deve ser autêntica e não "dublada no idioma da ONU", "pois no idioma da ONU é impossível traduzir palavras como amor, fé e patriotismo".

    No artigo, quando se refere genericamente ao povo brasileiro, Araújo utiliza o pressuposto de que toda a população se identifica com as propostas e a ideologia bolsonarista — embora, em seu blog, Metapolítica 17, o futuro chanceler já tenha dito que quem tem ideologia são os outros, já que ele tem "ideias". Ele ainda opõe esse povo genérico às elites burocráticas e intelectuais, afirmando que o Itamaraty deve sair do seu pedestal e se relacionar com "o sofrimento, a paixão e a fibra dessas pessoas".

    "Em uma democracia, a vontade do povo deve penetrar em todas as políticas. Mas as pessoas daquele sistema midiático-burocrático, que gostam tanto de falar em democracia, não sabem disso. Perguntam-se, assustadas: 'O que vão pensar de mim os funcionários da ONU, o que vai dizer de mim o 'New York Times', o que vai dizer 'The Guardian', 'Le Monde?'", escreveu o embaixador.

    "Alguns jornalistas estão escandalizados, alguns colegas diplomatas estão revoltados. Revoltados por quê? Porque pela primeira vez terão de olhar o seu próprio povo na cara e escutar a sua voz?", continuou.

    O futuro ministro defende que o país precisa de "alguém que entenda de ideologia" para acabar com ela no Itamaraty, ao conhecer suas "causas, manifestações, estratégias e disfarces"."Vencida na economia, a ideologia marxista, nas últimas décadas, penetrou insidiosamente na cultura e no comportamento, nas relações internacionais, na família e em toda parte", afirma.

    Além das políticas favoráveis ao controle do aquecimento climático, de descriminalização do aborto e das que chama genericamente de "anticristãs", Ernesto Araújo inclui entre as pautas a combater dentro do Itamaraty "o terceiro-mundismo automático e outros arranjos falsamente hegemônicos", a "transferência brutal de poder econômico em favor de países não democráticos e marxistas" (supostamente uma referência à China) e "a suavização do tratamento dado à ditadura venezuelana".

    Nelson Ernesto Araújo foi confirmado para o cargo ministerial em 14 de novembro. Até então, era diretor do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos e nunca havia chefiado uma missão no exterior. O "brilhante intelectual", como classificou o presidente eleito, se aproximou do bolsonarismo por meio do guru da direita Olavo de Carvalho, radicado nos Estados Unidos. Carvalho elogiou um artigo de Araújo publicado no ano passado na revista do centro de estudos do Itamaraty, intitulado "Trump e o Ocidente". No texto, o embaixador diz que o ocupante da Casa Branca assumiu a missão de resgatar a civilização ocidental, sua fé cristã e suas tradições nacionais forjadas "pela cruz e pela espada" do "marxismo cultural globalista", cujo marco inicial seria a Revolução Francesa, anterior a Karl Marx.

    https://oglobo.globo.com/mundo/chancele ... 1-23262433
    Eterno terceiro mundo.

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     .Kiko.
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    Os ‘finalistas’ para o Meio Ambiente
    Brasil 27.11.18 14:22
    Por Claudio Dantas



    Além de Xico Graziano, Jair Bolsonaro avalia o nome de Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente.

    Administrador e advogado, Salles foi secretário particular e de Meio Ambiente de Geraldo Alckmin. Fundou o Movimento Endireita Brasil.

    Ele se candidatou a deputado federal pelo Partido Novo, mas não foi eleito.
    .

     ai caramba
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     Metaliun
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    Bebianno confirma general para Secom e diz que porta-voz será escolhido por Bolsonaro

    O futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, confirmou que outro general da reserva, o ex-comandante do Haiti Floriano Peixoto Vieira Neto, cuidará na transição da parte de contratos de publicidade do governo, como O Antagonista antecipou.

    “Ele está analisando, por exemplo, os contratos que estão em andamento e vencem nos próximos meses, como os que cuidam das redes sociais e outros canais institucionais.”

     ViniciusRV
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    .Kiko. escreveu:
    Os ‘finalistas’ para o Meio Ambiente
    Brasil 27.11.18 14:22
    Por Claudio Dantas



    Além de Xico Graziano, Jair Bolsonaro avalia o nome de Ricardo Salles para o Ministério do Meio Ambiente.

    Administrador e advogado, Salles foi secretário particular e de Meio Ambiente de Geraldo Alckmin. Fundou o Movimento Endireita Brasil.

    Ele se candidatou a deputado federal pelo Partido Novo, mas não foi eleito.
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    Queria o Ricardo Soavinski.

     FooFighters
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    JLucasRJ escreveu:

    Não conheço esse cara aí também, mas fico meio ressabiado com alguém que trabalha no DNIT.

    Aliás, acabei vendo aqui, o cara fez parte do governo Dilma. :lolsuper: :lolsuper: :lolsuper:
    Tarcísio Gomes de Freitas foi nomeado diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (DNIT) em meados de 2011, após a "faxina ética" determinada pela então presidente Dilma Rousseff no órgão, que passava por uma crise provocada por denúncias de corrupção.

    http://agenciabrasil.ebc.com.br/politic ... aestrutura
    Por outro lado, o cara vem da CGU, que é algo bom, ao meu ver.

     FooFighters
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    Figura atual (quase, exceto o nomeado hj) da equipe do Bolsonaro.

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     JLucasRJ
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    Ele falou que amanhã deve sair o do Meio Ambiente.
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