O seu lugar para falar asneiras e discutir assuntos variados
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 moullet
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    https://twitter.com/i/moments/1103684973700280320
    Agenda Tributária: Uma reforma ainda esquecida
    Thales NogueiraThales Nogueira
    @_thalesnogueira March 7, 2019
    Alguns insights, dados e estudos sobre questões que tangenciam a complexa e também imperativa, mas não tão badalada reforma tributária.
    Indignado com esse papo de "corte" em universidade, entao resolvi postar algo que a gente possa conversar sobre. Um bom resumão sobre o assunto que é o maior wishful thinking de todo mundo pós-Previdencia. Um efeito colateral fortissimo é que se o Bolsonaro emplacar duas reformas desse porte, bicho, impossível ele não se reeleger e aí é que mora o perigo. Estaremos entrando em um novo ciclo lulista?


    Impressao que eu tenho pessoal é de que é uma reforma muito mais complicada de fazer porque nao há "urgencia" de certa maneira apesar de existir uma porrada de proposta pronta. Entao os caras simplesmente vao levar com a barriga, ficar cantando os louros da Previdencia e deixar passar. Lado bom é que pode inviabilizar Bolso, se o país continuar na draga. Mas reeleicao é tao facil que me preocupo
    Klimt  isso

     Mota Offspring
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    Eu prefiro ele se reelegendo e ficando popular do que o Lula, só dele ter indicado cargos técnicos nos ministérios mostra que ele é muito superior, e por deixar o Paulo Guedes com praticamente carta branca, já está se abrindo a privatizações também

    O fato é que se ele falhar, quem ganha não é o centro e sim a esquerda petista radical. Longo período de fracasso incentiva radicalismo, período de estabilidade incentiva moderação, fora que começa a mudar as prioridades pra outras, hoje a prioridade absoluta é economia e segurança, na próxima eleição pode ser saúde, mobilidade e educação

    Fora que o bolsonaro ir bem é bom pra quebrar o domínio do PT no nordeste, não dá pra continuar do jeito que está hoje porque eles vão sempre entrar favoritos

    Os problemas do bolsonaro são mais porque ele é burro e inexperiente, mas ele tá sendo bem acessorado pelos militares e pelo Paulo Guedes. E se ele indicar um olavete doentaço como sucessor que nem Lula fez com a Dilma. O melhor sucessor do bolsonaro é o Sérgio moro

    Eu espero também que o bolsonaro perceba que ele tem que incentivar a construção de uma base parlamentar muito mais qualificada no seu partido, seja qual partido ele faça parte no futuro

    TPTK



     FooFighters
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    moullet escreveu: https://twitter.com/i/moments/1103684973700280320
    Agenda Tributária: Uma reforma ainda esquecida
    Thales NogueiraThales Nogueira
    @_thalesnogueira March 7, 2019
    Alguns insights, dados e estudos sobre questões que tangenciam a complexa e também imperativa, mas não tão badalada reforma tributária.
    Indignado com esse papo de "corte" em universidade, entao resolvi postar algo que a gente possa conversar sobre. Um bom resumão sobre o assunto que é o maior wishful thinking de todo mundo pós-Previdencia. Um efeito colateral fortissimo é que se o Bolsonaro emplacar duas reformas desse porte, bicho, impossível ele não se reeleger e aí é que mora o perigo. Estaremos entrando em um novo ciclo lulista?


    Impressao que eu tenho pessoal é de que é uma reforma muito mais complicada de fazer porque nao há "urgencia" de certa maneira apesar de existir uma porrada de proposta pronta. Entao os caras simplesmente vao levar com a barriga, ficar cantando os louros da Previdencia e deixar passar. Lado bom é que pode inviabilizar Bolso, se o país continuar na draga. Mas reeleicao é tao facil que me preocupo
    Também acho possível que aconteça esse "ciclo bolsonarista" se o Bolsonaro conseguir fazer o país crescer novamente.

    A questão é que pensando já em 2022, quem teríamos de candidatos?

    Seriam esses candidatos melhores que o Bolsonaro?

    Aos trancos e barrancos, parece que o PG tá conseguindo trabalhar e se começar a dar retorno, o Bolso vai liberar ainda mais a autonomia dele.

     UltraRS
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    Kar  isso

     moullet
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    Sobre a questao de cortes na educacao etc.
    Eu falei que aquele artigo do Lara Resende ia dar em merda....

    Esse discurso de que podemos acomodar a situação por meio de endividamento (pra supostamente gastar em investimento) parece apenas uma rota alternativa pra um problema que atravessa a história recente do país: não saber lidar com restrição material-orçamentária. Na história recente, sempre que o país se viu confrontado com limitações, a saída foi aumentar a carga tributária, e as vezes tb o endividamento ao mesmo tempo. Agora, parece haver um razoável consenso de que a carga tributária em si não dá mais para ser aumentada (discute-se novos arranjos (desonera aqui, onera mais lá), mas sair de 33% pra 40% do PIB, em termos de arrecadação primária, não vejo gente relevante falar).

    Além disso, não há absolutamente nenhum indício que aponte que eventual captação de recursos pelo Estado seria direcionada a gastos, por assim dizer, multiplicadores ou que tenham capacidade de estimular o mercado de trabalho. Aliás, se a gente for projetar um pouco o futuro, baseado na melhor métrica disponível (nossas condutas no passado), a conclusão inescapável não é apenas de que não temos indício de que o "novo dinheiro" será usado para investimento, mas sim vários indícios de que NÃO vamos usar isso para investimento. Vê só: inquestionavelmente o país cresceu bastante a carga tributária e os gastos públicos. Nesse período de maior capitalização do Estado, o investimento CAIU. Então não existe nenhum elemento concreto, senão o desejo, de que esse "novo dinheiro" de agora seria usado pra essa finalidade, principalmente porque todo o "novo dinheiro" que o país arrecadou NÃO foi usado pra isso. É bastante ingênuo acreditar que todo mundo teve um surto de consciência de que investimento é, de fato, importante, e que devemos capitalizar de novo o Estado, e que agora sim vamos usar certo, ao contrário das inúmeras vezes no passado.

    Esse problema fica ainda mais grave quando a gente se dá conta de que todas as corporações (privadas e públicas) continuam exatamente com o mesmo poder de influência na gestão do orçamento. Estamos em crise estrutural, e ainda assim tivemos que brigar com algumas categorias que acham que merecem salários/benefícios que chegam a 100mil por mês. Não faz muitos meses, as categorias mais fortes do poder público (Magistratura/MP) estavam reivindicando salários que passariam dos 50k, segundo eles, apenas a título de correção monetária, que nem seria aumento real. A lei orgânica da magistratura que está sendo discutida há mais de 30 anos vai na direção de aumentar - e muito - os benefícios da categoria, e aí se aplicam em extensão para diversas outras carreiras.

    Somente por ingenuidade podemos cair na conversa de que "novo dinheiro" do governo será usado em investimento, se mantidos todos esses arranjos que levaram ao achatamento justamente dessa rubrica em particular.

    Da parte de quem defende esse tipo de medida (aumento do endividamento para subsidiar gasto em investimento), mas ainda dentro da parte que vale a pena ler, o raciocínio que eu mais vi é o seguinte: podemos reduzir os juros, o governo capta novos recursos a juro mais baixo, recicla a dívida atual (que tem juro maior), e aí, por meio da redução da remuneração aplicada ao capital emprestado ao Estado, o poder público vai poder aumentar o endividamento sem comprometer a solvência, já que a dívida será remunerada por um juro muito baixo.

    Sou cético com isso. Primeiro que, apesar de ser claro que não existe um "número mágico" que se alcançado vai provocar fuga de gente que aceite emprestar ao poder público (tipo 90% do PIB em dívida, 100% do PIB em dívida, etc.), mas tb pode ser um nivel de endividamento menor do que o que estimamos. Ou pode ser que as condições externas mudem desfavoravelmente, e essa estimativa que coloca em 95/100% do PIB caia, e sejamos pegos de "calça curta".

    Outro problema com esse raciocínio é o seguinte: o nosso histórico tb não está a nosso favor se formos analisar custo/benefício dos investimentos já feitos, até porque dentro do pouco que sobrou dessa rubrica, uma parte bem grande foi destinada para obras que estão paralisadas ou que estão baseadas em nada muito fidedigno. O país é um canteiro de obras começadas e descontinuadas. Alguém realmente tem alguma segurança de que o novo dinheiro será usado em obras que serão concretizadas, e se concretizadas, serão boas mesmo? As evidências não estão muito a nosso favor, não. Nossa infraestrutura, tanto para valorizar capital humano quanto para viabilizar comércio estão quase todas bastante sucateadas. É chato ficar repetindo, mas é isso: não temos sequer tratamento de esgoto e água encanada para quase metade da população. Isso é infraestrutura do século 19, 20. O que nos faria acreditar que todo esse aumento de gasto, que nunca foi direcionado para esses ramos, será agora? Absolutamente nada. Só desejo mesmo.

    Pra mim, outro problema desse raciocínio: vamos dar de barato que o dinheiro novo será usado para a rubrica investimentos públicos e que a gente consiga tocar as obras e que elas entreguem retorno em termos de estímulo econômico e aumento da arrecadação (sendo bastante otimista): o governo arrecada uma fração desse retorno. Não é o lucro/retorno todo que vai para o governo continuar se financiando. O governo vai receber a fração que lhe cabe, de acordo com o sistema tributário. Vamos supor que ele arrecade 35% do retorno, que é a carga tributária atual (pode arrecadar um pouco mais ou um pouco a menos, dependendo de quais setores vai estimular, etc.). Será que essa fração que ele arrecada (35%) correspondente a um valor monetário maior do que o esforço que ele fez inicialmente, através do endividamento? Quero dizer, não adianta muito a gente se endividar em 50 bilhões, pra mexer um pouco com a economia, e retornar aos cofres uns 20 bilhões. Em algum momento, no futuro, isso vai apertar o orçamento de novo. Quando a gente coloca essa conversa em uma perspectiva um pouco mais vinculada a realidade, fica evidente que esse potencial/suposto benefício está bem longe e é difícil de ser alcançado. MUITAS coisas precisam dar MUITO certo para que isso seja convertido em maior arrecadação do poder público, e o pessoal fala como se fosse algo assim: gastamos aqui e daqui a alguns meses é só correr para o abraço que o dinheiro está nos esperando ali.

    Outro problema: até que ponto temos capacidade de nos mantermos interessantes se oferecermos remuneração (juro) igual a países muito mais confiáveis do que nós (EUA, Alemanha, Japão, etc.)? Alguém aqui, se tivesse diante das opções receber 1% de juro aqui ou 1% de juro nos EUA, manteria aqui? Ou juro zero? Dá pra confiar que temos a mesma capacidade de financiar déficit a juro zero como esses outros países que são mundialmente reconhecidos como reserva de valor? É bem possível que não, eu acho.

     Paum cum Çalãmi
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    @Klimt, tem alguma ideia de onde estudar OI no Brasil?

    A FEA-USP ficou anos sem ninguém na área, mas me disseram que agora tem um tal de Lucinda que veio de Ribeirão. :rimbuk2:

     Klimt
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    Paum cum Çalãmi escreveu: @Klimt, tem alguma ideia de onde estudar OI no Brasil?

    A FEA-USP ficou anos sem ninguém na área, mas me disseram que agora tem um tal de Lucinda que veio de Ribeirão. :rimbuk2:
    Daria uma olhada na EPGE ou PUC-Rio (clichê, eu sei, infelizmente)

    EPGE tem o Trindade e Sant'Anna e a Puc-Rio tem o Rezende e Miessi (ex-FEA). Acho que são os melhores.

    O Insper é uma opção interessante também com o João Manoel e o Rodrigo Moita, mas lá só tem Doutorado. E eu também não sei se o João tá com cabeça na academia, eu lembro que uns anos atrás ele até conseguia dar aulas e trabalhar no governo, mas não sei a situação atual. Não sei se tem orientado.

    Aliás, conheci o trabalho do Lucinda através de um paper de transporte urbano que ele fez com o Moita. Acho que o@Galho comentou que foi aluno dele, talvez possa falar mais.

     Paum cum Çalãmi
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    Klimt escreveu:
    Paum cum Çalãmi escreveu: @Klimt, tem alguma ideia de onde estudar OI no Brasil?

    A FEA-USP ficou anos sem ninguém na área, mas me disseram que agora tem um tal de Lucinda que veio de Ribeirão. :rimbuk2:
    Daria uma olhada na EPGE ou PUC-Rio (clichê, eu sei, infelizmente)

    EPGE tem o Trindade e Sant'Anna e a Puc-Rio tem o Rezende e Miessi (ex-FEA). Acho que são os melhores.

    O Insper é uma opção interessante também com o João Manoel e o Rodrigo Moita, mas lá só tem Doutorado. E eu também não sei se o João tá com cabeça na academia, eu lembro que uns anos atrás ele até conseguia dar aulas e trabalhar no governo, mas não sei a situação atual. Não sei se tem orientado.

    Aliás, conheci o trabalho do Lucinda através de um paper de transporte urbano que ele fez com o Moita. Acho que o@Galho comentou que foi aluno dele, talvez possa falar mais.
    Pondo de lado a responsabilidade de passar entre os 50 primeiros para ter a oportunidade de estudar na PUC-Rio ou na EPGE, tenho vontade quase nula de morar no Rio de Janeiro.

    Devo ficar por São Paulo mesmo, tentar EESP e FEA-USP. Se mandar mal na ANPEC, cogitaria FEA-RP ou UNB.

     moullet
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    FOLHA DE S.PAULO › Annotations
    Caixa vai dar desconto de até 90% em dívida para tentar recuperar R$ 4 bi
    MAY 21, 2019
    A Caixa Econômica vai lançar um programa de renegociação que prevê descontos que podem chegar a 90% na dívida de 3 milhões de clientes para tentar recuperar até R$ 4 bilhões de recursos que, hoje, são considerados prejuízo, disse nesta terça-feira (21) o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães.

    O anúncio foi feito no Ministério da Economia, em Brasília, onde Guimarães participa de uma reunião com o ministro Paulo Guedes e que também conta com a participação do presidente do BNDES, Joaquim Levy.

    Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
    Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. - Evaristo Sa/AFP
    Segundo Guimarães, esses clientes inadimplentes se financiam no mercado a taxas que podem chegar a 15% ao mês. O banco quer renegociar as dívidas –90% têm valor até R$ 2.000—e oferecer a esses clientes um empréstimo mais barato, como consignado, que tem taxas de 2% a 3% ao mês.

    O desconto mínimo oferecido será de 40%. “Até R$ 4 bilhões podem ser recuperados em renegociação, se fossem 100% dos 3 milhões. Mas pelo menos R$ 1 bilhão [a Caixa] consegue”, estima.

    Guimarães calcula que a renegociação vai beneficiar os clientes de menor renda, de quatro a cinco salários mínimos. Ao todo, o programa poderia alcançar 300 mil empresas e 2,6 milhões de pessoas físicas. Devedores do programa Minha Casa, Minha Vida não estão incluídos nesse programa.

    O presidente da Caixa também anunciou uma linha de crédito imobiliário que vai emprestar a IPCA mais juros de 4%, vantajosa ao banco do que os empréstimos feitos a TR (Taxa Referencial, hoje zerada) mais 4,5% ao mês. O funding do banco público serão os recursos do SBPE, sistema da poupança.

    “Se você quiser securitizar uma carteira de crédito, o mercado não compra com a TR. Então se eu fizer IPCA mais alguma coisa, eu consigo vender”, afirmou. “É bom para a Caixa, o banco do Excel [programa de planilhas no computador]. A gente ganha dinheiro, e a gente ajuda a reativar a economia.”

    Com essa mudança, Guimarães espera gerar uma carteira de crédito imobiliário de R$ 10 bilhões, com 46 mil imóveis que beneficiariam até 400 mil pessoas.

    https://outline.com/esRsEp

     X-MAN
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    Alguém tem experiencia com empréstimo p2p? Tipo mutual, essas paradas.

     X-MAN
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    Selic cai a 5,75% mesmo?
    Já podemos decretar oficialmente a morte da renda fixa no Braziu?

     RreloadD
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    X-MAN escreveu: Alguém tem experiencia com empréstimo p2p? Tipo mutual, essas paradas.
    tem uma startup aqui em caxias do sul que trabalha exatamente com isso, qual tua duvida exatamente?

    esse é o site deles

    https://meempresta.net/
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